quarta-feira, 30 de junho de 2010

ALGO DA INTERNET (33)

VICENTINHO, BAURU-ATLANTA, DILMA AQUI, COPA DO MUNDO E FUNDO DO QUINTAL
Meus CAROS e CARAS, amigos novos e antigos:
Hoje, último dia do mês de junho, o serviço me chama para mais uma viagem pelas estradas paulistas. Continuo a fazê-las pelas vicinais, evitando aumentar o rombo no meu bolso com o preço abusivo e o excesso de pedágios (leio que quinta todos aumentarão de preços – estamos sifu) e assim sendo, algumas notinhas rápidas, para que não nos esqueçamos de dar atenção ao que acontece por aí, além da Copa do Mundo.

Quem passa por Bauru na sexta, 02/07 é o deputado federal VICENTINHO, do PT (http://www.vicentinho.org/). Além dos compromissos agendados na cidade, um me chama a atenção. Toda vez que passa por aqui, bate cartão num lugar dos mais queridos, o assentamento Terra Nossa, em Aymorés, entre Bauru e Pederneiras. Já agendei meu almoço com ele e os assentados na sexta, quando assistirá por lá Brasil x Holanda. Aproveito para perguntar ao pessoal ligado à Secretaria Municipal de Cultura: Cadê o dinheiro da Emenda do Orçamento para reparos nas estações ferroviárias (valor de R$ 190 mil e ainda do ano de 2008)? Ele trouxe para a região R$ 1.375 milhão, sendo só para Bauru exatos R$ 996 mil. Na quinta à noite estará no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Duartina. A foto, de outro almoço, esse de 2007.

Rosa Tolón, nossa (digo nossa, porque cubana, escolheu Bauru para exercício de sua arte – sorte a nossa, não?) professora cubana, cantando e encantando por aqui e pelo mundo afora. Recitais com seus alunos pipocam pela cidade, como um recente na Oficina Cultural. Agora ela repassa a informação pelo site Bauru-Atlanta com a programação completa e inscrições do evento Bauru Atlanta Competition (09 a 14 de Agosto) que contará além do concurso para Canto e piano, com Workshop e Master Class de piano, canto, educação musical, jazz e regência, encontra-se disponível no site www.usc.br/bauruatlanta . Participação sua e de alunos da USC Bauru.

Recebo uma informação de cocheira de que a candidata Dilma Rousseff estará em Bauru, mais precisamente na ITE, no próximo dia 06/07, entre 11 e 11h30h. Sendo verdade, reservem meu lugar, por favor... (a confirmar) Quero estar presente na primeira visita da futura presidente à Bauru. Faltará espaço.

O Senac Bauru estará nos dias 7 e 8/7 com uma Oficina das mais instigantes: Permacultura - A Arte da Resiliência. Gostei logo de cara (posse da terra, governo comunitário e manejo da terra e da natureza) e além de indicar, deixo cópia do cartaz com mais detalhes. Poucas vagas...

E para não dizerem que não falo nada de Copa do Mundo, deixo aqui um vídeo que todos precisamos assistir. É curto e vale a pena mais do que uma espiada. É do Laboratório de Desenhos e tem por título “Corrente pra frente”. Ganhou prêmio de Melhor desenho latino-americano. Ao abrir, mais detalhes dos seus realizadores: http://www.laboratoriodedesenhos.com.br/corrente_page.htm

Sim, estive no Alameda no dia do último jogo do Brasil (3 x 0 no Chile). A causa era mais do que nobre, um show com o FUNDO DE QUINTAL, por módicos R$ 7,50 (paguei meia, professor). Do show, tudo de bom, do local preparado para receber a festa junina/julina idem, mas do som antes e depois do show, uma nota mais do que fora. Tocaram música disco, aquele batidão de discotecas até minutos antes do show e nem bem os sambistas saíram do palco, voltaram com o negócio (ouvi de alguém, que "90% dos que aqui estão são para azarar alguém, não se importando com essas coisas" - tive que concordar). Samba e festa junina não combina nem um pouco com aquele tipo de som. Uma espiada em dois vídeos feitos por mim no show, um com Ubiraci e outro com Bira Presidente:

terça-feira, 29 de junho de 2010

UMAS FRASES (53)

