UFA! O GOLPE FRACASSOU E O GOVERNO LULA SAI FORTALECIDOEntendam meu posicionamento.
Escrevo não como Secretário de Comunicação do PT Bauru, mas uma avaliação pessoal.
Evidente, todo o ocorrido hoje em Brasília vai merecer punição severa, pincipalmente dos financiadores, mais até do que com os manifestantes.
Teve mais, eu assim entendo.
Os golpistas cairam numa armadilha e agora estão escralacrados, num beco praticamentesem saída.
O que aconteceu hoje estava premeditado, avisado dias atrás e não contou com apoio popular, só os radicais, os tais verde-amarelo, os que estavam atér agora defronte os quartéis.
Se o aparato policial tivesse impedido a invasão e depredação, agora, neste momento, 20h, teria ocorrido uma grande manifestação contra o Governo e as instituições, mas pacíficas, sem depredações. Seria péssimo para o Governo e para a democracia, pois a pressão continuaria.
No entanto, os golpistas conseguiram invadir e destruir muita coisa, mas não passaram disso.
E agora, se o atual Governo não tinha força suficiente para conter os golpistas, faltava apoio popular, agora vendo a ação dos golpistas, toda ação legal terá apoio.
A partir de agora, todo e qualquer ato golpista será severamente punido e com apoio. Inclusive, o pedido de retirada imediata dos meliantes defronte os quartéis.
Pensem vocês naquele juiz, que possui atração pelo bolsonarismo e viu isso tudo, o que fizeram com o STF, será que manterão apoio para isso tudo.? Evidente que não, terão que pensar duas vezes.As TVS todas denonimam tudo de golpe e ação terrorista. O Governo sai ganhando, pois terá apoio popular e institucional para promover as ações necessárias, sem muita resistência.
Creio eu, uma isca foi jogada e os golpistas cairam como bobinhos. Ou seja, se danaram.
Quebraram tudo, não passaram disso, pois os poderes continuam todos em pé, as instituições idem e o Governo Lula mais forte.
Na verdade a intenção foi criar um clima de instabilidade para o Exército fechar as instituições, os Três Poderes e assumir tudo, mas perderam e nada conseguiram além da destruição.
Até a parte do Exército e das Forças Armadas que estivão veladamente apoiando o golpe, irão rever e mudar de rumo. A Linha Dura novamente perde e terá que se aquietar.
Os radicais perderam e perderam feio.
A partir de amanhã o novo Governo tem força suficiente para punir todos os envolvidos, com amplo apoio.
Quem financiou isso tudo serão punidos exemplarmente, inclusive aqui em Bauru, quem bancou a viagem do onibus de Bauru até Brasília e quem continua bancando a barrocada ali diante do quartel na rua Bandeirantes. Pra esses simplesmente acabou.
Agora iremos saber quem pagou e financiou a viagem dos bauruenses e de todos os demais, os tais cem onibus para Brasília e estes serão punidos.
Não vai nem precisar o PT ou qualquer outra instituição pedir para retirar os caras lá defronter o quartel, pois o Ministério Público vai fazer isso de forma automática.
A Jovem Pan está agora num mato sem saída, numa crise existencial. Se poupar o atual Governo de críticas perde ouvintes e se criticar serão fechados, tudo dentro da lei, pois incentivaram não só a ida dos golpistas pra Brasília, como o golpe.
Minha avaliação é essa.
O Governo Lula ganhou. Ganhamos todos.
Viva o Brasil!
HPA - Bauru SP, domingo, 08 de janeiro de 2022.
VAMOS AO QUE INTERESSA?
"Prender 400 pés-de-chinelo, embora correto, não é solução. Quem são os mandantes e financiadores da intentona golpista? Qual o papel de Bolsonaro e seus asseclas? Há oficiais das Forças Armadas na cabeça desses crimes? As investigações têm que responder a essas perguntas", Breno Altman.
"Prender 400 pés-de-chinelo, embora correto, não é solução. Quem são os mandantes e financiadores da intentona golpista? Qual o papel de Bolsonaro e seus asseclas? Há oficiais das Forças Armadas na cabeça desses crimes? As investigações têm que responder a essas perguntas", Breno Altman.
