terça-feira, 30 de outubro de 2012

O QUE FAZER EM BAURU E NAS REDONDEZAS (21)

O MASSACRE DOS GUARANI KAIOWÁ LÁ E O DO ATENDIMENTO NA SAÚDE AQUI
“BAURU PRESENTE! Povo Kaingang saúda e apóia o Povo Guarani-Kaiowá! - CONVOCAÇÃO PARA A NAÇÃO BRASIL, ESSA É NOSSA TRIBO, SOMOS TODOS ÍNDIOS! Informações centralizadas de atos contra o #GENOCIDIOGUARANIKAIOWÁ e pelo RESPEITO E DEMARCAÇÃO DE TERRAS INDÍGENAS em todo país: http://www.facebook.com/events/369586459794695/?fref=ts- Entre e confirme presença nos eventos. Um país de todos? Um país de verdade honra seu povo e suas origens. Acompanhe, divulgue, participe e organize manifestações em sua cidade também #somostodosguaranikaiowá. E se você está chegando agora, informe-se.  Para os participantes do ato público, segue sugestão de documentário que examina a situação dos índios no Mato Grosso do Sul. Conhecer a questão é fundamental para endereçarmos o nosso protesto de maneira precisa e contundente: http://vimeo.com/32502931”, texto convite de Marta Caputo para o ATO PÚBLICO NACIONAL CONTRA O GENOCÍDIO DOS GUARANI-KAIOWÁ, dia 10.11, sábado, 10h, no calçadão da rua Batista, quadra 5.

“Tenho uma idéia!!! IDÉIA de ARTISTA: Olha, eu sugiro que a gente se reúna em torno a uma NASCENTE DE AGUA da cidade, e a partir desse LUGAR-NÃO LUGAR iniciarmos a marcha por uma avenida que tem sido muito privilegiada na cidade. A minha idéia partirmos de uma MINA d’água, uma NASCENTE, um MANANCIAL, "MBA" que tem aqui na zona sul de Bauru. O estado deplorável que temos nesta nascente diz claramente a que ponto chegamos em nossa cidade para vilipendiar o meio ambiente em plena área hoje ocupada pela riqueza e o investimento. Essa nascente fica bem próximo a avenida Getúlio Vargas. Essa nascente, assim como uma centena de nascentes que temos em nossa cidade, e os índios sabiam muito bem disto, água que brota da terra... Quero entender que poderíamos agir no sentido poético de partir de uma fonte da natureza, a mesma natureza que proporciona a vida e ao sairmos da nascente, da mina de água, do manancial, do MBA dos índios, do MBA dos pássaros, MBA dos Urus, passar pela avenida do progresso que avança ao sul. O retorno ao centro da cidade nos pode levar a PRAÇA PORTUGAL ou se tivermos fôlego, até o marco ZERO poderíamos chegar à Praça Rui Barbosa”, professor José S. Laranjeira. 

“Cada boi do agronegócio tem direito a espaço 20 vezes maior que cada indígena Guarani-Kaiowá em Dourados, no Mato Grosso do Sul. Vejam, neste link, O QUE PODEMOS FAZER em termos de pressão pública para que os Guarani-Kaiowá tomem posse definitiva de suas terras:http://www.trabalhoindigenista.org.br/noticia.php?id_noticia=137”, Sônia Guarani-Kaiowá.

