Pois é, este jornal sai no sábado pela manhã e já no dia seguinte, domingo, a Copa do Mundo do Catar tem seu início. Pela primeira vez ocorrendo no final do ano. Não para atender os anseios do futebol, mas de quem paga a conta. E a conta da realização de uma Copa do Mundo hoje é algo de valor mais do que estratosférico. As estimativas são de gastos de 220 bilhões de dólares, de longe a Copa do Mundo mais cara de todos os tempos.
A crítica não é tanto pelo valor. A nossa na época, foi também muito cara e pelo que se vê, daqui por diante, com o futebol sendo transformado num negócio de vultuosos negócios, cada edição passará a ser mais cara que a anterior. O lado nefasto deste evento são as estimativas conservadoras de, ao menos 6,5 mil trabalhadores migrantes, portanto pobres, perderam a vida durante as obras. No Catar, o valor da vida humana do pobre é nada. Tudo é regido pelo dono do País. Daí, envolvendo muita grana, tudo foi aceito e não se fala mais nisso.
Se me perguntarem se irei assistir aos jogos da Copa, a resposta é reta e direta: SIM. Irei e explico como encaro isso tudo. Certa vez estava no campo aqui do Noroeste de Bauru e questionando para amigo do lado, ex-vereador, hoje falecido, Roque Ferreira sobre não entender direito como um time como o de minha aldeia, com tantos déficits entra em campo. Enfim, como fazia para pagar suas contas. Roque não matutou e me responde: “Meu caro, se for pensar nisso não vai mais assistir futebol. Venha aqui, torça e deixe isso, pelo menos neste momento, para lá”. Os meios são os mesmos e guardadas as devidas proporções, tudo são negócios.
Sempre gostei de futebol. Já sai daqui para ir assistir aí em Santa Cruz um Santacrusense x Noroeste. O fiz junto de ex-presidente do Noroeste, hoje também falecido, Cláudio Amantini. Gosto muito de lugares assim, campos com a cara do interior. Os estádios aqui no entorno possuem essa cara, o de Bauru, Jaú, Itápolis, Birigui, etc. Contendas de inesquecíveis recordações. Adoro assistir jogos do Juventus, no bucólico Rua Javari. Hoje, porém, o negócio é luxo e obras faraônicas. A Copa vai começar e vou envergar minha camiseta verde-amarelo e torcer. O faço por todos os times latinos no torneio, inclusive a Argentina, com um time do mesmo nível do brasileiro.
Finalizo a escrita semanal com algo sobre o uso da camisa verde-amarela. Voltei do Rio de Janeiro nessa semana e trouxe uma de lá, comprada na Livraria Folha Seca, especializada em futebol. Escudo à moda antiga e ostentando, tanto na frente como nos costados, um enorme número 13. Sacaram tudo, né? Tenho um lado e não quero ser confundido com estes hoje passando vergonha na frente dos quartéis. No mais, quando comprei a camiseta, fui agraciado com um braçadeira vermelha e a recomendação do dono da livraria: “Se não for suficiente, ela vai deixar tudo bem mais claro”. Com este espírito adentro os gramados para quase um mês de contenta e refrega.
Henrique Perazzi de Aquino, jornalista e professor de História (www.mafuadohpa.blogspot.com).
REPERCUSSÃO DA CARTA ABERTA PRO ESPÓLIO DA AURI-VERDE, ABERRAÇÕES DIVULGADAS PELA JOVEM PAN, OPS, DIGO, VELHA KLAN
Primeiro o reparo; "TUDO por dinheiro , o YouTube remunera por likes e número de inscritos. Salvo engano da minha parte, a Jovem AuriVerde, na partilha, coube ao Airton Daré Jr, o "darézinho"....", Coaracy Domingues. Logo a seguir, eu mesmo me retrato, mantendo o texto, só trocando o nome do destinatário: "Quero reestabelecer a verdade dos fatos. Alertado pelo Coaracy e depois por mais três pessoas, sou informado de que, o ex-deputado Carlos Braga não tem nada a ver com a gestão da rádio. Quem está no comando é o empresário Airtinho Daré, filho e herdeiro do falecido Airton Daré, dono também da empreiteira Bauruense. Isso não muda nada o conteúdo do texto, só troco o nome do destinatário da Carta Aberta".
Na sequência algo da repercussão do meu escrito:
- "O golpismo pode estar rendendo alguma audiência e, consequentemente, dinheiro neste momento de transição. Muito logo o novo governo começará a funcionar, levando o país a prosperar economicamente e, como resultado, o golpismo cairá no esquecimento. O vereador citado não será reeleito e muito provavelmente os ditos comentaristas estarão desempregados, assim como ocorreu na carreira política do "mito" desses desavisados. O povo brasileiro teve de aguardar quatro anos para o bolsonarismo ser derrotado, mas esse golpismo não perdurará sequer quatro meses", Murilo Coelho.