BAURU JÁ TEM ATO UNIFICADO MARCADO
Todos defronte Câmara segunda 18h
Mostrar força
Vamos juntos?
NO 107º LADO B, O PROSADOR – OU SERIA CONVERSADOR? – CONSCIENTE, ANTONIO MIGUEL CARNEIROServiço: Hoje, domingo, 08/01/2023, 10h30 no meu facebook, o do HPA.
Ninguém pode resistir a uma boa prosa. É assim que os convido para estar comigo logo mais com um dos mais renomados destas plagas, o declarado oficialmente caipira, ANTONIO MIGUEL CARNEIRO, 74 anos dedicados em sua maioria aos afazeres rurais, com alguns deles vivenciado em cidades, mas a maioria com o pé devidamente atolado no barro do campo. Casado com uma digna representante dos Carneiros, a Ana Maria Garcia Carneiro, 69 anos, esse homem que ganhou a vida mesmo como motorista, soube ir juntando histórias – e muitas estórias também – na sua cabeça, tanto que depois delas ocuparem bom espaço em sua vida, foi convencido a juntar tudo num livro, o catatau com mais de 400 páginas, “Da Boca do Sertão – Prosas e Versos de um caipira no asfalto”, edição do autor, do ano de 2013. Juntar histórias, a maioria vivenciada pessoalmente é a parte mais saborosa de sua vida, ou melhor, de quem soube ir tocando a sua ao sabor de bons acontecimentos e procedimentos.
Juntei todos estes motivos e ao conhecer bocadinho só de sua história fiquei encantado, tocado por tudo o que ouvia e quando o vi com um boné do MST, destes que quase não tira da cabeça – diz que tira pra dormir -, não deu outra, quis conhece-lo. Veio a vontade de prosear com o danado e o convidei para ser um dos meus bate papos semanais, o LADO B – A IMPORTÂNCIA DOS DESIMPORTANTES. Ele topou e com o final do ano passado tão intenso, política tomando conta de nossas vidas, fui adiando, mas a fixação de tê-lo aqui era dada como certa. Chegou o dia, ligo semana passada e combinamos tudo. Queria fazer no sábado, mas o homem é muito ocupado, tinha festas para comparecer, cantar, contar causos e encantar o lugar. Tinha também que levar um carneiro – neste caso, o animal mesmo – de volta para seu proprietário em Boracéia, pois o havia emprestado para cruzar com os seus. Enfim, marcamos para o domingo e tudo combinado para este domingo, 10h30, um horário próximo do almoço e lá na sua propriedade, perto do Aeroporto de Arealva.
Ele vai ser o 107º Lado B e muito me honrará contando seus causos e mais importante, sua história de vida, sua trajetória. Tenho comigo que esses tais de “Carneiros” são como aroeira, desses que podem até se vergar, mas não quebram. Conheço alguns destes e quanto mais ouço, mais me admiro. Isso tudo vem também da consciência de classe adquirida pela maioria, algo que a gente percebe, vai sendo constituído na formação, aos poucos e quando se vê, todos muito briosos, lutadores e com a cabeça muito no lugar, sabendo muito bem o que querem e bem posicionados, nunca ao lado de quem os oprime. Não sei se eles gostam de ser assim denominados, mas a “carneirada” é danada de gente lutadora, todos bons criadores de caso, não se deixando levar na conversa e também, todos sabendo gozar do que a vida lhes oferece. Adeptos fervorosos da boa cultura popular, podem todos ser considerados caipiras, na acepção da palavra, nunca de forma depreciativa, mas daqueles enfronhados dos pés à cabeça no que a vida rural tem de bom. O homem escreve, canta, dança – catireiro como poucos, toca viola, corre atrás de carneiros e cabras e se bobear toca até berrante.
