quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

MEMÓRIA ORAL (288)


A BAURUENSE GOLPISTA QUE TERMINOU NA COLMEIA - POSAVA PARA FOTOS COM SUÉLLEN ROSIM, LUIZ CARLOS VALE E MARCOS PONTES*
* Este adendo se faz necessário e é publicado em forma de crítica. Explico. Percebam que este texto não foi escrito por mim, nem por qualquer outro bauruense, mesmo o ocorrido e a personagem principal ser daqui da cidade, o que demonstra uma falha gritante dentro do jornalismo local. Ou não se faz mais jornalismo como dantes por aqui ou até se faz, mas não se publica. O fato é que, alguém de longe, produz algo contundente, muito bem escrito, pesquisado e a demonstrar uma falha intestina em Bauru. Faz tempo não lia algo assim sendo produzido na cidade. Mea culpa e de todos os demais.

A história da caravana que começou em Bauru e acabou na Colmeia
Organizadora de caravana de Bauru para os atos golpistas de Brasília, Fátima Pleti já trabalhou em campanha do PL e foi presa no domingo
Texto de Juliana Arreguy, Metrópoles.

São Paulo – “Esta viagem não é indicada para idosos, pessoas com comorbidades e crianças. O momento agora é outro.”

Foi com essas palavras premonitórias que Fátima Aparecida Pleti, de 61 anos, fez a última convocação, por uma rede social, para que outras pessoas indignadas com o resultado da eleição presidencial embarcassem em um ônibus em Bauru, no interior paulista, com destino a Brasília, para participar do ato golpista do último domingo (8/1).

Por volta de 19h do sábado (7/1), um grupo carregando malas, travesseiros e bandeiras do Brasil posava para fotos em frente ao ônibus fretado para a excursão à capital federal.

Organizadora da caravana, Fátima havia anunciado o retorno para esta quarta-feira (11/1), mas a viagem terminou na Penitenciária Feminina do Distrito Federal, conhecida como Colmeia.

O nome de Fátima consta na lista de golpistas presos pelos ataques às sedes dos Três Poderes em Brasília ocorridos no domingo.

Até a noite de terça-feira (10/1), a Polícia Federal já havia prendido 727 pessoas acusadas de envolvimento na invasão e depredação do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF).
Histórico bolsonarista

Antes de organizar a caravana golpista que partiu de Bauru, Fátima já havia se engajado em campanhas bolsonaristas. Nas eleições de 2022, trabalhou para o candidato a deputado estadual Luiz Carlos Valle (PL), que não se elegeu na região.

Ainda durante a campanha, também postou foto com o novo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ex-ministro e afilhado político do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Foi a indignação com o resultado das urnas e a consequente derrota de Bolsonaro que a levou para a porta de um quartel em Bauru e, posteriormente, para Brasília. A viagem, como explicou Fátima em postagem do Facebook, tinha um objetivo: “Respeitosamente demitir nossos funcionários do STF, vagabundos comunistas”.

A caravana golpista
O ônibus de Fátima partiu do Graal de Bauru, na rodovia Marechal Rondon, altura do km 342, no início da noite de sábado. O trajeto de mais de 900 km previa mais de 12 horas na estrada. Por isso, o grupo se permitiu algum conforto e fretou um ônibus meio leito, cuja poltrona é ligeiramente mais larga e possui maior inclinação do que a de um ônibus de viagem executivo.

O veículo, que conta com ar-condicionado, televisão e wi-fi, pertence a uma empresa de turismo sediada em Jaú, a menos de 60 km de Bauru. A capacidade é de 42 lugares. Uma passagem convencional de ida de Bauru até Brasília custa cerca de R$ 360.

A primeira convocação nas redes para a viagem ocorreu apenas dois dias antes da partida. No dia 5 de janeiro, ao fim da tarde, Fátima divulgou o itinerário e avisou que o valor a ser pago pelo ônibus era de R$ 350 por pessoa. A justificativa para o preço foi que a missão não contava com o auxílio financeiro de nenhum empresário.

