APROXIMAÇÃO COM OS PEQUENOS...
Da pandemia temos que tirar o máximo de lições possíveis. Que os tempos futuros serão de muito incerteza, disso já não tenho a menor dúvida. Unidos venceremos mais essa, porém desunidos, será uma nhaca. Uma das saídas é a valorização dos pequenos. Todos eles. Desde comprar do pequeno produtor, aquele que tem uma pequena área e ali produz com muito esforço, na maioria sem usar agrotóxicos. Quando for comprar um livro, por que devo buscá-lo nas grandes redes, a maioria de capital estrangeiro, se posso vasculhar e ver se encontro o que quero primeiro na pequena livraria, no sebo que se mantém a duras penas? Os armazéns de vila são resistentes e tentam a todo custo continuar sobrevivendo e isso só ocorrerá se deixarmos de valorizar os grandões, passando a também buscar mantimentos nesses lugares. Outro dia vi no Tangarás uma moça vendendo verdura numa esquina, bem antes do começo da pandemia. Ela me contou sua história, o marido planta, ela revende ali na esquina, seu ponto, já conhecido de muitos naquela região. Quando a comunidade abraça o que ela faz, não só ela cresce e se firma, mas todos juntos, um não soltando a mão do outro.
Sou adepto dos pequenos e vejo que, diante de tudo o que virá, se cada um de nós souber valorizar o outro, tudo vai ser superado com mais facilidade. Semana passada, a Maria Inês Faneco que, além da distribuição de alimentos arrecadados tem seu pequeno comércio, vende nesse mês os produtos juninos feitos em sua cozinha. Lindo ver gente como Maria Cecília Campos postar que estava ganhando o dia, pois ia passar buscar as guloseimas ali preparadas. Ao invés dela ir comprar no grande mercado, privilegiou a pequena comerciante e valorizou a sua sobrevivência. Se todos fizermos o mesmo, algo diferente ocorrerá no nosso meio.
Eu sou pequeno e vez ou outra estou comendo lanche na rede famosa norte-americana, produzindo um sanduíche meia boca, preparado em série, gostoso, porém, por que não fazê-lo nos tantos trailers estacionados nas praças espalhadas pela cidade? Cda vez mais eu quero estar nesses lugares e me aproximar, estar mais juntos dos que estão na fratricida luta por um lugar ao sol. O emprego daqui por diante está com outra configuração e atentos a isso, a gente promove de fato uma transformação entre nós mesmos. Adoro pão caseiro e aqui em casa, ao invés de ir na padaria, duas quadras de casa, ligo sempre para o Oscar Cunha ou o Wagner Factore, ambos produzindo pães divinais, caseiros e assim não só os ajudo, mas me posiciono junto a esses.
Os exemplos estão por todos os lugares. Sei o quanto é difícil quebrar algo construído ao longo do tempo, mas eu tento, me esforço e insisto, fazer assim é não se deixar levar e deixar com que os pequenos não se viabilizem. Sou pelo mundo onde os pequenos farão a diferença. Ontem assisti uma live de dois livreiros cariocas e um deles citava o exemplo parisiense, onde por lá milhares de pequenas livrarias espalhadas pela cidade inteira, todos sobrevivendo e em Nova York, o oposto, lindos lugares, imensas livrarias, todas ao estilo de shoppings culturais, onde se vende de tudo, inclusive livros. Qual o modelo mais consistente? Evidente que o parisiense. Eu valorizo esses e ao lado destes toco minha vida.
AQUILO
DECLARAÇÃO DE AMOR PELA MILITÂNCIA POLÍTICA E POR ESTAR ONDE ESTOU...
