AH, SE A KOBAYASHI RESOLVE REVIDAR...
Foto do arquivo pessoal do Jornal Cidade. |
Segundo o Jornal da Cidade, matéria assinada por André Fleury Moraes, "Suéllen retruca Kobayshi - Prefeita afirma que exonerou a ex-secretária porque ela não tinha perfil de gestão ou de planejamento educacional". Elas que foram eleitas no mesmo balaio que se entendam, mas algo está em desacordo e precisa ser entendido e explicado, não para mim, mas para a população bauruense, a que paga impostos e gostaria de ter administradores verdadeiramenter atuando em pról da cidade e do erário público. A alcaide deixa claro ter exonerado Kobayashi pela sua inapetência no trato com o serviço público e pior, que não entende de "planejar a Educação". Pelo que sei, a alcaide é jornalista e a demitida foi educadora por quase toda uma vida. De administrar a coisa pública, creio eu, nem uma nem outra possui conhecimento aprofundado do tema. Suéllen assim se expressou sobre a questão na matéria do JC: "Eu a exonerei por uma questão de perfil. Precisava de um gestor que entendesse a importância da equipe e de gastar os recursos, gastar bem. E fazer um trabalho que não é só gasto, mas pensar e planejar a Educação".
Isso gera múltipla interpretação e alguma polêmica. Kobayashi diz que seu projeto foi desconsiderado e Suéllen alega ter assumido algo, gastar o dinheirto da Educação, algo que a secretária não fazia a contento. Pelo que deu para entender Kobauashi queria gastar comedidamente e Suéllen preferiu gastar tudo o que tinha, os tais 25% do orçamento, antes do ano se findar. Como uma não queria gastar, foi desligada e assim a prefeita gastou tudo o que tinha em caixa. Teria sido um gasto correto e dentro das reais necessidades da pasta? A CEI investigando o Palavra Cantada está a averiguar isso tudo e está cheia de dúvidas quanto a isso.
Creio eu, Kobayashi não ficará quieta e algo mais deve vir à tona. O que me causa preocupação não é somente isso, o fato do desligamento da secretária e pelo motivo alegado. E os demais secretários como devem proceder diante de uma prefeita pronta para gastar e para punir quem não segue à risca seus ditames? Muito preocupante no momento o papel desempenhado pelo atual presidente do DAE, Leandro Joaquim, cuja missão é encaminhar a autarquia para a privatização. E se ele, estudando à fundo o tema e todas as vertentes possíveis chegar na conclusão de que o DAE não precisa ser privatizado, muito menos a ETE tercerizada? Seria ele também considerado como "uma questão de perfil". Enfim, que perfil é esse exigido pela alcaide para atuar ao seu lado na administração municipal? Creio eu, todos os secretários (as) hoje atuando junto de Suéllen deveriam pensar muito em tudo o que ocorreu e meditar sobre o trabalho daqui por diante.
Tudo bem, é do conhecimento público, a última palavra sempre deve ser do administrador, mas no caso do Palavra Cantada, algo ainda não explicado é por qual motivo a alcaide optou por desdizer a vontade da secretária, já tendo escolhido gasto muito inferior e a compra ter ocorrido em valor muito maior, opção exclusiva da alcaide? Kobayashi deveria explicar dos motivos do Palavra Cantada não ter sido implantado até a presente data e se um dia o será, até para esclarecer e tirar o seu da reta. Pelo que se sabe, Suéllen pouco sabe do que venha a ser de fato o Palavra Cantada, mas optou por uma compra totalmente fora do padrão. Qual teria sido o motivo? Ela deveria explicar isso e não tergiversar, rodear e atacar, sem se ater ao foco do problema.
A alcaide diz "ter autonomia" para tanto. Sim, possui, mas também deveria se preocupar quanto a prestação de contas, pois se for detectado compra sem sentido, o mínimo seria ser responsabilizada e obrigada a devolver aos cofres municipais o valor de uma compra, que pelo que se vê, foi totalmente sem fundamento.
