RACISMO E FASCISMO
O PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PALMARES E OS BOSTAS QUE SOMOS...
A declaração do presidente da Fundação Palmares chamando os negros de coisas horrorosas, como "escória maldita" e Zumbi como vil explorador de negros não me assusta, até dou razão a ele. Ouçam novamente com a devida atenção, ele num certo momento diz lá: "Acho que vocês ainda não perceberam, nós viemos pra mudar. Eu sou Bolsonaro e pensamos e agimos assim. Somos assim". Pronto, nada a acrescentar. Ele está lá exatamente para fazer o que está fazendo, se postar e ser contra todos os avanços do movimento negro e de tudo o mais, sua missão é ser terra arrasada e a cumpre com afinco. Não esconde seu jogo sujo, não nos engana em nenhum momento. Todos no desGoverno atual agem e fazem a mesma coisa, aliás só estão lá por serem o que são, pérfidos da cabeça aos pés. Nós é que somos uns baita BANANAS e nem o que ele disse nos mobiliza a ir lá, ocupar aquele lugar e tirá-lo no tapa, em bicudos para o olho da rua. Passivamente observamos a cena como mais uma no cenário atual e assim tudo segue dentro da mais absoluta normalidade, só com reações por essa via e meio, a mesma que uso neste exato momento.
Esperneamos sem nada fazer. Fosse em outros lugares, onde o povo ainda possui sangue nas veias, ele não teria como repetir tamanha asneira mais vezes, pois sentiria a força popular na sua guela. Enfim, escrevo e também aqui permaneço trancado, seguindo rigorasamente o que me dizem deve ser feito durante esta pandemia, enquanto o serviço sujo continua sendo executado por esses gendarmes do mal. Somos mesmo uma cambada de BOSTAS!
Eis um dos links sobre o assunto: https://www.cadaminuto.com.br/noticia/360861/2020/06/02/presidente-da-fundacao-palmares-diz-que-movimento-negro-e-escoria-maldita
NOSSAS TVS TRATAM A MANIFESTAÇÃO NOS EUA DE UMA FORMA E A DO BRASIL COMO ALGO PERIGOSO, CHEIA DE DEDOS, EXCESSO DE CUIDADOS
Estou com os olhos grudados na TV, vendo tudo o que acontece neste momento nos EUA, a capital do Império e as manifestações de rua já durando mais de uma semana após o assassinato de um indefeso negro nas ruas de Mineapollis. A morte foi o estopim, a gota d'água que faltava para o povo estravazar um sentimento arraigado por décadas e hoje, algo já superando o que por lá aconteceu em 1968. Dos acontecimentos, pouca coisa a acrescentar. Muita expectativa e ansiedade para ver mesmo as instituições podres irem ruindo, uma após uma e talvez a real possibilidade de um nova ordem ir se estabelecendo, mais justa, igualitária e sensível aos anseios da maioria, os desvalidos e oprimidos. As imagens que vejo me absorvem e ontem fiquei até tarde diante da TV, principalmente a TV Globo e a Globo News (a CNN é deplorável quando abrem a boca). Ontem um jornalista ofegante da TV Globo dizia estar há mais de doze horas andando pelas ruas de Nova York, acompanhando e ele mesmo filmando tudo e tudo sendo mostrado ao vivo para nós, brasileiros, por aqui muito bem acomodados em nossas poltronas. Nada igual ao que fizeram ou fazem por aqui.
O meu espanto não são para as imagens, mas para o tratamento dado pela nossa TV, a mídia massiva e sua abordagem dos fatos. Produzem um jornalismo de alto quilate, mostrando a movimentação das ruas no exato momento em que acontece. O que dizem, nem sempre condiz com a verdade dos fatos, pois TV massiva hoje em dia é para transmitir o ideal do patrão e não o da verdade dos fatos. Mas tem algo mais e isso mais do que perceptível. O tratamento diferenciado dado para a manifestação de rua ocorrendo nos EUA é completamente diferente do dado a ocorrendo no Brasil. Lá, 24h no ar, aqui flashes e na maioria das vezes com visão distorcida dos acontecimentos. Tudo bem que no domingo vi e ouvi pela boca dos jornalistas da Globo que os manifestantes torcedores na avenida Paulista representavam e ali estavam em defesa da "democracia" e os do outro lado, os de verde-amarelo defendiam só e tão somente Bolsonaro. Já foi um avanço, mas pequeno diante de tanto estrago feito até então.
