quinta-feira, 7 de julho de 2022

O QUE FAZER EM BAURU E NAS REDONDEZAS (151)

TEM UMA CLARA DISPUTA DE PODER SENDO TRAVADA NAS ENTRANHAS BAURUENSES

Durante muitas décadas prevaleceu em Bauru os tais das "Forças vivas" como os condutores da vida política na cidade. Neste balaio estavam juntos os tais "donos do poder"local, segmentos que se juntavam por interesses diversos, todos representando os interesses de uma elite, a do poder econômico da cidade. Estavam juntos deste mídia, Judiciário, empresários, velhos coronéis, novos ricos, igreja e na rebarba destes, sempre na defesa de interesses que não os seus, os lacaios de sempre, os lambe-botas, que se satisfazendo com migalhas, faziam o serviço sujo a eles designado, sem remorso, tudo por se imaginarem iguais aos mais abastados. A cidade foi conduzida por estes e tudo o que era decidido, tinha que passar pelo crivo destes. Reis em tudo, desde a especulação imobiliária, como a do campo das ideias. Quase tudo estava sob um controle absoluto destes. Grupos foram criados e giravam em torno dessa linha de pensamento e ação. O tal do famoso "Truma da Garagem", ligada inicialmenter ao dono do Expresso de Prata, reuniu primeiro gente ligada ao seu proprietário, Alcides Franciscato, depois juntou de tudo, até gente, durante o pe´riodo militar, a comandos de caça a comunistas.

Ou seja, fizeram e aconteceram, mas como é mais do que sabido por quem estuda História, nada dura para sempre. Se até o Império Romano um dia caiu e hoje o Império Americano já cacoalha e vive como aquele famoso prédio carioca, o "Balança mais não cai", por que o grupo mandatário bauruense perduraria ad eternum? Hoje, metade do ano de 2022, a maioria destes ainda se acxham os donos do pedaço e travam, ainda meio que na surdina, nas entranhas um luta das mais aguerridas pelos domínios do poder constituído na cidade. Infelizmente, não foi a esquerda ou nenhum outtro grupo progressista o que está ocupando o espaço de disputa com os até então "Intocáveis". Ou seja, Bauru ao invés de se ocxigenar, pode piorar ainda mais seu destino, se o que está em curso se consolidar. No momento, um grupo desabrocahando após o golpe de 2016 no País, retrocedeu em muito as questões políticasm possibilitando o ingresso dos evangélicos neopentecostais na disputa. Com Bolsonaro foram impulsionados de vez e aqui em Bauru, basta ver a representatividade deles na Câmara de Vereadores. Se ainda não são maioria, quando se juntam, dificilmente perdem alguma votação. Na imensa maioria, são conservadores, fundamentalistas e bolsonaristas. Por sorte, o País começa a respirar outros ares e Lula deve vencer o pleito em outubro, mas estes continuarão pela aí, aprontando das suas e com um naco de poder já em mãos, jogando o jogo do retrocesso sem corar a face.


A velha e carcomida forma de coronelismo empreendida na cidade está com seus dias contados e teve na eleição de Suéllen Rosim um dos seus mais sérios baques. Todos sentiram o tranco e muitos ainda não perceberam a contento o quanto já perderam. Tudo o que fazem, mesmo ainda com as rédeas econômicas nas mãos já não chega e alcança o resultado de antes junto as massas. Existem hoje outros com maior poder de persuassão e obtém resultados imediatos. Como estão de dando conta da perda um tanto tarde, está estabelecido uma espécie de guerra para não largar o osso. Dentro da Câmara, percebe-se nitidamente estes dois lados da mesma moeda, ambos cruéis com os interesses populares, mas com objetivos diferentes. O neropentecostal não se verga, não ajoelha mais para os antigos donos do poder e isso não está sendo admitido. O que um fez foi se infiltrar nas camadas mais populares, as que decidem eleições e seus representantes estão hoje já atuando na política local. Se com a derrocada de Bolsonaro isso vai ter continuidade, só mesmo com bola de cristal. O fato é que o quadro é este, as cartas estão na mesa. Se houver um confronto, como se avizinha com essa Processante em curso, talvez possa surgir algo novo, independente e sem essas amarras todas, mas diante do quadr ode inércia de quem deveria estar nas ruas, sendo, fazendo e acontecendo, aposto até numa acomodação entre as partes. Ou seja, para não perder todos os anéis, tem gente que faz qualquer negócio. Muita água ainda passará por debaixo dessa ponte.

QUARTA, FEIRA NOTURNA DO VITÓRIA RÉGIA

Discussão acalorada entre um fiscal da Prefeitura Municipal e um ambulante, camêlo ou mesmo artesão. O que de fato ocorreu? O fiscal agiu dentro da lei? O artesão pode montar sua banca livremente em qualquer lugar? Onde começa o direito de um e termina o do outro? Diante da gravação, como está sendo tratado pela fiscalização a questão do trabalho artesanal e dos espaços onde pode livremente ser exposto produtos dessa natureza? Faltou tato - de ambas as partes, ou de um dos dois lados? -, enfim, cresceu desmedidamente o número de pessoas em busca de formas alternativas de subsistência e sobrevivência. Tudo deve ser analisado dentro da necessária compreensão humana diante de nossas expostas desigualdades culturais e sociais. Eu só queria melhor entender...

