Quanto estava finalizando um bate papo/reunião com o Secretário de Obras, o Leandro Joaquim e o Theo, entendido aqui do que já foi feito nas barrancas do rio Bauru, as tais inacabáveis enchentes, eis que ontem chuva de vento.
O rio não transbordou, mas a árvore caiu e por sorte, não sobre a casa, mas no quintal. Por enquanto, danos só elétricos. Os bombeiros vão recolher e retirar a árvore, a CPFL vem averiguar o estrago elétrico e a situação das demais na calçada, todas bambas.
Mais essa.
A resistência continua. O pessoal das barrancas do rio Bauru são acostumados com situações de risco.
Sabemos, nada virá do poder público. O rio continuará transbordando a cada chuva forte. A solução é bilionária e não virá dessa, nem das demais administrações.
Sem planejamento urbano de longo prazo, nada feito.
Hoje retiro a árvore do quintal, amanhã tiro o barro de dentro de casa e sem soluções à vista.
Enquanto os "profissionais" não chegam, tiro alguns galhos, som ligado alto em homenagem ao uruguaio Zitarrosa e lendo trechos do argentino Cortázar, com alguns goles de vinho nada tinto. Assim a coisa flui e espaireço na bagunça.
RECLAMAR DO QUE???
Tenho comigo em bom livro, meu cão me acompanha, já acionei os Bombeiros e a CPFL. Um eletrecista já me orientou de tudo. A árvore está caída dentro do meu quintal. Tudo bem, parte de minha rede elétrica não funciona, o tempo está fechado e prometendo mais chuva. Não irei conseguir resolver nada sózinho. Só me resta esperar. O faço sentado. Uso a árvore caída como sombra, me fixo ali, livro na mão, som na vitrinha e o Bom Prato em seis quadras. Resignado e conformado, poderia ter sido pior, cá estarei no aguardo do resgate.E a tentativa de golpe comendo frouxa lá fora. Conserto aqui e parto pra continuar na ajuda pra arrumação do país, essa de vital importância neste momento. Não ao golpismo e golpistas.
Fui ler o Código de Trânsito Brasileiro, li a parte sobre interdição de vias públicas e separei tudo em partes, como fazia Jack, o Estripador. A Constituição garante o livre direito a qualquer manifestação, no caso de uma greve ou uma manifestação popular, isso sem a necessidade de autorização do poder público. Pode ir lá e fazer, algo natural e, portanto, permitido, sem nenhum problema.
Porém, se você for fazer interdição de via, ela só pode ocorrer com autorização expressa da Prefeitura. É responsabilidade do município fazer essa autorização. Então, elementar meu caro Watson, para aquele pessoal ter podido ali permanecer por tanto tempo, seria necessário os organizadores terem feito um ofício, encaminhado para a Prefeitura. Neste ofício tinha que constar a via a ser interditada, por quanto tempo e justificável motivo. Não tendo este documento a ocupação é ilegal. O ofício é necessário, pois diante dele a Prefeitura irá analisar e autorizar ou não. Autorizando tem que ter o documento público e com a assinatura, seja do prtesidente da Emdurb ou seu diretor responsável, ao até mesmo a prefeita.
Então, este ofício existe? Foi encaminhado algum ofício para Prefeitura e ela apreciou e autorizou isso? Não tem e não tem porque tive a pachorra de vasculhar os órgãos públicos municipais de transparência e ali nada sobre o assunto. Diante disso, a Prefeitura foi altamente responsável pela situação naquele local. Se faz necessário entrar de imediato com uma denúncia no Ministério Público pela falta de autorização, coisa sabida não existir e pode também fazer a cobrança através de um pedido de CEI na Câmara dos Vereadores.
Isso não se trata de mero detalhe. Foi um acinte o ocorrido, pois a via permaneceu bloqueada por quase 70 dias, sem que nada fosse feito para, no mínimo contestar, exigir o cumprimento da lei. Estaríamos vivendo numa cidade sem lei? Tudo isso é muito irregular e isso cabe punição ao município por, no mínimo omissão. Isso consta do Código de Trânsito Brasileiro e não foi respeitado.
