QUATRO TEMAS, TUDO JUNTO É MISTURADO - ENFIM, É SÁBADO!
GRAFITE É CRIME? UM ARTISTA AFIRMA QUE AQUI EM BAURU SIM.
Saio a fotografar essa cidade em suas entranhas e algo acabo trazendo para cá. Circulava lá pelas imediações do final da Duque, a rotatória e ao pegar uma rua que me levaria para a Cruzeiro do Sul, ei que, ali no cruzamento das ruas Minas Gerais com Joaquim Lopes Abelha, um imenso e alto muro com variados e múltiplos grafites. No meio deles a inscrição que me chamou a atenção: "SÓ EM BAURU GRAFITE É CRIME!!". Percebi que aquela esquina, talvez reduto, moradia de alguns grafiteiros, o local tornou-se uma espécie de mural livre, espaço democrático para alguns ali exercitarem sua arte. Mas a pergunta não me saiu mais da cabeça. Seria isso mesmo? Será mesmo que ainda criminalizam o grafite em nossa terrinha? Com a resposta os envolvidos com a questão.
Saio a fotografar essa cidade em suas entranhas e algo acabo trazendo para cá. Circulava lá pelas imediações do final da Duque, a rotatória e ao pegar uma rua que me levaria para a Cruzeiro do Sul, ei que, ali no cruzamento das ruas Minas Gerais com Joaquim Lopes Abelha, um imenso e alto muro com variados e múltiplos grafites. No meio deles a inscrição que me chamou a atenção: "SÓ EM BAURU GRAFITE É CRIME!!". Percebi que aquela esquina, talvez reduto, moradia de alguns grafiteiros, o local tornou-se uma espécie de mural livre, espaço democrático para alguns ali exercitarem sua arte. Mas a pergunta não me saiu mais da cabeça. Seria isso mesmo? Será mesmo que ainda criminalizam o grafite em nossa terrinha? Com a resposta os envolvidos com a questão.
A SITUAÇÃO DA ESTAÇÃO DE TIBIRIÇÁ
O lamento de Edison Cavalieri, morador de Tibiriçá sobre o abandono da estação lá do distrito e com citação de meu nome: “Este era o estado da saudosa estação da NOB a dois anos atras hoje esta quase caindo. Lamentavel. Em 2008 recorri a diretoria da Unesp e fizeram um projeto para restauração da Estação que usamos para vir estudar de Tibiriçá a Bauru na decada de 50. Juntamente com meu amigo Henrique Perazzi de Aquino, o então secretário da Cultura José Vinagre, conseguimos com o Deputado Federal Vicentinho em visita a Bauru um verba de R$ 100.000 que chegou no ultimo mês da administração do meu amigo TUGA ANGERAMI.Não tenho noticia e aqui em Tibiriçá a expectativa e do tombamento literal desse monumento que para nós representam MUITO.
Mas Henrique, somos quase mil....”.
O MEU LUGAR
Quando vejo algo nesse sentido explodindo pela aí, penso cá com os meus botões. Por que ainda não realizamos algo parecido aqui pelos lados bauruenses? Fui dar uma espiada no livro que tem como um dos carros chefes meu amigo carioca, o poeta de botequim Eduardo Goldenberg e tantos outros, como Simas e o Aldir Blanc em textos que certamente são todos do balacobaco. Pela capa do livro eu vejo a reverência feita aos bairros populares, em sua maiorias periféricos e daí bate aquilo de juntar um time bem bauruense e instigar a algo ser feito na mesma via de mão sempre cheia de muitas possibilidades. Um exemplar desse livro vou pedir em breve lá para a Livraria Edições Folha Seca, do também amigo Rodrigo Ferrari e de sua mãe, que infelizmente ainda não tive o prazer de conhecer pessoalmente, mas somos amiguíssimos pela vias internéticas da cida, Maria Helena Ferrari. Livros com esse me inspiram a escrever cada vez mais das entranhas dessa Bauru, relatos de lugares sendo desbravados, pessoas sendo reveladas. Isso tudo é uma grande paixão e quando leio o breve relato do Eduardo instigando seus amigos para lerem o livro, vejo que cá do lado bauruense isso carece de uma movimentação imediata visando falarmos do Jaraguá, Gasparini, Falcão, Dutra, Ipiranga, Rasi, Redentor, Geisel, Cardia, Nova Esperança, Bela Vista, Baixada do Silvino, Vista Alegre, Mary Dota e tantos outros. Ideias não nos faltam, falta hoje é o ajuntamento tão necessário de pessoas em torno delas. Essa mais uma a ser catalogada no meu caderninho de anotações. Clicando a seguir dá até para espiar um pedacinho da obra carioca: http://www.morula.com.br/catalogo/omeulugar/
VILANOVA ARTIGAS – RELEMBRANDO UM GRANDE ARQUITETO E ALGO DELE ETERNIZADO EM JAÚ
Primeiro as homenagens, justas e merecidas. O Jornal da Cidade no seu caderno dominical, o Regional fez um justo reconhecimento a um arquiteto dos grandes dentro do cenário nacional: VILANOVA ARTIGAS. Com o título de “Arquitetura de Jaú tem o legado de Vilanova Artigas”, a jornalista Rita de Cássio Cornélio produziu um belo de um material. Li, gostei e vou guardar com todo carinho. Nos três links disponibilizados pelo jornal, a possibilidade de tomar conhecimento de algo pouco conhecido até então por mim.