Daí, juntando tudo isso com esse seu lado voltado para a política, das escolhas feitas, as quais defende com unhas e dentes, impossível dali não existir boas histórias. Imaginem um senhor com essas características todas e tendo trabalhado como motorista nos mais diversos lugares. Ali no serviço ia observando histórias variadas e múltiplas, misturadas com a do seu habitat e foi colecionando tudo, guardando, escrevendo e a botando pra forma de forma múltipla. De sua verve afiada explodiram coisas fantásticas, desde as muito simples até as mais rebuscadas. Seu livro prova isso, pois é uma junção maravilhosa de história oral, reunidas uma vida inteira. Lázaro Carneiro, cuja irmã é com ele casada diz algo mais no prefácio: “causos cultivados desde os tempos de nossos avós (...) Oportunidade de fazer uma viagem ao passado e ver de perto fatos que marcaram as gerações de nossos antecessores”.
O mais gostoso do livro e de sua obra é quando diz que ela não precisa sofrer correções gramaticais, pois se ocorrerem perderá algo em sua essência, a cara dele, de onde veio. Deve ser passada adiante com saiu de sua cachola e assim ele procede, faz e executa, sem salamaleques. Eu li o livro, tive o prazer da convivência com o Lázaro, conheço muito dos Carneiros, sua filha Raquel e sei, todos dão boa conversa, prosas a merecer registro. Escolhi este e no dia em que gravei a chamada, outros me chamaram a atenção, a sua esposa Maria, o Cândido, 75 anos e sua esposa Edith, 65. Se for entrar na deles, volto toda semana e não faço mais outra coisa na vida do que ficar entrevistando esse povo, pois são bons de conversa, de história vivida e também de culinária, pois se não pegam a gente pela história de vida, pegam quando provamos sua comida. Quero trazer um bocadinho disso tudo na conversa de hoje, da alegria que vejo estampada em seu rosto pela eleição do Lula e de ter conseguido tocar o barco adiante, construir e firmar o que é seu de forma sem prejudicar ninguém, construir seu canto e dali contribuir para tornar esse mundão melhor de se viver.
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Vamos juntos?
Ninguém pode resistir a uma boa prosa. É assim que os convido para estar comigo logo mais com um dos mais renomados destas plagas, o declarado oficialmente caipira, ANTONIO MIGUEL CARNEIRO, 74 anos dedicados em sua maioria aos afazeres rurais, com alguns deles vivenciado em cidades, mas a maioria com o pé devidamente atolado no barro do campo. Casado com uma digna representante dos Carneiros, a Ana Maria Garcia Carneiro, 69 anos, esse homem que ganhou a vida mesmo como motorista, soube ir juntando histórias – e muitas estórias também – na sua cabeça, tanto que depois delas ocuparem bom espaço em sua vida, foi convencido a juntar tudo num livro, o catatau com mais de 400 páginas, “Da Boca do Sertão – Prosas e Versos de um caipira no asfalto”, edição do autor, do ano de 2013. Juntar histórias, a maioria vivenciada pessoalmente é a parte mais saborosa de sua vida, ou melhor, de quem soube ir tocando a sua ao sabor de bons acontecimentos e procedimentos.
Juntei todos estes motivos e ao conhecer bocadinho só de sua história fiquei encantado, tocado por tudo o que ouvia e quando o vi com um boné do MST, destes que quase não tira da cabeça – diz que tira pra dormir -, não deu outra, quis conhece-lo. Veio a vontade de prosear com o danado e o convidei para ser um dos meus bate papos semanais, o LADO B – A IMPORTÂNCIA DOS DESIMPORTANTES. Ele topou e com o final do ano passado tão intenso, política tomando conta de nossas vidas, fui adiando, mas a fixação de tê-lo aqui era dada como certa. Chegou o dia, ligo semana passada e combinamos tudo. Queria fazer no sábado, mas o homem é muito ocupado, tinha festas para comparecer, cantar, contar causos e encantar o lugar. Tinha também que levar um carneiro – neste caso, o animal mesmo – de volta para seu proprietário em Boracéia, pois o havia emprestado para cruzar com os seus. Enfim, marcamos para o domingo e tudo combinado para este domingo, 10h30, um horário próximo do almoço e lá na sua propriedade, perto do Aeroporto de Arealva.
