terça-feira, 4 de janeiro de 2022

PERGUNTAR NÃO OFENDE (151)


ALCAIDE BAURUENSE ENROLADA ATÉ O PESCOÇO COM NÚCLEO DE ESTUDOS E CONCESSÕES INEXISTENTE E VIAGEM À EUROPA SEM COMUNICAR NINGUÉM NA CIDADE, NEM O SEU VICE-PREFEITO
APERTEM OS CINTOS A "PREFEITA" SUMIU
Suéllen Rossin é bolsonarista de carteirinha e assim sendo se acha, tomando atitudes sem ter a necessidade do cumprimento mínimo de normais, leis, regulamentos, posturas mínimas exigidas para o pleno exercício do cargo para o qual foi eleita. O bolsonarista se acha acima do bem e do mal, daí faz o que quer, quando e comoquer, tudo que lhe vêm a cabeça, tocados por algo bem comum nestes tempos, a sensação plena de reinante impunidade.

Na entrevista dada ao podcast do Jornal da Cidade, pouco antes de bater asas da cidade, a alcaide disse que venderá a Estação Ferroviária da NOB e para conslidar tal feito, alega estar respaldada por decisão de um tal de Núcleo de Estudos e Concessões, que seria algo como um colegiado dos notáveis da cidade, a orientando em decisões mais sérias. Tudo bem, porém esse Núcleo não existe de fato e nem de direito. Não se sabe quando se reúne ou se algum dia esteve reunido. Pior, faz uso dele para justificar algo injustificável. Ou seja, meteu os pés pela mãos ao citar como orientada por um Núcleo de sabichões, que na verdade deve estar na imaginação da prefeita. Assim sendo ela incorre em grave erro, pois toma uma decisão respaldada por ela mesma ou por alguém que a orienta, nunca esse tal desconhecido Núcleo. Se isso de fato ocorre, a cidade está vendo decisões da máxima importância sendo tomadas de maneira arbitrária e inconsistente. Não só um perigo, mas algo fora da legalidade.

No segundo tema tomando conta das discussões hoje rolando na Terra do Sanduíche, o fato da prefeita ter abandonado a cidade em viagem de suposta férias anuais, sem ter feito nenhum tipo de comunicação oficial para tanto. A princípio acreditava-se ela ter ido passar o final de ano na Cidade Maravilhosa e hoje, a notícia é bem outra, tendo estendido sua viagem para algum país europeu. A gravodade do ato foi ter saída da cidade na calada da noite, sem ter feito prévia comunicação nem para seu vice, que é quem deveria estar no exercício do cargo neste momento. A cidade precisa tomar conhecimento de quem sabia disso tudo além da própria prefeita e se esse alguém tomou alguma providência, como acionar todo o aparato legal para que a cidade não se mantenha acéfala no período quando Suéllen curte seu período europeu. Seu vice tinha conhecimento prévio da escapulida da prefeita? Concordou com tudo sem pestanejar? Quem mais sabia da viagem? E por fim, quando ela voltará para reassumir suas funções? Nem ventilo neste texto o estado em que ela dá as costas para Bauru, pois isso é a cereja do bolo, a negligência elevada à sua máxima potência.

Estes dois fatos por si só merecem a devida atenção dos vereadores bauruenses, os mesmos que se recusaram a colocar em votação pedidos de Comissão Processante por outros motivos e neste momento, estão diante de algo maior, a continuidade de um tipo de ação da alcaide que não corresponde à responsabilidade que o cargo requer. Seria o fato de tomarem uma urgente providência e quando ela voltar, a cidade através de seus representantes lhe dar a resposta mais adequada para quem agiu e cometeu atos danosos para com Bauru e seus habitantes. O momento para ser feito algo contra a prefeita é agora, já, amanhã será tarde demais.
OBS.: A segunda ilustração é de Alcides Mendonca II, gileteada de sua página nas redes sociais.


A NOTÍCIA QUE NÃO É ASSIM TÃO NOVIDADE - GRUPO CONSTANTINO PODE COMPRAR EXPRESSO DE PRATA

https://contraponto.digital/grupo-constantino-negocia-a.../
Circulava já nos bastidores e não de hoje, algo neste sentido. Em Bauru a boca pequena, pois como se trata de algo envolvendo uma das famílias mais tradicionais e poderosas da cidade, tudo é tocado e comentado com melindres, entre paredes. Todos conhecem o que venha a ser o Grupo Constantino, sediado em Araçatuba, dono da Reunidas e até bem pouco tempo do Alameda Quality. Este grupo também teve vínculos com empresário bauruense, que foi quem fundou a Reunidas, depois repassada integralmente para o patriarca Constantino, controvertida pessoa, de tantos embates públicos em Brasília - alguns escabrosos.

Está chegando ao fim o Grupo Prata tendo a família Franciscato como proprietários. O ex-prefeito e deputado federal foi um dos maiores incentivadores para a derrocada do modal férreo no país e a implantação definitiva do rodoviário. Foi imensamente beneficiado, pois como o texto do Contraponto (aqui compartilhado) afirma, opera hoje na maioria das linhas cortando todo o interior paulista. Deve-se levar em consideração neste momento o fato de que, o modal rodoviário passa também por transformações mais do que significativas, com a introdução do Buser, o sistema que está uberizando o transporte rodoviário de passageiros. Já é mais do que perceptível a perda de passageiros para este novo formato, principalmente pelo preço, menos da metade cobrado pelas linhas convencionais. Quem não estiver antenado, atento à mudanças e ciente dos novos riscos, deve perder muito. Assim como o Uber veio e se instalou, o Buser deve fazer o mesmo, precarizando muito os serviços. O transporte convencional via terminais rodoviários é o reconhecido legalmente, apresenta resultados satisfatórios no atendimento ao público, mas mantém os preços lá em cima, altos diante do que chega cobrando o Buser. São diferenças brutais em todos os sentidos, outro tipo de atendimento e procedimento, mas como o preço é mais que convidativo, muitos hoje só viajam já se utilizando destes, mesmo correndo os riscos inerentes da novidade sem regulamentação.

Dentro do Grupo Prata, não podemos nos esquecer, temos também o Jornal da Cidade, hoje único jornal impresso da cidade de Bauru. Muitos já fazem previsões sobre o futuro do jornal, mas tudo ainda é oriundo de bola de cristal e sem certeza de nada. Só especulações. Seria ótimo Bauru continuar tendo um jornal impresso, mesmo dentro da linha editorial adotada pelo JC não ser das mais populares. Ainda possuem quadro de jornalistas que o carregam nas costas e isso vale muito no quesito informação confiável. Tudo isso são questões em trânsito, com os acontecimentos em curso e daí, a notícia do dia é essa, o Prata pode estar mudando de dono e isso se consumando, muda muita coisa por aqui, inclusive na questão da informação impressa. 

Ou seja, 2022 será mesmo do balacobaco.

CHAMADA PARA O 74º LADO B, COM JOÃO VALE DO IGAPÓ E AS HISTÓRIAS DE QUEM VIVE DO VERDE E NO VERDE
Hoje, terça, 04/1 é só um aperitivo para o que virá amanhã, 05/01, quarta, 9h pelo meu facebook. Um conversa VERDE com quem abriu mão da selva de pedra e construiu um mundo a parte no Vale do Igapó. Vamos juntos? Veja a chamada de nove minutos e amanhã uma hora de alguém vivendo fora do contexto (ou seríamos nós, os do lado de cá que estamos fora do contexto?).

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