Eu sempre preferi atuar no desajuste. Ou seja, nada contra quem o faça, mas para tudo tem limite. Passar dele por bobeira, tudo bem. Mas quando tudo chega às raias do inominável, a primeira coisa a fazer é acender a luz vermelha – olha ela aí novamente – e depois, ir saindo de fininho. Escrevo isso por causa do incomodo já causado ao País nesta semana com os inconsequentes travestidos de camisa verde-amarela e se dizendo nacionalistas. Até as pedras do reino mineral sabem, quem banca essa festa quer continuar lucrando e muito, sem cobranças de legislação trabalhista, já o povinho que vai atrás é mesmo maria vai com as outras.
Em primeiro lugar, dentro do regime escolhido para vivermos, precisa existir um mínimo de compostura e aceitar perder. Perderam e pronto, agora teremos, felizmente, quatro anos com Lula. Depois, muito além do bolsonarismo estão estes todos, que mesmo com o fim do ciclo do ex-capitão - danado e daqui por diante, vai penar para continuar livre, leve e solto, - estão nas ruas e à procura de um novo líder para seguir e chamar de seu. São lunáticos e muito pra lá da casinha.
Vi de tudo nessa semana e em cada novo vídeo, a nítida percepção de como, não havia notado nesses descompensados até então. Sairão de onde?, a pergunta que não quer calar. Isso é mais do que um filme de realismo fantástico ou das loucuras que já vi na telinha, tempos do Amarcord, do Fellini. Descompensaram com decibéis acima do tom. Reverenciam um pneu de caminhão. Rezam diante de um quartel do Exército, como diante do Muro das lamentações. Estão com medo de, daqui por diante, a dondoca ter que comer a carne do próprio cão. E esse comunismo na boca de todos, sem mesmo o saber seu significado.
Aqui em Bauru criaram lista, “Lugares esquerdistas onde não comprar”. E mais, ainda teve um propondo fixar uma estrela vermelha na frente de cada estabelecimento contrariando sua preferência. Mais nazista impossível. Na verdade, vejo estes ousando mais, dando o passo a mais no sentido de tornar o Brasil numa terra fascista. No passado, a História conta isso, foram escorraçados na base de muita vara, pois segundo li em toda historiografia, impossível dialogar com estes.
Este Brasil proposto por este bando de desconjurados é infinitamente pior do que o proposto pelo novo governo de Lula. Em primeiro lugar, reconstrução de tudo o que foi dilapidado no período. Isso, por si só é mais do que uma causa. Não consigo entender como podem estes todos não ter enxergado nada até hoje, mesmo diante de tudo o que Bolsonaro desproporcionou pra nós todos. Cegos ou mal intencionados? Da cegueira eu compreendo, mas de gente querendo se passar por boazinha, lobo em pele de cordeiro, não tenho mais paciência.
Este momento só vai ser superado, com estes voltando para a cloaca de onde saíram. Isolados como estão, tendem a ir fenecendo aos poucos – não sem antes identificarmos quem os bancou até agora, os financiadores da desgraça. Naquele “cercadinho” onde se encontram não representam muito perigo, mas enchem muito o saco. Se ousarem sair daí, terei que contar com a Fiel Torcida Corintiana para resolver a pendenga e acalmar os ânimos mais exaltados. Enfim, o Brasil vais suar, mas deve virar essa triste página de sua História.
Henrique Perazzi de Aquino, jornalista e professor de História (www.mafuadohpa.blogspot.com).
Em primeiro lugar, dentro do regime escolhido para vivermos, precisa existir um mínimo de compostura e aceitar perder. Perderam e pronto, agora teremos, felizmente, quatro anos com Lula. Depois, muito além do bolsonarismo estão estes todos, que mesmo com o fim do ciclo do ex-capitão - danado e daqui por diante, vai penar para continuar livre, leve e solto, - estão nas ruas e à procura de um novo líder para seguir e chamar de seu. São lunáticos e muito pra lá da casinha.
