terça-feira, 7 de junho de 2022

RETRATOS DE BAURU (265)


PERA LÁ, ISSO AQUI TEM CHEIRO DE CAMPANHA POLITICA PRA ELEGER O ASTRONAUTA BOLSONARISTA - TÔ FORA

ESTAMOS INFESTADOS DE RACISTAS QUE NÃO SE DIZEM RACISTAS, MAS O SÃO E ALGUNS ATOS COMPROVAM - PITTOLI E A JOVEM PAN PISAM NO TOMATE TODOS OS DIAS - REPÚDIO A ELE EXATAMENTE NO DIA DO JORNALISTA
Não tem como esconder e se fingir de morto, o ato do radialista e diretor da Jovem Pan, ops, digo, Velha Klan bauruense é racista e assim deve ser encarado. Se favorece neste momento a provável candidatura da senhora motivo da chacota dele ao vivo, isso é outra história e só comprova a sua desqualificação em mais este item. Usou do microfone para fazer chacota com o cabelo da mãe da prefeita, insinuando ser peruca e com risada de todos os presentes ao seu lado - numa espécie de aprovação - e neste momento político, quando se critica em muito o modo de fazer política da prefeita e de sua mãe, ele com seu ato, desvia o foco até da aprovação da CEI na Câmara dos Vereadores, tudo por ter dado vazão no ar de algo irracional, totalmente fora da casinha. Pittoli poderia ser passível de aceitação de suas desculpas, mas ele é reincidente. Ele e essa rádio enfiando na cabeça da população fake news diários, pesquisas eleitorais descabidas, fazendo campanha eleitoral antecipada para candidatos bolsonaristas - ontem foi com o astronauta Marcos Pontes -, difundindo o ódio e usando do espaço para também pregar contra as vacinas.

Ou seja, essa rádio e este jornalista não só denigrem o nome JORNALISTA - hoje é o Dia do Jornalista -, como difundem inverdades, propagam a desigualdade deste país, em algo que precisa ser combatido, repudiado e enfrentado. Ou vencemos estes que, destroém com o País, devolvendo-os para o Lixo da História ou eles vencerão e nunca mais teremos um Brasil altaneiro e soberano. Além do racismo, a misogênia, a intolerância e o ódio contra os diferentes, os que se opõe à barbaridade em curso. Não vai ser um simples pedido de desculpas a resolver isso tudo, pois sabemos, hoje mesmo ele estará destilando pelas ondas da rádio só o que sabe fazer. O Brasil cansou de gente assim e ainda será levantada a CAIXA PRETA de como essa rádio conseguiu chegar ao que é hoje, pois mais do que sabido, isso se deu a algo ainda não explicado.

A GRAFITE CHILENA FOI APAGADA DAS PAREDES DO TEATRO MUNICIPAL E EM SEU LUGAR...
Corria o ano de 2011, mais precisamente no mês de julho, quando um grupo de chilenos grafiteiros aportou por Bauru e foram convidados para pintar a lateral do Teatro Municipal, capitaneados pela intrépida e audaz Carla Shimokawa, uma historiadora, que pós concluir o curso de História na Unesp de Assis em 2009, passa a cuidar de um projeto ousado de pós, o “Brasil e Chile pós-ditadura através da imagem, arte urbana e grafite”. Contei essa história em meu blog, o Mafuá do HPA e aqui o revivo neste momento, detalhe por detalhe de como vingou aquela experimentação: https://mafuadohpa.blogspot.com/search....

Isso é História e por anos a grafite chilena - ou seria mural? - ali permaneceu. Ontem, quando fui protocolar o improvavel pedido da viagem cultural do Tomate para a I Feira do Livro do Pacaembu me deparo com o paredão sendo pintado em azul. Pergunto para o pintor e este me direciona para outra pessoa, funcionário da atual administração da Cultura Municipal e este me informa: "Será substituido por outro grafite". Saio cabisbaixo e acreditando ser isso mesmo o que irá acontecer. Sei que nada nesta vida é definitivo, mas a grafite chilena ainda vicejava bonita lá na parede, clamando por restauração e agora deverá surgir algo novo, espero que coletivo, como da vez anterior, abrangendo diversos artistas destas plagas. Deixo só o registro como mero observador das paredes desta aldeia e de suas alterações, algumas para muito pior do que o atual estado. Espero ver algo realmente representativo do momento grafiteiro da cidade naquele peradão. Ver pra crer.

NO FINAL DA TARDE, APÓS UM TELEFONEMA, RETIFICO: 
Maravilha ter recebido ligação pessoal do autor do projeto de repintura da lateral do teatro, o Sergio Oliveira, ele instrutor do DEA na Cultura. Por iniciativa dele, sabendo que iriam pintar toda parte externa, apresenta projeto com 20 artistas do grafite, que irão executar o trabalho voluntariamente (sempre assim, ainda mais agora). Sérgio está empolgado com o que virá e o conheço, foi aluno de artes do professor Laranjeira, antenado com o grafite, ele um deles. Ufa! Teremos algo louvável, graças a atuação de gente profissional como ele. Ele vive também um dilema hoje, pois desde o despejo da Estação Nob, estão sem espaço físico para dar aulas. Um batalhador. Neste eu confio.

