Na verdade não existe novidade nenhuma. Conheço relatos de professores que, diante de reclamação de pais, por algo dito na escola, comentário banal, foi chamado à direção, se explicou que isso fazia parte do currículo, mas teve que ser vergar, no mínimo "maneirar", pois a reclamente era inclemente e seu filho(a) não podia sofrer influências atentando contra a família (sic). Existia uma linha de conduta e essa era delimitada pela direção da escola, ou seja, todos que lá estivessem, já sabiam de antemão, ali o andar da carruagem era daquele jeito. Mas tudo podia piorar ainda mais, pois em caso de algum desvio, com reclamação de pais, muitos professores perderam seus empregos, quando nada mais fizeram do que seguir o prescrito. O conservadorismo é "phoda" e muito atuante, como sabemos, nessas plagas bauruenses. Muito sabido também que, o pudico, estes os piores, pois atrás dessas mentens, algo sempre inconfessável.
Imaginem os senhores (as) um menino com tendência homosseuxual ou menina com tendência lésbica dentro de uma instituição assim. Pioneiros existiram e padeceram no paraíso (sic). Existem relatos de pais que iam até a direção da escola exigir que seu filho não fosse colocado junto do "pervertido" e em caso de viagens culturais, iam se certificar de que, o diferente não poderia ir, pois todos correriam o risco de ser contagiados. Imaginem a dificuldade para uma mãe solteira matricular seu filho numa instituição aseguir esse tipo de regra? Algo assim fez e continua fazendo parte do modus operandi de muitas instituições religiosas, ou mesmo privadas, sem necessariamente serem religiosas. Difícil a empresa privada conseguir independência total de currículo, diante de famílias tão conservadoras. Daí, a grande maioria das escolas já nascem e vicejam dentro do padrão exigido pela cidade.
OBS.: Tenho um amigo, este afirmando tudo isso fazer parte da "areia movediça" envolvendo Bauru com seu "manto sagrado" (sic) e, nada disso, se traduz em novidade diante dos Donos do Poder assim o serem, conservadores e iletrados até a medula. As ilustrações todas foram gileteadas deste endereço virtual: https://pt.dreamstime.com/imagem-de-stock-royalty-free...
Ela gosta de bater cartão em eventos bolsonaristas. |
A incomPrefeita bauruense, Suéllen Rosim está dizendo explicitamente a que veio, quando toma atitudes incompatíveis com o cargo, faz e acontece ao seu bel prazer, sem ouvir a ninguém e depois, quando a investigam, tenta de todas as formas e jeitos escapulir pela tangente, com insinuações desmoralizantes para quem a investiga e tem poder de cassar sem mandato. É a mesma tática bolsonarista, a de tergiversar, escapulir pelos lados, escamotear do ocorrido e colocar o acusador como cumplíce, testemunha dos seus atos. A presidenta da Comissão Processante, a vereadora Chiara Ranieri é a bola da vez, pois se trata do empecilho, do obstáculo principal à frente. A tentativa de melar tudo o que já foi feito, inviabilizando o prosseguimento da investigação denota algo bem sério, ou seja, a efetiva preocupação de que algo contundente pode estar em curso. Vejam a ação do Bolsonaro investindo contra o Tribunal Eleitoral. Ele, ciente da eminente derrota, acusa o sistema de corrupto, quando o errado é ele. Não sei se seria o mesmo caso, mas como ambos são da mesma linhagem política, seguem o mesmo padrão de comportamento, isso de melar a contenda, tentar sumir com a bola do jogo é algo mais do que revelador do quanto isso deve estar preocupando Suéllen. Muita preocupação não denota medo de não conseguir mais desatar esse nó? Creio que, diante disso, a Processante não pode esmorecer. Se a defesa fosse consistente não teria preocupação em melar nada e sim, até faria questão em expor tudo nos mínimos detalhes. Quando foge dos depoimentos, ficamos todos com a pulga atrás da orelha.
ALGO DA GREVE DOS COLETORES DE LIXO DA EMDURB E DA INSENSIBILIDADE DA ALCAIDE, A HOJE ENCURRALADA POR PROCESSANTE
"Será que Bauru passará seu aniversário fedendo a lixo?", pensamento e questionamento de Pedro Romualdo, para foto de Aceituno Junior. A cidade hoje, por onde se circule, exala cheiro bem especifico, além de cenário se repetindo em cada esquina: o do lixo acumulado pelas suas ruas.
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