“Caso haja o apoio integral de algum benfeitor, no valor do ônibus, devolveremos o valor”, acrescentou Fátima.

Na mesma postagem, ela divulgou uma chave de Pix para onde o dinheiro deveria ser transferido. O Metrópoles apurou que o destinatário do e-mail informado era Willian da Silva Machado, que já foi candidato a vereador de Bauru pelo Solidariedade, em 2020, e não se elegeu. Ele não foi localizado pela reportagem para comentar o caso. O espaço segue aberto para manifestação.

Viagem gratuita e banho gelado
No sábado, horas antes da viagem, Fátima anunciou que ainda restavam vagas no ônibus. Desta vez, sem arcar com nenhum valor e com a possibilidade de hospedagem gratuita, que ainda estava em negociação pelo grupo.

A postagem avisava que a previsão do tempo era de chuva e que seria bom levar na mala “vestuário e calçados para trocas”.

O texto também continha outras orientações para a caravana, principalmente para quem quisesse levar a própria barraca: colchão, travesseiro e cobertor seriam por conta e responsabilidade de cada um.

“Lá há somente banheiro químico e o banho é com água gelada”, avisou.

Em Brasília, ainda segundo Fátima, haveria barracas de alimentação gratuita para os viajantes. “Entretanto, há muitas filas”, ponderou. Para a viagem em si, estimada em mais de 12 horas de duração, ela relatou ter providenciado água, refrigerante, pães e frios.

Ainda não se sabe quem bancou a caravana organizada por Fátima — identificar os financiadores é um dos objetivos da investigação da PF.

Fátima e outras centenas de golpistas foram presos entre domingo e segunda. Os homens detidos foram encaminhados ao Complexo Penitenciário da Papuda, onde muitos dos condenados pela Operação Lava Jato cumpriram pena. Já as mulheres seguiram para a Colmeia. Fátima Pleti estava entre elas.


Algo mais de Bauru e do mesmo assunto
A BAURU FORA DA LEI
Quem autoriza esse tipo de coisa vislumbrada na ilustração ao lado? 

Isso é decisão da Empresa Municipal, sua Diretoria, algum setor específico ou a decisão vem de cima, via Gabinete da alcaide e não existe como refutar? 

O fato é que, hoje está mais do que comprovado, os tais acampamentos (sic) eram redutos de criminosos, ditos como terroristas de direita. 

Como fica a Emdurb, enfim, quem autorizou e manteve a ilegalidade comprovada da rua fechada, interditada, vendo tudo o que dali brotava sem nada fazer? Desde o principio foi dito da ilegalidade da rua bloqueada e depois de tudo, foi instalado os tapumes de interdição da empresa municipal. 

De que lado está a atual a administração municipal? Muito estranho esses procedimentos. Só faltou os banheiros químicos terem sido bancados pelo erário público, daí é pra cassar mesmo.

O TOMATE NÃO SOSSEGA - A GENTE FAZ FESTA MAS TÁ PUTO DA VIDA
O Carnaval de rua em Bauru claudica, luta e esperneia, tenta ir pra rua mesmo enfrentando o fundamentalismo da incomPrefeita. Já o bloco farsesco, burlesco e algumas vezes carnavalesco, o BAURU SEM TOMATE É MIXTO, já esquenta os tamborins com o tema IMBROCHÁVEIS DA ALEGRIA, pegando no pé de todos os malcersadores, desde os de sempre, até aos golpistas atuais. Falamos de tudo, todas e todos.

O pontapé inicial, ESQUENTA do bloco acontece neste próximo sábado, 14/1, a partir das 14h30 no Bar do Genaro, no coração da vila Falcão. Além do furdunço todo, o reencontro dos tomateiros se dará com a reabertura da Exposição dos Dez Cartazes, todos os anos anteriores. Tem mais. Vamos divulgar o Muso e a Musa 2023 e também eleger o Troféu Desatenção 2023, quando a fila fos concorrentes dobra o quarteirão.

Vamos todos fechar o quarteirão...
HPA, pelos tomateiros de plantão.

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