Leiam clicando a seguir:
http://www.jcnet.com.br/…/duas-obras-sao-tombadas-pelo-patr…
http://www.jcnet.com.br/…/arquiteto-fez-16-projetos-em-jau.…
http://www.jcnet.com.br/…/arquitetura-de-jau-tem-o-legado-d…
Depois disso a minha conversa fiada. Estive em Curitiba semana passada e levado por um baita de um amigo bauruense que lá reside há quase trinta anos, o Kizahy Baracat fui conhecer o Museu Oscar Niemeyer, o famoso OLHO. Muita coisa por lá admirável, mas confesso, algo me chamou a atenção em tudo, uma exposição louvando o ARTIGAS, a “Centenário de João Vilanova Artigas – Nos pormenores um universo”. Viajei no tempo e no espaço e uma das boas discussões que a visita proporcionou foi a feita com o Kizahy e justamente sobre Jaú. Dizia a ele que o prédio do terminal rodoviário de Jaú era obra do arquiteto e ele insistia que não, mas que o campo do XV de Jaú sim. Não prosseguimos, pois nenhum dos dois tinha tanta certeza. Trouxe um belo folder da exposição e lá já tiraria essa dúvida (só lido depois), pois em três belas fotos a elucidação da charada. É dele a rodoviária e o prédio do campo do XV também, só que esse perdeu a importância, pois não foi seguido à risca até o fim o programado no projeto (isso quem me elucida é o texto da Rita).
Na simplicidade de um leigo, cujo irmão é arquiteto, mas mesmo assim, pouco entendo do riscado, reproduzo aqui as fotos lá feitas e um algo mais. O algo mais me chamou muito a atenção e vai um pouco além da exposição em si. Das reproduções das maquetes, fotos com detalhes, tudo muito interessante e por fim, ao me deparar com as construções em madeira, os tais suportes da exposição, me deparo com algo cheio de ligas, conexões, cotovelos, joelhos e junções. Fiquei maravilhado e quero ver se consigo montar uma mesa daquele jeito aqui na casa do meu pai, talvez na cozinha, o maior espaço da casa. Sei que isso não é obra do Artigas, mas ali junto de sua obra só veio complementar e enriquecer o ali possibilitado.
Para finalizar, só um algo mais. O departamento de Cultura de Jaú deveria mover céu e terra para trazer para a cidade a exposição do Artigas. Lendo a matéria da Rita e ao ver in loco a belezura da exposição, a cidade onde deixou uma marca mais que eterna precisa conhecer mais desse arquiteto. E por fim, uma necessária estocada em alguns que hoje vejo escrevendo bobagens em cima de bobagens sobre comunistas, como se fossem os piores deste mundo. O fazem por puro preconceito ou desconhecimento de História. Artigas, assim como Niemeyer eram COMUNISTAS. E alguém consegue em sã consciência desaboná-los por causa disso? Para os que respondem sim, essa observação final é mais do que necessária. Tempos obscuros necessitam de ressalvas como essa ao final dos textos.
Viva Vilanova Artigas!
