terça-feira, 27 de agosto de 2019
CENA BAURUENSE (189)
DE DEZ EM DEZ, ALGO DESTA BAURU NA PERCEPÇÃO E VISÃO MAFUENTA DESTE HPA
01. Enfeitando a avenida Duque de Caxias: onde antes havia um muro como outro qualquer, agora essa belezura.
02. Casas oriundas da ferrovia, beirada linha férrea, entre estação Cia Paulista e a da NOB, resistem ao tempo, em foto tirada de cima do viaduto João Simonetti e num dos raros dias em que a área estava toda capinada, sem aquele costumeiro matagal tomando conta de tudo.
03. A foto desta casa arborizada nas esquinas das ruas Mem de Sá e Ory Pinheiro Brisola, perto do Hospital Manuel de Abreu é muito linda, mas praticamente não existe mais calçada para as pessoas transitarem, sendo necessário caminharem pelo asfalto.
04. "Que Alcântara que nada, em Bauru, no Núcleo Geisel, temos a nossa própria base de lançamento de foguetes", assim José Vinagre descreve a casa do seu Adão fotografada por ele na periferia da cidade e publicada em seu facebook.
05. Defronte o Confiança da Vila Falcão o ex-juiz de futebol amador e PM aposentado Adélio vende desde muito tempo salames pendurados na tampa traseira de seu carro, nessa luta de todos por melhorar seu soldo, o que o senso comum de hoje insiste em denominar de "empreendedorismo".
06. Estação Férrea de Curuçá, Vila Dutra, hoje dentro de uma área privatizada e só lembrando ser ela tombada pelo CODEPAC de Bauru, porém esquecida até pelos que se movimentam ao seu lado.
07. Na parte mais íngreme da subida da Alameda das Primaveras, no Parque Vista Alegre, essa casa com seu oratório ao alto resiste ao tempo, desbotada e persistente.
08. Painel nos fundos do restaurante Luso Brasileiro, na Nossa Senhora de Fátima reverencia grandes nomes da MPB e me faz lembrar de algo ainda não bem elucidado das questiúnculas em discussão no momento: como alguém gostando de todos esses pode nutrir alguma simpatia pela onda conservadora em curso no país e apoiar alguém como Bolsonaro?
09. A criatividade do brasileiro suburbano não tem fim, expressa aqui no letreiro criado pelos próprios frequentadores do lugar, reduto deles, aposentados e afins, junto ao linhão, parte central do bairro Gasparini.
10. Eis a situação da Praça Val Rai, pra depois do Geisel, inaugurada em 2009, sem nenhuma placa de identificação homenageando o artista e com a denominada Bioescultura, fruto de um Programa de Estímulo Cultura mais que abandonada.
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