TODOS ESTAMOS PADECENDO, MAS A CULPA É DE QUEM MESMO?
Sei que neste cruel momento, encruzilhada da vida, ficar encontrando culpados não vai resolver a aflitiva situação dos donos de bares e restaurantes. Destes da foto, todos da Zona Sul, sei possuírem gordura para aguentar a pinimba, mas me preocupo mesmo é com os pequenos, periféricos e sem nenhum outra fonte de renda. Escrevo este texto não por estes da foto da primeira página do Jornal da Cidade, edição de hoje, quinta, 23/07, mas por exemplo, para o que vi ontem publicado por meu amigo Fabricio Genaro, cujo bar lá no coração da vila Falcão padece do mesmo mal, com aflitivo mais significativo. Genaro sabe de quem é a culpa desse "vai e vem", "abre e fecha" constante e se padece ainda mais, pois ciente disto, também sabe que de quem deveria vir a solução, só vem mais problemas. Só espero que os donos dos bares lá da Getúlio, os da foto do jornal, na hora de fazerem a peça do processo que pensam construir, o façam para quem de fato e de direito deveria tê-los amparado desde o início, preservando o sistema capitalista num todo e não com as bazófias produzidas, essas só aumento o flagelo dos que estão na ponta. Prejuízos todos temos, os bares e restaurantes são somente uma das tantas pontas do grande mal da inércia e descaso dos poderes constituídos para com sua população. Não se esqueçam nunca, Bauru elegeu o Senhor Inominável com aproximadamente 80% dos votos e se este hoje destrói tudo à sua volta, levando de roldão até seus apaniguados, não diria "bem feito", mas no meu caso, era algo mais que previsível diante do que já conhecíamos da vida pregressa do ex-capitão. O Brasil padece em muito por causa dessa escolha e não por causa da pandemia. Da pandemia todos sofrem mundo afora. Olhemos todos para três belos exemplos latinos, Paraguai, Argentina e Uruguai e os compare com o Brasil. Por que lá tudo pode ocorrer diferente e de fato ocorre e aqui não? Qual seria a diferença? Sim, o Brasil errou na escolha do mandatário. Lá também tem pandemia, mas ela não está descontrolada como aqui. Por fim, estou muito condoído com gente como Genaro, esses sim, penando mais do que deveriam neste momento. Juntos, poderíamos unidos fazer algo mais por esses, os que sempre foram mais do que conscientes. Os demais, infelizmente, só reverterão sua situação quando unidos forem cobrar sob muita pressão o mandatário que ajudaram a eleger.
RECUERDOS ESCOLARES NÃO TÃO DISTANTES - PREVE E CHRISTINO
Meu amigo, o advogado Márcio Machado me trouxe belas recordações dos meus tempos de bancos escolares, principalmente o Colegial, inteiro feito no Christino Cabral. Sou fruto de escola pública e dela tenho boas recordações. Ele, que estudou este período em escola privada, guarda algo não tão bom assim e com suas reflexões, inclusive com citação de alguns nomes, todos famosos por esses lados, a delimitação de campos opostos, lados divergentes, bem antagônicos. Lá no velho Christino, algumas recordações de algum conservadorismo, mas no frigir dos ovos, um tempo de boa ambientação, fazendo com que pudesse me fortalecer num ensino não condicionado dentro de uma caixinha e seguidor de uma regra pré-concebida, como vejo acontecia lá no Preve. Gosto muito de quem tem coragem para se posicionar e seu relato, aqui compartilhado, o faço com louvor, pois rever o passado e entender aonde viemos dar faz parte da necessária compreensão de como foram de dando os passos que nos trouxeram até aqui.
"Na adolescência, eu estudei no Preve Objetivo...
O dono e diretor era o tal "Duda"... Dentre tantos professores, havia os tais Klaudio Coffani (já animador de auditório), Relvas (colunista de revista teen e vereador nas horas vagas) e Sinuhe (estrelinha desde sempre). Confesso que, na época, achava que essas figuras eram boas naquilo que faziam (terra de cego quem tem um olho é rei, já diz o ditado... no caso, cego ali era eu). Hoje, depois de conhecê-los melhor, conhecer suas opiniões fora do picadeiro, digo, elevado da sala de aula, inclusive do dono morto quando apresentava um programa de TV, sinceramente, reconheço que tive muita, muita sorte por não ter me tornado um completo imbecil e alienado... Quanto arrependimento! A escola pública que eu frequentava antes, lá em Cabracity, podia não ter estrutura física, apostilas, laboratórios, mas tinha algo que hoje fica mais claro perceber: professores com vocação para formar seres humanos. PS.: A gota d'água foi ver esses três que citei endossando o tal #bizlivematters ... Acreditem. Edit 1: apesar de que posso ser um completo imbecil e alienado e não me dou conta", Márcio Machado.