Quando vejo algo nesse sentido explodindo pela aí, penso cá com os meus botões. Por que ainda não realizamos algo parecido aqui pelos lados bauruenses? Fui dar uma espiada no livro que tem como um dos carros chefes meu amigo carioca, o poeta de botequim Eduardo Goldenberg e tantos outros, como Simas e o Aldir Blanc em textos que certamente são todos do balacobaco. Pela capa do livro eu vejo a reverência feita aos bairros populares, em sua maiorias periféricos e daí bate aquilo de juntar um time bem bauruense e instigar a algo ser feito na mesma via de mão sempre cheia de muitas possibilidades. Um exemplar desse livro vou pedir em breve lá para a Livraria Edições Folha Seca, do também amigo Rodrigo Ferrari e de sua mãe, que infelizmente ainda não tive o prazer de conhecer pessoalmente, mas somos amiguíssimos pela vias internéticas da cida, Maria Helena Ferrari. Livros com esse me inspiram a escrever cada vez mais das entranhas dessa Bauru, relatos de lugares sendo desbravados, pessoas sendo reveladas. Isso tudo é uma grande paixão e quando leio o breve relato do Eduardo instigando seus amigos para lerem o livro, vejo que cá do lado bauruense isso carece de uma movimentação imediata visando falarmos do Jaraguá, Gasparini, Falcão, Dutra, Ipiranga, Rasi, Redentor, Geisel, Cardia, Nova Esperança, Bela Vista, Baixada do Silvino, Vista Alegre, Mary Dota e tantos outros. Ideias não nos faltam, falta hoje é o ajuntamento tão necessário de pessoas em torno delas. Essa mais uma a ser catalogada no meu caderninho de anotações. Clicando a seguir dá até para espiar um pedacinho da obra carioca: http://www.morula.com.br/catalogo/omeulugar/
VILANOVA ARTIGAS – RELEMBRANDO UM GRANDE ARQUITETO E ALGO DELE ETERNIZADO EM JAÚ
Primeiro as homenagens, justas e merecidas. O Jornal da Cidade no seu caderno dominical, o Regional fez um justo reconhecimento a um arquiteto dos grandes dentro do cenário nacional: VILANOVA ARTIGAS. Com o título de “Arquitetura de Jaú tem o legado de Vilanova Artigas”, a jornalista Rita de Cássio Cornélio produziu um belo de um material. Li, gostei e vou guardar com todo carinho. Nos três links disponibilizados pelo jornal, a possibilidade de tomar conhecimento de algo pouco conhecido até então por mim.
Leiam clicando a seguir:
http://www.jcnet.com.br/…/duas-obras-sao-tombadas-pelo-patr…
http://www.jcnet.com.br/…/arquiteto-fez-16-projetos-em-jau.…
http://www.jcnet.com.br/…/arquitetura-de-jau-tem-o-legado-d…
Depois disso a minha conversa fiada. Estive em Curitiba semana passada e levado por um baita de um amigo bauruense que lá reside há quase trinta anos, o Kizahy Baracat fui conhecer o Museu Oscar Niemeyer, o famoso OLHO. Muita coisa por lá admirável, mas confesso, algo me chamou a atenção em tudo, uma exposição louvando o ARTIGAS, a “Centenário de João Vilanova Artigas – Nos pormenores um universo”. Viajei no tempo e no espaço e uma das boas discussões que a visita proporcionou foi a feita com o Kizahy e justamente sobre Jaú. Dizia a ele que o prédio do terminal rodoviário de Jaú era obra do arquiteto e ele insistia que não, mas que o campo do XV de Jaú sim. Não prosseguimos, pois nenhum dos dois tinha tanta certeza. Trouxe um belo folder da exposição e lá já tiraria essa dúvida (só lido depois), pois em três belas fotos a elucidação da charada. É dele a rodoviária e o prédio do campo do XV também, só que esse perdeu a importância, pois não foi seguido à risca até o fim o programado no projeto (isso quem me elucida é o texto da Rita).
Na simplicidade de um leigo, cujo irmão é arquiteto, mas mesmo assim, pouco entendo do riscado, reproduzo aqui as fotos lá feitas e um algo mais. O algo mais me chamou muito a atenção e vai um pouco além da exposição em si. Das reproduções das maquetes, fotos com detalhes, tudo muito interessante e por fim, ao me deparar com as construções em madeira, os tais suportes da exposição, me deparo com algo cheio de ligas, conexões, cotovelos, joelhos e junções. Fiquei maravilhado e quero ver se consigo montar uma mesa daquele jeito aqui na casa do meu pai, talvez na cozinha, o maior espaço da casa. Sei que isso não é obra do Artigas, mas ali junto de sua obra só veio complementar e enriquecer o ali possibilitado.
