sábado, 12 de julho de 2008

ALGO DA INTERNET (5)

DANIEL DANTAS, A POLÍCIA FEDERAL E O stf (esse em minúscula)
Tô amando ver o posicionamento da Polícia Federal e do Ministério Público no quesito prisão do banqueiro Daniel Dantas. Esse personagem nefasto fez e aconteceu por décadas como se rei fosse, como se não fosse possível ninguém importuná-lo, pois dizia saber demais. Desde a apreensão do disco rígido dos computadores do seu banco, feita anos atrás, ouço que quando forem abertos e divulgados o seu contéudo, a república cai, se desmorona. Pois o homem caiu, mas não caiu de todo, pois existem muitos ainda a ajudá-lo. O prende e solta precisa ser melhor explicado e entendido (se é que todos ainda não entenderam). E quando caiu me fez lembrar de uma das muitas prisões do banqueiro (esse do bicho), Castor de Andrade, no seu bunker em Bangu, subúrbio carioca. Diante dos policiais solta essa pérola: "MAS NINGUÉM ME AVISOU". É que o homem, assim como Dantas, sempre manteve relações muito próximas com o poder (o lado podre da polícia e político) e não achava ser possível sua prisão. Fatos como esse geram comentários ininterruptos pela internet. Hoje, quando você clica esse assunto no Cadê ou no Google, surgem de tudo um pouco. Seleciono esses dois para começo de conversa. Passo esse final de semana rindo das agruras do maquiavélico DD diante da PF, sob o manto acolhedor do STF:

"Repassando 10 Julho 2008
ALÔ, POLÍCIA FEDERAL!

A PF não pode sair por aí prendendo meliantes ricaços por crimes financeiros. Pelo menos, não da forma como está fazendo, chegando cedinho e sem avisar. A PF tem que telefonar antes para a secretária do meliante e marcar uma hora decente para conversar. Na conversa, deve explicar que possui uma ordem de prisão e combinar a melhor hora e lugar para efetuar essa prisão. Tem que dar oportunidade para o meliante se arrumar, se perfumar, contatar os advogados, sumir com as provas, avisar os parceiros. Não pode ser assim, chegando de supetão e prendendo. E nada de uniformes, armas, algemas e coletes à prova de balas para efetuar prisões de meliantes ricos, isso chama a atenção da imprensa. Tem que chegar de roupa esporte fino, sem o carro da PF, sem sirene, com carro importado, disfarça que é amigo do meliante para chamar menos a atenção e evitar maior constrangimento para o ricaço. Afinal, no dia seguinte o STF solta mesmo, e o meliante volta para a roda de amigos da alta sociedade, volta para as páginas de Caras, Veja, dos jornais, como se nada tivesse acontecido, posando de gente de bem. Jussara Seixas" - http://por1novobrasil.blogspot.com/
PRISÃO DO AMIGO DE DANTAS PELA PF AGITA OS ARRAIAIS DO PSDB E DEM
A prisão de Dantas causou abalos sísmicos em alguns tucanos, demos & nos costumeiros comerciantes da pena. Uma comentarista “econômica” apareceu algo transtornada; um ingrato que faz ponto numa revista de má fama, na hora do aperto resolveu atacar o seu antigo benfeitor; o senador Heráclito Fortes (Dem-PI), que não tem esse problema de caráter, confirmou sua condição de luminar da “bancada DD” (bancada do Daniel Dantas), usando a sessão do Senado para questionar a prisão, e atalhou: “pelo menos, sou da bancada de um bandido que produz, que gera emprego”. Não se sabe o que o bandido em questão produz, mas, quanto aos empregos, é verdade - até agora ele empregou um batalhão de advogados. Porém, nenhum superou o líder do PSDB, senador Arthur Virgílio, nos últimos tempos em acendrada campanha para acabar com o etanol brasileiro pelo método do consumo interno (v. matéria abaixo).
Dantas é o empreendedor demo-tucano por excelência – até hoje não empreendeu nada, exceto um banquinho de segundo andar, o Opportunity, mas é um ás para se apropriar da propriedade pública (sempre com dinheiro alheio, de preferência do próprio Estado) e para comprar apoios na mídia e no Congresso, recorrendo àquele mercado onde alguns disponibilizam a honra e a consciência. Desde que seus sócios estejam no governo, ele faz milagres. Quando não estão, ele vai parar na cadeia – tentou usar seu tradicional método de atuação, oferecendo um suborno de US 1 milhão ao delegado Vitor Hugo Rodrigues Alves Pereira, o que só acrescentou mais um crime à sua lista. O emissário para esse suborno disse ao delegado, numa conversa gravada, que Dantas estava preocupado “apenas com o processo em primeira instância, uma vez vez que no STJ e no STF ele resolveria tudo”. 11/07/2008 Juventude do PMDB do PR - http://www.jpmdb-pr.com.br/
Por fim, a dica das charges, que estão em todos os órgãos de imprensa. O papel ridículo coube ao STF e dá-lhe pau, como no belo site do cartunista Mariano, o www.chargeonline.com.br, onde todos os colaboradores abordam o assunto. Vale a pena conferir...

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