EU GOSTO DE BASQUETE, MAS... - publicado no diário bauruense BOM DIA, 29/01/2011.
Gosto de futebol, basquete, vôlei e muitos outros esportes. Não gosto é da mercantilização do esporte e da forçação de barra de que o poder público deva participar do mesmo, com um quinhão financeiro, envolvendo negócios. Na hora da divisão dos lucros, ninguém chama o poder público, mas na hora de colocar a mão no bolso, espera-se que seja a salvação da lavoura. Nem um nem outro. Cada um no seu quadrado, melhor assim. Acompanho futebol e adoro estar no Alfredão nos jogos do Noroeste, assim como no ginásio da Luso no basquete e no da FIB no futsal. Não sou daqueles a criticar com ferro e fogo a administração Damião Garcia. No mundo capitalista em que vivemos quem põe dinheiro quer ter lucro e até, em certas ocasiões lava-se muito dinheiro nos negócios futebolísticos atuais. Envolver isso com o poder público, buscando com isso aumentar o lucro no negócio não é algo palatável. O Noroeste até pediu lá atrás, mas caiu em si e buscou outros caminhos. Segue seu caminho. Insuportável um técnico de um clube de basquete colocar a faca no pescoço de uma cidade, colocar a paixão por um esporte contra os interesses municipais e ameaçar a retirada, a debandada, se a Prefeitura não locar um ginásio e cedê-lo ao clube particular, para esse fazer o mando de seus jogos, cobrando ingresso, auferindo lucros e nada repassando em troca a esse. Só falta exigir junto a reforma e manutenção feitas pela Prefeitura. Isso extrapola a qualquer paixão esportiva. Pior que tudo é incitar a torcida, a massa a fazer o jogo de uns poucos. Os a incitarem ganham com isso (e muito), os demais não. Por que o próprio clube não aluga a quadra e arca com as despesas? Existem maneiras outras do poder público ajudar e incentivar o esporte. A dependência é a pior delas. Isso precisa ser discutido, deixando a paixão de lado, pois ajudando um, todos seriam igualmente merecedores.
O EGITO É A BOLA DA VEZ - publicado no diário bauruense BOM DIA, 05/02/2011.
Nesse momento de povo nas ruas e uma convulsão social tomando conta do mundo árabe, vale a pena observar os acontecimentos com a devida luz da razão. Todos sem exceção por lá são estados totalitários, Tunísia, Líbano, Egito, Arábia, Líbia, Iêmen e inclusive Israel, que se auto proclama única democracia na região. Nenhum desses olha para os mais necessitados com o devido respeito. Isso é secular na região, algo que, infelizmente possui a religião como forte elo de sustentação. Observe como é esse o motivo de nossas mais cruéis e sangrentas guerras. O Egito comandado sob mão de ferro por Mubarack, o mais convulsionado da semana é um antro de corrupção e de malversação de como perpetuar-se no poder de forma insana e injusta. Hoje mesmo, paga para supostos aliados agredirem o povo nas ruas, enquanto sua família já descansa em sua propriedade de cinco andares londrina. Espera o momento de fugir, não sem antes aprontar um pouco mais. E o fará, enquanto tiver forças. Essa é uma detestável forma de ditadura, a agir contra os interesses populares, tudo para favorecer uma casta. Para esses, ver povo nas ruas é sinal de ojeriza e de que os dias de rapina estão chegando ao fim. Por outro lado não sou contra ditadores. Aprovo inteiramente a ação de líderes como Fidel, por exemplo. Esse esteve sempre com o povo, atuando em seu nome e com claro apoio popular se manteve no poder. Nada em Cuba foi feito em benefício próprio e sim para o todo, o país e seus habitantes. Isso incomoda, fere interesses. Quando vejo o que acontece no Egito, que até ontem era tolerado como se democracia fosse e hoje não mais, indago que democracia na acepção da palavra não existe no mundo atual. Lá e cá o interesse são os negócios do capital. Em seu nome tudo é permitido. Na hipótese dele deixar de acontecer, o que virá sempre representaria o caos, pois nova ordem sem influência capitalista é uma lástima para os a defenderem seu uso desmedido e ao seu bel prazer. Perder o Egito é impensável para quem manipula esse tabuleiro. Obs.: Essas duas ilustrações são do REP, chupadas do argentino Pagina 12 de 03 e 05/02/2011.
