COHAB E OS NOMES DOS ENVOLVIDOS - QUEM NÃO ESTIVER SORRINDO NO TROTTOIR É SUSPEITO Ouço cada coisa escabrosa desde meu retorno ao país, mas nada de concreto, tudo especulação. Li o que saiu publicado no JC e nenhum conclusão plausível sem a divulgação dos nomes dos envolvidos, algo que ouço, leio e vejo, só será possível quando for divulgada a Lista Oficial dos implicados, dos beneficiados, aqueles que religiosamente (sic) faziam jus a uma paga mensal, espécie de mensalão para continuar fazendo não sei o quê, mas fazendo parte do seleto grupo dos lesando o erário público. A campanha eleitoral já está mais do que em curso na cidade, mas está em compasso de espera, pois segundo as más e boas línguas, muitos dos tais e quais com chances para o próximo pleito podem estar encalacrados com o derrame de grana. Dizem, mais de centenas de beneficiados e a maioria bem conhecida de tudo e todos, ou seja, estamos em vias do tsunami varrer boa parte dos ditos impolutos desta terra varonil, fazendo jus ao nome de SEM LIMITES.
No que já saiu divulgado, algo a demonstrar grana distribuída desde 12 anos atrás. O atual presidente, Gasparini Jr foi ali colocado por Tuga Angerami e creio eu, seu nome era algo inerente ao respeito que o pai deste possuía junto ao então prefeito. Edison Bastos Gasparini foi um cidadão impoluto, íntegro por demais e gozava de todo conceito junto ao seu vice, depois prefeito, Tuga. Esse, escolheu o filho do amigo como forma de reverenciar e respaldar o tanto que esse foi importante em sua vida política. Pelo que ouço, foi aconselhado a manter o mesmo sob forte fiscalização e assim deve ter ocorrido. Tuga não permitiria nenhuma possibilidade de ilicitude se imaginasse algo assim no seu staff. Respeito demais as empresas que trocam regularmente seus funcionários de cargos, funções e cidades, pois esse país é constituído de imensas possibilidades do que é bom hoje se tornar um horror amanhã. Isso não ocorreu com a nomeação do presidente da Cohab desde então. Dos oito anos de Rodrigo Agostinho e dos três de Gazzeta, ele ali permaneceu e a pergunta que não quer calar, que deveria ser feita a ambos é dos motivos dele ter continuado no cargo. O que levou a se tornar intocável? Essa continuidade explicaria algo ainda sem resposta.
Especulações estão em curso cidade afora, mas sem o algo principal, ainda incerto e não sabido. Ouço nomes de envolvidos, mas sem nenhuma comprovação. Não entro nessa e creio, essa lista de nomes deveria ser divulgada o mais rápido possível, até para acalmar os bastidores prestes a se transformar em labaredas sem possibilidades de denominador comum. Pelo que imagino do que ouço, a limpa deve atingir quantidade grande de pessoas e todas essas sendo sacadas de qualquer possibilidade de continuar querendo se mostrar como, no minimo, honestas. Sem a lista e os nomes divulgados continuaremos por aqui chovendo no molhado. Portanto, hoje é sexta, vou aos bares e circulo pela cidade, ciente de quem não estiver pela aí, fazendo o trottoir rotineiro, já podem se considerar como suspeitos. Qualquer semblante diferente pode ser sinal de culpa no cartório.
OBS.: As duas ilustrações deste texto são do Fernandão Dias, chargista do JC em duas intervenções magistrais na sua abordagem ao tema.