Eis o link de gravação recebida e compartilhada para possibilitar ampliação do debate a respeito da fiscalização no local e da legislação vigente e sendo aplicada: https://www.facebook.com/henrique.perazzideaquino/posts/pfbid0YJp6Cz2s7SXk68RbYM3pLRpFLzPYd1BkhcoazB5B78THf52phApnrX5L1b9hiyM2l

SITUAÇÃO DA FUNCRAF QUE A PREFEITURA VAI ENCONTRAR E QUE O MOVIMENTO SOCIAL TENTA GARANTIR EM VIGÍLIA

Se piorar estraga. Publiquei texto dia 4/7, denunciando o estado da Funcraf e quando o Movimiento MSLT, capitaneado em Bauru pelo Marcio Oliveira, fez vídeo mostrando como se encontra o local, totalmente sendo dilapidado, escrevi algo. O Jornal da Cidade publica hoje que a área está sendo repassada judicialmente para a Prefeitura, porém além da área nobre, uma devastação inqualificável. Como tudo chegou na situação atual? O que ocorreu lá precisa ser explicado. Eu tento entender o que de fato ocorreu. Com vigia ali residindo, como foi possível aquela devastação? Será que foi roubo ou foi algo consentido, já que havia um vigia? Ouvi existir um vigia e tudo foi levado na cara dura. Dizem que caminhões de empresas levaram móveis para entidades da cidade. O vigia deve saber de tudo. Ninguém levaria tudo assim sem autorização. O que ocorreu lá merece perícia e investigação. Agora tudo vem para Prefeitura e quando a devassa já foi quase consumada. O que o Mslt faz hoje é uma vigília para impedir que a dilapidação continue. Isso tem que ser esclarecido, denunciado e quem se beneficiou disso pagar pela participação em algo tão sórdido. Muita água ainda vai passar por debaixo dessa ponte. Eu ainda não entendi quase nada do que aconteceu por lá, mas tem algo de sobrenatural nisso tudo.

Link do site Contraponto, do jornalista Nelson Gonçalves se utiliza de fotos minhas e expõe algo mais sobre a questão da Funcraf: https://contraponto.digital/n-321-servico-estendido-para-covid-em-ubs-funciona-bem-acao-civil-publica-tenta-barrar-saida-do-centrinho-da-usp-veja-a-dilapidacao-de-area-industrial-de-200-mil-m2/?fbclid=IwAR1DGu6ezytqdbJdy-cXJIzvTaeR7BLSrVNa4ywLSnhuk_3PE1ULMk2mTbw






outra coisa

ADÉLIO, CADA VEZ MAIS MORTO VIVO - E QUEM O DEFENDE DE FATO?

Pelo andar da carruagem, que tal o lançamento de campanha mafuenta, sob a égide:

Quem mandará matar Adélio Bispo?

https://www.poder360.com.br/.../bolsonaro-jamais.../

Há essa recente entrevista do advogado da "familícia", o Frederick Wassef ao Poder 360, na qual, em algumas asserções nitidamente reveladores das reais expectativas da facção, Adélio Bispo (que está esperando autorização judicial para permanecer detido em Montes Claros, MG, para ficar perto da família) terá pouquíssima chance de escapar vivo. Veja, por exemplo, esse trecho:

"Sobre o Caso Adélio, o senhor acredita que esse caso pode ter alguma reviravolta ou algo ainda mais impactante até outubro? E como o senhor acredita que isso pode interferir no cenário eleitoral?

Esse caso nada tem a ver com eleição ou cenário eleitoral. Nós temos aí um grave crime, que é o único e pioneiro na história do Brasil. É a única vez que encomendaram o assassinato de um presidente da República que chegou morto, com pressão 3 por 6, no hospital em Minas Gerais. Quero aproveitar aqui para parabenizar todos os profissionais de saúde em Minas Gerais. Parabéns à Santa Casa, que atendeu o presidente Bolsonaro, aos médicos, enfermeiros, a todos os funcionários. Parabéns aos agentes da Polícia Federal que prontamente agiram com profissionalismo e velocidade para levar e salvar a vida do nosso presidente. Um farol fechado a mais, 2 minutos a mais, o presidente teria morrido. Quero parabenizar a todos. Ele sofreu um crime grave, então um crime, um ato terrorista que foi encomendado pela esquerda socialista comunista. Esse ato não tem nada que ver com a eleição....".

Pitaco de um considerado amigo, após ler a entrevista e me alertar dos perigos que corre Adélio, vida mais do que em risco:

"No cenário insano e radical que a facção engendrou para a "facada", Adélio Bispo tem os seus dias contados...". Ele é mais um, assim como os dois que adentraram a Amazônia, hoje mais perigosa que nunca, querendo vasculhar crimes lá cometidos. O Brasil está um campo minado, onde falar de liberdade e defendê-la é algo mais do que arriscado, diria mesmo, perigoso, quase sentença de morte. Já do Adélio, como gostaria de poder ouvi-lo pessoalmente, numa conversa informal ou mesmo entrevistá-lo - algo que ainda não foi possível para nenhum jornalista sério deste País. Por que mesmo o escondem desse encontro com a verdade dos fatos, hem? E quando não puderem mais escondê-lo, o que acontecerá com ele?

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