Eu não tenho dúvidas, pois desde que a cidade decidiu votar na inconsequente Suéllen Rosin, a cidade fez sua opção, mostrou estar do lado daquela conduzindo a cidade para o lado bolsonarista de como viver. Suéllen é fundamentalista, segue religiosamente o previsto e prescrito pela cartilha sugerida pelos tais do PL - não é Perfect Liberty e sim, Partido Liberal, ou na verdade, quase tudo a mesma coisa. Este o meu entendimento, o do escrevinhador destas linhas, porém, o espaço aqui neste momento não é meu e sim do super-herói bauruense, o intrépido GUARDIÃO. Quem por aqui me lê já conhece minha linha de ação, como penso e tenho estes todos que atravancaram o país, o colocaram numa linha rasteira conservadora e retrógrada. Vejamos o pensamento do Guardião, prevendo a Bauru adentrando 2026.
"Bauru está perfeitamente inserida dentro de tudo o que ocorre dentro do contexto conservador do momento. Até na contratação dos artistas que aqui se apresaentam, ela, a alcaide, segue à risca os mandamentos da cartilha bolsonarista. Retirou da Cultura os Eventos e Shows. Trouxe para seu colo e traz para os shows nas praças bauruenses os ídolos ligados ao pensamento tacanho. Paga os tubos, valores sempre altos e acha que assim cai nas graças do povão, um que, segundo ela, gosta demais disso. É a tal da política do "pão e circo" elevada na sua máxima potência. Daí por diante, não existe como pensar na Bauru atual adentrando 2026 com os dois pés, como proposto na campanha publicitária da Havaianas, mas sim, continuar pisando primeiro - e sempre- com o pé direito", começa sua fala.
Sua linha de pensamento é bastante coerente. "Olhem para a forma como ela impõe para os vereadoresaprovarem tudo o que vai pela sua cabeça. Ela bola lá com seu restrito grupo - os pais, o marido e quem mais mesmo de plena confiança? -, envia coisas absurdas para serem aprovadas pela Câmara e pressiona, faz o jogo com os nobres edis. Ou eles aprovam, ou serão tratados à mingua, sem atendimento nenhum para suas reivindicações. E estes, acostumados com este tipo de procedimento, o tal do toma lá dá cá, votam cegamente em tudo. Quando algum vereador da oposição causa maior problema, promovendo uma maior discussão dos temas e propostas, todos se sentem incomodados, pois isso dará maior trabalho, mais tempo, quando tudo poderia ser resolvido rapidamente, indo lá votando e pronto, tudo como combinado. Na Bauru de hoje, pelo menos lá dentro da Câmara, discutir e prorrogar, não votar agora, ter nova CEI - Comissão Especial de Inquérito - aberta, tudo fachada, pois na composição, os escolhidos estarão cegamente votando pelo apresentado por ela, seja o que for. Existe um grupo fechado, que não quer discutir nada, está lá para simplesmente dizer amém, votar no que ela enviar para eles e ir logo pra casa. Pensar a cidade é coisa pra outro lugar, pois lá jogo de cartas mais que marcadas", continua.
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| Alcaide segue à risca, enviando tudo para aprovação num mero papel de pão. |
Guardião, pelo visto é cético com mudanças. "Veja o grupo composto por quem a defende. São todos farinha do mesmo saco. Tem vereador que não abre a boca pra nada. Ouve aquela prosopopéia toda sendo discutida lá da tribuna e fica indiferente em sua mesinha, quieto, esperando o sinal o momento de levantar e desferir seu voto. Tem alguns que, tão distantes, ficam na dúvida na hora de votar e esperam um sinal de algum líder, lhes indicando como fazê-lo. Este o quadro. Poucos do seu lado discutem algo. Ninguém vai ter alterado seu voto por causa dos temas candentes sendo ali votados, de como Bauru irá conseguir pagar os empréstimos ora conseguidos, como será realizada as obras do que foi aprovado. Não querem nem saber se existe inconsistência nos textos enviados para aprovação. Isso são detalhes que, parece, não lhe dizem respeito. Estão ali para chutar o balde pra frente, sempre com o pé direito, o indicado pela alcaide", conclui.
Não existe como negar, a cidade perdeu muito com a atual composição de sua Câmara de Vereadores. Hoje, até dinheiro para distribuir pela aí, de acordo com o entendimento de cada um, ocorre e com isso, a festa é feita. Isso de vereador fiscalizar o Executivo e este, enviar para aprovação, no mínimo, algo palatável, é coisa do passado. Tudo superficial, banal e mesmo sem sentido, fora da lei, tudo é aprovado. E a toque de caixa. Guardião sente que, a situação ganhou contornos cada vez mais intrincados, com os tais elos de ligação e interesses quando os temas são levados para os vereadores decidirem. "Não existe mais preocupação de apresentar um projeto bem elaborado. Pode ser tudo feito num simples papela de pão, redigido numa mesa de bar - ops, digo de igreja neopentecostal -, pois existe uma só certeza, tudo será aprovado. Existe até a licensiosidade a permitir que discussões acaloradas ocorram, dando uma conotação de legalidade, de que tudo ocorre dentro dos parâmetros normais, porém, quando da votação o perfilamento é o dos tais 17 x 4. Desesperança absoluta. Em Bauru, tudo ocorre com o chute feito com o pé direito da alcaide e depois referendado pelos mesmos pés direitos da maioria dos vereadores. Chutar com os dois pés, como apregoa Fernanda Montenegro no comercial do chinelo é obra de ficção. Alguma dúvida? Esperar até o próximo pleito para tentar modificar e alterar o esquema é ver a cidade sendo destruída em todas suas instâncias".
OBS. : Guardião é obra do traço do genial artista Leandro Gonçalez, com pitacos escrevinhativos do mafuento HPA.



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