O peronismo, encurralado quando impediram Cristina Kirchner de concorrer e sem querer correr riscos, opta por alguém menos peronista, com ligação com o FMI, menos ousado, mas naquilo que sabemos tão bem: perder os anéis, mas não os dedos. Agora, o dilema para outuro: a possibilidade de perder tudo. Milei será o caos, um declarado louco, insano, doente, perigoso e propondo o caos como caminho para o país.
Isso é o que vejo acontecendo no país vizinho, que gosto de mais da conta, enfim, como tenho a rara possibilidade de lá estar anos após ano, num congresso acadêmico sempre em julho, doze anos, para lá viajando, confesso, gosto demais, não só de Buenos Aires, como de seu povo. Sofro hoje com eles e me ponho neste momento de reflexão a pensar em como compreender o desencanto, a BRONCA, os motivos do eleitorado se envolver e querer votar , ser levado pelo discurso de gente como Bolsonaro, Milei e Bullrich. Para mim, não há mais tempo para mais nada. Outubro bate à porta dos argentinos e desde hoje até outubro, o país vizinho viverá algo de muita tensão. O peso em compração com o dólar chega neste momento a 680 por um. Dizem que mais que ótimo para compras, mas péssimos para o país, envolto numa névoa de incertezas. Resta a Sergio Massa, o nome escolhido para segurar a barra peronista, defender algo com o ideal idêntico ao de Lula, tentando juntar tudo e todos os possíveis ainda pensando em justiça social, atendimento de reivindicações das massas urbanas e o enfrentamento contra a ultra-direita. Eu gosto demais da Argentina para pensar em algo diferente de Massa eleito em outubro.
MANHÃ EM REGINÓPOLIS- EU E FAUSTO BERGOCCE
Planos mil pela frente.
Revendo um livro que ainda dá o que falar.
Ideias se formatando, prontas para se concretizarem.
Uma manhã de reencontros e conversas mil.
Se recarregando na segunda pra aguentar o tranco no resto da semana.
SINSERM, ATRAVÉS DO JAIRO, ERIVELTO E HELTON EM VÁRIOS VÍDEOS DEMONSTRANDO SOLUÇÃO DRENAGEM ÁGUA EM BAURU
Pouco tempo depois, Zapata analisava documentos sobre direitos de propriedade e expropriava terras protegidas pela polícia, em benefício das famílias camponesas. Desde esse dia, o governo chamou-o de bandido e declarou-o inimigo. A imprensa acompanhou o ditador Porfírio Díaz e Zapata respondeu que bandido não pode ser chamado aquele que “foi despojado de sua propriedade por um forte e poderoso”. Bandido, dirá, é o "despojador, nunca o despojado". Era o início de um dos maiores símbolos da resistência camponesa e da Revolução Mexicana. Quem combateria as forças armadas para convencer o povo de que era necessária uma reforma agrária e que, só através do respeito pelas comunidades, da divisão comunal de terras e do fim das oligarquias, seria possível uma verdadeira revolução. Caso contrário, o futuro seria para os exploradores.
Líder do Exército Libertador do Sul, dedicou sua vida à emancipação do povo humilhado e à conquista do direito a que cada família tivesse um lugar para morar e terras para trabalhar. Mais de 100 anos após o seu nascimento, suas lutas continuam em vigor, seu nome é sinônimo de resistência e suas ideias continuam sendo um motor para os povos. Que tema quem explodiu e tirou as terras, águas e montes das pessoas, sustentou convencido: "que tudo o que não é seu terá que devolver".
in #RevistaLivertá
Isso é o que vejo acontecendo no país vizinho, que gosto de mais da conta, enfim, como tenho a rara possibilidade de lá estar anos após ano, num congresso acadêmico sempre em julho, doze anos, para lá viajando, confesso, gosto demais, não só de Buenos Aires, como de seu povo. Sofro hoje com eles e me ponho neste momento de reflexão a pensar em como compreender o desencanto, a BRONCA, os motivos do eleitorado se envolver e querer votar , ser levado pelo discurso de gente como Bolsonaro, Milei e Bullrich. Para mim, não há mais tempo para mais nada. Outubro bate à porta dos argentinos e desde hoje até outubro, o país vizinho viverá algo de muita tensão. O peso em compração com o dólar chega neste momento a 680 por um. Dizem que mais que ótimo para compras, mas péssimos para o país, envolto numa névoa de incertezas. Resta a Sergio Massa, o nome escolhido para segurar a barra peronista, defender algo com o ideal idêntico ao de Lula, tentando juntar tudo e todos os possíveis ainda pensando em justiça social, atendimento de reivindicações das massas urbanas e o enfrentamento contra a ultra-direita. Eu gosto demais da Argentina para pensar em algo diferente de Massa eleito em outubro.
O atento Daniel Fernandez, argentino radicado em Bauru, servidor do SESC na cidade, me responde debate pronto: "Eu também desolado porém já esperava estes resultados obtidos pelos principais campos políticos que vão se enfrentar no próximo outubro. Uma correção, não se trataram do primeiro turno e sim das eleições primárias, que lá se denominam PASO (Primarias, Amplias, Simultáneas y Obligatorias). E que definem os candidatos que disputarão as eleições presidenciais e para governadores (quando haja coincidência com as de presidente)".