E CADA UM ESCOLHEU UMA
Tenho por hábito ir registrando nas minhas agendas anuais frases em cada página. Faço isso desde os anos 90. E guardo minhas agendas velhas numa caixa aqui no mafuá. Todo começo de ano publico lá n'O Alfinete as mais significativas de cada ano. Agora com o advento dos meus 50 anos juntei algumas delas, umas sessenta, reproduzi em folhas de sulfite, escritas com pincel atômico. Garimpei em apenas duas agendas, as do ano passado e retrasado. Pendurei todas num varal no meio do salão e elas chamaram bastante a atenção. Todos os que estiveram na feijoada deram belas paradas para ler algumas delas. Agradei e na hora que o pessoal começou a ir embora, alguém me pediu para levar uma que havia achado muito significativa. Concordei e pedi para tirar uma foto dele junto da frase. Daí em diante muitos outros repetiram o feito e eu cliquei quase todos. Nas fotos espalhadas alguns desses registros.

Das que trouxe de volta para casa, deixo aqui registradas mais algumas:
- "As revoluções são a locomotiva da história", Karl Marx
- " A crise financeira é branca e de olhos azuis", presidente Lula
- "Não há conquista popular com parlamentares conservadores", Cláudio Abramo
- "A primeira condição para modificar a realidade consiste em conhecê-la", Eduardo Galeano
- "Se você treme de indignação perante a injustiça do mundo, então somos companheiros", Che Guevara
- "A gente vai contra a corrente", Chico Buarque de Hollanda
- "Pior que o fim do mundo, para mim é o fim do mês", Zeca Baleiro
- "Jornalismo é publicar alguma coisa que alguém não quer que seja publicado", Cidinha Campos
- "O brasileiro não faz história, ele é espectador", Raul Seixas
- "Alca, Alca, al carajo", Hugo Chávez
- "Sempre imaginei que o paraíso fosse uma espécie de livraria", Jorge Luis Borges
- "Não vim ao mundo para me resignar", Máximo Gorki
- "A esquerda quando começa a contar dinheiro, vira direita", Carlito Maia
- "Não basta que todos sejam iguais perante a lei. É preciso que a lei seja igual perante a todos", Salvador Allende
- "Se você não se atrasar demais, posso te esperar por toda a minha vida", Oscar Wilde
- " Ele (Jesus Cristo) foi o primeiro comunista. Repartiu o pão, repartiu os peixes e transformou a água em vinho", Fidel Castro
- "Não existe nada que me envergonhe de ser um professor. Eu sou um professor. Ensinar é absolutamente fundamental", Paulo Freire
- "Vaia de bêbado não vale" Tom Zé
- "Já vivemos sufocados pela ditadura, hoje vegetamos na dita mole", Aldir Blanc
- "Não fiquem lendo muito. Vivam, namorem. A natureza nos deu órgãos maravilhosos para comer, cheirar, amar. É gostoso", Darcy Ribeiro
A festa foi no sábado, hoje é terça e meu celular toca. Era uma pessoa me perguntando o que fiz das frases, pois gostaria de ficar com elas. Ainda bem que não joguei nada fora...

segunda-feira, 28 de junho de 2010

UM COMENTÁRIO QUALQUER (68)

