BAURU, FERROVIAS NA "REVISTA CNT"

A Confederação Nacional dos Transportes mantém uma edição mensal em forma de revista versando

sobre os meios de transportes brasileiros, trata-se da
"Revista CNT - Transporte Atual". No mês de fevereiro merece destaque algo sobre a cidade de Bauru, principalmente por causa da importância do famoso entroncamento ferroviário. Numa ampla reportagem de seis páginas, com o título
"Apogeu e Decadência", e o subtítulo "Estação Noroeste de Bauru foi fundamental no desenvolvimento econômico brasileiro", o jornalista mineiro
Edson Cruz traça um amplo perfil do que foi e o que é esse importante meio de transporte. Na matéria muita gente de Bauru fala a respeito do tema.

A versão impressa (40.000 exemplares) não é encontrada com facilidade por aqui, mas a virtual pode ser acessada através do site
http://www.cnt.org.br/ e no canto esquerdo clicando na palavra "revista". É permitido baixar todos os textos da revista. Nela Bauru e bauruenses merecem destaque. Edson conseguiu reconstituir de forma clara e objetiva a história desse segmento de transporte. Ouviu desde ferroviários aposentados (
Décio Voltolin e
Antonio Boteon), como os historiadores
João Francisco Tidei de Lima e
Lídia Maria Vianna Possas, o representante do Sindicatos dos Ferroviários,
José Carlos da Silva e o arquiteto
Nilson Ghirardello,
eu, sobre o período em que atuei como Diretor de Proteção ao Patrimônio Cultural e o Chefe do Museu Ferroviário,
Válter Tomás Ferreira Jr. As fotos foram quase todas cedidas pelo museu e ilustram

muito bem o texto.
O relato serve muito bem para o leigo entender um pouco o que foi esse "apogeu e decadência". Disso tudo, a conclusão é uma: o que ocorreu por aqui, ocorreu por todos os lugares cortados por uma linha férrea. A história se repete, a tragédia foi a mesma, com menor ou maior intensidade. A minha modesta participação foi quando procurado pelo jornalista, ter indicado os nomes do João, do Nilson e da Lídia, ambos amigos fraternos e profundos conhecedores dessa questão. Com a fala deles o texto foi enriquecido e o jornalista conseguiu atingir seu objetivo. Detalhes do texto só abrindo o site.
4 comentários:
HENRIQUE,
assisti toda a "decadência" gerada pelas montadoras de veículos...
Meus pais e eu, fomos ao Rio de Janeiro partindo de Promissão, baldeando em Bauru e São Paulo (pegamos o trem de luxo) e fizemos uma bela viagem (1941).
Quando fiz os concursos de Geografia e História (1959) enfrentando o Ary França e o Sérgio Buarque de Hollanda, viajava de Paulista estudando a bordo.
Infelizmente, os políticos corruptos apoiados antigamente e hoje pelas "montadoras" impedem a recuperação das ferrovias, que ficarão só nos Museus, como os de São João Del Rei e o nosso !
Abraços.
MURICY
Olá, Henrique!!! òtimo receber notícias!!!!! Vou ler a notícia sim...
Ah, estou programando um seminário regional semelhante ao que participamos no Rio. Enviarei o convite a vc e aos demais amigos de Bauru.
Abração e ótima semana....
--
Atenciosamente,
Morgana Moraes
Superintendência de Trens Urbanos de Maceió
Grupo de Trabalho - Trem Turístico e Cultural de Alagoas
(82)2123-1731
---
Amo a ferrovia das brasileirinhas, estrelas e nordestinas...do povo humilde que precisa e respeita o trem...
O resto é detalhe passageiro!
Senhor Henrique,
Agradeço pelo post no seu conceituado blog. Vou tentar lhe enviar uma revista. Devo encaminhar outra para a sua amiga Lídia.
Atenciosamente,
Edson Cruz
Obrigado pela atenção Henrique.
abs.
João Fco Tidei de Lima
Postar um comentário