Tentem fazer o seguinte. Um munícipe tente fazer uso de um quarteirão qualquer da cidade, fechá-lo mesmo que com motivo plausível, mas por conta própria. Passe uma corda e faça ali algo à revelia da Emdurb e verão o que irá lhe acontecer. Houve sim omissão do poder público neste caso da rua Bandeirantes. Ali teve outro agravante, pois foram vistos nas esquinas cavaletes da Emdurb, como que oficializando a interdição. Não existe ofício, não existe expressa autorização e ainda contando com cavaletes de empresa pública. Ali o impedimento da rua extrapolou tudo, pois não foram alguns dias e sim, quase 70 dias. Ou seja, tudo errado, tudo fora da lei. Será que o Ministério Público necessita ser instigado para cobrar o cumprimento da lei e cobrar responsabilidades? Não creio, pois tudo foi feito de forma tão escancarada e escandalosa.
Pelo que se vê, se nada for feito, nada ocorrerá e em breve o assunto cairá no esquecimento. Pior que tudo, pois hoje se sabe terem brotado destes lugares, destes ditos acampamentos o fermento para o golpe tentado contra o Estado democrático de Direito de 8 de janeiro. Se é por falta de ofício (sic), se nada ocorrer, terei que convidar uns amigos, ir em busca de advogados legalistas e entrar com o pedido de investigação junto ao Ministério Público, tudo para que a lei seja de fato cumprida nesta cidade.
O MÉTODO
Isso do político querer processar pessoas por causa de alguma crítica é antigo método, sendo neste momento reutilizado, pois pelo visto tem dado bons resultados. E isso sempre funciona, pois um monte de gente deixa de se expressar, de denunciar algo por medo de um desgastante processo. Tem vereador que já fez isso, continua fazendo e agora, vejo também um radialista, ou arremedo de radialista, também adotanto o mesmo método. Se você parar para olhar todo dia um certo programa matinal de uma rádio com pouca audiência, virou rotina, todo dia o cara ameaça alguém dizendo que vai processar.
Outro dia, começo da semana passada, um ouvinte disse e foi lido no ar, que ele vinha fazendo discurso de ódio. O cara só falou isso, nada mais, porém foi o bastante para receber como resposta: "Agora nós vamos conversar em outra esfera, você terá que provar na Justiça quem é que está fazendo discurso de ódio". Então, para mim, isso aí é método. Não é que, alguns políticos ou o radialista estejam tentando livrar a própria cara. Pode atéser isso, mas fica evidente, trata-se de um método. Fazem isso não é de agora e neste momento, quando tudo vira método, o método é metodificar, metodificando com os ousando criticar posturas e procedimentos, justamente quando o procedimento normal é não reagir. Reagiu o método entra em ação. Experimente você também, mas antes procure se informar, pois tem até livro e peça de teatro versando sobre o Método. Por outro lado, se vendfo enroscado, tem outro livro, ensinando você em como sair e não cair nas artimanhas do método. Não cai no método.
Tenho comigo em bom livro, meu cão me acompanha, já acionei os Bombeiros e a CPFL. Um eletrecista já me orientou de tudo. A árvore está caída dentro do meu quintal. Tudo bem, parte de minha rede elétrica não funciona, o tempo está fechado e prometendo mais chuva. Não irei conseguir resolver nada sózinho. Só me resta esperar. O faço sentado. Uso a árvore caída como sombra, me fixo ali, livro na mão, som na vitrinha e o Bom Prato em seis quadras. Resignado e conformado, poderia ter sido pior, cá estarei no aguardo do resgate.E a tentativa de golpe comendo frouxa lá fora. Conserto aqui e parto pra continuar na ajuda pra arrumação do país, essa de vital importância neste momento. Não ao golpismo e golpistas.