Sou petista. Já pensei em estar em outras siglas, mas assim como tantas outras coisas, elas não existem - pelo menos por enquanto. O PT, mal ou bem, prós e contras, nele continuo conseguindo me posicionar, estar ao lado de alguns bravos guerreiros que lutam desbragadamente pela transformação deste país. Não somos uma maravilha, mas agimos, somos e acontecemos. Aqui em Bauru me sinto realizado ao lado de um grupo do qual acontecemos de forma propositiva, luta valorosa, incessante e ladeado de bons e leais companheiros (as). Muito bom militar assim. Participo do Núcleo de Base denominado DNA Petista e nele, reunião de pessoas pensando a cidade, agindo em prol da coletividade, pensando em grupo e assim agindo. Na última eleição do PT fomos decisivos para uma guinada no posicionamento do partido e ele hoje possui nova cara, atuante e aliada aos temas mais candentes destas plagas. Comandando hoje por Claudio Lago, oriundo da luta empreendida no Sindicato dos Bancários, o hoje presidente do Diretório Municipal, mesmo na adversidade, confronto de ideias ininterrupto e constante, dá cara nova ao partido, oxigenou suas instâncias.
O partido estava há quase uma década sem reuniões ordinárias internas e hoje, desde que que assumiu, elas acontecem não só regularmente, como o momento é outro, jogo às claras, bem jogado, ideias colocadas claramente à mesa, propiciando um diálogo fratento, justo e necessário. O PT, finalmente, caminha e bem, segue seu caminho, busca opções, conversa, discute, confronta, propõe, se mostra como opção viável e quero estar junto dos que assim pensam e agem em prol desta cidade, a aldeia onde nasci, cresci e vivo. O PT faz parte dela, belos nomes já atuaram em suas hostes e hoje, com esses novos ares muitos destes podem estar de volta, numa união mais que saudável, onde não existem conchavos e sim união de ideias. Diante de uma eleição à vista, um baita trabalho pela frente e o caminhar é possível, respirando democracia, muito por causa deste novo momento, dessa composição possível com a eleição dessa chapa transformadora e não só abalando estruturas, mas indo pras cabeças. O resultado perceberemos nos próximos capítulos, um mais estimulante que outro. Bauru pode e deve pensar por outras vias, bem diferentes das sempre apoiando ideias conservadoras e retrógradas. O PT renovado, oxigenado e revigorado se mostra como, não só opção, mas como algo possível para mudar os ares do poder desta cidade. Acredito e por causa disto, estou junto dos que lutam por uma Bauru administrada com outra visão, postura e ação.
AQUILO OUTRO
PELO VISTO NÃO É O PREFEITO QUE ESTÁ SUFOCANDO O COMÉRCIO E SIM, O PRESIDENTE DO SINCOMÉRCIO ENLOUQUECEU DE VEZ - A DECISÃO PELO FECHAMENTO FOI DO GOVERNO DO ESTADO E ATENDENDO ALGO BEM ESPECÍFICO
O SINCOMÉRCIO perdeu a razão, o juízo e o desparafusou. Primeiro, que não possuem cabedal para se igualar no ocorrido com o "sufoco" do ato de racismo ocorrido nos EUA. Se mostram pérfidos até a medula na tentativa de sensibilizar incautos com enredos parecidos. Não colou e pegou muito mal.
Mais uma vez o Sr Wallace, o presidente da entidade classista mostra a que veio. Insiste em isentar aquele que apoia, o mandatário no Palácio do Planalto. Passar ao largo deste, sendo ele o maior culpado pela situação dos comerciantes e do destrato para com o povo, crava a estaca, sem dó e piedade, com pouca razão no governador e no prefeito. Até por ambos contrariarem o Bozo.
Nessa altura do campeonato quer enganar a quem? Não assume sua própria culpa pela situação e impinge a outrem, mas na verdade, deveria isso sim estar neste momento se imolando em praça pública, pois diante do descalabro do anúncio de hoje, deveriam é se envergonhar do triste papel de seu presidente. Eu me envergonharia, fosse comerciante e muito dos últimos procedimentos da direção atual, comandada pelo Walace e seus posicionamentos. Merecem mais, muito mais do que um simples puxão de orelhas.
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