DUAS CARTAS NO JORNAL E O QUE PENSA A RESPEITO ESSE INTROMETIDO HPA – EU QUERO MAIS É "ESTRUPICIAR" ISSO TUDO À MINHA VOLTA...
CARTA 1: “MERCADÃO, NÃO! Concordo com as leitoras que escreveram não apoiando a ideia de instalar um mercadão na antiga estação da Noroeste. Aquele espaço é adequado para projetos culturais; audições de orquestras, teatro, exposições e outros. Senhores vereadores e secretários, visitem a Estação da Luz, em São Paulo, e algumas aqui por perto que já passaram por reformas e estão lindas, sendo motivo de orgulho para as cidades que investiram na recuperação das mesmas. A Academia Bauruense de Letras continua sem um lugar próprio para as reuniões, lembro-me que foi pleiteado um espaço na referida estação para tornar-se sede da mesma. Por favor, senhores, contenham as ideias mirabolantes, chega de estrupícios em Bauru, vamos aplicar bem os poucos recursos que temos”, Vera Maria Braz, publicada Tribuna do Leitor JC, em 14/07/2015
CARTA 2: “AVISO AOS NAVEGANTES - Sobre os livros de colorir... “Se eu quiser fumar eu fumo.../ ... se eu quiser beber eu bebo/ Eu pago tudo que eu consumo, com suor .../ ... de meu emprego/ Confusão eu não arrumo.../ ... mas também não peço arrego”. Lápis de cor... paz e amor... para quem precisa... tem gente que não precisa... ainda bem... o que seria do amarelo se todos gostassem do roxo? Eu já tenho cor... paz e amor, eu, para desestressar, preciso apenas de uma dose de campari... Se estou mal, minha terapia é vassoura... tanque e bombril... Amo ariar uma panela... (ah, antes que eu me esqueça..., sexo também é muito bom). Outra coisa, cuidar de animais, eu também acho curativo... Mas cada um é de um jeito... Se eu pegar um livro para colorir, eu infarto. Mas cada um com seu cada um. Tem muita gente colorindo... e ainda é cedo para avaliar o poder dessa arteterapia. Mas o poder do estado meditativo que a arte proporciona... ahhh... esse eu sou testemunha. Enfim... não existem regras... Pobreza cultural? Acho leviano... argumentação rasa. O importante para mim, o ‘’útil’’ para mim, é fazer... criar e ajudar...ponto com ponto br. Sem mais...hasta!”, Viviane Mendes, publicado na Tribuna do Leitor em 13/07/2015.
MEUS SINCEROS PITACOS: Vamos por partes, como fazia Jack, o Estripador.
DA CARTA 1, posso até achar que a estação não seja o lugar mais adequado para receber o tal Mercadão Municipal, pois sempre defenderei sua instalação no galpão abandonado ali defronte a Feira do Rolo, na rua Julio Prestes. Seria ótimo ali para revitalizar toda a área, quando a Estação da Cia Paulista estiver toda restaurada e com os seus museus em pleno funcionamento. Não sei dos motivos de ignorarem isso, já que o Memorial da Indústria idealizado pelo Malandrino não deu certo. Na impossibilidade dele ocorrer lá, não vejo nada de ruim em ser instalado e já na Estação da NOB, praça Machado de Mello, como tudo o que vem ocorrendo por lá, com as ocupações culturais em curso. Os ESTRUPÍCIOS de Bauru são bem outros e a missivista está, talvez até sem o querer, contribuindo preconceituosamente em favor dos que não querem misturar algo popular com Cultura. Seria isso? Se o em curso for considerado por esses como ESTRUPÍCIO, pronto, a cidade precisa urgentemente ser mais e mais estrupiciada. Bauru está sendo pouco estrupiciada e necessita de mais estrupiciadores e estrupiciamentos. Que eles ocorram e sejamos todos estrupiciados o mais urgentemente possível. E unir Cultura com algo popular é tudo o que precisamos. É para quando mesmo? Ontem, que bom!