Que foi aquilo da interdição da passagem pela quadra da rua Bandeirantes, ali junto ao quartel do Exército, na 6ªCSM, por quase 70 dias? Foi tudo ilegal. É só ler a lei. Hoje, com árvore caída dentro do quintal do Mafuá, fiquei boa parte da manhã esperando pelos Bombeiros, a CPFL e um eletrecista, daí aproveitei o tempo livre para pesquisar a respeito deste controverso assunto e minha conclusão é elementar.
Fui ler o Código de Trânsito Brasileiro, li a parte sobre interdição de vias públicas e separei tudo em partes, como fazia Jack, o Estripador. A Constituição garante o livre direito a qualquer manifestação, no caso de uma greve ou uma manifestação popular, isso sem a necessidade de autorização do poder público. Pode ir lá e fazer, algo natural e, portanto, permitido, sem nenhum problema.
Porém, se você for fazer interdição de via, ela só pode ocorrer com autorização expressa da Prefeitura. É responsabilidade do município fazer essa autorização. Então, elementar meu caro Watson, para aquele pessoal ter podido ali permanecer por tanto tempo, seria necessário os organizadores terem feito um ofício, encaminhado para a Prefeitura. Neste ofício tinha que constar a via a ser interditada, por quanto tempo e justificável motivo. Não tendo este documento a ocupação é ilegal. O ofício é necessário, pois diante dele a Prefeitura irá analisar e autorizar ou não. Autorizando tem que ter o documento público e com a assinatura, seja do prtesidente da Emdurb ou seu diretor responsável, ao até mesmo a prefeita.
Então, este ofício existe? Foi encaminhado algum ofício para Prefeitura e ela apreciou e autorizou isso? Não tem e não tem porque tive a pachorra de vasculhar os órgãos públicos municipais de transparência e ali nada sobre o assunto. Diante disso, a Prefeitura foi altamente responsável pela situação naquele local. Se faz necessário entrar de imediato com uma denúncia no Ministério Público pela falta de autorização, coisa sabida não existir e pode também fazer a cobrança através de um pedido de CEI na Câmara dos Vereadores.
Isso não se trata de mero detalhe. Foi um acinte o ocorrido, pois a via permaneceu bloqueada por quase 70 dias, sem que nada fosse feito para, no mínimo contestar, exigir o cumprimento da lei. Estaríamos vivendo numa cidade sem lei? Tudo isso é muito irregular e isso cabe punição ao município por, no mínimo omissão. Isso consta do Código de Trânsito Brasileiro e não foi respeitado.
Tentem fazer o seguinte. Um munícipe tente fazer uso de um quarteirão qualquer da cidade, fechá-lo mesmo que com motivo plausível, mas por conta própria. Passe uma corda e faça ali algo à revelia da Emdurb e verão o que irá lhe acontecer. Houve sim omissão do poder público neste caso da rua Bandeirantes. Ali teve outro agravante, pois foram vistos nas esquinas cavaletes da Emdurb, como que oficializando a interdição. Não existe ofício, não existe expressa autorização e ainda contando com cavaletes de empresa pública. Ali o impedimento da rua extrapolou tudo, pois não foram alguns dias e sim, quase 70 dias. Ou seja, tudo errado, tudo fora da lei. Será que o Ministério Público necessita ser instigado para cobrar o cumprimento da lei e cobrar responsabilidades? Não creio, pois tudo foi feito de forma tão escancarada e escandalosa.
Pelo que se vê, se nada for feito, nada ocorrerá e em breve o assunto cairá no esquecimento. Pior que tudo, pois hoje se sabe terem brotado destes lugares, destes ditos acampamentos o fermento para o golpe tentado contra o Estado democrático de Direito de 8 de janeiro. Se é por falta de ofício (sic), se nada ocorrer, terei que convidar uns amigos, ir em busca de advogados legalistas e entrar com o pedido de investigação junto ao Ministério Público, tudo para que a lei seja de fato cumprida nesta cidade.
