COMBATER A MENTIRA NOS MEIOS DE INFORMAÇÃO*
* Meu 121º artigo para o semanário DEBATE, de Santa Cruz do Rio Pardo, edição circulando pela aí a partir de hoje:
Ninguém consegue ser totalmente isento de tudo o que ocorre no mundo. Mesmo as pessoas mais simples, totalmente envolvidas só e tão somente na luta pela sobrevivência – essa cada vez mais difícil – não escapam de observar, pelos seus meios disponíveis e dar seus pitacos. Com a população, cada vez mais, se informando somente pelo que lhe é oferecido pelo celular e as fontes buscadas por cada pessoa, os antigos meios de comunicação antigos, como jornal, hoje muito pouco procurados, alteração considerável. O rádio ainda consegue atrair, assim como a TV, mas a informação hoje, predominantemente chega para as pessoas pela via celular. Santa Cruz ainda vivencia algo pouco usual, com o DEBATE atraindo muita atenção.
Diante deste quadro, a pergunta que não quer calar é só uma: a informação que a maioria da população recebe hoje é confiável? Diante dessa indagação vem outra a seguir: quando opina, a população está de fato entendendo o que se passa e cobra devidamente a quem de direito ou se deixa levar por algumas fontes, nada confiáveis, daí, quando opinam, tudo nem sempre na defesa do justo? Outro dia, senhor muito simples me dizia, concordando com o fim dos livros didáticos nas escolas. Outro a favor do fim da escola pública gratuita. A cabeça entra em parafuso com algo assim, pois isso existe exatamente para estes, o grosso da população e quando estes não entendem dos motivos da existência dessas benesses, daí, uma perdição sem tamanho.
Daí me ponho a matutar aqui com meus botões: esse negócio de tudo via celular é uma maravilha, mas também muito perigosa. Tem muita aproveitador, sacanas mesmo, gente inescrupulosa se utilizando na boa fé pública e ludibriando tudo o que encontram pela frente. A informação enviesada chega e provoca efeitos imediatos. Tudo deve ser devidamente filtrado, sempre levando em considerações outras fontes de informação. A checagem é algo mais que necessário, mas nem todos entendem desta forma ou tem tempo para ficar buscando outras. Quem frequenta uma igreja costuma confiar no que lhe passam, no círculo de trabalho idem. Tudo é recebido e sacramentado pelos próximos. Tem muito de preconceito e má fé no que vejo sendo passado adiante.
O cara num bar veio me dizer que Bolsonaro e Lula são iguais. Quase surtei, pois o antagonismo é evidente num e noutro. Enfim, como alguém pode encontrar proximidades de ações entre um e outro. Tem quem ainda não conseguiu compreender todo o mal proporcionado pelos anos de Bolsonaro ao país, mesmo com todo os estrago já divulgado. Para a maioria da população, deve ser complicada a compreensão e entendimento do que foi feito de errado na prisão de Lula e dos acertos na necessária e próxima prisão de Bolsonaro. Reconduzir estes todos para o real entendimento do que realmente ocorre não é tarefa das mais fáceis. Assim como chegamos na situação atual, tudo pode ser revertido. Tarefa não tão rápida, porém, devagar e sempre.
O trabalho da imprensa livre continua sendo primordial. O DEBATE assim está inserido, confiável, atuando dentro da verdade factual dos fatos. O começo da recuperação da informação correta se faz denunciando quem vive repassando fake news. Hoje, quem mais merece ser alvo de denúncia e investigação são rádios ao estilo da Jovem Pan, que denomino de Velha Klan, pela somatória de deslizes, atuação bem distante da tão propalada liberdade de expressão. Dentro dos consertos necessários e sendo executados neste momento no Brasil, reparar as aberrações jornalísticas, os propagadores de mentiras a merecer exemplar punição. O Brasil é outro e os que continuam apostando no atraso, precisam ser contidos. Informação mentirosa é um perigo em todos os sentidos.
Henrique Perazzi de Aquino, jornalista e professor de História (www.mafuadohpa.blogspot.com).