MAIS UM PARA ENVERGONHAR BAURU...
O martírio bauruense não tem mesmo fim. Depois do astronauta ministro, o que só diz amém, dos outros dois que por aqui estudaram, o da Educação, moralista até a medula e o da Justiça, evangélico até corar a alma, vieram outros para envergonhar Bauru em nível nacional, o deputado federal que vota "quase" (ufa, votou a favor do Fundep) tudo contra os interesses do trabalhador, do presidente do SinComércio que usa frase do negro norte-americano assassinado pelo policial branco, se dizendo sufocado, agora mais um. Pior, a cada dia uma destas bandas do mundo para nos fazer corar a face diariamente. Capitão Augusto, como tantos não é daqui e sim, da região de Ourinhos, mas para cá se mudou de mala e cuia, pois via aqui maiores possibilidades de amealhar seus intentos. Um deles está revelado agora, quer ser o novo presidente da Câmara dos Deputados e para tanto manda confeccionar e distribui como que, comprando votos futuros, entre parlamentares, anéis banhados a outro, com insignia da Câmara. O mimo representa o que de pior existe na política e este, agora morando aqui, joga mais uma pá de cal na já combalida confiança que bauruenses ou advindos desta aldeia estão a possuir país afora. Ou seja, se já estava ruim, a cada dia tudo piora mais e mais. Que água esse pessoal anda bebendo, hem? Com que cara vamos sair pela aí, se dizendo ser natural de Bauru, terra antes conhecida somente por causa do famoso sanduíche ou por ser a morada de Pelé, o rei do futebol. Hoje, infelizmente, somos conhecidos mais pelo lado nefasto do que por qualquer outra coisa. Que fase... Eis o link para ver a matéria da indefectível revista Veja sobre a questão: https://veja.abril.com.br/blog/radar/candidato-a-presidente-da-camara-lider-da-bancada-da-bala-distribui-anel/
Macacos me bloguem. Aderi. Estarei juntando aqui, direto do meu mafuá particular, translucidação da minha bagunça pessoal, uma amostra de escritos variados, onde cabe de tudo (quase!) um pouco, servidas sempre, de forma desorganizada, formando um mural esclarecedor do pensamento de seu escrevinhador.
Pegue carona aqui e ao abrir a tampa do baú, constate como encaro tudo isso. Deixo cair rostos, palavras; alguma memória. O diálogo se instaura.
Abracitos do
Henrique Perazzi de Aquino - direto de Bauru S.P.
Meu amigo, o advogado Márcio Machado me trouxe belas recordações dos meus tempos de bancos escolares, principalmente o Colegial, inteiro feito no Christino Cabral. Sou fruto de escola pública e dela tenho boas recordações. Ele, que estudou este período em escola privada, guarda algo não tão bom assim e com suas reflexões, inclusive com citação de alguns nomes, todos famosos por esses lados, a delimitação de campos opostos, lados divergentes, bem antagônicos. Lá no velho Christino, algumas recordações de algum conservadorismo, mas no frigir dos ovos, um tempo de boa ambientação, fazendo com que pudesse me fortalecer num ensino não condicionado dentro de uma caixinha e seguidor de uma regra pré-concebida, como vejo acontecia lá no Preve. Gosto muito de quem tem coragem para se posicionar e seu relato, aqui compartilhado, o faço com louvor, pois rever o passado e entender aonde viemos dar faz parte da necessária compreensão de como foram de dando os passos que nos trouxeram até aqui.
O dono e diretor era o tal "Duda"... Dentre tantos professores, havia os tais Klaudio Coffani (já animador de auditório), Relvas (colunista de revista teen e vereador nas horas vagas) e Sinuhe (estrelinha desde sempre). Confesso que, na época, achava que essas figuras eram boas naquilo que faziam (terra de cego quem tem um olho é rei, já diz o ditado... no caso, cego ali era eu). Hoje, depois de conhecê-los melhor, conhecer suas opiniões fora do picadeiro, digo, elevado da sala de aula, inclusive do dono morto quando apresentava um programa de TV, sinceramente, reconheço que tive muita, muita sorte por não ter me tornado um completo imbecil e alienado... Quanto arrependimento! A escola pública que eu frequentava antes, lá em Cabracity, podia não ter estrutura física, apostilas, laboratórios, mas tinha algo que hoje fica mais claro perceber: professores com vocação para formar seres humanos.
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