Aguardo ansioso a cobertura da mídia massiva para o próximo domingo nas ruas brasileiras, quando esse mesmo movimento, puxado pelas torcidas organizadas voltará para as ruas, fazendo tudo o mais que nunca deveria ter deixado de ser feito nesses anos todos e daí, quero ver na comparação com as 24h no noticiário com os acontecimentos nos EUA. Pelo visto, para nossas TVs, por aqui um medo mortal de ver povo nas ruas e clamando pela manutenção dessa tal de democracia e lá, algo sendo reproduzido com grande feito e pompa. Empenho jornalístico de estar nas ruas in loco, registrando tudo nos mínimos detalhes. A gente está muito atento e eu, afiando e desenferrujando a velha espada para adentrar também o campo de jogo. A água, pelo que vejo, começa a passar por debaixo dessa ponte e nela quero pegar a correnteza e dar novo sentido para essa monótona vida - com ou sem transmissão de TV.
O TRATAMENTO POLICIAL AMERICANO E BRASILEIRO PARA COM O MANIFESTANTE
Algo em curso nas ruas, lá nos EUA e aqui no Brasil. Lá, na ordem do dia, a questão do racismo está nas ruas, aqui quem domina as ações dos manifestantes é o Fora Bolsonaro e devolução de certa normalidade ao país. Não são antagônicas, pois se completam nos anseios, o de mais justiça social e direitos sendo respeitados. Observo com a devida atenção como se dá o trato do policial envolvido e trabalhando nas ruas, tanto lá como cá. Notórias diferenças. Truculências lá e cá em alguns momentos, irracionalidade no trato para com o semelhante. Existem outros detalhes e estes vão além dessa simples observação.
Por aqui, desde o advento do conluio golpista de 2016, a PM, quem atua nas ruas junto às manifestações de rua possui um declarado lado, o da defesa do status quo bolsonarista. Isso se mostrou evidente no trato dado durante esse período todo para com os manifestantes de verde-amarelos nas ruas, todos bolsonaristas e os de vermelho e outras cores diversas, protestando contra Bolsonaro e os desmandos praticados pelos praticantes das leis de mercado. Para uns, carinho e fotos, para outros cacete no lombo. Diálogo com este últimos, se existiu, foram poucos, quase inexistentes.
Lá nos EUA foram policiais que mataram o homem negro nas ruas. Tão ou até mais insensíveis que os daqui. Vou além. Por aqui, avenida Paulista no domingo passado, uma manifestante bolsonarista portando um taco de beisebol sai amparada por policial e num amigável papo. Para os manifestantes torcedores o tratamento foi outro, com um mínimo de diálogo. Ou seja, a PM pratica dois pesos e duas medidas no trato com manifestantes no Brasil? Vou para os EUA e vejo que após o ato insano de Mineapollis, muitos policiais estão se redimindo nas ruas e não só se ajoelhando diante dos manifestantes, como vi ontem alguns oficiais, desdizendo o presidente Trump e afirmando ser melhor ele, o presidente, permanecer de boca fechada, pois não sabe como tratar o povo em situações como a em curso. Na sequência, alguns deles se abraçaram aos manifestantes, num reconhecimento de seus erros e o acerto do em curso do outro lado.
Quando isso ocorre ou ocorrerá aqui no Brasil? Difícil. As lideranças da nossa PM se mostram nitidamente a defender Bolsonaro e só por este motivo, algo extrapolando para as ações nas ruas. Como torná-la mais sensível, para enxergar sem a carga excessiva de quem está ali para conciliar, mas no fundo defende um dos lados? Lá nos EUA, a questão da luta contra o racismo vai se espalhar como vírus pelo mundo todo e aqui, seria de bom alvitre a PM não se mostrar tão envolvida na defesa do hoje indefensável Senhor Inominável e ser realmente isenta no trato para com os dois lados da questão.
O meu espanto não são para as imagens, mas para o tratamento dado pela nossa TV, a mídia massiva e sua abordagem dos fatos. Produzem um jornalismo de alto quilate, mostrando a movimentação das ruas no exato momento em que acontece. O que dizem, nem sempre condiz com a verdade dos fatos, pois TV massiva hoje em dia é para transmitir o ideal do patrão e não o da verdade dos fatos. Mas tem algo mais e isso mais do que perceptível. O tratamento diferenciado dado para a manifestação de rua ocorrendo nos EUA é completamente diferente do dado a ocorrendo no Brasil. Lá, 24h no ar, aqui flashes e na maioria das vezes com visão distorcida dos acontecimentos. Tudo bem que no domingo vi e ouvi pela boca dos jornalistas da Globo que os manifestantes torcedores na avenida Paulista representavam e ali estavam em defesa da "democracia" e os do outro lado, os de verde-amarelo defendiam só e tão somente Bolsonaro. Já foi um avanço, mas pequeno diante de tanto estrago feito até então.