COMO VEJO O FUTEBOL HOJE, A COPA E SEU FÁBIO, UM TORCEDOR A SER REVERENCIADO
Eu continuo gostando muito de futebol, mas confesso, ando com um pé mais do que atrás, não só com a nossa seleção na Copa, como no que acontece nos bastidores do esporte. Dizem que futebol e política não têm nada em comum e que misturo as duas coisas em minhas interpretações. Faço isso mesmo, pois uma coisa sempre está mais do que relacionada com a outra, mesmo que não queiramos perceber. Pra começo de conversa eu não pararico a FIFA, um antro de corrupção e negócios ilícitos. O que acontece por lá é um verdadeiro caso de polícia e assim deve ser tratado. E se isso acontece lá, resvala no relacionamento dos clubes no mundo inteiro. Isso desde aos hoje endividados clubes europeus, até os nossos eternos problemas, com os nativos sempre arrecadando muito menos gastam. E uma corja por trás dos bastidores. Salto da FIFA para o meu Noroeste, o time de minha aldeia. Ele conseguiria sobreviver hoje sem um Damião Garcia? Tá tudo assim, na mão de uns, que mamam nos clubes e os deixam cada vez mais à míngua. Isso por tudo quanto é lugar e nós, os torcedores, que gostamos da coisa (do futebol, viu!), somos obrigados a presenciar a coisa de boca fechada e reverenciar os ditos “salvadores” do futebol. Isso tudo reflete no campo de jogo, quer queiram ou não. O atleta de hoje é um merchandising puro, dos pés à cabeça, faz pose até quando sai de campo, sem a camisa, mostrando sua pele cheia de tatuagens. Pensa pouco em jogar bola, mais em como vai aparecer sua imagem na telinha, a vista por nós. Por tudo isso, torço cada vez mais com um pé atrás. Como posso aplaudir as falcatruas de um Ricardo Teixeira, de um Blatter e a da imposição da construção dos estádios para nossa Copa de 2014? É tudo uma máfia e deveriam estar presos, não atuando livremente.
O que me deixa em estado de êxtase no futebol é o amor demonstrado pelo povo nas ruas, o mais simples. Esses amam verdadeiramente o esporte (e o país) e demonstram isso em cada oportunidade. Fui assistir o segundo tempo do último jogo do Brasil ( o 0x0 contra Portugal) na praça Rui Barbosa e tirei fotos dos torcedores. Um deles me chamou a atenção e com suas fotos publicadas aqui, reverencio a todos. São do Sr Fábio Pedro Arão, um aposentado de 68 anos, negro retinto e que sai às ruas vestindo as cores da bandeira. Ele não comprou camisetas e adereços verdes-amarelos nas lojas e sim produziu sua própria roupa. Sua calça é verde e foi feita especialmente para a Copa, sua camisa é branca, a gravata é amarela e o sapato e chapéus são brancos. Dentre todos os que lá vi e fotografei, seu Fábio mereceu minha maior atenção, tanto que fiz questão de tirar uma foto ao seu lado. De gente assim eu me orgulho, bato palmas, paro para conversar e vibro. Esse é o lado apaixonante do futebol e da vida. Tô cada vez mais com o seu Fábio e cada vez menos com o que fizeram do nosso futebol, com essa merda de previsibilidade que emperra a arte e o atrevimento. Torço, mas sem o sorriso de antes. E dessa forma vou para o jogo de hoje contra o vizinho Chile. E viva seu Fábio!

domingo, 27 de junho de 2010

DROPS - HISTÓRIAS REALMENTE ACONTECIDAS (34)

UMA FEIJOADA NOS 50 ANOS DESTE HPA
Meus caros (as), volto ao assunto dos meus 50 anos (não é sempre que estamos a completar uma data assim) e assim sendo, marquei uma feijoada para ontem, sábado, 26/06, convidando umas cem pessoas. São tantas pessoas amigas, muitas conhecidas, ex-colegas de trabalho, que algo muito chato é compor uma lista de convidados. Que critérios usar para excluir alguém? Fui cada hora lembrando de nomes e colocando gente na lista. Dois amigos, o Jorge e o Yuri, da torteria Toda Torta, onde comi uma excelente feijoada, ficaram encarregados de preparar o acepipe para umas 100 pessoas e morria de medo de faltar. Faltava grana para fazer para mais pessoas. Uma quantidade de bebida também foi comprada e no convite um pedido para que as pessoas trouxessem mais alguma coisa. E assim foi feito, chegando o tal dia da festa. Para uma feijoada não cai muito bem esse negócio de ser servida à noite. Fiz aniversário na quarta e no sábado, a festa teria início por volta das 12, indo até "arroz secar", ou enquanto aguentássemos, como estava escrito lá no convite. Eu e Ana Bia ficamos encarregados de tudo e cada detalhe foi supervisionado por ela, pois percebeu logo de cara, que se deixasse para mim, sairia tudo mal e porcamente. No dia, eu, ela, meu filho, Duka, Rô, a mana Helena, o sobrinho Marcos e Cátia, uma incansável meninona que veio nos ajudar e ficou desde 9h até quase 23h por lá. Isso mesmo, após arrumarmos o salão, com bexigas e a instalação das frases por mim transcritas para o papel e fixadas num varal, tudo começou por volta das 12h20 e só acabou quase 21h. Depois ficamos por lá limpando tudo, com uns que se recusavam a abandonar o local. Apagamos as luzes mesmo já deviam ser mais de 23h30.