A FALTA DE CONSCIÊNCIA DE CLASSE SE EVIDENCIANDO HOJE PELA AÍ
Ela tem tudo a ver com o que acabo de escrever no texto logo acima. Juntando tudo, vejo hoje este balaio de gato, um tanto incompreensível, até entendível, diante de como tudo foi sendo construído na mente das pessoas, mas abominável, em todos os sentidos e meios.
algo dos que fogem da massificação
No caso, de três pessoas, eu, minha mana Helena Aquino e no do amigo Pedro Romualdo. Estávamos os três no último sábado, final da tarde no Bar do Genaro, vendo o Wolverine e o Saca nos encantar com o repertório só com Raul Seixas, quando descobrimos nossos pisantes. Começamos, cada um, a contar a história dele e em cada, muito da diversidade onde vivemos, ou melhor, onde essa parcela do nosso mundo, onde estamos inseridos, insiste em continuar tocando suas vidas. Sim, somos inveterados praticantes da diversidade. Não somos como as ruas brasileiras hoje, infestada de carros, todos com poucas cores e todas prestigiando o opaco - só o branco reluzindo. A maioria sem o brilho dante visto. Nos pés, fugimos à regra e continuamos sendo, fazendo e acontecendo. Pedrinho nos contava sobre como comprou este, na loja Cisne, no seu arroubo ainda na Batista, pois está fechando por lá e só continuará aberta numa lá pelos Altos da Cidade. Esperou a promoção chegar, pagou menos de 50% do valor anteriormente anunciado e agora pode ostentar nos pés algo colorido, com a sua cara, como nos disse. Com Helena, a mesma coisa, ela nos falava do preço pago e do gosto, preferência por calçar algo colorido, vistoso e chamativo. Ficou lindo em seus pés. Eu, adepto de alpargatas, meu pisante preferido, comprei essa pela internet, num preço convidativo, num site onde privilegiam cores e não só o batidão, hoje com a cara do brasileiro. Ou seja, este trio, foge do batidão e assim, desta forma e jeito, demonstra algo de como continuar nas paradas de sucesso, a demonstrar algo da irreverência que sempre esteve junto da gente, os rueiros. Não me venha dar um presente com algo muito convencional, pois não cola comigo, não tem liga. Prefiro ser visto assim, colorido, sem definição muito esclarecedora. Se toquei a vida atér agora assim, por que iria mudar? Por fim, não declinei quem é quem na foto, quem calça o que e fica para quem me ler tentar descobrir qual seu pisante.
algo dos que fogem da massificação
No caso, de três pessoas, eu, minha mana Helena Aquino e no do amigo Pedro Romualdo. Estávamos os três no último sábado, final da tarde no Bar do Genaro, vendo o Wolverine e o Saca nos encantar com o repertório só com Raul Seixas, quando descobrimos nossos pisantes. Começamos, cada um, a contar a história dele e em cada, muito da diversidade onde vivemos, ou melhor, onde essa parcela do nosso mundo, onde estamos inseridos, insiste em continuar tocando suas vidas. Sim, somos inveterados praticantes da diversidade. Não somos como as ruas brasileiras hoje, infestada de carros, todos com poucas cores e todas prestigiando o opaco - só o branco reluzindo. A maioria sem o brilho dante visto. Nos pés, fugimos à regra e continuamos sendo, fazendo e acontecendo. Pedrinho nos contava sobre como comprou este, na loja Cisne, no seu arroubo ainda na Batista, pois está fechando por lá e só continuará aberta numa lá pelos Altos da Cidade. Esperou a promoção chegar, pagou menos de 50% do valor anteriormente anunciado e agora pode ostentar nos pés algo colorido, com a sua cara, como nos disse. Com Helena, a mesma coisa, ela nos falava do preço pago e do gosto, preferência por calçar algo colorido, vistoso e chamativo. Ficou lindo em seus pés. Eu, adepto de alpargatas, meu pisante preferido, comprei essa pela internet, num preço convidativo, num site onde privilegiam cores e não só o batidão, hoje com a cara do brasileiro. Ou seja, este trio, foge do batidão e assim, desta forma e jeito, demonstra algo de como continuar nas paradas de sucesso, a demonstrar algo da irreverência que sempre esteve junto da gente, os rueiros. Não me venha dar um presente com algo muito convencional, pois não cola comigo, não tem liga. Prefiro ser visto assim, colorido, sem definição muito esclarecedora. Se toquei a vida atér agora assim, por que iria mudar? Por fim, não declinei quem é quem na foto, quem calça o que e fica para quem me ler tentar descobrir qual seu pisante.
EU QUERIA SER FERNANDA MONTENEGRO, LONGE DA UNANIMIDADE
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