Aguardo ansioso a cobertura da mídia massiva para o próximo domingo nas ruas brasileiras, quando esse mesmo movimento, puxado pelas torcidas organizadas voltará para as ruas, fazendo tudo o mais que nunca deveria ter deixado de ser feito nesses anos todos e daí, quero ver na comparação com as 24h no noticiário com os acontecimentos nos EUA. Pelo visto, para nossas TVs, por aqui um medo mortal de ver povo nas ruas e clamando pela manutenção dessa tal de democracia e lá, algo sendo reproduzido com grande feito e pompa. Empenho jornalístico de estar nas ruas in loco, registrando tudo nos mínimos detalhes. A gente está muito atento e eu, afiando e desenferrujando a velha espada para adentrar também o campo de jogo. A água, pelo que vejo, começa a passar por debaixo dessa ponte e nela quero pegar a correnteza e dar novo sentido para essa monótona vida - com ou sem transmissão de TV.
O TRATAMENTO POLICIAL AMERICANO E BRASILEIRO PARA COM O MANIFESTANTE
Algo em curso nas ruas, lá nos EUA e aqui no Brasil. Lá, na ordem do dia, a questão do racismo está nas ruas, aqui quem domina as ações dos manifestantes é o Fora Bolsonaro e devolução de certa normalidade ao país. Não são antagônicas, pois se completam nos anseios, o de mais justiça social e direitos sendo respeitados. Observo com a devida atenção como se dá o trato do policial envolvido e trabalhando nas ruas, tanto lá como cá. Notórias diferenças. Truculências lá e cá em alguns momentos, irracionalidade no trato para com o semelhante. Existem outros detalhes e estes vão além dessa simples observação.
Por aqui, desde o advento do conluio golpista de 2016, a PM, quem atua nas ruas junto às manifestações de rua possui um declarado lado, o da defesa do status quo bolsonarista. Isso se mostrou evidente no trato dado durante esse período todo para com os manifestantes de verde-amarelos nas ruas, todos bolsonaristas e os de vermelho e outras cores diversas, protestando contra Bolsonaro e os desmandos praticados pelos praticantes das leis de mercado. Para uns, carinho e fotos, para outros cacete no lombo. Diálogo com este últimos, se existiu, foram poucos, quase inexistentes.
Lá nos EUA foram policiais que mataram o homem negro nas ruas. Tão ou até mais insensíveis que os daqui. Vou além. Por aqui, avenida Paulista no domingo passado, uma manifestante bolsonarista portando um taco de beisebol sai amparada por policial e num amigável papo. Para os manifestantes torcedores o tratamento foi outro, com um mínimo de diálogo. Ou seja, a PM pratica dois pesos e duas medidas no trato com manifestantes no Brasil? Vou para os EUA e vejo que após o ato insano de Mineapollis, muitos policiais estão se redimindo nas ruas e não só se ajoelhando diante dos manifestantes, como vi ontem alguns oficiais, desdizendo o presidente Trump e afirmando ser melhor ele, o presidente, permanecer de boca fechada, pois não sabe como tratar o povo em situações como a em curso. Na sequência, alguns deles se abraçaram aos manifestantes, num reconhecimento de seus erros e o acerto do em curso do outro lado.
Quando isso ocorre ou ocorrerá aqui no Brasil? Difícil. As lideranças da nossa PM se mostram nitidamente a defender Bolsonaro e só por este motivo, algo extrapolando para as ações nas ruas. Como torná-la mais sensível, para enxergar sem a carga excessiva de quem está ali para conciliar, mas no fundo defende um dos lados? Lá nos EUA, a questão da luta contra o racismo vai se espalhar como vírus pelo mundo todo e aqui, seria de bom alvitre a PM não se mostrar tão envolvida na defesa do hoje indefensável Senhor Inominável e ser realmente isenta no trato para com os dois lados da questão.
2 comentários:
Uma coisa é a América, outra coisa a Sul América, O Brasil, esse amontoado de gente, que não forma uma nação, forma um bando de tribos que em comum, só falam brasileiro. (Sim, brasileiro, pois os portugueses se recusam a dizer que falamos a mesma língua, e estão certos no meu ponto de vista ). Mas votando à miséria, lá na América, derrubam um governo, um homem, mas não uma democracia inteira Aqui, tudo que o inominável quer, é o distúrbio. Desde que assumiu, ele aposta na polarização, no confronto. Todos os seus mandos e desmandos apontam para isso. Assim ele estará legitimando a instalação da sua ditadura fascista apoiado por diversas tribos, inclusive dos milícos de pijama ou não, milícias e milicianos autônomos, empresários, artistas, analfabetos de escolas e de política, e claro, políticos da pior espécie. É um jogo armado de cartas já marcadas.
Marcos Marcos Marcos
O movimento negro conseguiu muito conquistas mas vamos colocá-lo no lugar dele junto como Bozo irão para o Bangu 1 . Ele é um ser desprezível mesmo porque os brancos não o aceita como branco e os negros também não o aceita como negro ta como estuprador que não é aceito no crime .
agente pentitenciário e negro Geraldo Inhesta
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