PASSEIO CICLÍSTICO HISTÓRICO E OS PROBLEMAS NAS OFICINAS DA NOB E NO HOTEL SAVASTANO
Tem início hoje mais um belo projeto, o 1º Passeio Ciclístico Histórico de Bauru, iniciativa do Departamento de Proteção do Patrimônio Cultural (o qual já presidi por quatro anos, 2005 a 2008), da Secretaria Municipal de Cultural. Trata-se de um circuito com visitação de doze pontos históricos e edifícios tombados pelo CODEPAC na área central de Bauru. A monitoria é do professor Fábio Paride Pallotta, percorrendo o trecho junto aos participantes e contando um pouco da história dos locais visitados.
Aproveitando o tema da preservação de bens tombados, dois deles são motivo de preocupação e merecem uma atenção mais do que especial. Escrevo sobre ambos. No primeiro, o desabafo da arquiteta LUDMILA TIDEI PAULETO enviado por e-mail em 02/10, antes da última reunião do Conselho: “Caríssimos Colegas e amigos Conselheiros: Acabo de ver algumas fotos recentes das oficinas da NOB e estou muito preocupada com a integridade de tais edificações. A situação em que elas se encontram é péssima. Existem vários buracos nas paredes, embaixo das janelas, não há rebocos em algumas partes dos edifícios, existem edifícios que estão com a entrada fechada, pois estão em situação de cair, faltam vidros, os edifícios estão tomados pelo mato, enfim, uma lástima pior do que eu esperava. Estou
O segundo imóvel em situação deplorável no centro, dentre outros é o do HOTEL SAVASTANO, na esquina da avenida Rodrigues Alves e rua Monsenhor Claro. Uma imponente deificação, que durante décadas funcionou de forma bastante ativa, depois com a degradação do local, teve suas portas fechadas e os proprietários não mais se interessaram por nenhuma ação de preservação. Falou-se em venda, locação, mas como estava no meio de um problema de sucessão, nada de concreto foi feito. Dizia-se que os herdeiros aguardavam a área ser revitalizada, para na valorização, repensar o que seria feito do imóvel. Em sua parte inferior, algumas lojas na lateral da rua Monsenhor mantiveram-se locadas e hoje um algo novo. Uma movimentação interna dentro do hotel. Primeiro uma informação de que um dos locadores, proprietário de uma loja de móveis antigos, faz uso, com consentimento do proprietário, para reforma de móveis. Numa rápida observação num final de semana constatei mais que isso. O imóvel está ocupado por moradores, suas portas se mantêm abertas durante a noite e por ali circulam pessoas em busca de pouso e outras finalidades. Suas janelas do primeiro piso estão quase sempre abertas e observar pessoas nas janelas, nos mais diferentes horários do dia não é novidade nenhuma. Quem estaria ocupando aquelas instalações? Estariam mantendo-o intacto? Que condições são essas? Perguntas ainda sem respostas. O que me motivou a escrever e observar melhor o destino do Savastano foi por uma universitária constatar isso tudo e me solicitou uma averiguada. Não fiz a averiguação, mas faço a denúncia. O Savastano merece uma ampla revtalização e sua utilização para diversas finalidades, menos a de continuar no processo degenerativo dos dias atuais.
2 comentários:
ÓTIMA MATÉRIA Henrique Perazzi de Aquino. BOM DIA AMIGO E VAMOS A LUTA.
GILBERTO TRUIJO
Esse tá tombado pelo patrimônio, mas se não cuidar vai tombar é no chão mesmo.
Vantonio Prado
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