Eis o link da matéria do JC: https://sampi.net.br/bauru/noticias/2778343/politica/2023/08/bauru-suellen-critica-kobayashi-e-minimiza-polemicas-da-secretaria-puttomatti?fbclid=IwAR3Ud3GgnMV8OrwfMX3HfieG1R6PAUnzyFhXe5xpdJxi5Wyc47zwo4lt3f0
E por quer isso? Não se sabe. Ninguém foi comunicado de nada, simplesmente tudo foi desligado e daí por diante, evidente, muita bagunça. Na sequência até bomba de gás foi jogada pela PM na platéia. Imaginem uma noite, como a da terça, 01/08, festa nas ruas, congraçamento humano se espalhando por todos os lados ali no parque e de uma hora para outra, para culminar tudo, o desleixo para com o atendimento de solicitações e o som desligado. Queriam o que? Que todos se calassem assim de uma hora para outra e voltassem para suas casas de cabeça baixa, resignados? Existia no local uma multidão, aproximadamente 3 mil pessoas cantavam alegremenente no local. Essa Prefeitura e Cultura Municipal primam pelo trato descuidado para com seus bens culturais. Parece uma sina algo assim desde que, a alcaide Suéllen Rosim assumiu o poder municipal. Tudo tem que ser feito segundo o que vai pela cabeça dela, a mandante mór do pedaço. Padece a Cultura, padece os bauruenses de algo sendo tocado, gosto mais do que duvidoso. Fica o registro de uma festa que, corria solta, esbanjando alegria e foi encerrada de forma lacônica, triste e pior, sem prever acontecimentos lamentáveis. Esse pessoal não aprende mesmo. A grande concentração de pessoas só confirma o quanto a periferia é carente de Cultura. Ali não era tocado funk, proibidão, mas samba de raiz. O pessoal da Cultura municipal parece não possuir entendimento que este Encontro de Sambistas é o maior do centro-oeste paulista.
POLICIAL, JUIZ DE FUTEBOL E SALAMISTA - E LÁ SE FOI ADÉLIÃO
"ADÉLIO LOPES ASTOLFO é um parrudo senhor, mesmo diante dos seus 70 anos, bem vividos e cheios de histórias para contar. Primeiro dentro da Polícia Militar, hoje reformado como Primeiro Sargento, “época do arrastão da PM”, como lembra com saudade. Assumido linha dura, atuou nas ruas na época da Ditadura Militar e diz ter sabido impor a autoridade e respeito. Fez o mesmo nas quatro linhas do campo, atuando como famoso juiz de futebol em Bauru e região, apitando pelo Amador. Foi juiz de 1971 até 2007 e hoje continua apitando no society. Morador da Vila Bela, sua rotina hoje é outra, com o carro defronte o estacionamento do supermercado Confiança Falcão, vende salames feitos em Itapuí, isso de terça a domingo (folga nas segundas), tudo para complemento de renda e para “não ficar preso dentro de casa”. Não liga de ser chamado de “casca dura”, pois segundo ele “não dava mesmo moleza”. Diz que certa vez foi no presidente da Liga, o Milagre reclamando dele ser escalado em locais difíceis e onde o presidente nem aparecida. A resposta desse: “Onde você vai resolve, não preciso ir”. Fez questão de lembrar nomes de outros juízes considerados os durões na época: Tatinha, Batistão, Schiavo, Fernando Fávero e Hermes Ferro. Continua durão, mas sorrindo bem mais", com este texto e foto escrevi algo dele em 05/07/2014.
Ele continuou vendendo salames desde então no mesmo lugar. Tempos atrás contei outra dele, hilária e onde levou prejuízo. Apareceu lá defronte o Confiança Falcão, um cara engravatado, dos tempos quando ainda funcionava ali defronte uma agência do Banco Itaú. O cara, sério, pediu a ele para levar uns dez salames. Seriam utilizados numa festa lá no Itaú e pediu para o Adélião ir lá receber no final da tarde, só quando o banco já estivesse fechado, que deixaria o valor separado para ele. E lá foi Adélio, depois das 16h receber. Bate no vidro no banco e depois de insistência o atendem. Descobre que foi enganado, não havia festa nenhuma, muito menos o banco havia pedido salame algum. O juiz e policial tão durão em ação, havia sido ludibriado por um espertão das ruas. Adélio engoliu em seco e tocou seu barco. Agora, aos 79 anos se foi. Eu, nos tempos de moleque o vi atuando como durão policial militar e depois, o vi apitando jogos de futebol amador no ARCA e outros campos. Logo a seguir, ele estava todos os dias vendendo salames, até quando teve forças. Não conheço outras fotos dele vendendo salames, se não essas duas minhas, idos de 2004. Quem tiver outras, peço a publicação, pois já faz parte da história das ruas destas plagas.
ENCONTRO DE SAMBISTAS NA FESTA ANIVERSÁRIO DE BAURU FOI GRANDIOSO, MAS PREFEITURA RESOLVE ENCERRÁ- LO ANTES DA HORA
O Encontro de Sambistas já tem 12 anos. Tudo começou na administração de Tuga Angerami (2005/2008) e teve início no meio da festa de aniversário, todo ano comemorada lá no Parque Vitória Régia. Quem trouxe a ideia para ser oficializada junto ao poder público foi seu idealizador Ivo Fernandes, à frente do evento até os dias atuais - agora, segundo ano dentro da PEC Programa de Estímulo Cultura, patrocínio da Prefeitura. Ano após ano, enfrentando chuvas e trovoadas, a reunião dos sambistas em torno de uma mesa e celebrando o samba de raiz se tornou tradição, evento dos mais concorridos. Neste ano, leio ter levado mais de 3 mil pessoas para o samba coletivo nas ruas. Nas imagens, através de um drone, infelizmente mudo, dá para se ter ideia de como foi a movimentação.
