A GRANDE ENCENAÇÃO NO TEATRO DOS ACONTECIMENTOS - BAURU 127 ANOSNas cenas do aniversário de Bauru no parque Vitória Régia, o que mais ressalta é a colocação do palco principal no novo local, mais distante do hospital. Dizem que, essa já é uma imposição sendo colocada em prática. Com o palco virado para o altos das Nações, logo após o cercado da bica d'água, o som se volta para cima e não para os lados do hospital. Seria isso mesmo? Isso uma coisa, outra a disposição dos trailers e todos os carrinhos de lanches, também num novo local.
Desta feita, não mais no local dos anos anteriores e agora ocupando toda a extensão do leito da avenida, desde o palanque até o final do parque, algo em torno de 500 metros. Passo com um amigo por lá e ele me diz: "Devem ser mais de quinhentos. Mais de quinhentas pessoas vendendo algo por estes dias". Sim, constato isso e sei, nada foi cobrado de nenhum destes comerciantes, muitos deles, de primeira viagem, outros já com larga experiência.
Posso criticar o que vejo? O motivo dessa publicação é observar o local repleto, praticamente tomado por pequenos comerciantes, oferecendo produtos para a população, durante três dias seguidos. Hoje, domingo, o local está lotado, fervendo de gente.
Seria a atitude eleitoreira? Sim, deve ser, mas não posso negar ter sido feita com profundo conhecimento de causa, diria mesmo, causa pensada. Todos os que ali estão atuando, não possuem motivos para reclamação, pois certamente nada pagaram nada para ali estar e vivenciam o momento atual com possibilidade de ganhar algum. Ótimo para todos eles.
Olho para o que vejo e sei como tudo se processa. Nenhuma novidade. Para a concretização de tudo, houve muito de estratégia política. Ponto. Se isso vai ou não reverter em benefício para algum político, só mesmo o tempo poderá nos responder. O fato é que, no momento, "quinhentos" - como me diz meu amigo - pequenos comerciantes estão lá ocupando todo o leito da avenida e oferecendo algo para a população de Bauru.
"O Comitê Popular de Lutas de Bauru realiza uma panfletagem no Vitória Régia hoje, às 14h00, contra a alta taxa de juros mantida desde agosto 2022 em 13,75% por Campos Neto no Banco Central. Essa alta taxa de juros impede que a economia deslanche, que novos empregos sejam criados, prejudica a todos nós enquanto engorda o saldo dos parasitas que vivem de renda, no luxo. Protestamos também contra o esbanjamento do dinheiro público realizado na gestão da prefeita desta nossa querida Bauru, a Suellen Rosin. Nesta ocasião o foco está no esbanjamento na Educação. Junte-se a nós! Estaremos lá a partir das 14h00", Maria Cecilia Campos.
Maria Cecília Campos, Geraldo Bergamo e Bruno, panfleteando na Nações... |
NOS 127 ANOS DE BAURU, COMPARO A ADMINISTRAÇÃO DE SUÉLLEN COM A DO GAZZETTAQuando me deparo com a forma como a alcaide bauruense, a vista por mim como IncomPrefeita Suéllen Rosim, impossível não bater os olhos no passado e fazer algumas comparações, por exemplo, entre o jeito como ela administra a cidade e seu antecessor, Clodoaldo Gazzetta. Suéllen, como é sabido recebe uma verba, dinheiro vindo para a cidade para executar uma obra específica, tipo asfalto num bairro, pica a grana e faz uma bocadinho em cada canto. Asfalta quatro quadras num local, mais cinco noutro, depois três em canto diferente e assim por diante. Não faz a coisa toda, mas é mestra em divulgar tudo. Suas lives são famosas e nelas, apresenta algo como se fosse o todo, mas é uma pequena parte. Sabe como ninguém expor de forma muito ampliada o que faz, algo que o Gazzetta não fazia. Ele, que sei ter feito muito mais que ela, saiu do governo como “inoperante”, como alguém que deixou de fazer, tudo por não ter dado publicidade. Já com ela, faz o contrário, mas divulga.
Vamos aos fatos. Ela faz o que ele não fez. Ela é blogueira, sabe o que faz e porque faz, tem algumas pessoas a indicar este caminho mais fácil de chegar lá no grande objetivo. Hoje, se ela faz um “obstáculo”, está tirando foto. A verba que vem para recapear um bairro, ela divide para cinco, seis, sete bairros. Se num bairro recebe 30 quadras de recape, divide e vai colocando três, quatro quadras em cada um deles. Vejo que, pra quem não tem nada, o pouco é muito e assim muitas pessoas se iludem com isso aí. Dessa forma, divulgando muito tudo o que faz, ela é uma candidata muito forte para reeleição. Comparo isso com o Gazzetta. Aprendi a admirar ele, muito mais depois que saiu do governo, mesmo continuando em campos opostos na área política. Talvez até tivesse dado vazão a propaganda contrária plantada injustamente contra ele. Olhando agora para traz, nítido ele ter feito muito mais que ela. Quando ele assumiu o governo o bairro Tangarás não tinha uma quadra asfaltada, o Jardim Primavera, Santa Cecília, boa parte do Jaraguá era tudo terra. Ele colocou asfalto em todos esses bairros e não fez uma propaganda. Preferiu usar esse dinheiro e redirecionou para a área da Saúde. Reformou o Posto de Saúde do Redentor, do Mary Dota, vila São Paulo. Tudo foi transposição de verba e sem alarde.
