INTERVENÇÕES DO SUPER HERÓI BAURUENSE (92)

GUARDIÃO E OS MANIFESTANTES DE VERDE-AMARELO – MAS, E O FIM DA CORRUPÇÃO?

A situação está clara, límpida como a água do Batalha (argh!), potável como a do rio Bauru (argh!) e em quantidade como a que sai de nossas torneiras em dias de bombas do DAE explodindo ao bel prazer de fatos inexplicáveis, incontáveis e inenarráveis. Essa esbórnia vista na situação da cidade é das mais confusas quando analisada pelo que está a ocorrer com as sucessivas manifestações dos verde-amarelos pelas ruas, não só de Bauru, mas país afora. “Não existe melhor sinalização de vesguice na visão dos que dizem protestar contra a corrupção. Primeiro porque protestam contra a corrupção dos petistas, mas muitos deles já foram punidos, estão presos, pagando pelos seus erros. Querem continuar prendendo e punindo somente petistas, prender também o ex-presidente Lula e eliminar de vez com a possibilidade de governabilidade do legalmente eleito Governo de Dilma. E não estão nem aí para tudo o mais, como se o resto fosse insignificante”, começa a interpretar os fatos nosso prestimoso Guardião, o super-herói bauruense.

“Insuflados por uma mídia, capitaneada pela TV Globo, cada vez mais golpista e referendados por um Judiciário, com atos cada vez mais em confronto com a Constituição, não existe como deixar de enxergar desvios de conduta no que pedem e querem os verde-amarelos da CBF nas ruas. O negócio é simples, claro, límpido, inodoro e resoluto: o negócio deles é com o PT, nada mais. Lhufas para corrupção, mas sendo petista, cana dura. O jogo é bruto e envolve a mente das pessoas, que diante da catarse deixam de pensar corretamente, aderindo à linha de pensamento único vigente. Tudo sem pestanejar e aí de quem se opor, pau neles. Mas e os outros escândalos, o de muita gente envolvida nos protestos? Finge-se não existirem e não se fala mais nisso, pois do contrário para despontar uma agressão barata e gratuita é um pulo”, continua Guardião.

Mas o que estaria então em jogo, caro Guardião?, a pergunta que não quer calar. Ele não se omite de responder: “Simples. O momento não é de nenhuma reflexão e sim, da repetição constante de fatos como se verdadeiros fossem e a assimilação imediata pelas massas. Elas estão numa fase onde compram tudo o que lhes é vendido pela mídia, reforçada pela ação de boa parte do Judiciário. Um se escora no outro, buscam aí a legitimidade, a legalidade não existente vai sendo conquistada no grito, na força das concentrações e dos muitos interesses em jogo. Para fazer valer seus interesses, se preciso for, passa-se por cima do oponente como um rolo compressor, pois agora que tudo já teve início, a ideia é ir até o fim. Mas onde é o fim? Por enquanto, não se sabe ao certo, pois enquanto só esses estiverem nas ruas, a impressão é uma, mas quando a parte quieta dessa cidade, estado e país também se manifestarem, o circo tende a pegar fogo. Mas cá do meu canto, observando essa revolta toda, fico admirado com algo: Tudo poderia estar seguindo caminhos pelos reais fins da corrupção no país, mas como não é esse o instigado desejo, seguem eliminando adversários e ocupando todos os espaços antes democraticamente distribuidos. O Brasil vai piorar e muito desse jeito”.

Esse o jeito Guardião de se posicionar diante de tudo ocorrendo diante dos seus olhos.