TOCANDO A VIDA - Matéria de capa do diário BOM DIA, edição de 06/02/2011.
Em matéria de primeira página na edição do BOM DIA Bauru de hoje, uma matéria com o título acima, sobre um artista dos mais queridos, meu amigo pessoal, TITO MADI. Com a chamada, "Bom Dia traz entrevista exclusiva com o músico Tito Madi, 81 anos; filho de Pirajuí que vive no Rio, ele ajudou a mudar a história da música brasileira". No editorial, página 6, "Tito Madi", a citação do meu nome em: "Chauki Maddi, de nome artístico Tito Madi, cantor e compositor... recebeu, durante a semana, a jornalista do BOM DIA Cristina Camargo e o articulista Henrique Perazzi de Aquino. O resultado da entrevista é publicado nesta edição, em duas páginas". A matéria publicada nas páginas 20 e 21, "Cheio de Saudade", com uma foto tirada por mim ocupando meia página e a seguinte legenda: "Sentado na cadeira de rodas, Tito posa para a foto posada para o amigo Henrique Perazzi de Aquino, blogueiro de Bauru, que o visita com frequência. Atrás retratos antigos dele e da mulher". E depois algo de sua trajetória. Estava no Rio na última quarta, 02/02 e tirei as fotos para a matéria. Para quem tiver interesse ela está disponível no site do Bom Dia Bauru, podendo ser lida cliclando a seguir no: http://www.redebomdia.com.br/Noticias/Viva/44672/Cantor+e+compositor+Tito+Madi+recebe+o+BOM+DIA+no+Rio+de+Janeiro%3B+confira
Gosto de futebol, basquete, vôlei e muitos outros esportes. Não gosto é da mercantilização do esporte e da forçação de barra de que o poder público deva participar do mesmo, com um quinhão financeiro, envolvendo negócios. Na hora da divisão dos lucros, ninguém chama o poder público, mas na hora de colocar a mão no bolso, espera-se que seja a salvação da lavoura. Nem um nem outro. Cada um no seu quadrado, melhor assim. Acompanho futebol e adoro estar no Alfredão nos jogos do Noroeste, assim como no ginásio da Luso no basquete e no da FIB no futsal. Não sou daqueles a criticar com ferro e fogo a administração Damião Garcia. No mundo capitalista em que vivemos quem põe dinheiro quer ter lucro e até, em certas ocasiões lava-se muito dinheiro nos negócios futebolísticos atuais. Envolver isso com o poder público, buscando com isso aumentar o lucro no negócio não é algo palatável. O Noroeste até pediu lá atrás, mas caiu em si e buscou outros caminhos. Segue seu caminho. Insuportável um técnico de um clube de basquete colocar a faca no pescoço de uma cidade, colocar a paixão por um esporte contra os interesses municipais e ameaçar a retirada, a debandada, se a Prefeitura não locar um ginásio e cedê-lo ao clube particular, para esse fazer o mando de seus jogos, cobrando ingresso, auferindo lucros e nada repassando em troca a esse. Só falta exigir junto a reforma e manutenção feitas pela Prefeitura. Isso extrapola a qualquer paixão esportiva. Pior que tudo é incitar a torcida, a massa a fazer o jogo de uns poucos. Os a incitarem ganham com isso (e muito), os demais não. Por que o próprio clube não aluga a quadra e arca com as despesas? Existem maneiras outras do poder público ajudar e incentivar o esporte. A dependência é a pior delas. Isso precisa ser discutido, deixando a paixão de lado, pois ajudando um, todos seriam igualmente merecedores.
O EGITO É A BOLA DA VEZ - publicado no diário bauruense BOM DIA, 05/02/2011.
