FAKE NEWS SEMPRE EXISTIU, MAS AGORA TEM O PODER DE SER ESPALHADO AOS MILHÕES Foi essa a conversa que tive dias atrás com o amigo jornalista Aurélio Fernandes Alonso. A gente tem se falado por telefone nesses dias de pandemia, cada um recolhido aos seus aposentos e necessitando de papos outros, até para ire distraindo a vida diante da continuidade do isolamento. Nas ligações, falamos de tudo e nesse dia específico falamos também de fake news. Ele, que já trabalhou em vários jornais pelo interior paulista, já presenciou de tudo um pouco, com histórias mirabolantes - muitas sendo relatadas num livro quase no prelo -, me dizia de que isso da divulgação dos fakes não representar nenhuma novidade. A única, a pior de todas é que, com o advento da internet e redes sociais, foi descoberta uma possibilidade dela ser espalhada para milhões de pessoas ao mesmo tempo, assim num vapt-vupt. Antes, tudo era mais moroso, lento, seguia certos rituais.
Antes, muitos faziam de outra forma e jeito. Lembramos de algumas. Quando alguém queria espalhar algo sobre o adversário, mesmo uma mentira ou segredo de alcova, corria para um ônibus circular lotado, desses em final de expediente, com todos voltando para casa e iniciava uma conversa bem no meio do pessoal amontado. "Pois é, se viu, o Zezão pegou aquilo e enfiou naquele lugar. Ele foi avisado, mas não deu bola". Estava feito o estrago e a partir daí, Zezão ia vendo se espalhar algo, até sem pé nem cabeça, mas com muito efeito. Isto era feito não só em ônibus, mas em bares, bancas de jornais, filas de banco, etc. Histórias advindas daí hoje correm aos borbotões, mas são ficha pequena diante do estrago proporcionado pelos fakes news, quando de um só lugar e tacada são espalhados mentiras escabrosas e encaminhadas exatamente para pessoas cuja possibilidade de acreditar naquilo é grande. Tudo de causo pensado, premeditado e com destino certo. Tanto antes como agora, estragos à vista.
Foi também lembrado de panfletos feitos na calada da noite e distribuidos da mesma forma, sempre de forma apócrifa e denegrindo o adversário, contando segredos inconfessáveis, nem sempre verdadeiros, mas com intuito de quebrar a resistência eleitoral que o povo persistia em manter com o danado do agora denegrido. Eram distribuidos nos mais diferentes lugares, jogados para o alto em locais públicos e sempre com muitos riscos, pois o coadjuvante, distribuidor dos petardos, podia ser descoberto, preso e daí o risco, contar quem o contratou para o serviço sujo. Em reta final de eleição por esse interiorzão afora isso predominou até bem pouco tempo. Outras mentiras foram lembradas, como a da insistência em focar no aparelho de som do então candidato Lula, feita pelo Collor e com resultado satisfatório. Aliás, contra o PT usa-se tudo, desde mansões no Morumbi, casas na praia, pedalinhos e sociedades em grandes empreendimentos como sociedades com a Friboi e afins. Tudo isso são fakes, hoje bem mais aperfeiçoados.
Mesmo com toda a modernidade não existe o golpe perfeito. Aurélio ouviu histórias do tipo aqui lembradas em cada cidade por onde passou e se fosse juntá-las daria um livro, não de causos, mas de verdade factual dos fatos. Hoje é difícil descobrir os autores, pois os meandros da internet ainda são indecifráveis para a maioria, mas algo já vem despontando e escancarando a falcatrua. Aqui mesmo em Bauru tivemos uma central de fake antes da eleição do Bozo - lá pelos altos da Getúlio Vargas - e até hoje seus mentores estão livres, leves e soltos, sem ao menos saber seus nomes. Já quem produziu o amontoado de fakes no período eleitoral e favorecendo seu Jair, o da casa dos horrores, lá do condomínio carioca, esses estão, pelo que vemos, com os dias contados. O fio da meada foi puxado o crime sendo revelado. Nas cidades pequenas deste país, o grande capital sempre pagou para a mídia local fazer o serviço sujo, escrever por eles, repetir mentiras. Sabujos sempre existiram e o serviço sujo, continua aprontando das suas e elegendo gente desqualificada para o exercício de cargos públicos. O poder do dinheiro é inexorável, inolvidável e irrefreável. Hoje, como ontem, vive-se tempos onde o bom mesmo é desconfiar de tudo. Histórias como as relembradas a gente o faz até rindo, mas revelam a tristeza de como se constrói resultados eleitorais neste país. Somos enganados é não é de hoje, pelo visto, desde sempre.