EU E O NEW YORK TIMES Tentei adentrar a redação do dito cujo jornal. Certa feita fizemos um furdunço legal aqui em Bauru quando da chegada dessa loja com a burlesca estátua da Liberdade, bem aos moldes do seu dono, o véio da Havan. Fizemos tanto barulho que, estava eu e Ana numa viagem nem me lembro onde, toca meu celular e do outro lado algo que não acreditei, um cara falando em castelhano se dizendo periodista no New York Times. Fui entrevistado desta forma e jeito, eu no meio de uma rua pela aí e ele me perguntando sobre o movimento em nível nacional contra esse formato de loja, com algo enaltecendo um modelo de fora, lá do país do jornal. E foi publicada a matéria, que tenho guardada aqui nos meus recuerdos, com esse dia em que o mafuento teve seu nome lavrado como entrevistado no jornalão norte-americano. Foi bom, pois na sequência, como disse e ficou registrado, a loja era um despropósito dentro de um país querendo se tornar soberano pelas suas iniciativas e o bloco farsesco, burlesco e algumas vezes carnavalesco, o Bauru Sem Tomate é MiXto também teve o assunto como tema, passando o rodo na estátua. Eu até bem pouco tempo tinha por hábito ao visitar alguma cidade trazer na algibeira exemplar do jornal local. Isso foi se tornando cada dia mais difícil, pois na maioria das cidades brasileiras, nem jornal existe mais. Esse famoso dos States eu outro dia havia pedido para amigo Fausto Bergocce, quando visitou também New York, me trazer uma edição dominical, pois além de vários cadernos literários, uma revista cheia de bons temas e reportagens. Fausto trouxe e o fez com uma recomendação: "Leia e se for jogar fora, me devolva, pois quero ler, mesmo velho". Tem matéria que não envelhece. A que fui um dos entrevistados é uma dessas, ainda mais depois que o véio da Havan aprontou definitivamente com o país, sendo o porta voz de atitudes cada vez mais irracionais. Sempre esteve mais do que justificada a crítica feita. Pois bem, relembrando isso tudo ao passar diante do prédio com o letreiro em prata, a sede e redação do vetusto matutino, eis ter ficado com vontade de adentrar seus domínios e ir conhecer as entranhas de um dos mais famosos jornais do mundo. Um frio danado do lado de fora e me inventaram uma desculpa para impedir meu acesso para o outro lado da porta de vidro. Era domingo, final da tarde e não pude fazê-lo, pois a redação estava naquele momento semi deserta. Segui minha trilha na fria cidade, num desses dias friorentos de janeiro e ao não ser contemplado, prometi pra mim mesmo: nunca mais dou entrevista pra esses caras. Mafuento quando encafifa com algo, ninguém o demove de mudar de ideia.
EU E O NEW YORK TIMES Tentei adentrar a redação do dito cujo jornal. Certa feita fizemos um furdunço legal aqui em Bauru quando da chegada dessa loja com a burlesca estátua da Liberdade, bem aos moldes do seu dono, o véio da Havan. Fizemos tanto barulho que, estava eu e Ana numa viagem nem me lembro onde, toca meu celular e do outro lado algo que não acreditei, um cara falando em castelhano se dizendo periodista no New York Times. Fui entrevistado desta forma e jeito, eu no meio de uma rua pela aí e ele me perguntando sobre o movimento em nível nacional contra esse formato de loja, com algo enaltecendo um modelo de fora, lá do país do jornal. E foi publicada a matéria, que tenho guardada aqui nos meus recuerdos, com esse dia em que o mafuento teve seu nome lavrado como entrevistado no jornalão norte-americano. Foi bom, pois na sequência, como disse e ficou registrado, a loja era um despropósito dentro de um país querendo se tornar soberano pelas suas iniciativas e o bloco farsesco, burlesco e algumas vezes carnavalesco, o Bauru Sem Tomate é MiXto também teve o assunto como tema, passando o rodo na estátua. Eu até bem pouco tempo tinha por hábito ao visitar alguma cidade trazer na algibeira exemplar do jornal local. Isso foi se tornando cada dia mais difícil, pois na maioria das cidades brasileiras, nem jornal existe mais. Esse famoso dos States eu outro dia havia pedido para amigo Fausto Bergocce, quando visitou também New York, me trazer uma edição dominical, pois além de vários cadernos literários, uma revista cheia de bons temas e reportagens. Fausto trouxe e o fez com uma recomendação: "Leia e se for jogar fora, me devolva, pois quero ler, mesmo velho". Tem matéria que não envelhece. A que fui um dos entrevistados é uma dessas, ainda mais depois que o véio da Havan aprontou definitivamente com o país, sendo o porta voz de atitudes cada vez mais irracionais. Sempre esteve mais do que justificada a crítica feita. Pois bem, relembrando isso tudo ao passar diante do prédio com o letreiro em prata, a sede e redação do vetusto matutino, eis ter ficado com vontade de adentrar seus domínios e ir conhecer as entranhas de um dos mais famosos jornais do mundo. Um frio danado do lado de fora e me inventaram uma desculpa para impedir meu acesso para o outro lado da porta de vidro. Era domingo, final da tarde e não pude fazê-lo, pois a redação estava naquele momento semi deserta. Segui minha trilha na fria cidade, num desses dias friorentos de janeiro e ao não ser contemplado, prometi pra mim mesmo: nunca mais dou entrevista pra esses caras. Mafuento quando encafifa com algo, ninguém o demove de mudar de ideia.
Um comentário:
Henrique gosto de ler sua crônicas urbanas e de natureza político- social . Cada vez mais o seu instinto “ garimpeiro “ nos fornece combustível para adentrar ao mundo de hoje , a partir do lugar cotidiano que vivemos e atuamos . Parabéns
professora de História Lídia Possas
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