Ele vai ser o 107º Lado B e muito me honrará contando seus causos e mais importante, sua história de vida, sua trajetória. Tenho comigo que esses tais de “Carneiros” são como aroeira, desses que podem até se vergar, mas não quebram. Conheço alguns destes e quanto mais ouço, mais me admiro. Isso tudo vem também da consciência de classe adquirida pela maioria, algo que a gente percebe, vai sendo constituído na formação, aos poucos e quando se vê, todos muito briosos, lutadores e com a cabeça muito no lugar, sabendo muito bem o que querem e bem posicionados, nunca ao lado de quem os oprime. Não sei se eles gostam de ser assim denominados, mas a “carneirada” é danada de gente lutadora, todos bons criadores de caso, não se deixando levar na conversa e também, todos sabendo gozar do que a vida lhes oferece. Adeptos fervorosos da boa cultura popular, podem todos ser considerados caipiras, na acepção da palavra, nunca de forma depreciativa, mas daqueles enfronhados dos pés à cabeça no que a vida rural tem de bom. O homem escreve, canta, dança – catireiro como poucos, toca viola, corre atrás de carneiros e cabras e se bobear toca até berrante.
Daí, juntando tudo isso com esse seu lado voltado para a política, das escolhas feitas, as quais defende com unhas e dentes, impossível dali não existir boas histórias. Imaginem um senhor com essas características todas e tendo trabalhado como motorista nos mais diversos lugares. Ali no serviço ia observando histórias variadas e múltiplas, misturadas com a do seu habitat e foi colecionando tudo, guardando, escrevendo e a botando pra forma de forma múltipla. De sua verve afiada explodiram coisas fantásticas, desde as muito simples até as mais rebuscadas. Seu livro prova isso, pois é uma junção maravilhosa de história oral, reunidas uma vida inteira. Lázaro Carneiro, cuja irmã é com ele casada diz algo mais no prefácio: “causos cultivados desde os tempos de nossos avós (...) Oportunidade de fazer uma viagem ao passado e ver de perto fatos que marcaram as gerações de nossos antecessores”.
O mais gostoso do livro e de sua obra é quando diz que ela não precisa sofrer correções gramaticais, pois se ocorrerem perderá algo em sua essência, a cara dele, de onde veio. Deve ser passada adiante com saiu de sua cachola e assim ele procede, faz e executa, sem salamaleques. Eu li o livro, tive o prazer da convivência com o Lázaro, conheço muito dos Carneiros, sua filha Raquel e sei, todos dão boa conversa, prosas a merecer registro. Escolhi este e no dia em que gravei a chamada, outros me chamaram a atenção, a sua esposa Maria, o Cândido, 75 anos e sua esposa Edith, 65. Se for entrar na deles, volto toda semana e não faço mais outra coisa na vida do que ficar entrevistando esse povo, pois são bons de conversa, de história vivida e também de culinária, pois se não pegam a gente pela história de vida, pegam quando provamos sua comida. Quero trazer um bocadinho disso tudo na conversa de hoje, da alegria que vejo estampada em seu rosto pela eleição do Lula e de ter conseguido tocar o barco adiante, construir e firmar o que é seu de forma sem prejudicar ninguém, construir seu canto e dali contribuir para tornar esse mundão melhor de se viver.
É de gente assim que as histórias precisam ser resgatadas, contadas e passadas adiante. Assim sendo, não tive como, irei até ele e não farei a prosa via virtual. Até podia fazê-lo, mas conhecer in loco seu habitat é também se inserir no contexto. Nada como sentir o cheiro, ver de perto de tudo o que fala. Faço isso com imenso prazer e contentamento. Pra mim, a prosa de hoje é constituída de muito aprendizado, onde com toda certeza, sairei de lá com a cabeça em polvorosa, movimentada pelo que irei escutar. Se quiser sentir o mesmo, venha comigo e saboreie sem moderação o algo mais que estaremos lhe apresentando. Vamos juntos?
Eis o link da gravação de 1h10 com o bate papo mais do que saboroso:
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