ASSOCIAÇÃO S.O.S CERRADO EM ATIVIDADE E PROCURANDO NOVOS INTEGRANTES
A Associação foi fundada no dia 18 de outubro de 2008, tendo sido eleito a diretoria executiva, tendo como presidente eleito Amilton Marques Sobreira e 1º Secretária Marcia Regina Nava Sobreira. Participei da reunião de criação e de alguns contatos feitos pelo casal, que como muitos sabem, são marido e mulher. Ambos partiparam junto comigo no CODEPAC nos últimos anos e Amilton, movido por algo que o transforma numa espécie de "enfrentador" dos posseiros de Bauru, pois adora comprar uma briguinha (a boa briga) contra uns desmatadores e devastadores de nossas poucas reservas nativas. Fiz questão de participar por conhecer a luta de ambos e mais do que isso, a postura do advogado Amilton na defesa desse tipo de causa, meio que perdida nos tempos atuais. Márcia é historiadora e professora da USC. Achei que o SOS CERRADO possui sua cara e identidade. Precisa existir e merece ter mais gente ao seu lado.
A Associação foi fundada no dia 18 de outubro de 2008, tendo sido eleito a diretoria executiva, tendo como presidente eleito Amilton Marques Sobreira e 1º Secretária Marcia Regina Nava Sobreira. Participei da reunião de criação e de alguns contatos feitos pelo casal, que como muitos sabem, são marido e mulher. Ambos partiparam junto comigo no CODEPAC nos últimos anos e Amilton, movido por algo que o transforma numa espécie de "enfrentador" dos posseiros de Bauru, pois adora comprar uma briguinha (a boa briga) contra uns desmatadores e devastadores de nossas poucas reservas nativas. Fiz questão de participar por conhecer a luta de ambos e mais do que isso, a postura do advogado Amilton na defesa desse tipo de causa, meio que perdida nos tempos atuais. Márcia é historiadora e professora da USC. Achei que o SOS CERRADO possui sua cara e identidade. Precisa existir e merece ter mais gente ao seu lado.
"A idéia da fundação de uma associação de defesa exclusiva do cerrado se deve ao fato de que em todo o Estado de São Paulo existe menos de 1% dessa vegetação. Há uma indiferença em relação a esse bioma, e a população ainda não possui a consciência necessária de sua importância. A destruição desse bioma além das alterações climáticas, tem um outro aspecto referente a riqueza aí existente, como por exemplo as plantas medicinais de grande importância e a possibilidade de atividades com desenvolvimento sustentável, como por exemplo a apicultura e outras que não agridem o meio ambiente. A maior reserva que temos na região de Bauru, é a Área de Preservação Ambiental (APA) Vargem Limpa – Campo Novo e rodeada pelo Jardim Botânico e Zoológico Municipal de Bauru, e tal área corre risco de destruição devido a interesses econômicos", ressalta Amilton num texto distribuido quando da tentativa de divulgação junto à mídia local. "A finalidade da associação é a preservação do cerrado, sendo que para o alcance de tais objetivos se pretende a realização de palestras, interações com entidades afins, como também sendo necessário denúncias de danos ao cerrado através da imprensa falada, escrita e televisada, ao Ministério Público e se necessário ajuizamento de ações judiciais. Ainda, pretende-se ações de recuperação em áreas atingidas por degradação, e enfim toda e qualquer atitude necessária a preservação de referido bioma. Ainda, nos envolveremos na luta pelo desenvolvimento sustentável, em atividades econômicas que não destruam o cerrado, mas sim que o conservem e o implemente. A entidade é portanto uma associação de direito privado, sem cunho político ou partidário, com a finalidade de defender a preservação do cerrado, incluindo em sua atuação todos os que a ela se dirigirem, independente de classe social, nacionalidade, sexo, etnia ou crença religiosa. No dia 17 de janeiro já houve a primeira reunião ordinária da entidade e em fevereiro haverá a segunda para a continuidade da discussão dos tópicos abordados", concluiu o presidente.
A entidade está se organizando e será mais uma frente em defesa do meio ambiente, somando com as já existentes, sendo que as pessoas interessadas em participar poderão se comunicar através do E-mail: sos.cerrado@yahoo.com.br ou pelos celulares 97127169 e 81484147. Acho muito procedente estimular esse tipo de atitude. Amilton empreende uma luta sem tréguas com alguns famosos especuladores imobiliários de Bauru e, só por isso, merece todo o meu respeito e consideração. Passem a idéia para frente e estimelemos o casal a conseguir mais adesões a essa boa causa. Faço parte do seu Conselho Fiscal e pretendo estar, juntamente com o Amilton em mais essa frente de luta.
5 comentários:
Henrique
Eles enfrentam os barões da maldade? Não acredito? Conta mais...
PC
Gostaria de saber:
- Pode-se abrir ruas em áreas de preservação?
- Existe em Bauru muitos loteamentos nessas áreas, eles são legais?
