SÁBADO À NOITE...
Sábado à noite assisto à ultima peça da Mostra de Teatro Paulo Neves, “Milagre na Cela”, texto do Jorge de Andrade. Num ano onde Paulo diversificou, sendo a mostra menos política, esse texto é a marca do diretor. Retrata a merda que foi os anos de chumbo sob o tacão militar, quando qualquer policial de plantão se achava dono da situação e fazia e acontecia. O estupro de uma freira numa cela demonstra como a tal anistia aconteceu somente de um lado, ou seja, para os que torturaram e violentaram (as leis e as pessoas) sem qualquer punição. A lei dos Direitos Humanos recém discutida era uma luz no fim do túnel, resgatando isso e propondo a punição também para os que cometeram as atrocidades, pois os que foram presos, pagaram com cana dura, choques, degredo, etc. Quem ainda não compreende muito bem isso e mistura alhos com bugalhos, deveria assistir a bela encenação dirigida pelos alunos do Curso de Teatro Paulo Neves, tendo como a freira, a jovem Lívia Jabbour, uma revelação. Hoje, temos que estar mais do que cientes de que não basta punir também os torturadores, pois o regime combatido na época, continua no comando da nação. Os militares da época eram meros instrumentos de um grupo a manuseá-los muito bem, os mesmos de hoje. Mudaram as peças, mas o regime é o mesmo e meu combate é contra ele, pois luto pela implantação de um outro regime de governo, contrário à exploração do homem pelo homem. Disso poucos falam. Quase ninguém.
Sábado à noite, festa dos seis anos do Bar Jeribá, encravado ali na rua Antonio Alves, quase atrás do Paulistão da Getúlio. Festança da boa, com nada menos que a Banda Stage no palco, sob a batuta do vocalista Eraldo Bernardo, juntamente do Carlão (guitarra e backing vocal), João Grandini (baixo) e Rogério Trevisan (bateria). Eraldo foi o primeiro a se apresentar no Jeribá e uma das figuras que mais freqüentou aquele palco. Beberico algumas por lá, ouço rock e revejo gente querida, como o gerente da casa, Luiz Antônio Maffei da Silva, o professor Fábio Negrão, Leonardo de Brito, Lau, Xiko Coffani, Zezé Ursolini, mana Helena e o ferroviário aposentado Cordeiro (um garanhão aos 64 anos, provando que ficar em casa é que adoece). Do Eraldo, o resgate num papo de intervalo sobre quando foi candidato a vice de Tuga e no último dia do horário eleitoral dos tucanos, a imagem de uma casa noturna cheia de gente e uma fumaça subindo pelos ares. Triste alusão, prática freqüente tucana, às drogas (preconceito a todos que tocam na noite). Tuga perdeu a eleição, porém os tucanos idem (conto a história com mais detalhes qualquer dia desses). De política, Eraldo, rindo quer distância. Prefere a fumaça de ambientes iguais ao Jeribá, dos quais também gosto muito. Por lá, quinta à noite só samba de raiz, sexta é dia de rock e nos sábados MPB. E ontem, champagne para todos os presentes. Em Bauru, uma casa durar mais que alguns poucos anos é motivo para furdunço a semana toda. O Jeribá está passando dos limites...
Sábado à noite espíritos carnavalescos me questionam sobre a saída ou até existência real do Bloco Carnavalesco “As viúvas do Batata” (aqui já devidamente explicados os motivos do referido nome e idéia surgida de um lampejo luminoso). Sim, o bloco existe e até marchinha já possui, mas carece de parte organizacional. A procura é grande para desfilar em suas fileiras, pois viúvas do dito cujo é algo a surpreender até os mais céticos (como tem gente desgostosa com o tal que dá nome ao bloco), mas acredito que nesse ano seremos mais um dos que “CONCENTRA, MAS NÃO SAI”. Uma pena, mas não percam por esperar, pois assim como o Carnaval de rua de Bauru teve o ano todo para se organizar e tudo foi feito na última hora, com o nosso bloco a coisa seguiu na mesma linha. Carecemos de cabeças mais atuantes, DESORGANIZAÇÃO ABSOLUTA (igual à Cultura local), mas em breve, mesmo que numa Quarta-Feira de Cinzas, faremos um desfile inaugural. Tem gente que treme só de pensar na possibilidade de cantarmos nossa marchinha nas ruas. Imaginem o furdunço na avenida, se só na concentração já causa tamanho alvoroço. E viva Baco (sic), desculpem, nada disso, Viva Momo!!!!
Sábado à noite, festa dos seis anos do Bar Jeribá, encravado ali na rua Antonio Alves, quase atrás do Paulistão da Getúlio. Festança da boa, com nada menos que a Banda Stage no palco, sob a batuta do vocalista Eraldo Bernardo, juntamente do Carlão (guitarra e backing vocal), João Grandini (baixo) e Rogério Trevisan (bateria). Eraldo foi o primeiro a se apresentar no Jeribá e uma das figuras que mais freqüentou aquele palco. Beberico algumas por lá, ouço rock e revejo gente querida, como o gerente da casa, Luiz Antônio Maffei da Silva, o professor Fábio Negrão, Leonardo de Brito, Lau, Xiko Coffani, Zezé Ursolini, mana Helena e o ferroviário aposentado Cordeiro (um garanhão aos 64 anos, provando que ficar em casa é que adoece). Do Eraldo, o resgate num papo de intervalo sobre quando foi candidato a vice de Tuga e no último dia do horário eleitoral dos tucanos, a imagem de uma casa noturna cheia de gente e uma fumaça subindo pelos ares. Triste alusão, prática freqüente tucana, às drogas (preconceito a todos que tocam na noite). Tuga perdeu a eleição, porém os tucanos idem (conto a história com mais detalhes qualquer dia desses). De política, Eraldo, rindo quer distância. Prefere a fumaça de ambientes iguais ao Jeribá, dos quais também gosto muito. Por lá, quinta à noite só samba de raiz, sexta é dia de rock e nos sábados MPB. E ontem, champagne para todos os presentes. Em Bauru, uma casa durar mais que alguns poucos anos é motivo para furdunço a semana toda. O Jeribá está passando dos limites...
Sábado à noite espíritos carnavalescos me questionam sobre a saída ou até existência real do Bloco Carnavalesco “As viúvas do Batata” (aqui já devidamente explicados os motivos do referido nome e idéia surgida de um lampejo luminoso). Sim, o bloco existe e até marchinha já possui, mas carece de parte organizacional. A procura é grande para desfilar em suas fileiras, pois viúvas do dito cujo é algo a surpreender até os mais céticos (como tem gente desgostosa com o tal que dá nome ao bloco), mas acredito que nesse ano seremos mais um dos que “CONCENTRA, MAS NÃO SAI”. Uma pena, mas não percam por esperar, pois assim como o Carnaval de rua de Bauru teve o ano todo para se organizar e tudo foi feito na última hora, com o nosso bloco a coisa seguiu na mesma linha. Carecemos de cabeças mais atuantes, DESORGANIZAÇÃO ABSOLUTA (igual à Cultura local), mas em breve, mesmo que numa Quarta-Feira de Cinzas, faremos um desfile inaugural. Tem gente que treme só de pensar na possibilidade de cantarmos nossa marchinha nas ruas. Imaginem o furdunço na avenida, se só na concentração já causa tamanho alvoroço. E viva Baco (sic), desculpem, nada disso, Viva Momo!!!!