terça-feira, 19 de março de 2019

PRECONCEITO AO SAPO BARBUDO (139)


O BRASIL ACABOU - SEM ESPERANÇAS COM ESSES AÍ...

Remediar pra que? Chega. Cansei, passaram de todos os limites. Não existe um só ato de Bolsonaro e os seus pra defender o Brasil, ou ao menos algo pensado como esperança de dias melhores. Tudo facada nas costas, rasteira e rabo de arraia. Essa ida aos Estados Unidos para prestar reverência (e continência) para com Trump e tudo o que esse Governo representa ao mundo é a mais absoluta vassalagem que tivemos em toda história do país. O complexo de Vira Lata elevado à sua máxima potência, algo inimaginável até bem pouco tempo. Não existe um só ato que não seja uma insana provocação para tudo o que o país representou até bem pouco tempo. E não engana ninguém, pois todos que o conhecem sabem muito bem que é exatamente isso o que sempre pensou a vida inteira. Não se pode alegar estar ocorrendo estelionato eleitoral, pois o cara é insano e despirocado desde sempre. Malucos foram os que acreditaram nele. Tenho ainda alguma paciência com os menos informados que acabaram votando nele pelas influências já conhecidas, mas essa classe média brasileira e os dos degraus de cima, com esses sem nenhum tipo de paciência e complacência. Esses, principalmente aquela corja que saia de verde-amarelo nas ruas, esses os piores, pois só expeliam ódio pelas ventas e hoje, mesmo diante de tanta iniquidade, calados e apoiando a destruição do país.


O que muito me indigna é o papel hoje desempenhado pela mídia nativa, pois está tão fácil desmascarar e botar abaixo a pouca vergonha em curso, basta querer e puxando o fio da meada, tudo virá abaixo, mas se mostram indiferentes, movem pouca palha e deixam o barco rolar. Se mostram pérfidos, nefastos e desta forma apóiam a destruição total do país. Se algum órgão de imprensa quiser desvendar o que foi a farsa da facada, me parece tudo tão simples, mas nada fazem. Se calam resignados, se locupletando com migalhas distribuidas como meio de sobrevivência. Imagine se quisessem desvendar o que oi o escândalo das fake-news e como se processou a distribuição das mensagens que viraram a eleição, inclusive com uma séria ramificação aqui em Bauru. Todos fazem ouvidos de moucos, jogam esse tema para debaixo do tapete e jogo que segue. Agora isso do assassinato de Marielle e da proximidade com a família do presidente, algo dantesco, com script mórbido do começo ao fim, pelo visto, fácil de ser desvendado, bastando algum espírito crítico e corajoso seguir as evidentes pistas. Mas quem mesmo está proposto a escrever de fato o que está se passando nos bastidores mais sórdidos deste país?

Nunca dantes na história deste país fomos tão subservientes, lenientes e bandidos para com essa pátria, outrora soberana e altaneira, respeitada mundo afora, hoje arremedo, quintal de experimentações dos interesses do Grande Irmão do Norte. A escória está no comando e joga na cara da nação, ri de quem os elegeram, escancaradamente não tem medo de nada, promovendo as piores contravenções contra tudo o que representa um país livre. Essa ida aos EUA está sendo a gota d'água para mostrar as víceras de um país doente, dilacerado por dentro e por fora, perdido e insano. Sair às ruas hoje é pros fortes, pois andando nas ruas se tem a impresão de que nada está acontecendo. As pessoas andando normalmente como se nada estivesse acontecendo, bares cheios, tudo rolando solto e nada de revolta. Jogam contra nossos interesses a cada instante e nenhum reação decente, nenhuma revolta, nenhuma grita considerada consistente para balnaçar os alicerces. O cara viaja e o vice não assume, quem o faz é o filho, vereador no Rio, ele fica despachando em seu lugar no Palácio do Planalto, numa perdição dessas que nem em filmes de ficção possuem a coragem da abrodagem assim nua e crua. E pior, ninguém faz nada, as insituições não tomam providência e a imprensa faz vista grossa. E nós, o povo, alguns clamando por aqui, pelas vias internéticas e nunca nas ruas. Manifestações para destronar a insanidade s]ao inócuas, esvaziadas e sem empolgação.

Estamos todos doentes, até os revoltados não são como dantes. Como sair desse estágio nos segurando e impedindo de agir? Eu quero agir, mas olho pro meu semelhante e não encontro reciprocidade, amparo e disposição para ir à luta. Já passamos do momento de gritar, espernear e botar os bofes pra fora. O passo seguinte é ação, mas tudo anda tão tranquilo, como se nada estivesse acontecendo ao país e nada estivesse sendo degradado. Isso acelera a minha doença, a minha artrite, minhas dores lombares e a úlcera, essa tomando proporções de grande monta. Pelo visto, não vou conseguir ver em vida nenhuma ação transformadora, mas verão em breve mais um sendo desmontado e não será pela ação do inimigo, feita com armas em punho, mas pela destruição interior proporcionada por essa ansiedade em querer se engajar num rompante revolucionário e não o vislumbrar. Sigo estatelado, enfraquecido, porém, com as tomadas todas plugadas, em processo de recarregar, porém sem finalidade definida. Ah, como queria, assim como faço com meu celular, ele carregado, sair pela aí com a carga toda, fazendo e acontecendo. Eu não desiste, só estou assuntando se vai ter alguma reação e seguir junto dela. é o que me resta de esperança pra continuar vivendo nesses tempos cada veza mais despirocados. Não me prendam por causa disso que escrevo, pois arroubos escrevinhatório não alteram o curso do rio. Se tiverem um pouco mais de paciência, a diabetes fará o serviço sujo e me deixará fora de combate bem antes de esboçar reagir. Saibam aguardar...

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