- Em muitos casos esses loteamentos são de pessoas ligadas aos evangélicos. É uma tend~encia? Qual o motivo?
- Aquela área imensa que dizem ser herança do Felicíssimo Antonio Pereira, que um tal de Domingos, provável herdeiro fala ser dele, não está dentro dessa área?
- Em Bauru não é nada fácil lutar contra os interesses dos grandes proprietários, muitos dele com poder até dentro da Câmara Municipal. Como combater isso e denunciar sem que se sofra perseguição?
Será que o SOS Cerrado vem para se posicionar contra isso.
GERALDO
CÓRREGO ÁGUA DO SOBRADO
caro Geraldo
Vou repassar essas perguntas para o Amilton, que deverá te responder em breve. Se não o fizer, eu que tenho bem claro algumas dessas questões, o farei aqui.
Um abraço
Henrique
HPA, direto do mafuá
Saiu hoje, domingo, na Tribuna do leitor, do JC, carta do Amilton sobre uma denúncia do SOS Cerrado. Faço questão de reproduzir aqui:
Indústria no cerrado
No início da avenida José Sandrin, em área de preservação com vegetação do tipo cerrado, pertencente à Unesp, e, repito, área de preservação ambiental, existe uma grande placa, onde lemos: “Futuras instalações das bases para o fomento econômico de Bauru e região. Incubadora de Empresas de Base Tecnológica e Desenvolvimento Industrial de Bauru. Realização: Fiesp, Prefeitura Municipal de Bauru e Unesp”. Citamos o recente livro do professor da Unesp Nilson Ghirardello e de Maria Solange Gurgel de Castro Fontes, intitulado “Olhares sobre Bauru”, onde de chofre na apresentação consta: “Portanto, a partir da leitura deste trabalho, será possível ao leitor desvendar como se deu a ocupação do sítio urbano natural da cidade, como era a sua mata nativa, o que restou da mesma, reduzida a fragmentos, e quais as consequências atuais da devastação, onde a paisagem urbana e periurbana apresentam a ocorrência de dois impactos ambientais de grande monta: inundações e erosões (Falcão)”.
A área da Unesp referida contém o que sobrou do cerrado, com espécimes raros da flora e fauna do local, havendo ali um filão para estudos, entre eles o dos saguis, que inclusive há estudos nesse sentido, e como também da flora, inclusive plantas medicinais e o desenvolvimento sustentável. As autoridades que cuidam do meio ambiente devem estar alertas sobre esse fato, pois há um antigo ditado que diz: “comendo pelas beiradas”. É assim que começa. Além da área da Unesp existe também ao redor a “APA Vargem Limpa-Campo Novo”, como também o Jardim Botânico. Portanto, sentimos a necessidade de um alerta através da imprensa sobre esse fato.
Amilton Marques Sobreira - presidente da associação “SOS Cerrado”
parabens pela iniciativa,Quero participar desta associação.
segue o email que enviei o Minc:
Sr. Ministro do Meio Ambiente:
Eu e minha família gostaríamos de ver o bioma Cerrado protegido pela Constituição Brasileira.
Entendemos que preservando o Cerrado, estaremos protegendo milhares de nascentes, água que será em breve tão necessaria para as futuras gerações de brasileiros.
Animais, plantas que nem chegaram a ser identificadas,a cultura de um povo que sempre viveu e preservou o cerrado para seus filhos, pois dele sempre retirou todo seu sustento garantindo uma vida digna.
Vejo seus discursos na tv e vejo ao lado de minha pequena propriedade que não estou conseguindo manter a nascente de onde bebo agua, por causa do assoreamente causado pelo desmatamento ao lado.E isso me entristesse profundamente, pois os pequenos lutam sem recursos e o Estado financia a destruição pelos grandes que tem como mentir, enganar, falsificar, comprar funcionarios publicos ,abandonam uma area e abrem outras sem se importar em cuidar de uma nascente,eles acham quem não precisam dela e nós pobres coitados sem agua somos obrigados a vender ou ser expulsos de nossa terra pois sem agua na terra eles avaliam por uma ninharia e para garantir que esta nascente não se atreva a brotar nas proximas chuvas eles drenam com pneus velhos cobrem com terra e plantam soja por cima e nem sinal de onde foi uma nascente e assim o Rio da Mortes já secou nos ultimos 20 anos 80% de suas aguas.
Desculpe o desabafo não é discurso de indio reinvidicando demarcação de terra, é uma simples filha, neta, bisneta de matogrossenses chorando por não ter agua para beber,e assim não ter sua terra para plantar,e viver dignamente sendo obrigada a mudar para a cidade e viver de bolsa familia,ajuda de igreja, ongs etc, quando poderia sustentar varias familias em seus pequeno pedaço de chão se este fosse protegido, amado e cuidado por quem pode.Será que o Senhor pode cuidar deste chão chamado cerado e deste povo fihos de Mato Grosso?
Atenciosamente:
Familia Gomes desde 1930 vivendo do Cerrado na região onde hoje é o Municipio de Primavera do Leste-MT.
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