Acho que não irei me lembrar do nome de todos que por lá passaram (me dizem terem sido umas 150 pessoas) e também não tenho muita certeza de quem foi o primeiro a chegar. Terá sido o advogado João Bráulio? Se não foi ele, foi o Tristan ou o Paulinho, da Oficina Cultural, junto da namorada, ou o desenhista Gonçalez e o Zequinha, dos Correios. Ou teria sido o Reginaldo Tech? Dos parentes minha tia Edi e o Rubens (com seu lindo chapéu) trouxeram meus pais, Heleno e Eni. E daí perdi a noção, pois se tinha uma certa preocupação de aparecer poucas pessoas, por volta das 13h já tinha perto de umas setenta pessoas. No salão, com 14 mesas e quatro cadeiras cada, cheguei a ter medo, mas tudo foi se acomodando, mesas sendo juntadas e cada um foi se virando. Na mesa, umas entradinhas, com torresmo e patês e as bebidas cada um se virou e foi buscar no freezer ou numa tina cheia de gelo. Ninguém reclamou. Eu, confesso, parecida uma barata tonta, pois empunhando minha máquina fotográfica meia boca, com o disparador danificado, queria registrar tudo, com um improvisado encontrador do "ponto G" da dita cuja. Além do trabalhão, a maioria das fotos sairam tremidas.

Um carinho todo especial para meu tio Carlão Grandini, acompanhado da esposa Zu, que me presentou com o bolo da festa. Ele sabe o quanto gosto dele e de nossas conversas em defesa do governo Lula e da necessidade da Dilma emplacar. A amigão Ademir Elias veio acompanhado da Cláudia, filha de um craque noroestino, o Zé Carlos, que todo vermelhinho gosta demais. Me trouxe um livro que já tenho, o "1808", do Laurentino, ficou sem graça, mas lhe disse que um será meu e o outro do filho, que já leu e queria levar o que tinha para sua casa. Questão resolvida. Brindamos várias vezes juntos. Foi uma alegria ver o Chico Cardoso, lá do Gasparini, junto da esposa por lá. Ele, além de amigo, é um artesão de mão cheia e faz trens maravilhosos. O primão Beto Grandini, chegou do Rio de Janeiro na hora do almoço e nem bem parou em casa foi almoçar conosco, vindo junto da Nádia e da Núbia. Nem deu tempo de brigar com ele, eu na defesa do Lula, ele na do Serra. Bebemos juntos. E o PH, me cercava querendo contar histórias compridas e acabei não lhe dando a atenção devida. O Vinagre, véio de guerra, meu ex-chefe cultural, veio junto da Angela, do filhão Ivan e de mais pessoas, todas alegres. Brinquei com ele na entrada: "Tu me aparece com só uma dúzia de latinhas de cerva, quando sei que irás consumir três". Junto deles, o casal Elizete, lá da Cultura e o marido Sílvio Vieira, um cinéfilo de mão cheia.