Vi de tudo nessa semana e em cada novo vídeo, a nítida percepção de como, não havia notado nesses descompensados até então. Sairão de onde?, a pergunta que não quer calar. Isso é mais do que um filme de realismo fantástico ou das loucuras que já vi na telinha, tempos do Amarcord, do Fellini. Descompensaram com decibéis acima do tom. Reverenciam um pneu de caminhão. Rezam diante de um quartel do Exército, como diante do Muro das lamentações. Estão com medo de, daqui por diante, a dondoca ter que comer a carne do próprio cão. E esse comunismo na boca de todos, sem mesmo o saber seu significado.
Aqui em Bauru criaram lista, “Lugares esquerdistas onde não comprar”. E mais, ainda teve um propondo fixar uma estrela vermelha na frente de cada estabelecimento contrariando sua preferência. Mais nazista impossível. Na verdade, vejo estes ousando mais, dando o passo a mais no sentido de tornar o Brasil numa terra fascista. No passado, a História conta isso, foram escorraçados na base de muita vara, pois segundo li em toda historiografia, impossível dialogar com estes.
Este Brasil proposto por este bando de desconjurados é infinitamente pior do que o proposto pelo novo governo de Lula. Em primeiro lugar, reconstrução de tudo o que foi dilapidado no período. Isso, por si só é mais do que uma causa. Não consigo entender como podem estes todos não ter enxergado nada até hoje, mesmo diante de tudo o que Bolsonaro desproporcionou pra nós todos. Cegos ou mal intencionados? Da cegueira eu compreendo, mas de gente querendo se passar por boazinha, lobo em pele de cordeiro, não tenho mais paciência.
Este momento só vai ser superado, com estes voltando para a cloaca de onde saíram. Isolados como estão, tendem a ir fenecendo aos poucos – não sem antes identificarmos quem os bancou até agora, os financiadores da desgraça. Naquele “cercadinho” onde se encontram não representam muito perigo, mas enchem muito o saco. Se ousarem sair daí, terei que contar com a Fiel Torcida Corintiana para resolver a pendenga e acalmar os ânimos mais exaltados. Enfim, o Brasil vais suar, mas deve virar essa triste página de sua História.
Henrique Perazzi de Aquino, jornalista e professor de História (www.mafuadohpa.blogspot.com).
Nós perdemos! Nós somos os derrotados. E se vocês não fossem derrotados não estariam nem nesta universidade, mas na PUC, ou quem sabe em Harvard.
Estamos lutando por hegemonia? Imagine! Estamos lutando para não enlouquecer. Para não falar besteira demais, para não contribuir com uma gota de fel para o veneno alheio. Tomemos nossa cicuta com tranquilidade."
Copiado e compartilhado após publicação de Daniel Pestana Mota
O Museu do Café segue o rumo da capital para abrir novos horizontes e expandir as possibilidades da temporada 2023 durante o Encontro Paulista de Museus SISEM-SP
"Inserir Piratininga e região no circuito regional é preciso", diria o Mestre Yoda
#piratiningasp #baurusp #sãopaulo #museus #sisemsp #articulação #arte #cultura #museudoipiranga #museudocafepiratininga
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E o que acontece com os três bauruenses, seria caso de sapo enterrado com a boca costurada?
Iniciando os trabalhos com essa maravilhosa vista da praia da Barra da Tijuca. Daqui escapuliremos pra ali, depois pra acolá, quem sabe passando por lugares de inolvidável fama desconjuntiva. Gostamos mesmo é das quebradas cariocas. Viemos pra isso mesmo, se reencontrar com aquele Rio, ainda existente, um que resiste, persiste e insiste. Eis o motivo da pouca escrita. Tudo pelo fato de estar na fase de coleta de informações e isto toma quase todo o meu tempo, sobrando quase nada para a sentada junto do computador e escrever. Faço isso ao retornar. O mundo não perde e nem ganha nada quando escrevo menos, muito pelo contrário... HPA e ABPA
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