O Gazzetta não foi visto, nem lembrado positivamente na última eleição. Ele não mostrou o seu serviço, enquanto outros usam a política para aparecer, ele não fez isso. Se ele tivesse mostrado, sua administração seria vista de outra forma, tenho a mais absoluta certeza. Hoje, olhando para trás, enxergo ter ele feito mais coisas que Rodrigo Agostinho. Recapeou a Marcos de Paulo Rafael, no Mary Dota, a Lucio Luciano, fez uma quadra com pista de skate lá no Santa Cecília, parte de cima do Alto Alegre, outra pista no Mary Dota. Recapeou o distrito do Mary Dota. Fez benfeitorias múltiplas e variadas e não mostrou. Suéllen faz uma simples lombada e já está tirando foto e mostrando, Gazzetta deve ter a concepção de que, a divulgação exacerbada não é papel do administrador público. O Posto de Saúde do Chapadão estava abandonado, destruído, reformou ele e muitos outras UPAs espalhadas pela cidade. Na política hoje, infelizmente é assim, se você não é visto não é lembrado. Quem fez um trabalho pérfido no período foi a Jovem Pan, falando horrores dele pelas ondas do rádio. A questão do “Bauru sem Dono”, que muitos encamparam sem saber o que fato ocorria. Na verdade, essa rádio usou o poder da comunicação para alavancar a decadência de Bauru, algo feito até hoje. Como um empresário de fora, querendo montar uma empresa aqui, ouvindo aquilo dito pela rádio, se sentia estimulado a investir em Bauru. A Jovem Pan precisa também ser responsabilizada sobre as mentiras ditas pela rádio. Alexandre Pittoli transformou Gazzetta num político desprezível, como sendo dos piores administradores que tivemos em Bauru.
Escrevo isso ainda com os olhos voltados para o que vejo acontecendo neste aniversário de 127 anos de Bauru. Faço a comparação com o Gazzetta, pois ela se faz necessário. Trabalhei na administração de Tuga Angerami, 2005/2008 e vi algo parecido sendo feito. Diziam horrores de Tuga, que foi uma pífia administração, quando na verdade, saneou a cidade, entregando com muito dinheiro nos cofres públicos para seu sucessor, Rodrigo Agostinho. Gazzetta teve inúmeras falhas, mas o enxergo muito melhor para Bauru do que Suéllen Rosim. Infinitamente melhor. Observo como os ambulantes de Bauru, em grande número instalados gratuitamente na Nações, podem querer dizer algo contra, sendo beneficiados. Tudo hoje é, infelizmente, uma grande ilusão. Uma ilusão de que, algo vem sendo feito de forma planejada, obra completa, quando na verdade, tudo fracionado e divulgado de forma ampliada. Alguém duvida disso? Alguém tem alguma dúvida disso? Está tudo tão claro, mas na publicidade feita, estamos nos melhores dos mundos. O jogo é assim jogado hoje e dar um breque, comparar e mostrar os vários lados da mesma questão, se faz mais do que necessário. Antes tarde do que nunca. As conclusões quem irão tirar serão os eleitores nas próximas eleições e, para que não se tire “gato por lebre”, tento relembrar, juntar algo e expor por aqui. Gazzetta não foi nosso melhor administrador, mas comparando com Suéllen, imensamente melhor, em todos os quesitos possíveis e imagináveis. Alguma dúvida?
RELIGIÃO PRA MIM É ISSO - ASSISTAM FREI BETO EXPLICANDO O PAPEL DE JESUS NA TERRA
Começo a semana com muito trabalho pelos lados do Mafuá - em mudança - e, desta feita, para não perder tempo, aproveito as mais de três horas enfurnado entre poeira e encaixotamentos, para algo prático. Nada como deixar no ar algo mais do que aproveitável: a entrevista do dominicano Frei Beto para com Reinaldo Azevedo. Ele começa dizendo algo, também não entendível por mim: "Eu não entendo um cristão que não seja progressista". Diante de toda a perseguição sofrida por Jesus Cristo, considerado blasfemo e subversivo para sua época, não veio ao mundo para criar uma igreja, mas para transformar a realidade onde vivia. "A igreja e a política são duas ferramentas que servem para oprimir ou para libertar", isso é algo também pouco entendível. Que fala inteligente, bem diferente da que vejo hoje ululando pela aí, principalmente de púlpitos de variadas matizes. Daqui de casa ouço - infelizmente o show gospel a ocorrer no parque Vitória Régia, nos festejos do aniversário de Bauru e me espanta em presenciar como é possível a utilização de alguém como Cristo para algo comercial, declarada intenção arrecadatória e enriquecedora para alguns e nada libertadora para o fiel. Uma avacalhação extremada da religião e dos fundamentos iniciais de Cristo. Frei Beto me traz para a realidade.Eis o link da entrevista: https://www.youtube.com/watch?v=gVAaKxM4FnQ
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