Para finalizar, só um algo mais. O departamento de Cultura de Jaú deveria mover céu e terra para trazer para a cidade a exposição do Artigas. Lendo a matéria da Rita e ao ver in loco a belezura da exposição, a cidade onde deixou uma marca mais que eterna precisa conhecer mais desse arquiteto. E por fim, uma necessária estocada em alguns que hoje vejo escrevendo bobagens em cima de bobagens sobre comunistas, como se fossem os piores deste mundo. O fazem por puro preconceito ou desconhecimento de História. Artigas, assim como Niemeyer eram COMUNISTAS. E alguém consegue em sã consciência desaboná-los por causa disso? Para os que respondem sim, essa observação final é mais do que necessária. Tempos obscuros necessitam de ressalvas como essa ao final dos textos.
Viva Vilanova Artigas!
7 comentários:
COMENTÁRIOS FACEBOOK SOBRE GRAFITTE 1:
Acacio Santa Cruz Acacio ...acredito que seja a revolução das imagens e designer gráficos ..ainda mais com o avanço da tecnologia da informática.
Descurtir · Responder · 1 · Ontem às 12:07
Luiz Felipe A lei anti-pichação sancionada na câmara ano passado, além de inóqua e ultrapassada pretende criar mecanismos que limitem o graffiti, que critérios serão adotados? quem fará a fiscalização? o Estado tem direito de apagar um trabalho que não ajudou em nada?http://www.jcnet.com.br/.../camara-aprova-lei-contra-as...
Câmara aprova lei contra as pichações - JCNET
JCNET.COM.BR
Descurtir · Responder · Remover visualização · 2 · Ontem às 12:10
Juarez Scarelli Olha, não vejo problemas em quem pede para um proprietário de imóvel deixar-se criar um grafite, vejo problema em cidadãos adentrarem de maneira sorrateira e furtiva em propriedades alheias ou ainda se utilizar de paredes que não são as suas não criarem e sim para prejudicarem a imagem de quem trabalha ou curte grafite.
Descurtir · Responder · 2 · Ontem às 12:24
Sara Araujo Pelo traço do spray, penso que esta arte é do João Crepaldi Nellis, não estou muito atenta a discussão por aí, pois sai de Bauru faz um tempo, mas pelo que acompanho aqui pela rede, parece que sim, o artista poderia falar melhor sobre o tema, ou melhor, a afirmação...
Descurtir · Responder · 2 · Ontem às 12:25
Luiz Felipe isso mesmo Sara, com a palavra o próprio João Crepaldi Nellis, maloqueiro de bom coração: https://www.youtube.com/watch?v=aZljQwFF8C8
A Lata Estrala
Documentário produzido para a disciplina Telejornalismo II, ministrada pelo professor...
YOUTUBE.COM
Descurtir · Responder · Remover visualização · 2 · Ontem às 12:28
Rodrigo Agostinho Grafite não é crime no Brasil. Câmara Municipal não institui crime... Apenas Lei Federal. Agora a pichação é crime previsto na Lei 9605 (Lei Federal). A Prefeitura através da Secretaria de Cultura vem incentivando ações envolvendo o Grafite. Abraços.
Descurtir · Responder · 7 · Ontem às 12:28
Sara Araujo O prefeito, não sei se é ele ou a página é fake, mas ao que parece, ele veio trazer informações jurídicas sobre a questão, e parece-me que na sua opinião o artista aqui retratado não faz arte, não é grafiteiro, é pixador, será que eu entendi errado??? !!!!!
Curtir · Responder · Ontem às 12:32
Henrique Perazzi de Aquino Sim, entendeu. Ele fez uma distinção entre a pixação, que é crime e o grafite, não. Só isso, nada mais.
Curtir · Responder · 2 · Ontem às 12:36
Ver mais respostas
Yuri de Freitas Ta com moral heim Henrique Perazzi, fez o prefeito sair da toca. Sobre a Lei o despreparo do legislativo gera culpa para o executivo (não só em ambito municipal), a prefeitura tem apoiado os artistas locais e incentivado o grafite, através da Secretaria de Cultura. Mas que a lei proposta pelo Dr. Raul esta mal redigida e o mesmo não tem noção sobre o assunto isso é uma verdade.
