São mais que ótimas e não precisam de legenda alguma, só de nossa interpretação. Numa paradinha, daria para explanar horas e horas sobre o que vemos nas tiras. Com elas começo meu ano de estudos, trabalho e alguma esbórnia, afinal, ninguém é de ferro. Já estou metido neles todos, um bocadinho em cada coisa. Hoje as tiras dizem tudo o que teria para encher folhas e folhas e o fazem com maior eficiência. Confiram diariamente no www.pagina12.com.ar e no www.miguelrep.blogspot.com
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2 comentários:
O Silêncio de Dilma.
Melancólico final de ano vivido pelo Brasil! Somos objeto de escárnio e do descrédito internacional.
Vamos enfrentar as dificuldades de 2016 com as instituições engasgadas, sob o comando de quem produziu o caos.
Já fizemos desastrosas experiências com líderes carismáticos. Fomos do empresário bem acabado e milionário Collor ao operário mal acabado e pobretão Lula. Hoje não se sabe qual o mais abastado. Exceto pelos dois beneficiários, foi tudo em vão porque líderes carismáticos são causa de instabilidade e insegurança política. Embora tantos preguem diferente, a política pode passar muito bem sem pessoas assim. Ela precisa é de líderes capazes de conduzir competentemente o barco nacional. Nós temos Dilma Rousseff.
Entre honrosas exceções, a maioria dos políticos brasileiros cuidam do próprio barquinho. Essa condução, quando envolve interesse nacional, decide seu rumo sentindo para onde aponta o vento da opinião pública. Não são líderes, mas seres erráticos liderados por orientações mutáveis como as brisas, os ventos e os redemoinhos. Observem o PMDB e depois me digam se estou errado. Quantos deputados têm tutano para subir à tribuna e enfrentar a ira das galerias?
Agora, a presidente Dilma. O governo petista, desde 2003, deu continuidade àquilo que o PT sempre foi - uma escola da mentira. Mentiam sobre si mesmos, sobre a História, sobre os outros destruindo injustamente muitas reputações, mentiam sobre suas reais intenções, sobre a conduta de suas referências internacionais. Mentiram tanto que convenceram a maioria da sociedade que as demagógicas bandeiras e propostas com que atacavam todos os governos ao longo de seu caminho, trariam a prosperidade e a paz social. No entanto, às vésperas da eleição de 2002, rasgaram toda a parolagem num picador de papel e redigiram a famosa "Carta ao povo brasileiro". Nela, desmentiram-se publicamente. Quatro anos mais tarde passaram a desmentir a própria carta e, gradualmente, foram quebrando o país. Para esconder a quebradeira mentiram como nunca em 2014.
Melancólico final de ano vivido pelo Brasil! Somos objeto de escárnio e do descrédito internacional. Somos vistos como um país onde governantes roubam e deixam roubar. Ou você já viu algum alto dirigente do partido, ou gestor no governo, tomar a iniciativa de denunciar pixulecos e falcatruas ocorridos sob seus olhos? Nosso governo enfrenta indizível rejeição popular e não renuncia. Apenas silencia.
O silêncio de Dilma no Natal, por exemplo, deve ter sido muito apreciado por sua fiel devota, a CNBB. Sobre a reunião e confraternização das famílias e o espírito natalino, nenhuma palavra sequer da pessoa que deveria liderar o país. Nem mesmo genéricos votos de uma Noite Feliz. De Jesus, nem se fale. Agora, ao encerrar-se 2015, a presidente limitará sua fala à Nação, assim foi dito, a um artigo na Folha de São Paulo. Todo esse silêncio resulta de simples adição, cujas parcelas são: falta do que dizer, sentimento de rejeição, orgulho ferido, incompetência para o desempenho de suas funções. Se falar antes dos foguetes, leva panelaço. Se falar durante os foguetes, ninguém a ouvirá. Então, total silêncio desde o topo do poste.
Vamos enfrentar as dificuldades de 2016 com as instituições engasgadas, sob o comando de quem produziu o caos, tendo na presidência uma pessoa que confunde grosseria com autoridade, mau humor com seriedade, impeachment com golpe, mentira com verdade e verdade com mentira. É a receita certa para o fracasso.
Por tudo isso, o silêncio de Dilma é muito preferível à sua fala. Sua ausência desejada e sua presença incômoda.
Fonte:http://puggina.org/
O TEXTO AÍ CONTINUARÁ, MAS É FACILMENTE DESMONTADO, POIS CARECE DE APROFUNDAMENTOS. Estamos acostumados a engolir textos como esses, cheios de lições neoliberais. Não valem para muita coisa. Gostaria sim, de ver esse Governo que votei, mais e mais voltado para o social, envolvido na luta pela real transformação social, a diminuição das diferenças. Sei de todas as dificuldades em jogo e as acompanho de forma crítica, porém com os pés no chão. E tenho a plena certeza de que com um outro Governo, talvez com Aécio, ao estilo do que Macri faz agora na Argentina, aí sim o caos estaria estabelecido. Macri vai ser o grande eleitor da esquerda em toda América Latina, pois fazendo o que faz na Argentina, ajudará em muito a todos os latinos enxergarem que se a coisa está ruim, poderá piorar e muito com a chegada dos insensíveis neoliberais.
Henrique - direto do mafuá
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