TANTAS HISTÓRIAS
1.) ESCOLHI MEU PAPAI NOEL PARA ESTE ANO
Dentre todos os que se vestem de Papais Noéis pela aí, escolho o meu, o que o faz para tentar dar um pouco de alegria para os frequentadores do seu pequeno espaço dominical, o bar do Barba, levando seu nome, ali na boca de entrada - e saída - da Feira do Rolo, confluência, ou encruzilhada, entre as ruas Gustavo Maciel e Julio Prestes. Eu o conheço há algumas décadas e sei, ele acompanha o desenrolar de minha vida, assim como acompanho a dele. Enevelhecemos juntos. Um senhor que chegou de longe, conseguiu cavar um espaço, onde toca sua vida - e sua sanfona -, seu negócio e o faz de uma forma singela, pura, sem arroubos, deixando a vida lhe levar. O Barba patina, assim como muitos patinamos em tantas questões. Eu fui um dos que, junto de outros tantos, soubemos valorizar e incrementar seu pequeno negócio. Nos encontravámos ali, uma mesa na sombra da virada da esquina, onde víamos a feira acontecer. E íamos até o arroz secar. As pessoas nos viam e ali paravam. Virou um point, um espaço cavado e conquistado, inclusive com faixas e bandeiras. Isso perdurou por anos, mas assim como começou, paramos, sem forças ou sei lá o que para continuar. O Barba não teve como parar, ele vive daquele seu pequeno negócio. Eu o vejo durante a semana, voltando do Confiança com suas sacolinhas cheias, essa a mercadoria que vai oferecer aos seus clientes no domingo. Ainda faz os sucos variados, aqueles com sustância revigorativa, vendidos na primeira quadra da Gustavo e no bar, além de hoje persistir com um karaokê, cantado quase que somente por dois ou três das antigas, serve mocotó. E tem lá sua clientela. O Barba, como muitos, tem pendências para resolver, aquelas que a gente sonha uma vida inteira em sair e dar luz para outras possibilidades em nossa existência. Isso o move e com muita esperança, a de um dia desfrutar de algo mais consistente, ele segue. Vê-lo aos domingos, passar para dar um abraço, ele com a sanfona pendurada no pescoço, sempre com um sorriso aberto e franco, é algo como um recarregador de baterias para mim. Gente como o Barba precisa ter algo em que acreditar, pois o pega pra capar aí fora não está mais para peixe. Ele sabe muito bem disso tudo. Ele é o meu Papai Noel deste 2025. Além de tudo é um Papai Noel que bebe cerveja junto da gente. Melhor impossível.2.) PARA OS QUE ME DESEJAM BOAS FESTAS, TENHO RETRIBUÍDO COM ESSAS DUAS IMAGENSEste mundo não está mais divertido, está insano, doente, capenga e perigoso, muito perigoso. Eu ainda tento me divertir bocadinho com o que me resta de resiliência e consistência. Não é fácil, o corpo padece, mas insisto e para os que ainda botam os olhos em cima de mim pela aí, percebam o quanto ainda buscamos lá no fundo, forças para poder continuar aprontando e botando o bloco na rua. Dizem que sou um chorão. Sei disso, só tenho saudades inenarráveis de antanho, até quando tinha mais disposição para enfrentar estes boçais todos que hoje nos assolam. Choro, mas não desisto.Tento ser irônico com todos eles, pois assim, creio os machuque mais. Para quem tem a cabeça já doente, algo meio que sem cura, só mesmo os espezinhando com ironia. Não irá resolver nada, mas com eles mais nervéticos, talvez se urinem todos nas calças e assim prossigo dando risada na cara deles. São imbecis em tudo que fazem. Fui conferir o comercial das Havaianas e achei ele não muito diferente de tantos outros dessa empresa e de tantas outras, que ousam fazer propagandas com um toque a mais. Tenho lembrança de uma do Bom Bril, quando o personagem se travestia de tudo quanto é tipo para falar do detergente. Uma vez se fez presente como se fosse um Che Guevara e ríamos daquilo tudo. Fosse hoje, a turba doente, fascista se irritaria e compraria briga. Compram briga, para desviar o foco do neopentecostal que teve mais de 400 mil encontrados em sua casa, sem explicações convincentes.
Eu quero muito continuar sendo um Pirata do Tietê, com uma adaga do meu tamanho e girando-a para todos os lados, decepando estes perversos todos à minha volta. O faço só com minha escrita e resisto, publicando-a pela aí. Como um original Pirata do Tietê eu sigo adiante, pronto para os embates, com menos resistência, com o chips de minha cabeça já desgastado, mais ainda aguentando o tranco.
Essas duas imagens me movem neste final de ano. Servem como uma luva para felicitar todos que ainda me dão alguma atenção por aqui. Eu luto, esbravejo, giro a lança - sangro pouco os algozes - , mas também dou risada disto tudo, como o faz o pirata da Alaerte. São tantos os vendilhões, começando pelos de Bauru e terminando com os de Brasília e do resto do planeta. Creio eu, continuarei com a espada em punho enquanto viver. É o que resta neste cabimento, seguir na luta e lida.
