segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

ALFINETADA (211)


AINDA A CONCESSÃO DA ARCO, ALGO DE QUANDO ELA FOI FIRMADA, ADMINISTRAÇÃO DE TUGA ANGERAMI E O FUTURO DO LOCAL
A concessão que a Prefeitura mantém com a Arco, que administra a Exposição Agropecuária em Bauru está com os dias contados. Isso mesmo, a Prefeitura após tentar resolver a questão, mediante pressão de vereadores e opinião pública, estabelece um valor mês de R$ 200 mil reais como mensalidade. Espantou e decretou o fim do acordo e contrato. De R$ 200 reais para R$ 200 mil reais, deixou de existir negociação. Em menos de uma semana a Arco deixará o local e a Prefeitura terá que assumir a batata quente.

Essa novela é antiga. Conto como começou. O tal contrato foi feito na última administração de Tuga Angerami prefeito e dentro de padrões, na época, mais do que aceitáveis e compreensíveis. Bauru vivia uma situação de insolvência, com a Prefeitura devendo as calças e sem nenhuma condição de manter aquela estutura toda. Com nome constando como devedora, não podia nem receber emendas parlamentares e quetais. Vida dura. Tuga pregou a linha dura para devolver a cidade à normalidade. Dentro daquela circunstância, fez um contrato onde a Arco administraria o local, realizando as exposições e eventos, tendo também a responsabilidade por zelar e manter tudo impecável. Assim foi feito e vigorou por alguns anos. A intenção daquele prefeito foi louvável, pois na impossibilidade de fazer nada naquele momento, repassou para a Arco.

O tempo foi passando e a situação da cidade já outra, mas o contrato foi sendo renovado administração após outra. A Arco vislumbrou outras coisas e tirou proveito de tudo. Nas demais renovações de contrato, aquilo que Tuga fez na circunstância que tinha no momento, já era outra. Os demais prefeitos foram convencidos pelas "forças vivas" bauruenses que, a renovação só traria benefícios para Bauru. N verdade, lucro para uns poucos, ou seja, muito lucro. O tempo passou e chegamos aos dias de hoje. Dizem que, o local do Recinto Mello Moraes foi doado para a Prefeitura Municipal para uso exclusivo de exposições agropecuárias e tendo outra utilização, quebra de contrato. Ou seja, o local não pode ser transformado, por exemplo, numa escola. Fugiria do aprazado incialmente.

Hoje, a situação é grave e não é, tudo depende muito de como buscam a solução. Se a Arco sair, a Prefeitura para não ver dilapidado tudo o lá existente, que contrate imediatamente empresa de segurança e mantenha, no mínimo, tudo no seu devido lugar. Gostaria muito de dar uma espiada neste momento em como a Facilpa de Lençóis Paulista administra em parceria com a Prefeitura daquela cidade o recinto de exposições deles, também público municipal. É um contrato vigente para o ano todo ou a concessão vigora para a empresa privada só nos dias do evento? A verificar. Agora, eu que não sou bidu nem nada, prevejo que a alcaide bauruense trama algo e quando a Arco sair do local, vai imediatamente abrir nova licitação, com valor aberto e na sequência fechará um contrato de uns R$ 20 ou R$ 30 mil com quem esteve à frente por lá até agora e em pouco tempo ninguém mais estará falando do assunto. Eles sempre se acertam entre eles e neste caso tudo questão de tempo. Essa minha opinião.

O QUE DIRIA O GERENTE DO CALÇADÃO, WALACE SAMPAIO SOBRE OS COMERCIÁRIOS E FUNCIONÁRIOS DE SUPERMERCADOS INFECTADOS?
Como já ouvi por estes dias, o gerentão do Calçadão anda meio sumido. Continua aparecendo para entrevistas rotineiras na rádio Velha Klan, mas como deixei de ouví-la, não tenho mais o desprazer de presenciar falácias ao vivo. Mas neste momento, quando as infecções pela variante nova da Covid se ampliam, ele não pode e não deve permanecer calado, quieto e contrito, pois o algo mais, como se sabe ocorre nas hostes do que sempre defendeu deva permanecer aberto, portas escancaradas. Neste avanço da pandemia, pelo que sentimos, o que os tais capos do comércio local querem é que tudo continue aberto e sem questionamentos, enfim, são os donos do pedaço e contam com o irrestrito apoio da alcaide municipal.

No exato momento em escolas são fechadas pelo simples e evidente motivo de funcionários estarem contaminados, qual seriA o percentual de comerciários e funcionários de supermercados contaminados? Circulei hoje num dos grandões da cidade e funcionário me diz da preocupação de todos os daquele local, pois os afastamentos estão elevados, mais até do que antes e tudo funciona como se nada estivesse ocorrendo. Pedem até para que se calem, ou seja, nada é dito e quando isso ocorre, a mensagem que querem nos passar é de que nada ocorre. Na cidade, depois da posse de Suéllen prefeita, podem escrever, fecha tudo, menos os mercados e muito menos as lojas administradas com mão de ferro pelo tal gerentão.

Até quando? Essa pergunta que não quer calar. Do mercado onde estive, só os funcionários estão em estado de alerta, mas a entidade de classe que os assiste, o sindicato, pelo visto, com ligação umbilical com a entidade patronal, permanecem calados e se fingindo de mortos. Estão esperando um algo mais acontecer para começar a tomar providências em relação aos afastamentos nesses locais. O jeito autoritário que vigora desde o começo de ano, deve continuar até que tragédias ocorram, iguais as que hoje são vistas nos Postos de Saúde, com gente deitada pelo hall de entrada, aguardando atendimento. Sr Walace, nos conte o que se passa nos bastidores das decisões sento tomadas neste momento, pois permanecer calado não é um bom negócio. Mais dia menos dia a coisa deve atingir proporções onde a batata quente vai queimar as mãos de alguém...

CENA UM
Por que será, na Zona Sul, como aqui nessa calçada altos da Comendador, ladeando o Condomínio Shangrilá, tudo é perfeito, desde asfalto, calçada, espaçamento das arvores? Bem diferente de outras regiões não tão nobres da aldeia bauruense.

CENA DOIS
Publiquei horas atrás cena da avenida Comendador, junto ao Shangrilá, com tudo impecével, desde calçada, plantio de árvores com espaçamento regulamentar e asfalto impecável, já nesta nova publicação outra realidade, menos de 500 metros abaixo, mesmo lado da rua, sentido descida para o centro cidade, mato na inexistente calçada, uma só árvore em toda quadra na beirada do meio fio e buraco no asfalto nem na frente. A explicação é que, ao fundo, moradia popular, com gente bem mais simples que do anterior local.

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