Nesse momento de povo nas ruas e uma convulsão social tomando conta do mundo árabe, vale a pena observar os acontecimentos com a devida luz da razão. Todos sem exceção por lá são estados totalitários, Tunísia, Líbano, Egito, Arábia, Líbia, Iêmen e inclusive Israel, que se auto proclama única democracia na região. Nenhum desses olha para os mais necessitados com o devido respeito. Isso é secular na região, algo que, infelizmente possui a religião como forte elo de sustentação. Observe como é esse o motivo de nossas mais cruéis e sangrentas guerras. O Egito comandado sob mão de ferro por Mubarack, o mais convulsionado da semana é um antro de corrupção e de malversação de como perpetuar-se no poder de forma insana e injusta. Hoje mesmo, paga para supostos aliados agredirem o povo nas ruas, enquanto sua família já descansa em sua propriedade de cinco andares londrina. Espera o momento de fugir, não sem antes aprontar um pouco mais. E o fará, enquanto tiver forças. Essa é uma detestável forma de ditadura, a agir contra os interesses populares, tudo para favorecer uma casta. Para esses, ver povo nas ruas é sinal de ojeriza e de que os dias de rapina estão chegando ao fim. Por outro lado não sou contra ditadores. Aprovo inteiramente a ação de líderes como Fidel, por exemplo. Esse esteve sempre com o povo, atuando em seu nome e com claro apoio popular se manteve no poder. Nada em Cuba foi feito em benefício próprio e sim para o todo, o país e seus habitantes. Isso incomoda, fere interesses. Quando vejo o que acontece no Egito, que até ontem era tolerado como se democracia fosse e hoje não mais, indago que democracia na acepção da palavra não existe no mundo atual. Lá e cá o interesse são os negócios do capital. Em seu nome tudo é permitido. Na hipótese dele deixar de acontecer, o que virá sempre representaria o caos, pois nova ordem sem influência capitalista é uma lástima para os a defenderem seu uso desmedido e ao seu bel prazer. Perder o Egito é impensável para quem manipula esse tabuleiro. Obs.: Essas duas ilustrações são do REP, chupadas do argentino Pagina 12 de 03 e 05/02/2011.
TOCANDO A VIDA - Matéria de capa do diário BOM DIA, edição de 06/02/2011.
Em matéria de primeira página na edição do BOM DIA Bauru de hoje, uma matéria com o título acima, sobre um artista dos mais queridos, meu amigo pessoal, TITO MADI. Com a chamada, "Bom Dia traz entrevista exclusiva com o músico Tito Madi, 81 anos; filho de Pirajuí que vive no Rio, ele ajudou a mudar a história da música brasileira". No editorial, página 6, "Tito Madi", a citação do meu nome em: "Chauki Maddi, de nome artístico Tito Madi, cantor e compositor... recebeu, durante a semana, a jornalista do BOM DIA Cristina Camargo e o articulista Henrique Perazzi de Aquino. O resultado da entrevista é publicado nesta edição, em duas páginas". A matéria publicada nas páginas 20 e 21, "Cheio de Saudade", com uma foto tirada por mim ocupando meia página e a seguinte legenda: "Sentado na cadeira de rodas, Tito posa para a foto posada para o amigo Henrique Perazzi de Aquino, blogueiro de Bauru, que o visita com frequência. Atrás retratos antigos dele e da mulher". E depois algo de sua trajetória. Estava no Rio na última quarta, 02/02 e tirei as fotos para a matéria. Para quem tiver interesse ela está disponível no site do Bom Dia Bauru, podendo ser lida cliclando a seguir no: http://www.redebomdia.com.br/Noticias/Viva/44672/Cantor+e+compositor+Tito+Madi+recebe+o+BOM+DIA+no+Rio+de+Janeiro%3B+confira
6 comentários:
Henrique
Desculpe a franquesa, mas acho que voce pisou na bola ao criticar o acordo de cavalheiros entre a Prefeitura de Bauru e o time de basquete da cidade.
Não seria pior o time sair da cidade?
Pior que isso é a cidade não possuir um ginásio para comportar jogos esportivos dessa qualidade?
Mas pior ainda é sermos privados de ter um basquete de primeira na cidade por causa de uma picuinha com a Prefeitura?
Não crie mais problemas do que os já existentes.
Quando me disseram que havia escrito isso no jornal não acreditei e só hoje me falaram que estava no seu site. Fui ler e não acreditei. Agora vejo, é verdade. Uma pena.
Caversan
Quem disse meu caro q dinheiro publico tem q ser usado pra enriquecer mais ainda interesses privados de empresarios????
Dinheiro publico tem q ser usado para estruturar saude, educação, laser e esporte, tudo isso como forma digna e saudavel para o cidadão.