Descurtir · Responder · 4 · Ontem às 12:43
Claudia Coelho Passo diariamente nesse local, e aprecio o belo trabálho, e penso, pena q o acesso e restrito(escondido) sao os,artistas urbanos. Em uma festa do Rap no CEU das artes, grafiteiros fizeram belo trabalho. Sem nenhuma intercorrencia. Salve aos grafiteiros!!!
Descurtir · Responder · 2 · Ontem às 12:44
Roque Ferreira Como disse o Yuri de Freitas, a lei de Bauru é inógua. Quando de sua votação na Câmara apresentei emendas retirando as triplas penalizações que seriam impostas. Naquele momento, final de ano, sem mobilização dos interessados, foi o acordo possível que ...Ver mais
Pixações sob a ótica da Arqueologia Urbana
Pixações sob a ótica da Arqueologia Urbana
ACADEMIA.EDU
Curtir · Responder · Remover visualização · 3 · Ontem às 12:54
Sara Araujo Obrigada, Roque Ferreira, lança uma luz sobre a discussão...
Curtir · Responder · Ontem às 12:56
CONTINUA
COMENTÁRIOS FACEBOOK SOBRE GRAFITTE 2:
Curtir · Responder · Ontem às 12:56
Antonio Carlos Yamashita Nos temos que separar o joio,do trigo.Grafite eu considero uma arte, e acho que não é proibido não! desde que o dono do muro autorize,agora pichação sim,enfeia a cidade e não traz mensagem alguma,é algo meio egoista,sómente os pichadores entendem seus rabiscos,e sujam ate patrimonio publico.
Curtir · Responder · 3 · Ontem às 14:03
Luiz Felipe o bicho homem escreve nas paredes desde a aurora dos tempos, desde muito antes da criação do Estado, nós não vamos parar. A distinção entre graffiti e pixação só existe no Brasil. Basquiat é mundialmente celebrado por ser um dos primeiros grafiteiros a ganhar dinheiro através de sua arte e ele escrevia frases nas paredes do Soho, bairro das galerias de arte nova-iorquinas, ou seja: era um pichador. Em inglês quem pinta nas ruas é chamado de writter, independente de pichar ou fazer desenhos mais elaborados é conhecido como "escritor". Definir como arte aquilo que eu gosto ou não NÃO é o critério mais adequado. Eu sugiro que quem é a favor da criminalização da arte urbana dê uma olhada para o alto dos prédios, as dificuldades nunca impediram nem nunca vão mpedir um pixador (com x mesmo que é como eles gostam) de se expressar
Curtir · Responder · 1 · Ontem às 14:24 · Editado
Juarez Scarelli Luiz, me atente para um fato, o cidadão pinta o muro DELE, com o dinheiro DELE e alguém pixa, você aplaude isso? O estrago de uma propriedade? Um estrago particular?
Curtir · Responder · 1 · Ontem às 14:26
Juarez Scarelli respondeu · 2 Respostas · 2 h
Alessandro Chiarati Preciso de um grafiteiro, quero fazer em minha casa, no meu muro.
Curtir · Responder · 3 · Ontem às 15:00
Sara Araujo Aí, João Crepaldi Nellis
Curtir · Responder · 1 · 22 h
Lizeth Lisete Agnelli A Lei é referente à pichação. Não ao grafite. Eu, pessoalmente, aprovo essa Lei. Minha casa está pichada e eu, embora tenha vontade de pintar, para que ela volte a ficar bonita (É minha casa, com certeza tenho o direito de não querer pichações nela - ou será que não tenho?) Então... embora eu tenha vontade de pintar, não vou fazê-lo. Pois sei que vão pichar novamente (e logo em seguida) Então, tenho que "me conformar" em ter uma casa que não posso nem pintar da cor que eu quiser, pois seria dinheiro jogado fora. E vai ficar assim, do jeito que está, com aqueles rabiscos feios. Quanto ao grafite, esse é feito por artista (e com a devida autorização do dono do imóvel) daí, sem dúvida, é arte. Arte sempre é bem vinda.
Curtir · Responder · 15 h · Editado
Yuri de Freitas Lizeth a lei restringe a atuação dos grafiteiros e coloca regras para o grafite, o nome lei anti pichação é a manobra de tornar ela bonita e ser aprovada por unanimidade. Para quem leu ela sabe do que eu estou dizendo!
