QUEM NÃO TEVE PROBLEMAS COM VOOS CANCELADOS NO AEROPORTO DE BAURU/AREALVA LEVANTE A MÃO?
Dificilmente numa roda de quem já fez uso do aeroporto de Arealva, o Moussa Tobias, um deixaria de levantar a mão. Existe uma máxima hoje sendo repetida como mantra: “Basta um mero cachorro urinar na pista para voos serem cancelados”. Tudo se deve à precariedade das instalações, pois mesmo com o dito esforço (mental, espiritual e sanitário) das tais “forças vivas” da cidade, para que o “internacional” (sic) aeroporto de cargas, o “mais importante do interior do estado” (sic) fosse levantado no meio do nada (distantes 15 km da área urbana da cidade), nem instrumentos a pista possui. A história deste aeroporto é macabra desde o começo. Reza a lenda que, a aquisição do terreno pelo Estado de SP já foi feita para beneficiar o idealizador da ideia, projeto e àrea da mudança do aeroporto. Tudo foi consumado e até hoje, não se observa pela mídia local nenhuma crítica neste sentido. Nem mesmo com todos os insucessos, saídas e entradas frequentes de companhias aéreas com destino Bauru, o projeto de carga já totalmente inviabilizado e demonstrado inapto, nenhum crítica para o local. Existe um acordo de cavalheiros em Bauru: poderoso não critica ação de outro poderoso, pois o criticado de hoje, pode muito bem dar apoio para obra de outro. Eles se entendem muito bem e dane-se o resto. Algo sério mesmo sobre os motivos deste aeroporto estar onde está só será feito por alguma investigação particular ou acadêmica, pois do contrário é assunto intocável. Vez ou outra surgem os que ainda querem ver o verdadeiro aeroporto de Bauru, o lá entre a Getúlio Vargas e a Octavio Pinheiro Brizolla loteado pela especulação imob iliária. Quer queiram ou não as forças vivíssimas de Bauru, eles mesmo fazem uso dele muito mais do que o de Arealva, enfim, a utilização do velho é muito maior que a do novo. Até o governador Alckmin quando chega em Bauru com jatinho ou helicóptero, adivinhem em qual prefere descer?
Choveu forte esta semana em Bauru e como sempre voos adiados. A novela se repetiu e um voo iniciado em São Paulo arremeteu no meio do caminho e voltou para Sampa, com todos os passageiros vindo de ônibus no meio da madrugada. Motivo: chuva e tempo ruim. Quem dá risada com tudo isto é o Expresso de Prata, que sempre fez das suas para inviabilizar e viabilizar outros meios de transporte que não o rodoviário. Meios aéreo e ferroviário são colocados para escanteio na discussão dos grupos de interesse ligados ao lobby rodoviário. Reproduzo abaixo algo publicado pelas redes sociais, desabafo da professora Ana Bia Andrade, lembrando das varias vezes onde passou pela mesma situação e na defesa de colegas que estavam no tal voo de quarta para quinta:
"Até quando vamos aceitar a piada que é o aeroporto de nossa cidade ? os 'vips' só pousam no aeroclube. o trabalhador, que viaja de avião, não pousa, arremete. volta pra guarulhos, congonhas, campinas e chega sei lá a que horas. se chegar..... pode ter que dormir em uma 'cápsula do tempo' (já me aconteceu). quem vai buscar gasta uma grana de combustível ou de transporte (ônibus circular esquece) e fica 'na pista' depois de atravessar uma estrada perigosa, ruim e mal iluminada. as cias aéreas cobram o preço que querem. se precisar viajar de urgência, paga 2 mil reais pra voar 25 minutos pra sp. af bauru....".
Não teria menos dispendioso para os cofres estaduais, uma bela de uma reforma no Aeroclube de Bauru e não enfiar grana em algo já comprovadamente considerado inútil e de pouca utilidade. Isso sem contar o custo de uma viagem de taxi de Bauru até lá, em certos casos, compensando mais buscar outros meios. Muitos já descartam definitivamente a utilização deste meio de transporte para ir e voltar à Bauru, devido aos constantes cancelamentos de voos. E daí, o que fazer com o elefante branco do tamanho de uma fazenda encravado ali depois das penitenciárias bauruenses?
Não teria menos dispendioso para os cofres estaduais, uma bela de uma reforma no Aeroclube de Bauru e não enfiar grana em algo já comprovadamente considerado inútil e de pouca utilidade. Isso sem contar o custo de uma viagem de taxi de Bauru até lá, em certos casos, compensando mais buscar outros meios. Muitos já descartam definitivamente a utilização deste meio de transporte para ir e voltar à Bauru, devido aos constantes cancelamentos de voos. E daí, o que fazer com o elefante branco do tamanho de uma fazenda encravado ali depois das penitenciárias bauruenses?
Cão urinou na pista, pode esquecer, não tem vôo subindo ou descendo em Arealva. |
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