QUEM PROCURA ACABA ENCONTRANDO...
O ato contra os malfeitos do Bozo no desGoverno (um que ele próprio acaba de assumir como ingovernável pela sua total incompetência) foram repudiados nas ruas do Brasil inteiro e Bauru não ficou de fora. Mais de seis mil pessoas estiveram nas ruas na última quarta, 15/05 e esse intrépido e mafuento escrevinhador, algumas vezes também se dando ao luxo de tentar ser registrador, quando munido de sua maquineta fotográfica, acabou por tirar mais de 200 fotos, do início ao fim do evento. Tudo foi arrebatador e a empolgação pode ser sentida pela grande emoção com que as fotos foram tiradas, demonstrando também o semblante de felicidade estampado na face da maioria, diante de uma nítida e límpida transformação do país, saindo do limbo e quase fundo do poço, para algo onde a esperança volta a reinar.
As fotos foram tiradas e como faço regularmente, as publico num álbum no meu facebook. Sabemos que somos mais que vigiados, mas isso não é de hoje e como não fazemos nada de errado ou algo que meus pais não recomendariam como salutar, continuamos na mesma toada. Os cães ladram e a caravana passa. Muitos se revoltam pela licenciosidade dos que continuam a pavonear de uma liberdade dita como impossível em tempos nebulosos como os que adentramos, mas remar contra a maré é algo mais que auspicioso e necessário. Nossas fotos são públicas, nela revelamos como somos, livre, leves e soltos (pelos menos tentamos). Isso sabemos, incomoda (e muito). Além de alguns colecionar nossas fotos como num álbum de figurinhas, alguns mais afoitos as usam para finalidades outras.
Uma dessas finalidades veio à baila ainda na quarta à noite quando um amigo descobriu que uma das fotos tirada por mim, publicada no meu face estava num post com citações nada honrosas e no lugar do seu rosto o de um jumento/asno/burro. Muitos riram e disseram: "Chocamos. Se incomodamos, sinal de que acertamos em cheio e no alvo". Outros nos alertaram para o perigo dessa brincadeira já ter passado dos limites e um se comunicando com o outro, a decisão foi quase unânime: vamos todos lavrar um Boletim de Ocorrência e abrir um processo. O mais gostoso disso tudo foi a quantidade de advogados amigos dispostos a assinar o tal processo. Contamos mais de vinte e cinco pessoas agraciadas com a brincadeira de péssimo gosto. Foi um tal de um ligar para o outro e a decisão estava tomada, hoje sacramentada, quando parte dos envolvidos esteve no plantão policial, ali na praça D Pedro, centro da cidade, ao lado da Câmara Municipal e o BO foi devidamente lavrado coletivamente. E ainda se certificamos de que, os ausentes poderão inscrever seu nome no mesmo BO, bastando comparecer ao distrito e fazê-lo, munido do número do mesmo. Na porta da delegacia, numa conta simples, chega-se ao número de, pelo menos oito advogados, já se movimentando para escrever a peça à nosso favor.
Não vou ficar repetindo o nome da pessoa que teve a infeliz ideia de espalhar via redes sociais a provocação, ou seja lá o que tenha pensado quando bolou a coisa. O fato está consumado, mesmo tendo sido deletado posteriormente, porém tudo devidamente printado e anexado aos autos. o pontapé inicial está dado e agora vamos para os próximos capítulos, com a serenidade que nos é peculiar. Segue o jogo e estaremos municiando dos fatos conforme ocorram. Por enquanto, a resposta dada foi na medida e tamanho do bicudo recebido. Doeu do lado de cá, deverá doera do lado de lá.
Aqui neste local, rua Antonio Alves, duas quadras acima da Rodrigues funcionou, mais de década e meia atrás, pela última vez nosso Museu Histórico Municipal e continuam as promessas pela sua reabertura ao público, em caráter definitivo, no local onde antes funcionou a Cia Paulista, junto aos trilhos férreos.
Aqui um dia funcionou o Museu Histórico Municipal de Bauru, depois nunca mais foi reaberto ao público. |
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