- "De acordo com suas sábias considerações professor Henrique Perazzi de Aquino. Esse é o retrato da classe política que sempre dominaram o nosso país. Mas o povo desceu o morro, saiu da mata e decidiu nas urnas. Agora o desafio é ajudarmos na reconstrução. Lula Presidente com a força do povo e voto do povo. Abraço Cacique chicao terena", cacique Chicão Terena.
- "A carta está indo para o endereço errado tem que enviar para o TUTINHA dono do Grupo JOVEM PAN este sim pode DESCREDENCIAR a JOVEM PAN Bauru os donos atuais são mentores dessa imundície contratou PITOLI com esse propósito", Montinegro Monti. Minha resposta: "na sequência, poderíamos fazer isso coletivamente e pro tal do Tutinha, com todos assinando a denúncia conjuntamente. Que acha?".
- "Considerem que a detentora da concessão pode perdê-la, caso continue utilizando a emissora para o golpismo. Tutinha percebeu isso e está mudando tudo. Em Bauru, alguns acreditam que a lei não existe. Não haverá caça às bruxas, haverá apenas uma forma claro de colocar os pingos nos ís", Reginaldo Tech.
- "Algo muito semelhante está acontecendo com outras faixas na nossa cidade... Parece que se trata de um cartel, financiado de fato sabe lá por quem, para desestabilizar a situação e beneficiar setores específicos, grupos econômicos agindo de forma vil... Tudo bem, eles anunciam patrocinadores, mas o que parece é que uma questão de fachada... Coisa suspeita..", Mauro Landolffi.
- "Já pensaram em trocar de rádio! E escutar a que mais lhe convém, a programação é da emissora, que gosta utiliza dela, quem não gosta muda, simples assim tem outras opções, Bauru sendo Bauru, infelizmente", Paulo Sergio de Oliveira. Respondi assim: "não é tão simples assim. Se por lá é difundido algo perigoso, espalhando ódio e causando problemas sociais, algo deve ser feito paras impedir sua continuidade. Ignorar não resolve o problema". Mauro Landolffi também se posicionou: "É, o Henrique explicou bem. Trata-se de uma concessão pública. Isso devido à importância que tem a administração de um veículo de comunicação. Pelo menos deveria ser tratado como algo mais importante, mas não é. É tratado como uma mercadoria qualquer, que pode ser adquirida por quem oferecer mais, como a gente percebe que acontece. Além disso, no meu rádio, por exemplo, esse é o sinal mais forte e às vezes o único que pega. Não é assim, não, "troca de rádio". Quando se fala em controle da mídia, muitos já soltam que querem controlar, ou censurar os veículos. Não é isso, é uma questão de trabalhar com seriedade, atendendo ao direito das pessoas de se informarem, e não transformar a coisa num planfleto político para fazer campanha para um ou outro lado de forma descarada. Chega a ser, sim, uma aberração, e as pessoas não são obrigadas a ouvir o que a gente ouve por aí quando ligam o rádio para tentar se informar.. As pessoas têm direito de poder ligar o rádio e receber notícias para ficar a par do que acontece de forma objetiva, confiável, se inteirar da realidade do país e assim poder inclusive tomar um posicionamento frente à realidade. Quem não tem essa proposta deve devolver a concessão para que possa ser controlada por grupos que se proponham trabalhar com mais seriedade...". Paulo retrucou: "entendo mas se queremos uma democracia, temos que respeitar, com o anúncio e decisão do STF, quanto ao vencedor do pleito, teremos muitas teorias e posicionamentos, alguns ponderados e outros nem tanto, eles sempre adotaram a posição do contra, e sempre tem quem curti essa posição, rádio e tv para por falta de ouvinte e patrocinadores, fale ressaltar que escuto muito pouco a rádio e quando estou o assunto é contrário ao meu pensamento mudo, se não tiverem voz e audiência, ou mudam ou fecham". Respondi assim: "ser do contra, fazer oposição é uma coisa, compreensível, faz parte da democracia, mas agir criminosamente, irresponsavelmente e contra preceitos de mínimo respeito, incitando ódio, esse precisa ser freado e punido". Montinegro Monti lacra com sua resposta: "não se trata disso estamos falando de usarem a rádio JP para disseminarem ódio, promoverem a discórdia espalharem desinformação, essa rádio é um lixo PITOLI, VEREADOR BORGO, OLAVO PELEGRINO, COFANI precisam serem responsabilizados e investigados pelas FAKES NEWS que propagam sem nenhum fundamento, processados pelos ataques a democracia, urnas eletrônicas e o resultado das eleições".
Nenhum comentário:
Postar um comentário