Curtir · Responder · 17 h
COMENTÁRIOS FACEBOOK SOBRE GRAFITTE 3:
Lizeth Lisete Agnelli Se for esse link que colocaram aqui no post, eu li. O texto não coloca a grafitagem no rol de crime. Fala sobre penas e punições para pichações... De qualquer forma, achei que poderia expressar a minha opinião, a maneira como eu me sinto em relação às pichações feitas em minha casa e vizinhança. Não tenho nada contra a grafitagem mas detesto pichações e apoio que haja uma Lei prevendo punição para quem as pratica. (vou colocar mais uma observação: quando pintamos nossa casa, resolvemos cobrir as paredes com notas e signos musicais. Assim não sobraria espaço para que pichassem qualquer porcaria nelas. Funcionou durante um tempo mas agora está um horror. Ou seja, nem mesmo a nossa grafitagem impediu a ação dos vândalos) Em relação à grafitagem, o texto diz: "O projeto antipichação estabelece que o poder público municipal e a iniciativa privada poderão criar ou indicar espaços públicos e/ou particulares para fomentar manifestações culturais e artísticas de “grafitagem”.
Esses locais, a cada seis meses, poderão ter suas superfícies pintadas de branco para viabilizar e renovar essas manifestações.
O texto proíbe, no entanto, a utilização desses espaços para fins econômicos, político-partidários, comerciais, ofensivos, difamatórios, de apologia ao crime e à discriminação."
Curtir · Responder · 16 h · Editado
Yuri de Freitas Exato Lizeth, porém taxar um prazo para a arte e definir espaços restringe os demais espaços e diz que não deve ser remunerado por isso, deixando a arte amadora, você mais do que ninguém sabe a dificuldade de se viver de arte e legitimar isso em uma lei municipal é um ataque aos grafiteiros.
Curtir · Responder · 16 h
Yuri de Freitas Sobre o pixo, sempre foi e será e não é a punição que irá limitar a ação e sim atividades culturais nas quebradas e incentivo à cultura, porque o pixo é um grito de revolta do povo esquecido nas quebradas e pagar 100, 1000 ou 10000 não vai calar os mulekes!
Curtir · Responder · 16 h
Lizeth Lisete Agnelli mas, no texto não diz que não se pode cobrar pelo grafite. O que diz é que a arte grafitada não deve conter "a utilização desses espaços para fins econômicos, político-partidários, comerciais, ofensivos, difamatórios, de apologia ao crime e à discrimi...Ver mais
Curtir · Responder · 16 h
Lizeth Lisete Agnelli é o mesmo que a Lei do silêncio. É um pé no saco, cria várias restrições ao trabalho do músico, mas não nos impede de sermos contratados. Apenas é uma regulamentação, para proteger aqueles que não querem ouvir som alto ao lado de suas casas (independentemente da qualidade da música)
Curtir · Responder · 16 h
Lizeth Lisete Agnelli mas, por hora, me despeço. Como eu coloquei anteriormente, minha intenção foi apenas expressar como me sinto em relação às pichações. Sei que punições não resolvem de vez (se fosse assim, não haveria nenhum tipo de crime ocorrendo) mas, se não houver legislação, aí sobra o quê? a gente pegar o pichador e punir por conta própria? Eu sou contra qualquer tipo de violência (inclusive a invasão e violação de privacidade, que é o que ocorre, quando alguém rabisca a parede de outra pessoa, sem autorização) Mas, realmente, vejo que esse assunto ainda pode render muito. Sugestão: Procurar o autor da Lei (Dr. Raul Gonçalves Paula )e oferecer mais informações e sugestões em relação à mesma, para que ela possa, quem sabe, contemplar a todos os lados interessados na questão. De minha parte, eu só gostaria de poder pintar minha casa, com alguma cor que me agrade, sabendo que minha opção estética seria respeitada. Boa noite.
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COMENTÁRIOS FACEBOOK SOBRE ESTAÇÃO DE TIBIRIÇÁ:
Henrique Perazzi de Aquino Edison Cavalieri, lembro disso tudo e acompanhamos a primeira emenda parlamentar que o Governo Tuga recebeu após conseguir sanar as dívidas da Prefeitura foi essa, parte para recuperar a estão da Cia Paulista e essa de Tibiriçá. Depois vieram outras, mas já estava fora da Prefeitura. Já questionei a placa lá defronte a Cia Paulista e depois a estação com a obra iniciada e paralisada com ela descoberta. A justificativa foi a de que o valor já não era suficiente para a obra, queriam os tais aditivos e que o mercado estava muito aquecido e as empresas não queriam fazer a obra. Hoje, se for questionar, vão dizer que é por causa da crise, mas parte da grana é de emenda parlamentar, dinheiro carimbado. José Vinagre acompanhou isso no começo e hoje quem o faz é o Orlando Alves e o Elson Reis e eles poderão lhe dar maiores detalhes dos motivos da paralisação e também da parte que cabe para recuperação da estação daí do distrito de Tibiriçá. Não podemos deixar essa estação literalmente vir ao chão.
