sexta-feira, 3 de outubro de 2025

PALANQUE - USE SEU MEGAFONE (208)


ESSA BRINCADEIRA PAULISTA DE PÉSSIMO GOSTO, OCUPANDO TODO O PAÍS, TEM A MARCA TARCÍSIO DE GOVERNAR E AGORA, JÁ DECRETA QUE NADA TEM A VER COM ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA, MAS NADA EXPLICA - POLÍCIA FEDERAL NELES!

O Caio Gomez diz tudo em sua charge.

A PIADA DE QUEM UM DIA DISSE RESOLVERIA A QUESTÃO DA FALTA D'ÁGUA EM BAURU
Continuo cada dia mais com uma só certeza diante de tantos fatos abomináveis, a de que, mais dia menos dia, essa administração irá terminar num plantão policial. Será inevitável. Tomara não demore muito.

"Endivida-se com dinheiro público, precariza-se o serviço, simula-se urgência… e então entrega-se tudo à iniciativa privada. Eis a cartilha de Tarcísio, Kassab, Suéllen e sua base na câmara municipal de Bauru.
Aprovado pela Câmara Municipal, o empréstimo de R$ 40 milhões para obras no sistema de abastecimento de água parece, à primeira vista, uma medida técnica. Quatro poços, dois reservatórios e interligações. Tudo isso soa urgente, necessário e até virtuoso. Mas o que está por trás da pressa, do endividamento e do discurso de modernização?
O nome do jogo é “Universaliza SP” — um programa do governador Tarcísio de Freitas que, com o selo técnico do Estado, financia estudos para privatizar o saneamento básico dos municípios. A fórmula é simples: municípios com autarquias são convidados a formar consórcios regionais, recebem assessoria “gratuita” para estruturar os serviços — e depois, claro, entregam tudo à iniciativa privada, com aval político de seus prefeitos, o silêncio conveniente de suas câmaras municipais e a fatura para os cidadãos.
Esse é o cerne de um programa criado pelo governo estadual, que se vende como solução moderna para os municípios, mas que serve, na prática, para organizar o leilão da água e do esgoto, e, por fim, todo o sistema é empacotado e entregue a operadores privados sob o rótulo da eficiência.
Não é coincidência. É método.
Os mesmos que hoje se colocam como os baluartes contra a falta d’água são os que, em breve, a venderão. E a venderão bem: depois de modernizar os sistemas com dinheiro do povo, entregarão a gestão a quem fará disso um negócio — com tarifa reajustada, corte de pessoal e “economias” no atendimento à população. O histórico mundial não deixa dúvidas: diversas cidades que embarcaram na privatização do saneamento voltaram atrás ao constatar o desastre — tarifas abusivas e serviços precarizados.
Em Bauru, o enredo está em estágio avançado. A prefeita Suéllen Rosim, do PSD de Gilberto Kassab, já ensaiava desde 2023 o desmonte do DAE. Agora, com a adesão ao Universaliza SP e a nomeação de João Carlos Viegas — um engenheiro ligado ao setor e com trânsito junto à Sabesp — para presidir a autarquia, o roteiro da privatização se escancara.
E mais: a própria prefeita entregou o comando da Secretaria de Governo ao marido. Já sua mãe, segue como secretária da Assistência Social. Uma gestão de família — literalmente. Só faltava entregar o DAE, o bem mais estratégico do município, nas mãos do mercado. Mas é para lá que estamos indo.
A base da prefeita na Câmara, domesticada e dócil como deve ser aos olhos do Palácio das Cerejeiras, não decepcionará. A mesma base que aprovou a criação de secretarias, remanejou R$ 12,9 milhões do orçamento para cargos e tapetes vermelhos, e agora aceitou endividar a cidade, certamente fará o que sempre fez: levantará as mãos, sorrirá às câmeras e dirá amém. Bauru não tem uma base aliada. Tem um departamento de despacho legislativo.
O que se desenha não é apenas a entrega do DAE. É a venda da soberania municipal. Tudo financiado com o dinheiro do povo — que pagará pelos poços, pelos reservatórios e, depois, pelas tarifas reajustadas da empresa que assumirá o sistema. Pagará uma, duas, três vezes. Pagará calado. Pagará chorando.
Por aqui, porém, prefere-se ignorar os exemplos de fora e os alertas de dentro. Prefere-se fingir que não há um plano de liquidação em curso. Prefere-se, ainda, vender a ilusão de que o empréstimo milionário é uma “solução técnica” para um problema estrutural — quando, na verdade, ele é o primeiro degrau da escada que leva ao abismo da privatização.
E é claro que, quando a torneira for privatizada, a conta virá com mais dígitos. O povo pagará pelo que já pagou — e com juros. E, como sempre, ficará com o que sobrar: a dívida, a tarifa e o silêncio.", FERNANDO REDONDO / Jornalista.


E A VIOLÊNCIA URBANA, A QUANTAS ANDA?
Na rua Silva Jardim, duas quadras pra cima da Praça da Bíblia, jardim Bela Vista, os moradores, cansados de esperar pela solução dos constantes roubos e assaltos de suas residências, tomaram eles mesmo algumas providências.

Essa minha publicação, com a foto ao lado e com os seguintes comentários:
- "Pode (muito bem) ser que eu esteja exagerando, mas pode ser o começo de uma máfia.", Carlos Eduardo Bonora.
- "Olha até que enfim o povo está acordando aqui na Falcão também tem um cartaz não tão bonitinho e tão formal como esse mas que no fundo diz a mesma coisa, adorei nos sentimos até mais seguros com certeza", Renato Munhoz da Costa.
- "Aqui no "José Regino" não está diferente, já criamos um grupo para um cuida do outro...", Vagner Silvestre.
- "Nossa cidade está assim...insuportável. Eu vi vídeo do prefeito de Monte Mor dizendo que encheu seis peruas com moradores de rua e soltou em outras cidades, uma delas que ele cita é Bauru. Um morador de rua nos contou que estava em São Paulo, e ficou sabendo que aqui é um lugar bom para se viver", Soninha Alfredo.
- "Essa madrugada entraram em outra casa ! A pessoa foi mudar por que não aguenta mais", Roseli Meirelles.

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