Enfim, o que se passa nestes bastidores são decisivos. Estejamos atentos, pois nem sempre o que foi apurado é levado em consideração na hora da votação, existindo sempre argumentos mais convincentes, levados muito em consideração na hora da votação. Enfim, façam suas apostas, a processante saiu ou não sai? E se sair quanto tempo ainda levará para se encerrar o período de negociação e acordos entre os pares para ser levada à votação em plenário? Jogo de paciência.
AINDA DO CORTE INDISCRIMINADO DE ÁRVORES EM BAURU
Dileto amigo, passando diariamente pela avenida Pedro de Toledo, vai observando as alterações após a ainda inconclusiva repaginação do local, com asfalto e calçadas novas. Nessa última etapa, estão a dar atenção para as praças do local e ontem ele me envia essas três fotos com a legenda: "Você viu, mataram mais essas árvores na Pedro de Toledo?". Passo quase todos os dias por lá, mas ainda não havia reparado. Como sabemos que, a reposta será sempre a mesma, a do progresso e novo replantio, com tudo lindo em trinta anos - como justificativa na praça Portugal -, estamos agora na fase das praças peladas, mas com piso lindo, novinho em folha, mas com pouquíssima sombra.Que seria isso, a política daquela dona de casa que, diante do amontoado de folhas em suas calçada, não pensa nos benefícios da árvore, lhe trazendo sombra o ano inteiro, querendo logo cortar a fonte de tantas folhas a lhe aumentar o serviço doméstico diário? Árvores padecem nesta cidade.
Escrevo isso após ver as duas lá diante do escombros e de ler matéria publicada na edição impressa do Jornal da Cidade, em 27/05/2022, sob o título "Prefeitura abre edital para a adoção da Casa dos Pioneiros - Interessado em fazer o restauro do imóvel deve fazer sua manifestação, em envelope fechado, até 25 de julho deste ano. Eis o link da matéria completa: https://www.jcnet.com.br/.../803118-prefeitura-abre....
Ou seja, a SMC - Secretaria Municipal de Cultura e a Prefeitura Municipal de Bauru, na competência da atual administração desistiram de vez de qualquer obra pública no local. Estes que hoje comandam o país, abdicaram da Cultura, mas como dizem que fazem e acontecem, poderiam ao menos conseguir recursos junto aos tantos órgãos despejando dinheiro ao vento - principalmente junto ao Centrão - e revitalizar o local, que poderia ser transformado num dos pontos turísticos da cidade. Nada disso. Jogaram a toalha e apelam para a sensibilidade de algum incauto ainda interessado em disponibilizar seu dinheiro para uma obra na preservação do patrimônio. Será como buscar uma agulha no palheiro. Na minha modesta opinião, o que a Cultura faz é dizer estar fazendo algo, mas na verdade nada fazendo, pois abre um edital e pede, conclama, ora de joelhos para alguém surgir assim do nada e se disponibilizar a fazer o que já deveria ter sido feito há muito tempo por ela próprio.
O valor indicado para recuperação gira em torno de R$ 170 mil reais, baixo diante de tantas obras farônicas em curso e até poderia gerar interessados, desde que, além da recuperação houvesse um plano concreto e viável para sua utilização, o que certamente ainda não foi pensado. Fica o registro para a única possibilidade de ver a Casa dos Pioneiros ressurgir das cinzas e pós, alguém com grana e disposto a ver algo da história bauruense preservada. Se surgir, que imponha as condições, pois do contrário, banca a obra e depois a renegam ou utilizam para coisa nenhuma.
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