sábado, 20 de outubro de 2012

ALGO DA INTERNET (63)

O GRAFITTI EM ALTA NA CIDADE e A DIVA ZEZÉ MOTTA ENTRE NÓS
Bauru tem de tudo um pouco. Essa universalidade, essas múltiplas possibilidades vingam aqui e ali, demonstrando que rola na cidade um bocadinho de coisas mais do que interessantes. Presencie algo desse novo no segmento do Grafitti rolando na cidade. Marques Mateus Pinheiro, 21 anos, o FINO já foi motivo de um escrito meu aqui no Mafuá (http://mafuadohpa.blogspot.com.br/search?q=ESQUINA+DAS+TINTAS), quando ainda trabalhava na Esquina das Tintas e incrementou a loja com uma seção específica de produtos para grafiteiros. Fez sucesso e agora alça vôo solo, com a inauguração de uma loja em sua casa, uma antenada República (espaço dividido com mais quatro pessoas e atividades diferenciadas)  na rua Maria José nº 5-37 (primeira quadra acima da Duque), o Instituto Graffiti Shop (http://www.facebook.com/InstitutoGraffitiShop?fref=ts),  que além de ser a extensão natural do atendimento feito pelo Fino, acabou por se transformar numa loja com revenda de telas e painéis em serigrafia, reproduções numeradas de consagrados artistas grafiteiros como: Rafael Higraff, Shn, Boleta, Zezão e outros. Quase todos os artistas de rua de São Paulo e outros conhecidos mundialmente estão ali representados com reproduções de seus trabalhos. Além é claro, do material que antes era necessário ir comprar em São Paulo, mas especificamente na Galeria do Rock, como sprays, canetas, tinta bico (cap), etc. Em dois meses de casa aberta, Fino, que também divide seu tempo dando aulas de judô, está entusiasmado com o que tem provocado junto aos grafiteiros
e interessados na cidade.

Durante a semana propiciei um encontro dos mais interessantes lá na sua loja. Felipe Carvalho, um jovem carioca, criado na favela da Providência (perto da Gamboa) e hoje crescendo no mundo do designer e do grafitti, tendo já morado uns tempos em Bauru (http://mafuadohpa.blogspot.com.br/search?q=felipe+carvalho) , veio ministrar uma palestra e uma oficina na UNESP Bauru, convidado pelos alunos de Design e me dizia que durante o tempo que passou por aqui tinha enorme dificuldade em ter material de qualidade, o de ponta para o exercício da grafitagem. Disse que se isso fosse um problema, hoje não mais e apresentei um ao outro. Felipe (http://www.fluidr.com/photos/ilpe86) continua aprontando das suas e não perdi a oportunidade de na sexta dar uma escapada das atividades profissionais e espiar a palestra sobre sua trajetória. O que me encantou foi seu trabalho no Borel, Salgueiro e principalmente em Gramacho, a terra do famoso lixão carioca. O menino não tira o pé da terra e isso é encantador. Por aqui, além de papear com os estudantes sobre possibilidades mil, deixou pintado no campus um imenso grafitti com sua assinatura e está circulando pela cidade, ele e Fino, de sprays na mão, embelezando muros e paredes. Circulando hoje pela cidade ainda existe a possibilidade de dar de frente com essas duas feras e conferir a qualidade dessa inusitada união.

UMA OUTRA DICA: Hoje 21h, Teatro Veritas da USC, um show mais do que imperdível para mim, o de ZEZÉ MOTTA, cantando e encantando com “Divina Saudade”, em homenagem a Elizeth Cardoso, promoção da Ferreira Cultura, de Botucatu (http://www.facebook.com/ferreira.culturabauru?fref=ts). No preço promocional a entrada sai por R$ 30 e estou juntando amigos para lá batermos cartão. Levo meus LPs e CDs e depois conto mais, uma história de um autógrafo conseguido, quando foi homenageada pela Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, coisa de mais de dez anos atrás (http://mafuadohpa.blogspot.com.br/search?q=zez%C3%A9+motta). Querendo um algo mais sobre essa linda personagem do mundo cantante (ela se diz “cantriz”, uma mistura de cantora e atriz), cliquem a seguir e ouçam ela cantando algumas, como Senhora Liberdade, do Nei Lopes (a mais bela interpretação): http://zezemottaascantrizes.blogspot.com.br/ . Deixa eu escapar correndo, pois hoje tem eleição no Esporte Clube Noroeste e quero presenciar o que ocorrerá por lá, coisas de ser Testemunha Ocular da História.

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