Isso do político querer processar pessoas por causa de alguma crítica é antigo método, sendo neste momento reutilizado, pois pelo visto tem dado bons resultados. E isso sempre funciona, pois um monte de gente deixa de se expressar, de denunciar algo por medo de um desgastante processo. Tem vereador que já fez isso, continua fazendo e agora, vejo também um radialista, ou arremedo de radialista, também adotanto o mesmo método. Se você parar para olhar todo dia um certo programa matinal de uma rádio com pouca audiência, virou rotina, todo dia o cara ameaça alguém dizendo que vai processar.
Outro dia, começo da semana passada, um ouvinte disse e foi lido no ar, que ele vinha fazendo discurso de ódio. O cara só falou isso, nada mais, porém foi o bastante para receber como resposta: "Agora nós vamos conversar em outra esfera, você terá que provar na Justiça quem é que está fazendo discurso de ódio". Então, para mim, isso aí é método. Não é que, alguns políticos ou o radialista estejam tentando livrar a própria cara. Pode atéser isso, mas fica evidente, trata-se de um método. Fazem isso não é de agora e neste momento, quando tudo vira método, o método é metodificar, metodificando com os ousando criticar posturas e procedimentos, justamente quando o procedimento normal é não reagir. Reagiu o método entra em ação. Experimente você também, mas antes procure se informar, pois tem até livro e peça de teatro versando sobre o Método. Por outro lado, se vendfo enroscado, tem outro livro, ensinando você em como sair e não cair nas artimanhas do método. Não cai no método.
EM PRIMEIRA MÃO, "TOMATE" NO CALÇADÃO...
Maurinho Santos, neste ano, direto de Milão - Itália, entrega o samba do Bauru Sem Tomate é MiXto, o dos " Imbrocháveis da Alegria" e é com ele que desceremos o Calçadão, sábado de Carnaval, 18/2, saindo da Praça Rui Barbosa. Abaixo a letra:
Sou tomateiro, imbrochável da Alegria
Sou vacinado, sou democracia!
Patriotario, fora da realidadePelo Brasil, pela cidade
Fez que fez barbaridade
Hoje chora de verdade
Com medo da cadeia e camburão
Enquanto o mito fugiu de avião
Imprefeitura, imobiliária
Com meu dinheiro compra prédios sem parar
Ignorando Saúde, Cultura, Educação
E os buracos na rua, deixa pra lá
Su surreal a mutreta
Na base da marreta e picareta
Enquanto os vereadores
Com seus polpudos salários
Engavetam as cpis
Aumentam o número de cadeiras
Pra garantir a mamadeira
Fazendo eleitores de otarios
E o tomate pra não perder a ocasião
Leva sua alegria ao calçadão
HPA, pelos tomateiros de plantão
Maurinho Santos, neste ano, direto de Milão - Itália, entrega o samba do Bauru Sem Tomate é MiXto, o dos " Imbrocháveis da Alegria" e é com ele que desceremos o Calçadão, sábado de Carnaval, 18/2, saindo da Praça Rui Barbosa. Abaixo a letra:
Sou tomateiro, imbrochável da Alegria
Sou vacinado, sou democracia!
Patriotario, fora da realidadePelo Brasil, pela cidade
Fez que fez barbaridade
Hoje chora de verdade
Com medo da cadeia e camburão
Enquanto o mito fugiu de avião
Imprefeitura, imobiliária
Com meu dinheiro compra prédios sem parar
Ignorando Saúde, Cultura, Educação
E os buracos na rua, deixa pra lá
Su surreal a mutreta
Na base da marreta e picareta
Enquanto os vereadores
Com seus polpudos salários
Engavetam as cpis
Aumentam o número de cadeiras
Pra garantir a mamadeira
Fazendo eleitores de otarios
E o tomate pra não perder a ocasião
Leva sua alegria ao calçadão
HPA, pelos tomateiros de plantão
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