O BRASILEIRO (A) / PERSONAGEM DO ANO – ESCOLHIDOS POR ALGUMAS DAS PUBLICAÇÕES
O primeiro que vi foi o da revista ‘veja” (com minúscula mesmo). Não tive coragem suficiente para folhear a revista. Tirei uma foto da mesma quando me aproximava do caixa de um supermercado e lá, exatamente a exaltação do que tanto malefício causa a um país como o que de melhor temos. Eles, o pessoal da revista, sabe muito bem, que esse da foto, o juiz Sergio Moro, como comando da Operação Lava Jato está a impulsionar algo de um dano irreparável ao país, que é a danificação do Estado de Direito. Os precedentes abertos por esse juiz vão ser danosos ao país, hoje, amanhã e a longuíssimo prazo. Brecar isso não será tarefa fácil, mas um Judiciário não pendendo para nenhum dos lados em questão, isento (existe isso?) e sem favorecer sempre e sempre os Donos do Poder, daí sim teríamos um país mais soberano, altaneiro, pujante e menos injusto. Quando vejo “veja” com uma capa como essa, “Retrospectiva 2015 – Ele salvou o ano”. Quando ‘veja’ afirma isso, podem ter certeza, precisamos exatamente do contrário.
Daí fui espiar outras titulações de melhores. Da revista que leio, Carta Capital, com o título de PERSONAGEM DO ANO – EU SOU A JÉSSICA – Como uma figura de ficção pôde explicitar tão bem o desassossego da senzala”. Poucos sabem quem é essa menina bonita de nome Jéssica. Explico. É uma das protagonistas do filme “Que horas ela volta?”, da cineasta Anna Muylaert, justamente a filha da empregada Val (interpretada pela Regina Casé), uma que morava longe da mãe e quando sua filha vestibulanda chega, permanecendo na mesma casa, menina atraente, descolada, causa uma infinidade de problemas (sic) de relacionamentos. A atriz se chama Camila Márdila, 27 anos e o papel desempenhado por ela no filme, uma forçada quebra de paradigmas é como atravessar o Rubicão, ou seja, o transpor de uma barreira até então ainda intransponível nesse país. Do texto: “O filme faz aflorar o tema que continua sendo, em pleno século XXI, a maior vergonha brasileira: a escravidão. É o fantasma que continua pautando nossas relações sociais, e não apenas o convívio de copa e cozinha, ainda que encoberto pelo manto da afabilidade dengosa e do paternalismo insincero. A malise que o filme causou, no círculos enfatiotados e entre as dondocas injuriadas, autoriza a suspeita de que boa parte da sociedade nnativa ainda sonha em rasgar aquele papel assinado há mais de um século pela Princesa Isabel, se assim fosse possível”. Achei a escolha mais justo que a de Moro. Esse menina rompeu com seu papel mais estruturas arcaicas do que todos os atos de Moro juntos.
Outra escola, a revista internética Diário do Centro do Mundo (www.diariodocentrodomundo.com.br), através do seu criador e mentor, o jornalista Paulo Nogueira escolhe o seu O BRASILEIRO DO ANO. A escolha recai sobre o parlamentar do PSOL, Jean Wylllys. Clique a seguir e leiam o texto todo e dos motivos da escolha:http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-brasileiro-do-an…/. Escolhi um curto trecho e aqui reproduzo: “Combatendo o bom combate - Num ano particularmente duro para os defensores da democracia e dos direitos das minorias, Jean Wyllys foi uma fonte de alento e de esperança. É o chamado exército de um homem só, tal seu vigor ao combater o bom combate, para usar uma expressão consagrada de São Paulo. Wyllys se movimenta em duas grandes frente. A primeira, e mais importante, é a Câmara dos Deputados. A outra são as redes sociais, nas quais é um mestre”. O deputado ao saber da escolha assim se manifestou: “Muito obrigado à equipe do Diário do Centro do Mundo e em especial ao Paulo Nogueira pela homenagem e o reconhecimento ao meu trabalho! Quero salientar, porém, que eu não estou sozinho nessa luta e, por isso, gostaria de dividir esse reconhecimento com toda a minha equipe, com a bancada e sua equipe da liderança, o conselho social do mandato, a militância e os setoriais do PSOL e outros colaboradores (colegas da Frente Parlamentar dos DHs, RAPS, RTP, Fora do Eixo, Pedra No Sapato, Artemis e tantas outras instituições da sociedade civil organizada e novas expressões de movimentos sociais, cujas elaborações e lutas muito me inspiram e cuja colaboração enriquece o nosso trabalho no parlamento). E quero também dedicar a homenagem ao Chico Buarque, que é quem merecia de fato ter recebido!”. Também gostei muito, afinal, Wyllys empreende uma batalha de Brancaleone e também uma quixotesca, não sozinho, mas com poucos, diante de tanta iniquidade e idiotice.