Quem chegou fazendo barulho foi a Tatiana Calmon, junto do filho Thales (o marido Roque estava na convenção do PT em Sampa). Ela havia ficado encarregada de trazer a mandioca e chegou dizendo que a que trouxe não era a do Roque. No pescoço um colar verde-amarelo e dizendo: "fui eu que fiz". Quase ficou sem. O sobrinho Marco e a esposa Belinha além do trampo antes da festa, circularam de mesa em mesa. Outro festejado na chegada foi o mano Edson, que veio com a família toda, a Cleide, a Ana Carolina e os dois lindos meninões, que abraçaram o tio de uma forma muito carinhosa. A Ana Bia ficou atenta a cada detalhe e não me deixou ficar sem dar atenção a ninguém. A todo instante ficava me interpelando se já tinha ida numa mesa ou em outra. Foi minha guardiã. Deixou meu rosto marcado de batom e a careca do diretor teatral Carlos Martins. A Neli veio junto da filhona Paloma, muito maior que a mãe a viu desaparecer junto do meu filho, que abandonaram a festa para assistirem um filme no shopping, ali ao lado. A Rosana Zanni, fez caras e bocas para comer e depois que conheceu a Valéria Villaça, dela não se mais se separou. Enquanto isso o Gonçalez, lá fundão ira fazendo caricaturas das pessoas. Fez o maior sucesso, tanto que havia fila para ter sua cara maltratada pelo seu traço. O Ricardo Bagnato, veio com a esposa e a filha e acabou por sentar na mesa junto do Carlos Martins e da Margarete, engatando uma conversa sem fim sobre trens e teatro. Depois, quando fui cortar o bolo, quiz fazer uso da palavra, só para me emocionar. Queriam me ver chorar. Resisti.
O Tristan, companheiro de tantas batalhas petistas vai ficar "p" da vida, mas esqueci o nome de sua esposa e da filha dela, uma linda meninona com um aplique no cabelo. Brinquei muito com ambas, que foram retratadas numa caricatura de rosto colado e disse serem xipófogas. A mana Helena não parou um só segundo, foi uma incansável, junto da Cátia, que tive que implorar para abandonar seu posto por uns instantes para saborear a feijoada. O Kyn Junior e a Mariza Basso me encheram de alegria e pegaram as trufas improvisando um nariz de palhaço, além de me fazerem vestir a camiseta da companhia de teatro deles (achei linda e vou vestí-la no jogo do Brasil contra o Chile). Da festa foram para Sampa apresentar peças nos SESCs da vida. A Cleonice Prado, minha ex (hoje uma das melhores amigas) veio e foi logo agarrada pelo Duka, que não é bobo nem nada. Acabou ficando pouco, pois entrava no trabalho no hospital bem no meio da festa. A Rose Barrenha circulou pelo salão todo com um prato arrecadando dinheiro para consertar a máquina fotográfica e juntou R$ 38 reais, que fiz questão de colocar no bolso sem pestanejar. Do conserto, pouco posso dizer, mas que é mais do que necessário, isso lá é. A cubana Rosa Tolon veio para ficar uns minutinhos, mas conseguimos segurá-la por um tempão e me trouxe uma linda recordação de seu país, que ela sabe eu adoro em todos os sentidos. A Valéria Villaça foi desenhada e foi sendo paparicada pelo atencioso Zequinha. Enfermeira, ficou atenta para ver se alguém passava mal. Daria os primeiros socorros até a chegada do Samu.

Foi uma alegria incontida ver o maetro George Vidal e sua esposa a Célia, filha de minha madrinha na festa. Ele estava mais contente que nunca por constar do MySpace com destaque. A Célia me disse que estava espantada por ele não querer ir embora cedo da festa. Ficou um tempão e o vi comendo umas três pratadas de feijoada. Batemos um papo dos mais alongados. Passei apuros quando do corte do bolo, pois queriam que fizesse um discurso, porém a espevitada da Tatiana, mal começava a falar já me apupava. Perdi a carretilha e a linha. Falei algumas coisas inteligíveis, devido à emoção, pança cheia de feijão e de cevada. Lembro de algo sobre ser um burro velho, que se funcionei até agora de uma forma, não será agora depois dos 50, que irei mudar e passar para o lado de lá, mudar convicções e o meu modo de ser. Lembro também de ter sido apupado, mas acho que não foi pela eficácia do discurso e sim, por estar rodeado de amigos e a boca ser livre. O cunhado Paulão passou rapidamente por lá, com o carro quebrado e a mana Erci trabalhando na loja, tomou uma cerva e mal comeu uma pratada de feijoada, teve que sair às pressas. O filho voltou do cinema e trouxe consigo alguns colegas de escola, que ficaram mais um tempo e depois foram assistir a outro filme. Ganhei do Vinagre um livro do desenhista norte-americano Will Eisner, que o filho abocanhou e ficou a ler ali mesmo, quase sujando o dito cujo de feijão.

Eu queria ficar aqui escrevendo e postando fotos por muito mais tempo, mas esse já é o mais longo texto meu publicado no blog e estou com um sono danado, preciso trabalhar amanhã. A festa foi muito boa, me diverti como nunca, rodeado de gente querida. Batemos um record festeiro. Devo ter esquecido de citar um monte de gente, outro tanto justificou ausência, outro não veio e o pior, esqueci de muitos. Sei que muitos ficarão bravos, outros magoados, mas nem tudo é perfeito, muito menos eu, que aos cinquenta continuo dando murro em ponta de faca e me cortando barbaridade. Espero que os que lá estiveram tenham gostado e curtido o que pude lhes proporcionar. Um abracito do tamanho do mundo para todos e ainda nesta semana volto com outro post da festa, esse só com as frases. É que muitos quiseram levar algumas embora. Deixei, mas quiz fotografar todos e suas escolhidas. Vou reproduzir isso. Deixa eu dormir, gente... Só mais uma coisa, sem a Ana Bia ao meu lado eu não conseguiria realizar nada disso.