Curtir · Responder · 17 de setembro às 19:07
Mario Garcia Passei de trem muitas vezes por Tibiriça e quando estive aí...visitei a estação...é uma judiação...neste dia vi passar um tgrem de carga...vagões da Votorantin...saudade...um marco que não pode ser extinto...
Descurtir · Responder · 1 · 17 de setembro às 21:18
Roque Ferreira Caro Edison, acompanhamos todo este processo. No curso de nosso mandato temos sempre cobrado a reforma da Estação, e vamos continuar a fazê-lo.
Descurtir · Responder · 1 · 17 h · Editado
Maria Aparecida Huck Muito bom colocar estas fotos fazendo parte da história de Tibiriça ,para pessoas como eu que não conheceu esta época...Parabéns!..
Descurtir · Responder · 1 · Ontem às 07:07
Edison Cavalieri Roque quem é Marcelo?
Curtir · Responder · Ontem às 16:17
Roque Ferreira respondeu · 1 resposta
Sandra Bressan É meu amigo Edson ,tudo se acabando e nada de respostas, Nogueira e Avaí esta do mesmo jeito, da uma tristeza não poder fazer nada, fica só as boas lembranças do tempo de adolescente
Curtir · Responder · 22 h
Edison Cavalieri Como é triste ver um pais dem memória.
Curtir · Responder · 21 h
Benedito de Siqueira E a estação de Val de Palmas, sera que ainda existe.
Curtir · Responder · 17 h
Edison Cavalieri esta invadida. Esta privatização foi um crime, acabaram com um fabuloso patrimônio historico, cultural e financeiro
Curtir · Responder · 16 h
Ver mais respostas
Roque Ferreira http://www.estacoesferroviarias.com.br/t/tibirica-nob.htm
Tibiriçá-NOB -- Estações Ferroviárias do Estado de São Paulo
ESTACOESFERROVIARIAS.COM.BR
COMENTÁRIOS FACEBOOK SOBRE O MEU LUGAR 1:
Livraria e Edições Folha Seca Venha Henrique Perazzi de Aquino, o lançamento vai ser no dia do meu aniversário, olha que especial!
Curtir · Responder · 1 · 17 de setembro às 14:47
Henrique Perazzi de Aquino Falta só eu saber que dia faz aniversário?
Curtir · Responder · 1 · 17 de setembro às 14:48
Livraria e Edições Folha Seca No dia 17 de outubro! Está no convite do Simas.
Curtir · Responder · 17 de setembro às 14:49
Livraria e Edições Folha Seca Não sei por que estou saindo aqui como se fosse a livraria, não entendo o FB.
Descurtir · Responder · 1 · 17 de setembro às 14:50
Henrique Perazzi de Aquino
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Manoel Carlos Rubira Bela Vista é comigo, Henrique!
Descurtir · Responder · 2 · 17 de setembro às 15:40
Bruno Emmanuel Sanches A idéia é ótima! Conte comigo, Henrique!
Descurtir · Responder · 2 · 17 de setembro às 15:44
Henrique Perazzi de Aquino Vamos sentar e definir tudo. Marcada uma reunião para definir NOMES e BAIRROS para o próximo domingo, 10h30 na Banca do Carioca, lá na Feira do Rolo. Vamos instigar o pessoal por aqui e tudo será sacramentado lá. A primeira ação da Banca Cultural do Rolo que já começa atuante mesmo antes de ter um espaço físico definido. Que acham?
Curtir · Responder · 2 · 17 de setembro às 17:03
Manoel Carlos Rubira Não é melhor que seja espontâneo? Cada um escreve sobre o espaço que mais o toca? Eu tenho memórias de infância e tempos que quero percorrer no mesmo espaço.
Curtir · Responder · 1 · 17 de setembro às 17:07
Wellington Leite Gostei, hein?