Planos mil pela frente.
Revendo um livro que ainda dá o que falar.
Ideias se formatando, prontas para se concretizarem.
Uma manhã de reencontros e conversas mil.
Se recarregando na segunda pra aguentar o tranco no resto da semana.
Fausto entre duas pinturas de Baccan, numa casa abandonada no centro da cidade. |
Seu Zezinho, 98 anos, em plena atividade no seu armazém na praça central. |
Eu, Fausto e Maurílio, no seu escritório de contabilidade e memorialista em plena atividade. |
JAIRO E PESSOAL DO SINSERM GRAVANDO HOJE DEFRONTE MAFUÁ E UMA DAS SOLUÇÕES PRAS ENCHENTES DO RIO BAURU
Não pude estar presente - estava em Reginópolis, Jairo havia me avisado e quando fui conferir o resultado, gostei muito. Assistam clicando no link a seguir:
Este intrépido trio percorreram Bauru na manhã desta segunda, gravando muitos vídeos, onde estão exatamente buscando soluções onde elas ainda não existem na questão da drenagem das águas a provocar enchentes. Reproduzo só mais um, para não só incentivar para que continuem, como para a ampliação do debate, mais do que necessário, pois como a solução ainda está um tanto distante, nada como ideias despontarem em busca de uma caminho em comum, pensando na coletividade:
solução para o fim das injustiças é ação concreta contra elas
ZAPATA QUERIA LIBERTAR O OPRIMIDO DO OPRESSOR - VIROU SÍMBOLO MUNDIAL DE LUTA E RESISTÊNCIAA TERRA É DE QUEM TRABALHA.
(Um dia como hoje... Nasceu #EmilianoZapata)Uma mulher estava a passo lento pelas ruas de terra da pequena aldeia de Anenecuilco. Com o sol sobre a cabeça, caminhou entre casas de adobe e cabanas de palma, culturas e encostas que nasciam junto ao rio. Quando chegou à igreja, foi até as sombras que formavam as arcadas e lá esperou sentada. Pouco a pouco as pessoas foram chegando e, quando estavam reunidas, um homem mais velho do Conselho tomou a voz.
ZAPATA QUERIA LIBERTAR O OPRIMIDO DO OPRESSOR - VIROU SÍMBOLO MUNDIAL DE LUTA E RESISTÊNCIAA TERRA É DE QUEM TRABALHA.
(Um dia como hoje... Nasceu #EmilianoZapata)Uma mulher estava a passo lento pelas ruas de terra da pequena aldeia de Anenecuilco. Com o sol sobre a cabeça, caminhou entre casas de adobe e cabanas de palma, culturas e encostas que nasciam junto ao rio. Quando chegou à igreja, foi até as sombras que formavam as arcadas e lá esperou sentada. Pouco a pouco as pessoas foram chegando e, quando estavam reunidas, um homem mais velho do Conselho tomou a voz.
Disse que tinham sido convocados nesse domingo, sem noticiar os chefes, para lhes informar que não poderiam mais cuidar dos assuntos locais. A situação não estava para mais, a crise era demasiado grande e os proprietários tinham tomado o controle de terras e águas. Naquele dia, embora ainda não soubessem, estavam prestes a dar um grande passo para transformar a história.
Naquela tarde de setembro de 1909, diante do silêncio desolador e dos olhares apagados, uma pessoa levantou-se para dizer que era preciso escolher alguém capaz de fazer uma mudança radical. Vários nomes foram propostos, mas um homem de 30 anos recém cumprido foi o escolhido. Chamava-se Emiliano Zapata, e embora tivesse tido problemas com a lei quando tinha 17 anos, ninguém achou importante. Não era nessas coisas que eles reparavam. Há muito tempo que lutava em defesa do povo, mobilizava-se e participava de protestos. O povo reunido concordou e então Zapata disse algumas palavras. Foi assim que eles voltaram para suas casas na esperança de que, de uma vez por todas, algo pudesse mudar.
Pouco tempo depois, Zapata analisava documentos sobre direitos de propriedade e expropriava terras protegidas pela polícia, em benefício das famílias camponesas. Desde esse dia, o governo chamou-o de bandido e declarou-o inimigo. A imprensa acompanhou o ditador Porfírio Díaz e Zapata respondeu que bandido não pode ser chamado aquele que “foi despojado de sua propriedade por um forte e poderoso”. Bandido, dirá, é o "despojador, nunca o despojado". Era o início de um dos maiores símbolos da resistência camponesa e da Revolução Mexicana. Quem combateria as forças armadas para convencer o povo de que era necessária uma reforma agrária e que, só através do respeito pelas comunidades, da divisão comunal de terras e do fim das oligarquias, seria possível uma verdadeira revolução. Caso contrário, o futuro seria para os exploradores.
Líder do Exército Libertador do Sul, dedicou sua vida à emancipação do povo humilhado e à conquista do direito a que cada família tivesse um lugar para morar e terras para trabalhar. Mais de 100 anos após o seu nascimento, suas lutas continuam em vigor, seu nome é sinônimo de resistência e suas ideias continuam sendo um motor para os povos. Que tema quem explodiu e tirou as terras, águas e montes das pessoas, sustentou convencido: "que tudo o que não é seu terá que devolver".
in #RevistaLivertá
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