PAPAI NOEL NEGRO PELO POUPATEMPO E CALÇADÃO DE BAURU NA MANHÃ DE HOJE
A iniciativa foi do Conselho Municipal da Comunidade Negra e levou para alguns locais da cidade na manhã de hoje um Papai Noel negro. Trata-se de Valdir Ferreira de Souza, militante social e autônomo. A iniciativa quebra o paradigma do personagem sempre branco e busca não só ampliar o horizonte de conscientização, não só para os integrantes da comunidade negra, como para todas as demais. Uma boa forma de discutir o tema da inserção social sobre o viés do negro. Nas fotos algo da recepção junto à Bauru. A maioria das fotos aqui publicadas são de autoria do Tauan Marques.
JOÃO DÓRIA COMPRANDO O QUE RESTOU DA "VEJA"
Quem está repassando a novidade, algo sendo definido por esses dias é o jornalista MINO CARTA no editorial da edição chegando às bancas hoje da Carta Capital, a melhor revista semanal do nosso mundo. No editorial "De RC para JD - Será este o destino da editora Abril?", Mino disseca o que foi um dia a revista, quando de sua fundação, baluarte de resistência à ditadura, para se tornar a "cloaca midiática onde fermentam e borbulham as mentiras atualmente definidas como fake-news. A semanal que tanto irritou a ditadura tornou-se instrumento da reação mais torpe e a bíblia dos parvos. Não esteve sózinha na empreitada, está claro, admitamos, porém, seu papel relevante na progressiva imbecilização da chamada classe média brasileira, ou seja, ricos e denodados aspirantes à riqueza".Num editorial ainda não disponível no site da revista, pinço sua parte final, quando Mino diz que a revista é hoje a tal "cloaca midiática", ou seja, se está de ruim pra péssima, com certeza, nas mãos de Doria irá piorar sensivelmente: "Nas mãos de Doria, Veja se tornará o arauto da demência como forma de governo". A grande mídia massiva brasileira está de mal a pior e isso se constata por todos os lados. O caso de algo ainda não explicado de forma convincente, de como esse grupo hoje controlando a Jovem Pan (denominada por mim e pelos sensatos como Velha Klan) consegue comprar (mas isso pode? rádio não é concessão pública?) rádios pelo interior paulista inteiro e só difundindo o lado mais odiento, o a defender esse nojento neoliberalismo praticado em nossas plagas. De onde sai a grana para essa finalidade? Quem está de fato por detrás desse conglomerado radiofônico? Assim como João Doria compra o espólio da Veja, alguém ou alguns com interesses mais do que explícitos o fizeram com o que restava da Jovem Pan. E assim, nossa mídia se afunda na mais profunda crise de perda de credibilidade, que associada a queda de venda do modal de leitura revistas/jornais impressos, deve levar o segmento para o mais profundo fundo do poço. Em tempos de Bolsonaro isso não assusta nem se mostra como novidade, mas é o reflexo mais exato desses novíssimos tempos chegando logo ali na curva da esquina.
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