DA CARTA 2: Viviane Mendes é uma das ESTRUPÍCIADORAS oficiais dessa varonil terrinha branca, fácil para o esburacamento e senilidade precoce de mentes. Seu livrinho (nada pejorativo no diminutivo, pois o vi fino e achei que deveria ser grosso), que deveria ter merecido consideração minha antes da publicação e por falta de tempo não o fiz, o vejo agora na Banca da Hilda, lá defronte o original e verdadeiro aeroporto de Bauru e me encanto. Dizem que os livros de pintura estão sendo a salvação da lavoura de muitas editoras, pois infestam bancas país afora. Colorir o mundo é de um estrupiciamento sem fim, talvez pouco entendido por alguns, que o consideram algo menor. Se querem saber, compro hoje uma caixinha nova de lápis de cor e começo já a pintar um que ainda comprarei lá da Hilda e depois pego autografo da dona do original ESTRUPÍCIO, a artista que idealizou algo surpreendente defronte seu portão e não foi entendida por muitos. Desde quando fazemos coisas para serem entendidas? Nada contra os livros de pintura. Já me vejo aqui no meu mafuá, diante de um dia tenso, daqueles estrupiciantes, sacando do meu e pintando um pouco até passar a tensão, baixar a pressão, daí misturo tudo com alguns goles de cevada gelada, meto o pé na jaca, beijo a Ana, afago meu cão, coço a saco e tento continuar na maré meio mansa, meio tensa que é minha vida. Adoro quando incomodamos, ótimo sinal, a de que os objetivos estão sendo alcançados. Pintar, bordar, coser, tecer, roer, fuder, amar... Precisamos mais e mais de gente mijando fora do penico. Esse mundo é muito chato quanto tudo fica pasteurizado.
Teria mais para escrever, pois vejo que estão propondo acabar com os limpadores de para-brisas nos sinais de trânsito, após alguns assaltos desses pela aí. E os demais, como resolveríamos? Da mesma forma? Tudo seria sacramentado num ato decidido pelo Legislativo local. Imaginem só se isso for aprovado? Os limpadores de sinal seriam todos caçados pelas ruas e na sequência, os guardadores de carro, os catadores de papel, os que dormem nos bancos das praças, os pedintes das portas e tudo o mais. Carlos Lacerda, udenista carioca, denominado na época em que governava o Rio de Janeiro como “O Corvo”, anos 60, certa vez dizem ter feito o mesmo com os mendigos que infestavam as ruas cariocas e poluíam o lindo visual carioca. Sabe o que fez? Jogou-os todos no rio Gandhu, que corta a Baixada Fluminense. E assim limpou a cidade. Seria essa a intenção e ainda não saquei bem a coisa?
Tenhamos tudo, todas e todos uma bela de uma quarta feira...
CARTA 2: “AVISO AOS NAVEGANTES - Sobre os livros de colorir... “Se eu quiser fumar eu fumo.../ ... se eu quiser beber eu bebo/ Eu pago tudo que eu consumo, com suor .../ ... de meu emprego/ Confusão eu não arrumo.../ ... mas também não peço arrego”. Lápis de cor... paz e amor... para quem precisa... tem gente que não precisa... ainda bem... o que seria do amarelo se todos gostassem do roxo? Eu já tenho cor... paz e amor, eu, para desestressar, preciso apenas de uma dose de campari... Se estou mal, minha terapia é vassoura... tanque e bombril... Amo ariar uma panela... (ah, antes que eu me esqueça..., sexo também é muito bom). Outra coisa, cuidar de animais, eu também acho curativo... Mas cada um é de um jeito... Se eu pegar um livro para colorir, eu infarto. Mas cada um com seu cada um. Tem muita gente colorindo... e ainda é cedo para avaliar o poder dessa arteterapia. Mas o poder do estado meditativo que a arte proporciona... ahhh... esse eu sou testemunha. Enfim... não existem regras... Pobreza cultural? Acho leviano... argumentação rasa. O importante para mim, o ‘’útil’’ para mim, é fazer... criar e ajudar...ponto com ponto br. Sem mais...hasta!”, Viviane Mendes, publicado na Tribuna do Leitor em 13/07/2015.
MEUS SINCEROS PITACOS: Vamos por partes, como fazia Jack, o Estripador.