ESCLARECIMENTOS NECESSÁRIOS - UM NÃO É O OUTRO E O OUTRO NÃO É NOSSO HENRICÃO
Sabe aquilo de cara de um, focinho do outro, pois é, acontece também da gente tem que vir a público e explicar que um não é parente do outro e nunca se conheceram, daí as coincidências são só na aparência física, mas com posturas, ideal de vida bem distintas e em caminhos bem diferentes. Escrevo este texto só para deixar bem claro para incautos que, o advogado da família do Bolsonaro, esse que emprestou a casa para o Queiróz se enconder e dizia até anteontem não saber do seu paradeiro, ele pode até se parecer com o amigo, o Henricão do bar Coisas da Roça, que fez história em Bauru, engenheiro Henrique José Hargreaves Carvalho, falecido aos 64 anos em 2017. As explicações se fazem necessárias, pois leio coisas escabrosas do advogado. Já do amigo engenheiro, dono de bar em Bauru e depois, tocando sua vida até essa chegar ao fim em Pirajuí, levava vida espartana e pelo que sei não gostava nem um pouco de andar engravatado pela aí, muito menos em companhias perigosas. São vidas distintas demais da conta e como as coisas andam um tanto confusas nos últimos tempos, ontem sonhei com o advogado e no meio do sonho me veio o Henricão. Acordei suado, pois o danado me pedia para tomar uma providência diante de fatos tão aproximativos. Cheguei a perguntar qual e ele foi contundente: "Você que se mete a escrever disso e daquilo, já que sonhou dessa nossa móbida proximidade, escreva algo para dissipar possibilidades de alguma aproximação". Não podendo deixar de atender pedido de tão dileto e considerado amigo, desses onde a gente bebia fiado e pagava quando podia - taí um dos motivos dele ter fechado as portas e ir engenheirar na vida lá na beirada da roça. Deste advogado, pelo que sei, o melhor é passar ao largo, manter distância. Nada além deste texto, reforço, feito a pedido e depois de uma conversa ao estilo de mesa espírita. Na foto do Henrique, mesmo sem ele o saber, ri dessa e de outras situações, dentre essas a de ter escapado de presenciar o país na bancarrota atual. Muita saudade do Henricão, essa eterna, daí posto a seguir links do que já escrevi dele no blog Mafuá do HPA, só pra matar saudade: https://mafuadohpa.blogspot.com/search?q=COISAS+DA+RO%C3%87A. Enfim, dissipadas as mínimas possibilidades de aproximação e conjuminação biológica, segue o jogo, o desenrolar do dia e a necessidade premente de sacar o mais rápido possível Bozo & Cia do poder.
