segunda-feira, 30 de junho de 2025

CENA BAURUENSE (265)


MAIS FOTOS DESTE HPA PUBLICADAS DURANTE MAIO DESTE ANO
01. Publicado em 01.05.2025: Nas prateleiras da Casa do Norte, lá no Jardim Redentor, na encruzilhada levando para diferentes bairros, uma imensa variedade de bebidas trazidas do Nordeste, para aquecer ainda mais a barriga do já aquecido ambiente, proporcionado pelas questiúnculas bauruenses.

02. Publicado em 04.05.2025: Quina de um dos barracões, balcões ou hangar da resistente edificação do Aeroclube de Bauru, feita toda em madeira, por trabalhadores ferroviários, numa história que necessita ser melhor preservada.

03. Publicado em 05.05.2025: Quando quase não mais existem bancas de jornais de revistas nas ruas, vejo algumas resistindo bravamente, como essa na rua Rio Branco, quase esquina com a avenida Rodrigues Alves, só com revenda de publicações de usadas, principalmente para colecionadores, algo como naquela inesquecível obra literária, "O Último dos Moicanos".

04. Publicado em 07.05.2025: Mensagem criptografada no alto de uma laje na Nações Unidas, ali pertinho de onde tem uma agência dos Correios, numa esquina, me faz fotografá-la e me por a pensar.

05. Publicado em 09.05.2025: Passei pelo Tauste da Rio Branco meio que rapidamente e quando a caminho do banheiro, as vi lanchando no meio da tarde. Achei a cena linda, um grupo de senhoras, certamente num encontro previamente combinado e além da comida, jogando conversa fora.

06. Publicado em 10.05.2025: São os tais jeitos e modos de ganhar a vida. Ele estava hoje numa rua lateral do centro comercial bauruense, a Ezequiel Ramos, defronte uma modesta loja, em cima de uma perna de pau, roupa de um super-herói, circulando pela calçada e junto das janelas dos carros. Movimentou o pedaço.

07. Publicado em 11.05.2025: O "Japa" é só um dos aproximadamente 20 nomes como o proprietário do famoso bar na rua Primeiro de Agosto, bem ao lado do Banco do Brasil, local point de encontro de parte de uma geração de senhores da terceira idade é chamado. Ele ri quando questionado por qual nome deve ser chamado: "Qualquer um, desde que continue vindo aqui e me prestigiando". Seu bar é um dos resistentes do centro da cidade, ele há mais de trinta anos atrás do balcão.

08. Publicado em 13.05.2025: No coração da vila Cardia, reduto operário de Bauru, quase ao lado da Tilibra, existia uma fábrica, muito lembrada até hoje, a Anderson Clayton e nesta foto algo do que restou dela, seus silos, ponto mais alto e ainda em pé, visto por todos os lados. Essa foto tiro do estacionamento do Tenda/Lerroy Merlin, ou seja, da vila Santana. São alguns resquícios de uma Bauru que já deixou de existir há algum tempo, mantendo marcas, sinais permanecendo ao longo do tempo.

09. Publicado em 14.05.2025: Fazia muito tempo não me deparava com um bilheteiro pelas ruas de Bauru. Eu que não jogo mais na loteria faz tempo, na federal nunca joguei, mas me lembrei na hora de minha avó Maria, que religiosamente comprava seus bilhetes toda semana. E diante de todos esses avanços, com loterias internéticas, descubro talvez, se não o último, um destes últimos profissionais exercendo este antigo ofício. Foi hoje na Feira Noturna das Nações.

10. Publicado em 17.05.2025: Quem disse que em Bauru não existe um castelo ao estilo medieval? Ele existe e está fincado na quadra 10 da rua Rubens Arruda, na antiga denominação do bairro Altos da Cidade.

11. Publicado em 20.05.2025: Por favor, não confundam, em Bauru não existe um Obelisco nos moldes do de Buenos Aires e o que se vê ali plantado na Agenor Meira, quadra debaixo da Duque de Caxias é mera torre de mais uma igreja evangélica na cidade. Comparações distorcem a realidade dos fatos.

12. Publicado em 21.05.2025: Por onde circule, as lembranças de antanho pululam dentro de mim. Neste casarão na avenida Octávio Pinheiro Brisola, acho que confluência com a José da Silva Martha, coisa de uns 15 anos atrás, entrevistei para uma exposição na então edificante Cultura bauruense, o artista de rua, pintor de fachadas, Marivaldo Pinheiro de Oliveira, que ali residia. Era uma pensão, com seus vários quartinhos e hoje, pelo que vejo, a transformação num hotel, local todo repaginado e embelezando ainda mais a região. Passo por ali quase todos os dias e a lembrança de Marivaldo, que depois voltou para sua Barra Bonita, continuando a pintar as coisas de ruas, me enche de saudade de tempos idos. O local deu seu passo adiante nisso que é a sua eternização, conseguindo dar a tal volta por cima. Sucesso.

13. Publicado em 22.05.2025: Para quem nunca tinha ouvido falar numa carnal relação amorosa patriótica, eis o que sugere a união da bandeira do supermercado Atacadão, ao fundo e à frente, a fachada do Motel das Nações, no que pode ser resumido como o desfraldar da bandeira.

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