DA CARTA 1, posso até achar que a estação não seja o lugar mais adequado para receber o tal Mercadão Municipal, pois sempre defenderei sua instalação no galpão abandonado ali defronte a Feira do Rolo, na rua Julio Prestes. Seria ótimo ali para revitalizar toda a área, quando a Estação da Cia Paulista estiver toda restaurada e com os seus museus em pleno funcionamento. Não sei dos motivos de ignorarem isso, já que o Memorial da Indústria idealizado pelo Malandrino não deu certo. Na impossibilidade dele ocorrer lá, não vejo nada de ruim em ser instalado e já na Estação da NOB, praça Machado de Mello, como tudo o que vem ocorrendo por lá, com as ocupações culturais em curso. Os ESTRUPÍCIOS de Bauru são bem outros e a missivista está, talvez até sem o querer, contribuindo preconceituosamente em favor dos que não querem misturar algo popular com Cultura. Seria isso? Se o em curso for considerado por esses como ESTRUPÍCIO, pronto, a cidade precisa urgentemente ser mais e mais estrupiciada. Bauru está sendo pouco estrupiciada e necessita de mais estrupiciadores e estrupiciamentos. Que eles ocorram e sejamos todos estrupiciados o mais urgentemente possível. E unir Cultura com algo popular é tudo o que precisamos. É para quando mesmo? Ontem, que bom!
DA CARTA 2: Viviane Mendes é uma das ESTRUPÍCIADORAS oficiais dessa varonil terrinha branca, fácil para o esburacamento e senilidade precoce de mentes. Seu livrinho (nada pejorativo no diminutivo, pois o vi fino e achei que deveria ser grosso), que deveria ter merecido consideração minha antes da publicação e por falta de tempo não o fiz, o vejo agora na Banca da Hilda, lá defronte o original e verdadeiro aeroporto de Bauru e me encanto. Dizem que os livros de pintura estão sendo a salvação da lavoura de muitas editoras, pois infestam bancas país afora. Colorir o mundo é de um estrupiciamento sem fim, talvez pouco entendido por alguns, que o consideram algo menor. Se querem saber, compro hoje uma caixinha nova de lápis de cor e começo já a pintar um que ainda comprarei lá da Hilda e depois pego autografo da dona do original ESTRUPÍCIO, a artista que idealizou algo surpreendente defronte seu portão e não foi entendida por muitos. Desde quando fazemos coisas para serem entendidas? Nada contra os livros de pintura. Já me vejo aqui no meu mafuá, diante de um dia tenso, daqueles estrupiciantes, sacando do meu e pintando um pouco até passar a tensão, baixar a pressão, daí misturo tudo com alguns goles de cevada gelada, meto o pé na jaca, beijo a Ana, afago meu cão, coço a saco e tento continuar na maré meio mansa, meio tensa que é minha vida. Adoro quando incomodamos, ótimo sinal, a de que os objetivos estão sendo alcançados. Pintar, bordar, coser, tecer, roer, fuder, amar... Precisamos mais e mais de gente mijando fora do penico. Esse mundo é muito chato quanto tudo fica pasteurizado.
Teria mais para escrever, pois vejo que estão propondo acabar com os limpadores de para-brisas nos sinais de trânsito, após alguns assaltos desses pela aí. E os demais, como resolveríamos? Da mesma forma? Tudo seria sacramentado num ato decidido pelo Legislativo local. Imaginem só se isso for aprovado? Os limpadores de sinal seriam todos caçados pelas ruas e na sequência, os guardadores de carro, os catadores de papel, os que dormem nos bancos das praças, os pedintes das portas e tudo o mais. Carlos Lacerda, udenista carioca, denominado na época em que governava o Rio de Janeiro como “O Corvo”, anos 60, certa vez dizem ter feito o mesmo com os mendigos que infestavam as ruas cariocas e poluíam o lindo visual carioca. Sabe o que fez? Jogou-os todos no rio Gandhu, que corta a Baixada Fluminense. E assim limpou a cidade. Seria essa a intenção e ainda não saquei bem a coisa?
Tenhamos tudo, todas e todos uma bela de uma quarta feira...
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