DESOLADO COM O RUMO DOS ACONTECIMENTOS
Tempos atrás, nem sei bem quando, acho que mais de um ano, estava interessado em colocar no vidro traseiro de meu meio de locomoção um adesivo com ilustração que achei das mais interessantes e instigantes: um CADÊ O QUEIROZ. Numa arte do Recruta Zero, o Sargento Tainha - todos do meio militar, como se vê -, cuspia na cara do subalterno. Não deu para imprimirr em pequena quantidade e o jeito encontrado foi improvisar. Imprimi eu mesmo aqui em casa em papel colorido, recortei e fixei no vidro com adesivo transparente, tipo Contact. Lá ficou e durante o período sei que, muitos me olharam com o fucinho retorcido, porém, outros me paravam na rua e uma vez num sinal, uma motoqueira quiz saber onde podia encontrar um igual. O tempo passou e o improvisado adesivo lá permaneceu, integrando-se à cor do carro. Creio que o adesivo se fundiu ao vidro e agora, diante do fato da prisão e consequente localização do tal do Queiroz, ele está com data de validade vencida. E daí me pergunto: o que faço com o dito cujo? Mantenho no vidro como forma de resistência, pois como se sabe não será com sua localização que tudo está devidamente esclarecido ou retiro e o jogo no lixo. Ontem ao tirar o carro da garagem, um vizinho que pouco converso, desses que achava até ser do contra me aborda e diz: "Cole embaixo um adendo: Agora está em Bangu!". Enfim, são várias opções e como não tenho me utilizado muito do carro nos últimos tempos, vou deixar passar esse final de semana, ver se o Queiroz vai mesmo permanecer lá em Bangu ou algo mais vai acontecer a tão prestimoso detento, para só então decidir os próximos passos a serem tomados. Na pior das hipóteses já estou me vendo, munido de uma afiada faquinha a raspar os fragmentos do adesivo. Se o fizer, só penso em fazê-lo diante de colocar outro em seu lugar e com algo tão contundente quanto a indagação deste que me acompanhou por onde estive neste último ano. Outro dia recebi uma multa vinda pelo DER e a placa estava um tanto apagada, podendo até recusá-la, mas quando fui espiar o vidro também focado no flash, lá estava o "Cadê o Queiroz". Não tive como contra-argumentar, só podia ser mesmo o meu. Paguei e me calei. Agora estou neste dilema, não sabendo ao certo que destino darei ao nefasto adesivo.
Tempos atrás, nem sei bem quando, acho que mais de um ano, estava interessado em colocar no vidro traseiro de meu meio de locomoção um adesivo com ilustração que achei das mais interessantes e instigantes: um CADÊ O QUEIROZ. Numa arte do Recruta Zero, o Sargento Tainha - todos do meio militar, como se vê -, cuspia na cara do subalterno. Não deu para imprimirr em pequena quantidade e o jeito encontrado foi improvisar. Imprimi eu mesmo aqui em casa em papel colorido, recortei e fixei no vidro com adesivo transparente, tipo Contact. Lá ficou e durante o período sei que, muitos me olharam com o fucinho retorcido, porém, outros me paravam na rua e uma vez num sinal, uma motoqueira quiz saber onde podia encontrar um igual. O tempo passou e o improvisado adesivo lá permaneceu, integrando-se à cor do carro. Creio que o adesivo se fundiu ao vidro e agora, diante do fato da prisão e consequente localização do tal do Queiroz, ele está com data de validade vencida. E daí me pergunto: o que faço com o dito cujo? Mantenho no vidro como forma de resistência, pois como se sabe não será com sua localização que tudo está devidamente esclarecido ou retiro e o jogo no lixo. Ontem ao tirar o carro da garagem, um vizinho que pouco converso, desses que achava até ser do contra me aborda e diz: "Cole embaixo um adendo: Agora está em Bangu!". Enfim, são várias opções e como não tenho me utilizado muito do carro nos últimos tempos, vou deixar passar esse final de semana, ver se o Queiroz vai mesmo permanecer lá em Bangu ou algo mais vai acontecer a tão prestimoso detento, para só então decidir os próximos passos a serem tomados. Na pior das hipóteses já estou me vendo, munido de uma afiada faquinha a raspar os fragmentos do adesivo. Se o fizer, só penso em fazê-lo diante de colocar outro em seu lugar e com algo tão contundente quanto a indagação deste que me acompanhou por onde estive neste último ano. Outro dia recebi uma multa vinda pelo DER e a placa estava um tanto apagada, podendo até recusá-la, mas quando fui espiar o vidro também focado no flash, lá estava o "Cadê o Queiroz". Não tive como contra-argumentar, só podia ser mesmo o meu. Paguei e me calei. Agora estou neste dilema, não sabendo ao certo que destino darei ao nefasto adesivo.
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