PELEGRINA E MOIA - COMO CONSEGUEM MANTER SEUS NOMES NA PROGRAMAÇÃO DA VELHA KLAN?
Não consigo permanecer com meu rádio sintonizado em nenhuma programação dessa Jovem Pan, ops, digo, Velha Klan, por mais do que alguns minutos. Quando o tal do Alexandre Pittoli está ao microfone piora, pois sempre sai besteira e algo provocativo, insultos e negacionismo, insufla o ódio, mostra só um dos lados da questão e dá voz na maioria das vezes para os seguindo a linha editorial da rádio. Quando convida alguém diferente, até os ouve, mas quando estes se despedem começa a ironizar, algo deprimente. Não vale a pena ouvir, pois denigre o bom jornalismo. O que se vê sendo ali feito envergonha todos os ainda em busca de um país mais palatável. Salutar manter distância.

Escrevo isso e não consigo entender como alguns figurões desta cidade conseguem manter periodicidade dentro da programação da rádio. Cito dois. Olavo Pelegrina e Rafael Moia Filho. São dois senhores, ambos bastante vividos e conhecidos. Não primam por visões muito progressistas, mas poderiam muito bem estar distantes das mais conservadoras. Mas não estão, pois além de colunistas da Velha Klan, sorriem sempre em fotos ao lado de Alexandre Pittoli e pelo que se observa, devem comungar da mesma linha de pensamento e ação. Não me sentiria nem um pouco confortável fazendo parte daquela programação, com o tipo de abordagem dos temas ali levados. Se estãopor ali há tanto tempo, no mínimo, professam e referendam o que lá se vê sendo feito.

Daí, não sei nem se devo perguntar o que fazem ali, diante de tanta coisa no desvio que ali ocorre, tanta fake news e a continuidade do discurso odiento a dividir o país, aquela baboseira contrária as vacinas, a defesa intransigente do ex-capitão, o desfile de bolsonaristas todos os dias e o contornionismo feito para encobrir todas as mazelas e besteiras produzidas pelo presidente, seus filhos e todos hoje enfurnados no desGoverno Federal. Como conseguem? Não sentem no mínimo um tiquinho que seja de vergonha? Será que ali estão só por causa do espaço diário numa rádio? Não tenho resposta para todas essas perguntas, mas algo perdura: qualquer currículo, por mais grandioso que tenha sido feito ao longo de uma vida inteira, pode ser desfeito e jogado no lixo num piscar de olhos, quando as escolhas dos perceiros nos deixam nus, despidos diante das evidências. Não consigo entender como conseguem continuar sempre sorrindo ao lado de Pittoli e de tudo o que essa rádio produz de péssimo jornalismo. Só eles mesmos para explicar destes motivos.

NÃO SE ILUDAM, TOMATEIROS NÃO IRÃO PARA SAMPA PRESENCIAR A I FEIRA DO LIVRO DO PACAEMBU - PEDIDO DE ÔNIBUS FOI NEGADO
Em tempo recorde, menos de 24h, fui buscar na Cultura municipal o ofício resposta nos informando da impossibilidade da cessão de uma van para, no próximo sábado, 11/6, levar até Sampa integrantes do Bloco Bauru Sem Tomate é MiXto ou livrescos da cidade para um dia na I Feira do Livro do Pacaembu. Uma negativa já esperada.

Na justificativa da negativa algo surpreendente: "não temos como atendê-lo, especialmente pelo motivo de não possuirmos, nessa Secretaria, veículo que ofereça condições para seu atendimento ". Ponto final, Zé Fini. Não iremos, mas outras viagens ocorreram e a Cultura se empenhou em conseguir ônibus de outras secretarias, sendo a mais usual delas a da Educação, rotineiramente cedendo veículos variados e múltiplos para viagens.

Nada a reclamar. Só a constatar. Uns, com bem menos importante justificativa conseguem e mesmo tendo uma inquestionável, o pedido é negado. Ontem, amiga queria apostar comigo na negativa. Preferi não fazê-lo, até por prezar o pouco que tenho. Aguardem algo mais para o dia de amanhã. O Tomate não se aquieta.

EXPLICAÇÃO FINAL: Evidente que o feito foi uma provocação, uma tentativa de mostrar que, em alguns casos eles conseguem ônibus, como na viagem feita recentemente para Poços de Caldas MG e sem justificativa plausível de atividade cuktural e em outras, como demonstrei no pedido, mesmo com uma baita justificativa, eles recusam. Na verdade, somos mesmo criadores de caso e essa demonstração feita por eles, com assinatura da secretária entra para os anais (ui!) da atividade tomateira. Evidente que, "a gente já sabia", mas queria só comprovar mais uma vez. E comprovou!

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