INTERVENÇÕES DO SUPER HERÓI BAURUENSE (90)

NA SECA A BOMBA ESTOURA E NO MEIO DA CHUVA FALTA ÁGUA NA TORNEIRA

Isso aí exposto no título desse texto é a situação mais usual experimentada pela cidade de Bauru. Falar que isso é o próprio caos é chover (sic) no molhado. Quem constata o agravamento da situação é Guardião, o super-herói bauruense, que faz uma comparação entre as duas situações e solta das suas: "Bauru é mesmo do balacobaco. O Sobrenatural Futebol Clube joga o campeonato patrocinado pela Prefeitura Municipal de Bauru e ganha todas as partidas. No meio do maior calor, sob alegação de que os níveis do reservatório de água provenientes do rio Batalha estão baixos demais as bombas secam e estouram que é uma beleza. E a cidade fica sem água. Agora, em pleno DILÚVIO, com os reservatórios bombando bem acima da média, as tais bombas de captação de água ficam submersas e são desligadas. Resultado: mesmo chovendo a cântaros as torneiras da cidade estão secas".

Para quem se lembra do imortal Stanislaw Ponte Preta e o "Samba do Criolo Doido", ou mais precisamente o FEBEAPÁ, Festival de Besteiras que Assola o País, essa está naturalmente inscrita nos anais (ui!) das incongruências político administrativas de nossos mandatários. "Impossível não fazer a comparação e deixar de fazer uso do ditado popular, RIR PARA NÃO CHORAR. Mas como rir, se a situação é mais do que lamentável? Diante de tantas catástrofes sendo repetidas mundo afora, alguém poderia imaginar que Bauru escaparia de que um dia algo iria acontecer por aqui? Ela veio e assim como pegou muitos, a cidade também foi engolida pela sucessão (olha ela aí!) de problemas. Ninguém pensou em colocar as tais bombas num local mais apropriado, bem distante da ação das águas e nem preservar o lugar com um algo mais, ou seja, aumentar os muros de contenção retendo a ação das águas. Contou-se só com a proteção divina e ela, num certo momento, achou por bem aprontar das suas. Ninguém foi pego desprevenido, essa alegação não cola. Faltou racionalidade administrativa para conter o que porventura pudesse ocorrer. Quando se conta só com a sorte, ela algumas vezes nos trai.", reafirma Guardião.

A tragicidade é aumentada em incalculáveis decibéis quando se observa a situação dos que padeceram com enchentes, tudo à sua volta está envolto em lama e as torneiras secas. Como minimizar isso? Guardião tem a solução: "Uma tragédia de efeitos naturais é imprevisível, mas pode ser amenizada. Como não o foi em Bauru, resta como paliativo que a Câmara dos Vereadores aprove para os que estão em situação de risco, tendo suas casas invadidas pelas águas e barro, perdendo muitos dos seus bens, que sejam isentos de pagar a conta de água do DAE nos próximos meses e que não tenham cobrados os valores de IPTU nesse ano. É o mínimo diante de tanta iniquidade. Que isso venha naturalmente, demonstrando ao menos sensibilidade administrativa por parte do Executivo Municipal".

OBS.: Guardião é criação do artista Gonçalez Leandro, com pitacos escrevinhatórios desse mafuento HPA. Na ilustração de hoje, em forma de tira, ela sai propositalmente desprovida de cores, pois a situação do momento na cidade não requer nenhum colorido. Está opaca como bem demonstra o desenho. Texto também fazendo parte dowww.mafuadohpa.blogspot.com

SEGUNDA OBS.: Posto esse texto às 6h30 da manhã e me volto no restante do dia para o rescaldo a seco dos estragos provocados na casa do meu pai, Heleno Cardoso de Aquino, localizada entre o muro da Disbauto e prédio da CIPs, ao lado do rio Bauru, local também de localização do Mafuá do HPA, seriamente avariado com as intempéries e nesse momento, sob efeito de uma bandeira arrriada a meio pau. QUE AS DUAS SUGESTÔES DO GUARDIÃO PARA AMENIZAR OS PROBLEMAS DOS ATINGIDOS PELAS ENCHENTES SEJAM AO MENOS LEVADAS EM CONSIDERAÇÃO.