OBS DESSE MAFUENTO ESCREVINHADOR: Nessa semana estou um pouco longe de Bauru, à trabalho na cidade do Rio de Janeiro e aqui de longe tento manter atualizado o blog, com a publicação de um texto diário. Hoje, na correria, antes de pegar a pasta de trabalho e cair de boca nesse calor abrasador, posto alguns comentários sobre a causa indígena, que sempre faço questão de acompanhar e cobrar uma efetiva regulamentação. Dito posto, o caso dos Guarani-Kaiowá é algo revoltante e merece mesmo todos os protestos, pressões, lobbyes, abaixo-assinados, gritos, reuniões, cercos, etc. Estarei em todos, pois tenho certeza que a causa é das mais justas. Mas o que quero deixar aqui no fim do meu texto sobre essa e outras manifestações é algo bem simples. Temos sim a capacidade de continuar nos reunindo e protestando, como fazemos agora, mas cada vez mais com as causas nacionais e cada vez menos com as causas locais. Imagino como seria interessante e solucionante algo nesse sentido e com esse envolvimento grandioso com a causa do Mensalão Bauruense na AHB, o repasse do Hospital de Base para a provocadora de escândalos, a Famesp, que administra o Hospital Estadual de Bauru sem fornecer detalhes do que ocorre em suas entranhas. E ninguém propõe uma manifestação defronte o Escritório Político do deputado estadual Pedro Tobias. Adoramos nos manifestar contra os de longe e pouco ou quase nada fazemos com os escândalos daqui. Poucos citam os nomes dos nossos poderosos envolvidos nos escândalos locais. Eis minha crítica, só essa.

4 comentários:

Anônimo disse...

Henrique parabens pelo seu blog,mas se quiser postar alguma outra indignacao acesse www.ripaneles.com abs.
Clóvis - Jornal dos Condomínios - Bauru

Anônimo disse...

Que foto é essa Pedro e Henrique?
José Luiz Schubert

Mafuá do HPA disse...

Schubert
Essa foto é a do cara que comandava a AHB e de quando foi levado ao plantão policial pela primeira vez por causa da descoberta do rombo e do escândalo. Semana passada perdeu o Título de Cidadão bauruense que a Câmara de Vereadores havia lhe concedido.
Reconheces de quando é a fato, agora... Se não me engano é do pessoal do Bom Dia Bauru.
Henrique - direto do mafuá

Anônimo disse...

A desembargadora Cecilia Mello, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (São Paulo e Mato Grosso do Sul), suspendeu nesta terça-feira 30 o agravo de instrumento que determinava a retirada da comunidade Pyelito Kue, formada por 170 índios da etnia Guarani-Kaiowá da fazenda Cambará, em Iguatemi, região sul do Mato Grosso do Sul, onde está acampada há mais de um ano. Com a decisão, a desembargadora cancela a saída dos índios, determinada por um juiz da 1ª Vara Federal em Naviraí (MS), até que seja finalizado o processo de demarcação das reservas indígenas na região.

Em sua decisão, a magistrada determina que os índios devem ficar num espaço de um hectare (10 mil metros quadrados), até o término da demarcação das terras na região. “Os índios devem ficar exatamente onde estão agrupados, com a ressalva de que não
podem estender o espaço a eles reservado em nenhuma hipótese”, diz a desembargadora. “Os índios não devem impedir a livre circulação de pessoas e bens no interior da Fazenda Cambará, tampouco estender plantações, praticar a caça de animais na fazenda e, ainda, desmatar áreas verdes consistentes em Reserva Legal”. Segundo a desembargadora, será obrigação da Fundação Nacional do Índio (Funai), que entrou com o recurso, garantir que os índios respeitem a decisão judicial.

A desembargadora fez duras críticas ao poder público em sua decisão. Cecilia Mello afirmou que a demora na demarcação é uma omissão do governo que “obriga o Poder Judiciário a emitir decisões impregnadas de cunho social”. “O que se apresenta é
um conflito de relevância social indiscutível e não um embate sobre meros interesses contrapostos, não sendo competência do
Poder Judiciário substituir o Estado para prover as necessidades de um segmento da população que não foi atendido
pela falta de implantação de políticas públicas específicas”, afirmou a desembargadora.

A magistrada baseou sua decisão em diversos fatos, entre eles o de que “os indígenas se encontram em situação de penúria e de falta de assistência e, em razão do vínculo que mantêm com a terra que crêem ser sua, colocam a própria vida em risco e como escudo para a defesa de sua cultura”. Segundo a desembargadora, há notícias críveis de que a comunidade Pyelito Kue “resistirá até a morte”.

Com informações da Agência Brasil

postado por Pasqual - RJ