UMA AUDIÊNCIA, UM SHOW E UMA CONVOCAÇÃO
Estive ontem na 2ª Audiência Pública para discutir a questão da Terra em nossa região. Muita gente de fora, de cidades da região, casa cheia e quase ninguém da imprensa local. Explanações esclarecedoras sobre a questão fundiária na região, com uma verdadeira aula de História sobre como foram conseguidas e mantidas ilicitamente ao longo do tempo por fazendeiros, usineiros e endinheirados. Terras públicas invadidas e não devolvidas ao povo. A reforma agrária precisa ser feita para corrigir essa distorção, esse mal uso da terra. A vereadora de Iaras, a mesma que havia sido presa recentemente, Rosimeire Serpa, fez um relato emocionado da situação dos assentados. Uma digna representante feminina do movimento, na véspera do dia comemorativo das mulheres. Um ex-assessor do INCRA comprova com documentos todo o ilícito e isso irá continuar intramuros, pois pelo visto, nossa imprensa preferirá passar ao largo sobre a tema. Gente representativa de todos os segmentos fundiários e uma pequena repercussão. Diante disso, a certeza de que é assim que nossa “democracia” age. Uma fotinho no jornal (olha lá, eles existem) e nada mais. É dessa forma que a temática é discutida por aqui. Quem quiser saber de verdade, o que venha a ser os desdobramentos do assunto, solicite o vídeo para a TV Câmara, que filmou tudo. Saí de lá ciente da verdadeira história, sabedor de quem é o verdadeiro invasor de terras nesse país, mas de mãos atadas, pois aguardar decisões judiciais é para quem tem o coração normal demais ou não liga mais para essas coisas (meros detalhes, não?). Outras ações se fazem necessárias. O vereador Roque Ferreira, o único lá presente merece aplausos. Nessa trilha age só, pois nenhum outro edil passou por lá.
Saio correndo da Audiência, sem vê-la chegar ao fim (perdi a fala de Gilmar Mauro, representante do MST, de quem gosto muito) e fui com amigos assistir ao show da cantora ourinhense Vânia Bastos, de quem sou fã desde os primeiros shows assistidos dela, no final dos anos 80, na antiga sede da Oficina Cultural, quando essa ainda promovia shows, lá pelos lados da avenida Pedro de Toledo. Quem estava ao meu lado, o artista plástico Perci Coppieters, amigo de infância da cantora (ambos ourinhenses, bateram altos papos), Marisa Fernandes, Ana Bia, João Bráulio e Marcos Paulo. Cada um assistiu ao seu jeito e maneira o show, uns curtindo isoladamente, outros em grupo. Levo três LPs e um CD para os autógrafos e curtimos ao máximo aqueles momentos ao lado de pessoa tão solícita e carinhosa com os fãs. Vânia, uma das que mais vi pelos lados bauruenses (devo ter assistido a uns seis shows seus), personifica, além da boa música, algo em especial para mim, um estilo musical de fino trato, diferenciado e que se encaixa como uma luva no que gosto de ouvir. Diante de muitas opções no passado, hoje só o SESC propicia algo nesse sentido e sem custos, tudo gratuito. Ver uma pessoa como o Marcos Paulo levando um disco do Arrigo para ser autografado, o “Clara Crocodilo”, onde Vânia foi uma das vocalistas originais do vocal Sabor de Veneno é emocionante para quem gosta de música, um resgate raro. Saio desses eventos com a alma mais do que lavada e até me esqueço que tenho compromissos bancários inadiáveis no dia seguinte. Ah, como gostaria que o dia seguinte não chegasse nunca mais...
Meu amigo, quase homônimo, PH (eu sou o HP), que poucos chamam pelo nome de Paulo Henrique, conclama todos os amantes do cinema para estarem hoje às 19h, no Automóvel Clube, numa Assembléia renovadora do Cine Clube Aldire Pereira Guedes. Muitas idéias para este ano e uma oxigenação sempre necessária, com a entrada de novos associados (assino ficha hoje) e a eleição de uma nova Diretoria. É para lá que eu vou hoje.
Saio correndo da Audiência, sem vê-la chegar ao fim (perdi a fala de Gilmar Mauro, representante do MST, de quem gosto muito) e fui com amigos assistir ao show da cantora ourinhense Vânia Bastos, de quem sou fã desde os primeiros shows assistidos dela, no final dos anos 80, na antiga sede da Oficina Cultural, quando essa ainda promovia shows, lá pelos lados da avenida Pedro de Toledo. Quem estava ao meu lado, o artista plástico Perci Coppieters, amigo de infância da cantora (ambos ourinhenses, bateram altos papos), Marisa Fernandes, Ana Bia, João Bráulio e Marcos Paulo. Cada um assistiu ao seu jeito e maneira o show, uns curtindo isoladamente, outros em grupo. Levo três LPs e um CD para os autógrafos e curtimos ao máximo aqueles momentos ao lado de pessoa tão solícita e carinhosa com os fãs. Vânia, uma das que mais vi pelos lados bauruenses (devo ter assistido a uns seis shows seus), personifica, além da boa música, algo em especial para mim, um estilo musical de fino trato, diferenciado e que se encaixa como uma luva no que gosto de ouvir. Diante de muitas opções no passado, hoje só o SESC propicia algo nesse sentido e sem custos, tudo gratuito. Ver uma pessoa como o Marcos Paulo levando um disco do Arrigo para ser autografado, o “Clara Crocodilo”, onde Vânia foi uma das vocalistas originais do vocal Sabor de Veneno é emocionante para quem gosta de música, um resgate raro. Saio desses eventos com a alma mais do que lavada e até me esqueço que tenho compromissos bancários inadiáveis no dia seguinte. Ah, como gostaria que o dia seguinte não chegasse nunca mais...
Meu amigo, quase homônimo, PH (eu sou o HP), que poucos chamam pelo nome de Paulo Henrique, conclama todos os amantes do cinema para estarem hoje às 19h, no Automóvel Clube, numa Assembléia renovadora do Cine Clube Aldire Pereira Guedes. Muitas idéias para este ano e uma oxigenação sempre necessária, com a entrada de novos associados (assino ficha hoje) e a eleição de uma nova Diretoria. É para lá que eu vou hoje.
4 comentários:
Vania, Vaninha, Vááááaniaaaaaaaaaaaaa!! Essa que é uma das mais lindas vozes brasileiras! Tem razão em afirmar que Vânia representa o melhor da nossa musica, além da alma que é, HPA!Maravilha....abraços
percy
momento maravilhoso!um show desses é pra ser saboreado ao máximo,sem distrações...uma hora foi pouco,poderia ficar ali ouvindo aquela voz durante horas!tudo de bom,o repertório,os músicos,a doce energia de Vania!
Querida anônima,
Se realmente curtiu o show no SESC,com a genial Vânia Bastos,é porque tem um bom gosto musical.
Outra sugestão para hoje,é no Jeribá Bar,com a nossa bauruense fantástica,Denise Amaral.(Salsa)
Vai conferir....
Abraço
Cristina
um grande prazer estar com vânia bastos em bauru. além de excelentes pessoas que tenho conhecido por aqui. muito feliz e um show maravilhoso. ao contrário do que me diziam, a vida cultural em bauru é muito bacana e muito intensa. espero que os bauruenses e meus alunos de fora da cidade - no momento, estudando por aqui - aproveitem bem as oportunidades que se apreesntam. muito obrigada aos novos amigos pela acolhida. beijos da ana bia
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