Enfim, depois da bestialidade morista, duas sábias e acertadas escolhas. E para encerrar isso tudo, passo hoje pela manhã na banca da Ilda, lá no original e verdadeiro aeroporto de Bauru e vejo que a revista Piauí se antecipou e lançou sua edição de janeiro de 2016. A revista tem aquela pitada de modernidade, mas com o conservadorismo embutido, disfarçado. Leio mesmo assim e gosto de muitos textos. A capa dessa edição é um primor, nela a arte da russa Nadia Khuzina (www.nadiakhuzina.com), com um belíssimo beijo de boca e língua entre Michael Temer e Eduardo Cuna e esse pregando em suas costas um adesivo do “Fora Dilma”. Ao estilo dos famosos beijos dos antigos líderes russos, esses dois selam um eterno compromisso, não só golpista, mas de acordos eternos. Paixão explícita e evidente. Já começam o ano concorrendo fortemente para a melhor capa de 2016.
A primeira foto do ano expressa bem nas mãos de quem estamos, de fato e por direito: na dos guardadores. Parado no sinal, no veículo à minha frente, inusitado já pela cor, vermelha, quando o que mais se vê são carros nas cores prata ou branca, esse proprietário desse Gol improvisou no adesivo e ali deixou registrado todo o apreço existente por uma categoria tão ultrajada, vilimpediada e não compreendida: a dos guardadores. Com a publicação da foto, o reestabelecimento d'um bocadinho de reconhecimento para quem nos guarda, nos faz deixarmos o veículo pela aí com a chave no contato, portas abertas, vidros arriados, travas desconectadas e sem o freio de mão puxado. Para quem continua querendo muito guardar muita coisa nesse novo ano e não consegue tomar conta nem de si mesmo, eis a necessidade de contar com a colaboração de terceiros, segundos, quartos e até quintos (não dos infernos). Quem guardo, como eu, sabe que sem um bom guardador nada é possível. Aliás, deixo a pergunta: Você guarda como eu guardo? Guarda onde eu guardo? E o faz com quem eu guardo? Mas, guarda. né? Se não guarda mais, que pena, guardar faz parte do negócio.
3 comentários:
Quem é contra o juiz moro é essa bandidagem do pt que faliu a petrobrás e assaltou o bndes. Se você é contra ele, me desculpe, mas você tá junto com a bandidagem.
Quem é a favor desse jean wilis é também os mesmos comunistas que querem implantar a ditadura e acabar com os valores da família, promovendo o casamento homossexual e a pedofilia nas escolas através dessa bobagem de gênereo.
Conclusão: Portanto você no primeiro dia do ano de 2016 deixou muito claro de que lado você está e quais valores morais você defende! Você está do lado dos bandidos que assaltam os cofres públicos na "cara dura" e das pessoas que querem destruir as famílias e implementar mais facilmente a ditadura através da engenharia social. Ou seja, você e as suas idéias representam um perigo para a sociedade e a única coisa de bom nisso tudo é que pelo menos você é sincero.
caro anônimo
Ser contra o juiz Moro e o que está a fazer com a Justiça é ser a favor das liberdade dcemocráticas e não querer por a perder o que duramente foi conquistado, o Estado de Direito. Esse poder excessivo dos juízes é péssimo para o país, ainda mais quando alguns deles possuem um lado bem definido. A Justiça sai sempre perdendo dessa forma. Isso não tem nada a ver com partido políticos e muito menos com o PT. Se vc não consegue enxergar isso, me desculpe, mas és tu quem está com a mente deteriorada. Ao abrir precedentes, o país todo lá na frente vai ser duramente castigado. é sobre isso que escrevo.
Henrique - direto do mafuá
COMENTÁRIOS VIA FACEBOOK 1:
Patricia Karst Caminha Mais um Henriquecimento... Ótima leitura!!!!! Valeu!
Henrique Perazzi de Aquino http://www.cartamaior.com.br/...
Uma justiça para a família Vaccari. Outra para a família Cunha
CARTAMAIOR.COM.BR|POR CARTA MAIOR
Hamilton Suaiden Oi,belo texto;mas só leio o que me agrada,oque me é contrário é falso é ilegitimo.abraço .
Patricia Karst Caminha Amado, independentemente do que te agrada ou não, existem os fatos.
Hamilton Suaiden sim ,existem os fatos.
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