É uma estratégia bem articulada de Globo, Folha e Estadão. Todos estão com a mesma pauta. É como se os três funcionassem numa mesma redação e com o mesmo comando.Para os briguentos, cheios de raiva dentro de si, exponho minha Havaiana escolhida para este final de ano. Uma não existente em seu catálogo, mas que, se existisse faria um baita sucesso. É uma mistura saudável de algo de Romero Brito - ufa! -, com o slogan colorido do governo Lula e as projeções para adentrarmos 2026. Este país precisa continuar tendo esperanças de salvamento e isso, acontece reforçando Lula 2026. Por enquanto, não vejo outra saída ou alternativa. E depois, posto junto algo da verve da Alaerte, chargista que acompanho desde os cueiros. Produz um inigualável trabalho. Neste aqui compartilhado, uma imagem do saudoso Piratas do Tietê, quando fazia e acontecia com a bandeira pirata hasteada. Não essa insana do Trump, roubando descaradamente petróleo venezuelano, mas a contra gente como o próprio Trump. Os Piratas foram criados para combater o mal capitalista, o dos cruéis que nos assolam. Um Peter Pan ou Robin Hood dos nossos tempos.
Eu quero muito continuar sendo um Pirata do Tietê, com uma adaga do meu tamanho e girando-a para todos os lados, decepando estes perversos todos à minha volta. O faço só com minha escrita e resisto, publicando-a pela aí. Como um original Pirata do Tietê eu sigo adiante, pronto para os embates, com menos resistência, com o chips de minha cabeça já desgastado, mais ainda aguentando o tranco.
Essas duas imagens me movem neste final de ano. Servem como uma luva para felicitar todos que ainda me dão alguma atenção por aqui. Eu luto, esbravejo, giro a lança - sangro pouco os algozes - , mas também dou risada disto tudo, como o faz o pirata da Alaerte. São tantos os vendilhões, começando pelos de Bauru e terminando com os de Brasília e do resto do planeta. Creio eu, continuarei com a espada em punho enquanto viver. É o que resta neste cabimento, seguir na luta e lida.
Hoje o cerco é ao filho de Lula e à mulher de Moraes. Flávio Dino, o caçador das máfias das emendas, que se prepare.
Vinte e nove golpistas, incluindo generais, foram julgados e muitos já estão presos. Moraes enfrentou o fascismo interno, defendeu as eleições e dobrou os golpistas.
Depois, enfrentou o fascismo de Trump, que cercou a família. Ele e Lula venceram as primeiras batalhas.
As corporações de mídia, a velha direita, o que resta de elite empresarial, milicianos, grileiros e outros agregados estão dizendo: agora chega.
O novo fascismo reage com a ajuda da velha grande mídia, como aconteceu em 54, em 55, em 61, em 64, em 2005, em 2013, em 2016, em 2018 e em 2022. As gangues se reaglutinam.
Moraes é o alvo mais visível no momento. Porque a podridão se alastra para além dos limites da política e é preciso pará-lo e impedir o quarto mandato de Lula.
Pegar Moraes é também pegar Lula. A direita quer voltar a respirar. É preciso salvar pelo menos Tarcísio de Freitas, porque os outros não conseguem enfrentar Lula.
Se não é possível vencer Lula agora, que o Supremo seja contido na figura que o representa. Segurem o STF e parem Moraes já para que Lula seja parado em 2026 pelos benefícios do cerco a todos os seus adversários e inimigos.
Flávio Dino sabe o que o espera. O clima é de 2016. O projeto hoje é salvar Tarcísio a qualquer custo. Os jornalões querem ser tutelados pelo homem de Bolsonaro."
Texto do Jornalista Moisés Mendes e Arte do Gervásio Castro Neto
4.) ENCERRO TUDO CANTAROLANDO
"SE VOTAR PRA CERTOS DEPUTADOS... VOCÊ É ROUBADO, TEM LADRÃO SAINDO, TEM LADRÃO ENTRANDO, DE TUDO QUANTO É JEITO"Tive o prazer de assistir vários shows do JAIR RODRIGUES ao longo da vida, a maioria aqui mesmo em Bauru. Num deles, no SESC, ele reverencia Nino, seu baterista por um período, hoje residindo em Jaú. Neste álbum, ganhou autógrafo, o "EM BRANCO E PRETO", SELO TRAMA, 2008. Um cantante admirável. De seu vasto repertório, escolhi a "COMO TEM LADRÃO" (Ary do Cavaco e Otacílio da Mangueira). Com o entendimento da letra, creio não preciso dizer e acrescentar mais nada.
Eis Jair nos alertando: https://www.youtube.com/watch?v=WoiiHdGCL70
É ladrão que não acaba mais
Tem ladrão que não acaba mais
Você vê ladrão quando olha pra frente
Você vê ladrão quando olha pra trás
Quando Cabral aqui chegou
E semeou sua semente
Naturalmente começou
A lapidação do ambiente
Levaram o ouro, levaram o pau
Tiraram o couro do povo dessa
Terra original
E só deixaram a má semente
Que logo se proliferou
E originou a nossa gente
É ladrão que não acaba mais
Tem ladrão que não acaba mais
Você vê ladrão quando olha pra frente
Você vê ladrão quando olha pra trás
A é terra boa, mais o povo é explorado
Os direitos são os mesmos
Desde os séculos passados
Há tanta gente que só anda engravatado
Não trabalha, não faz nada
Mas tá sempre endinheirada
Se entrar no supermercado...Você é roubado
Se ficar ai parado...Você é roubado
E se pegar no bonde errado...Você é roubado
Se votar pra certos deputado...Você é roubado
Certo! Tem sempre 171 desocupado
Tem ladrão lá no armazén, e também em padaria
Ladrão que rouba de noite, ladrão que rouba de dia
Dentro da delegacia, ninguém se entendia a maior confusão
O delegado grampeou todo mundo
Porque o ladrão roubou outro ladrão
É ladrão que não acaba mais
Tem ladrão que não acaba mais
Você vê ladrão quando olha pra frente
Você vê ladrão quando olha pra trás...
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