Curtir · Responder · 17 de setembro às 17:09
Henrique Perazzi de Aquino Sim, vamos juntando tudo e ver como formatamos o livro lá na Feira. Já formatei algumas e queria expor lá conjuntamente. Já imagino o Luiz Vitor Martinello escrevendo sobre o Jardim América, eu sobre a Beirada da Linha, Centro Velho e Baixada Silvino, vc Manoel Carlos Rubira sobre o Bela Vista, a Tatiana Calmon sobre a vila Falcão, o Lazaro Carneiro Carneiro sobre as cercanias rurais, o Sivaldo Camargo sobre o Redentor, O Oscar Fernandes da Cunha sobre o Geisel, o Duilio Duka sobre a Independência e assim por diante. Vamos viajar juntos, estipular um tamanho e o formato. Vira rapidinho.
Curtir · Responder · 1 · 17 de setembro às 17:13
Manoel Carlos Rubira Primeiro a criação, depois a forma, amigo. É possível pensar apenas em uma visão geral, depois a forma definitiva.
Descurtir · Responder · 1 · 17 de setembro às 17:16
Roque Ferreira Eu passei por muitos bairros da cidade, e em cada um compondo minha história de vida. Todos são meus lugares.
Curtir · Responder · 17 de setembro às 21:45
Manoel Carlos Rubira Você é bom contador e tem ótimas histórias, Roque! Conte pelo menos uma!
Curtir · Responder · 17 de setembro às 22:12
Henrique Perazzi de Aquino
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Henrique Perazzi de Aquino Amanda Rocha escreveria de onde, Bruno Emmanuel Sanches de onde, José Carlos Brandão de onde, Fernanda Villas Bôas de onde, Reginaldo Furtado de onde, Joao Nicodemos Araujo de onde, Almir Ribeiro de onde, Wander Florencio lá do seu pedaço, Ademir Elias de onde, Rosangela Maria Barrenha de onde...
Curtir · Responder · 3 · 17 de setembro às 17:17
Bruno Emmanuel Sanches Sou do jardim rosa branca, gostaria de escrever uma crônica de memórias daqui Emoticon smile
Descurtir · Responder · 1 · 17 de setembro às 17:23
Fernanda Villas Bôas Eu poderia escrever sobre a Vila Aviação Emoticon smile
Descurtir · Responder · 1 · 17 de setembro às 17:24
Wander Florencio Xá comigo Henrique Perazzi de Aquino! Residencial Monte Verde é comigo!
Descurtir · Responder · 1 · 17 de setembro às 17:47 · Editado
Amanda Rocha massa demais e necessária a ideia, to dentro Henrique Emoticon wink
Descurtir · Responder · 1 · 17 de setembro às 18:39
Henrique Perazzi de Aquino
Escreva uma resposta...
COMENTÁRIOS FACEBOOK SOBRE O MEU LUGAR 2:
Rubens Colacino Times da pesada, de campeões! Sucesso, se Deus quiser! Conte conosco, desde já. Eldorado, o nosso; vizinhos S. Luzia, Araruna.
Descurtir · Responder · 1 · 17 de setembro às 18:41
Henrique Perazzi de Aquino A gente começa a citar nomes e sempre acaba esquecendo de muita gente boa de escrevinhação e com muitas histórias, não só do lugar onde moram, mas de outros onde passaram partes de suas vidas. Dá para fazer uma lista de gente para ir se inserindo nesse contexto. Isso tem tudo para dar certo.
Curtir · Responder · 17 de setembro às 19:10
Amanda Rocha só o pq das camélias tem MUITA história, hein...hehehe
Descurtir · Responder · 1 · 17 de setembro às 19:13
COMENTÁRIOS FACEBOOK SOBRE O MEU LUGAR 3:
Jaime Prado É meu amigo Henrique tantas e tantas história, ideias maravilhosas pena que o Poder Público não exerga ou finge de Cego. Jaime Prado - Morhan Nacional na Base de Bauru/SP.
Curtir · Responder · 17 de setembro às 21:45 · Editado
Maria Ignez Minhoto · 13 amigos em comum
A Sem Limites merece um bom registro da sua história. Tomara que essa ideia tome forma.
Descurtir · Responder · 1 · 17 de setembro às 23:24
Rubens Colacino Na música, tragamos o samba e/ou mpb da vela para Bauru. Na estação, novo ponto da cultura e arte de Bauru. Fica a sugestão! Vem ai a inauguração da sede da ABLetras tb!
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