Digníssimo representante dos proprietários do espólio da Rádio Auri-Verde de Bauru
Prezado Senhor
Venho por meio desta, de forma aberta, exposta ao público leitor e interessados, lhe enviar uma carta informando sobre o destino atual do que um dia foi a grande rádio Auri-Verde de Bauru, que durante décadas se manteve com elevados índices de aprovação e audiência do ouvinte bauruense e paulista. Uma rádio mais do que histórica, com muita História (com H maiúsculo) para contar e hoje, entregue de forma não muito clara para ser comandada de cabo a rabo por um grupo retransmitindo 24h por dia a programação da rádio Jovem Pan, que no jargão popular, é conhecida popularmente como Velha Klan. É muita decadência pra quem já teve muita história. Dos píncaros da glória para o bastião do pior negacionismo do País.
Hoje a retransmissora local se utiliza de programação com o nome JP e a Auri-Verde está no limbo, mas continua sendo a detentora do sinal retransmissor, este intransferível, pois concessão pública de rádio é feita e quando não mais utilizada, devolvida para seu proprietário, no caso o Governo Federal. A razão social, enquanto funcionar será sempre Auri-Verde, daí diante dos últimos acontecimentos, se faz necessário fazer a comunicação do que ocorre nas hostes de quem dela faz atualmente uso. Um uso depreciando o nome histórico.
Evidente que, já deve ser do seu conhecimento o que por lá ocorre. Se transformaram nos últimos tempos no reduto da bestialidade jornalística, no que de pior existe, ultrapassando todos os limites toleráveis. A credibilidade é zero, reconhecida pelos demais órgãos jornalísticos e o que se ouve pelos microfones da Auri-Verde/Jovem Pan é merecedora de punição, como já ocorreu em algumas oportunidades. A própria JP nacional, comandada pelo sr Tutinha (Antonio Augusto Amaral de Carvalho Filho), hoje atua mais moderada e tentando seguir recomendáveis padrões jornalísticos, mas aqui em Bauru tudo é extrapolado. O trio com o microfone nas mãos, Alexandre Pittoli, Olavo Pelegrina e Cláudio Coffani , além do vereador Eduardo Borgo, agridem o ouvinte com a incitação, tentando neste momento, imprópria reação popular, ou seja, atiçam golpe institucional e seguem a linha da vanguarda golpista brasileira, algo que, a Auri-Verde não merece. Tutinha já deixou claro que, não se responsabilizará por excessos dos seus comandados, tanto já ter demitido os não respeitando as regras civilizadas do jornalismo dentro da verdade factual dos fatos.
Como Tutinha já declarou não se responsabilizar pelos excessos dos seus nos microfones, tudo leva a crer que, aqui em Bauru, muito em breve, ocorra o mesmo e tudo possa resvalar nos atuais proprietários da concessão, no caso a Auri-Verde. Creio não se fazer necessário enviar-lhe links com os agressivos ataques sendo disparados pelos microfones locais. Um grupo de bauruenses, preocupados com o nível muito baixo do que se difunde hoje pela JP Bauru já está finalizando denúncias para variados órgãos, com intuito de barrar a continuidade do desserviço para a população. Isso não se trata de privação de liberdade ou de censura, muito pelo contrário, trata-se de manter a Liberdade de Expressão dentro de limites. Excedendo-os, trata-se de crime, de bestialidade humana e isso não deve ser tolerado, muito menos permitido.
Cientes de que, o deputado Carlos Braga, enquanto parlamentar, nunca esteve ligado a grupos radicais, nem manteve com ele laços e a Auri-Verde sempre se manteve dentro destes limites, esperamos que a mesma não continue mantendo laços com estes, denominados como a ponta de lança do fútil e banal golpismo brasileiro. Na verdade, a pergunta que não quer calar e tem que ser feita neste momento é somente uma: a direção do espólio da Auri-Verde, hoje capitaneada pelo Sr é conivente com o que é falado nos microfones da emissora em Bauru? Tudo teve início no momento da transferência da Auri-Verde para Jovem Pan, quando antigos locutores, como o recém falecido Barbosa Jr, não pode nem se despedir de seus ouvintes, foi sacado do ar da forma mais vil possível. Tudo começa a partir deste fato e culmina com o putrefação atual.
Na expectativa de compreensão, até para que o Brasil consiga atravessar este momento, altivo, reafirmando sua soberania e reconquista do espaço perdido mundialmente, subscrevo-me
Atenciosamente
HENRIQUE PERAZZI DE AQUINO – jornalista e professor de História (www.mafuadohpa.blogspot.com).
Pois bem, hoje cedo, recebo um CONVITE para participar de algo mais do que inolvidável na semana que vem, dia 23/11, na UNESP Bauru, com a denominação "Reflexões Perojetuais sobre Brownfields Ferroviários Centrais: Ideias de Cidade para Bauru". O nome a encabeçar o convite é da professora doutora Lilian Massumie Nakashima e junto dela vários mestrandos com propostas já finalizadas neste sentido. O convite veio do professor doutor Adalberto Retto Junior e prontamente foi aceito por mim. Quero conhecer estes projetos de perto e publico a reprodução do convite neste espaço, exatamente com o intuito de integrar a universidade pública com Bauru. Creio, que de trabalhos como estes surgem mais do que ideias, algumas mais do que possíveis de serem aqui implementadas. Convite feito, que nele também compareça alguns representantes da atual administração. Este assunto é muito sério para permanecer somente sendo debatido entre quatro paredes.
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