Os empresarios do bauru basquete q se virem atrás dos seus com patrocinios mas dinheiro publico de jeito nenhum, se dá pra um outros tb irão querer e esporte de alto rendimento nao é papel de prefeitura ou qualquer esfera publica.
Bauru necessita sim de um ginasio para promover cidadania ao seu povo e nao para farra de empresarios.
Vá visitar meu caro os bairros perifericos da cidade nesta epoca de chuvas e veja se tem alguma estrutura ou investimento ali, agora quer q a prefeitura use recursos pra atender interesses do sr Guerrinha e outros, q vão pra puta q pariu. Agora entao tem q deixar os milhares de bauruenses fodidos pq uns bacanas classes medias querem ver jogo de basquete de alto nivel, q cobrem dos empresarios, mas se for mexer com dinheiro publico eu vou gritar assim como este blogueiro.
Marcos Paulo
Comunismo em Ação
Henrique
Uma beleza a matéria com o nosso pirajuiense TITO MADI. Gostei muito e uma pena ter saído somente uma foto tirada por ti. Nós de Pirajuí adoramos falar sempre e muito de Tito Madi. A Cristina que é daqui acertou na mosca. Li aqui no Alfinete sobre a Confeitaria Colombo, que conheci a uns vinte anos atrás, linda por sinal. A Cristina podia ter aproveitado e ir fazer uma matéria com o dono de lá, que diz ter morado na cidade. Continuem falando muito de nós todos.
Jurandir da Silva
Boa noite, Henrique! Tudo bem?
Meu nome é Marcus Libório, sou de Pirajuí, estudande de jornalismo e estou pesquisando a história de pessoas, daqui do Município, que ganharam nome pelo Brasil a fora. Tito Madi é uma delas de quem preciso pesquisar. O Alex, do jornal O' Alfinete, quem me passou o seu contato.
Vou lhe explicar: a Secretária de Educação aqui de Pirajuí, Rosi Sinhorini, me concedeu um estágio na Divisão de Educação e Comunicação da cidade. Uma das pautas levantadas por ela foi pesquisar e escrever como cresceu (profissionalmente) o tão saudoso Tito Madi, conterraneo nosso. O Alex me disse que você sabe bastante coisa dele e, talvez, poderia me passar algo sobre o crescimento, em nível de fama, do cantor. Caso você tenha esse material (história), seria possível compartilhar comigo? Ou, outra possíbilidade para que eu conclua a história, é de você me passar, se possível, o contato direto (e-mail ou algo do tipo) de Tito Madi.
Desde já agradeço e fico no aguardo de sua resposta.
Abraço.
Marcus Vinicius Marra Libório
caro Henrique, hoje venho apenas lhe propor uma pauta, uma pessoa de grande coração e que fez parte da vida de muitos estudantes de Bauru, começou com um carinho de cachorro quente na antiga Fundação, depois Ciente, e por fim um pioneiro no campus da Unesp onde se encontra até hoje, falo do U'Baiano, acredito que seria um papo bem interessante,pois ele tem uma memória admiravel, lembra do nome, cidade e curso de mais de uma centena de alunos que tomaram uma gelada ou pé queimado no seu bar.
se já escreveu sobre ele poderia reeditar.
um grande abraço
Meus caros:
Carversan: Não sei se é o mesmo que conheço, mas a resposta que poderia dar o Marcão já o fez dentro de sua especialidade, não dourar a pílula e ir direto na veia. É isso, semnte isso.
Marcão: Obrigado pela resposta quase imediata, hoje uma homenagem a ti no blog com um Retrato de Bauru, dos mais merecidos, pois é figura marcante na autêntica vida da cidade.
Jurandir: A Cristina, do Bom Dia prometeu escrevinhar algo também sobre a Colombo. Eu sei que ela esteve lá. Aguarde.
Marcus: Te respondo passando o que me pediu por e-mail e te ajudo no que for possível para continuarmos falando de Tito. Fale também com a Cris, do Bom Dia. Vou te apresentar o Francisco Bonadio Costa, o maior entendido de Tito que conheço, mais do que ele próprio.
Sivaldo: Topo escrever laudas e laudas do UBaiano, mas com uma condição, irmos juntos pescar as histórias e juntos tomarmos umas geladas na sua lanchonete defronte a UNESP. Topas?
Henrique - direto do mafuá
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