Ele continuou vendendo salames desde então no mesmo lugar. Tempos atrás contei outra dele, hilária e onde levou prejuízo. Apareceu lá defronte o Confiança Falcão, um cara engravatado, dos tempos quando ainda funcionava ali defronte uma agência do Banco Itaú. O cara, sério, pediu a ele para levar uns dez salames. Seriam utilizados numa festa lá no Itaú e pediu para o Adélião ir lá receber no final da tarde, só quando o banco já estivesse fechado, que deixaria o valor separado para ele. E lá foi Adélio, depois das 16h receber. Bate no vidro no banco e depois de insistência o atendem. Descobre que foi enganado, não havia festa nenhuma, muito menos o banco havia pedido salame algum. O juiz e policial tão durão em ação, havia sido ludibriado por um espertão das ruas. Adélio engoliu em seco e tocou seu barco. Agora, aos 79 anos se foi. Eu, nos tempos de moleque o vi atuando como durão policial militar e depois, o vi apitando jogos de futebol amador no ARCA e outros campos. Logo a seguir, ele estava todos os dias vendendo salames, até quando teve forças. Não conheço outras fotos dele vendendo salames, se não essas duas minhas, idos de 2004. Quem tiver outras, peço a publicação, pois já faz parte da história das ruas destas plagas.
O Encontro de Sambistas já tem 12 anos. Tudo começou na administração de Tuga Angerami (2005/2008) e teve início no meio da festa de aniversário, todo ano comemorada lá no Parque Vitória Régia. Quem trouxe a ideia para ser oficializada junto ao poder público foi seu idealizador Ivo Fernandes, à frente do evento até os dias atuais - agora, segundo ano dentro da PEC Programa de Estímulo Cultura, patrocínio da Prefeitura. Ano após ano, enfrentando chuvas e trovoadas, a reunião dos sambistas em torno de uma mesa e celebrando o samba de raiz se tornou tradição, evento dos mais concorridos. Neste ano, leio ter levado mais de 3 mil pessoas para o samba coletivo nas ruas. Nas imagens, através de um drone, infelizmente mudo, dá para se ter ideia de como foi a movimentação.
Foto do arquivo pessoal de Ivo Fernandes. |
Como sempre, o poder público claudica, age sem maior esforço para essa realização e assim mesmo, tudo acontece. O Encontro não foi divulgado na programação da Prefeitura. O apoio é mínimo e quase tudo o que lá se vê surge da ação dos próprios sambistas. Neste ano, não houve nenhum tipo de aviso prévio sobre o encerramento do evento. Na maioria das vezes, pelo que se sabe, o som vai até por volta das 22h. O combinado foi para ocorrer das 14 às 18h e tudo foi cumprido à risca. No final, encerrando com um DJ, pediram pra ele encerrar tudo no meio da apresentação. Desta feita, sem avisar ninguém, a Prefeitura, através de sua SMC - Secretaria Municipal de Cultura - se é ela quem decide algo algo, pois a prefeita assume tudo para ela -, desliga tudo e causa o maior tumulto entre os presentes. Era algo em torno de 20h e a PM - Pilícia Militar - sentou o pau na galera.
E por quer isso? Não se sabe. Ninguém foi comunicado de nada, simplesmente tudo foi desligado e daí por diante, evidente, muita bagunça. Na sequência até bomba de gás foi jogada pela PM na platéia. Imaginem uma noite, como a da terça, 01/08, festa nas ruas, congraçamento humano se espalhando por todos os lados ali no parque e de uma hora para outra, para culminar tudo, o desleixo para com o atendimento de solicitações e o som desligado. Queriam o que? Que todos se calassem assim de uma hora para outra e voltassem para suas casas de cabeça baixa, resignados? Existia no local uma multidão, aproximadamente 3 mil pessoas cantavam alegremenente no local. Essa Prefeitura e Cultura Municipal primam pelo trato descuidado para com seus bens culturais. Parece uma sina algo assim desde que, a alcaide Suéllen Rosim assumiu o poder municipal. Tudo tem que ser feito segundo o que vai pela cabeça dela, a mandante mór do pedaço. Padece a Cultura, padece os bauruenses de algo sendo tocado, gosto mais do que duvidoso. Fica o registro de uma festa que, corria solta, esbanjando alegria e foi encerrada de forma lacônica, triste e pior, sem prever acontecimentos lamentáveis. Esse pessoal não aprende mesmo. A grande concentração de pessoas só confirma o quanto a periferia é carente de Cultura. Ali não era tocado funk, proibidão, mas samba de raiz. O pessoal da Cultura municipal parece não possuir entendimento que este Encontro de Sambistas é o maior do centro-oeste paulista.
Eis o link para ver o espaço cheio do Encontro de Sambistas 2023:
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