PRÊMIO DESATENÇÃO: OS VENCEDORES DE 2016
OS TOMATEIROS VOTAM E DIVULGAM OS VENCEDORES A ideia surgiu assim do nada, como quase tudo o que dá na telha do pessoal no entorno do bloco farsesco, burlesco e algumas vezes carnavalesco, o BAURU SEM TOMATE É MIXTO. Tento explicar. Em Bauru ocorrem premiações variadas e múltiplas, com entrega de troféus, medalhas e salamaleques, a maioria sem forma divulgada de como se processa a eleição, muito menos a apuração. Dizem existir jabás em alguns, porém, fica o dito pelo não dito.
Diante de tanto prêmio foi levantada a ideia de homenagear os que procederam de forma claudicante com essa “sem limites” Bauru, dita também “capital da terra branca”, antes império da cafetina Eny e hoje, na continuidade dos trabalhos, terra de malversações mil com dinheiro público e afins.
Pensou-se em fazer como Henfil fez décadas atrás com o seu “Cemitério dos Mortos Vivos” e até “troféu ABACAXI”, mas por fim, vindo não se sabe de onde, mas logo acatado por todos, despontou o tal “PRÊMIO DESATENÇÃO”.
Mas como fazer a eleição? Pensou-se em tudo quanto é jeito. O único não pensado foi na forma de conchavo, como alguns prêmios ocorrem hoje em dia. Mais ou menos assim, um nome é escolhido e lhe é apresentado o que teria que gastar para receber o prêmio. Se paga é homenageado, não pagando, pula-se para o segundo da fila. Descartamos essa hipótese.
A opção foi fazer uma votação com a passagem de um vazio chapéu na última festa do bloco, no dia seguinte da enchente em Bauru. Tudo ocorreu de forma tão séria, chegando a contar com a presença de Observadores Internacionais (três italianos, uma russa e dois cariocas – êpa, carioca é estrangeiro ou não?). Alguns nomes foram sugeridos para estimular a votação, aguardente foi oferecido a todos e após ingerirem cada um meio litro (pouco mais, pouco menos), deu-se a votação.
Com a música do Kananga do Alemão irradiando pelo quintal do mafuá, foi feita a apuração e hoje, após mais de dez consultores reconhecidamente gabaritados terem referendado o resultado, eis que será divulgado.
São quatro os agraciados com a Desatenção 2016, por tudo o que deixaram de fazer por Bauru no ano que nunca acaba e num texto escrito a 40 mãos, pois todos quiseram dar pitacos, recomendações, avaliações outras e aquele algo mais. Por fim saiu isso:
RODRIGO AGOSTINHO: Foi a irmã Dulce do cerrado. Permitiu que grandes devedores de IPTU, Água, Esgoto não pagassem e não fossem acionados. Também privilegiou os especuladores imobiliários, pois não regulamento o Plano Diretor Participativo, para implantar o EIV/RIV, o que fez com que entre 2009 e 2014 a cidade deixasse de receber em torno de R$ 500 milhões em contrapartida. Foi o prefeito de todos nós nesses últimos oito anos, desses que se o convidarem para vir receber o Prêmio, não só e capaz de vir, como justificar e embasar dos motivos de ter sido agraciado. Ciente dessa possibilidade, os tomateiros lhe tascaram expressiva votação.
REINALDO CAFEO: O maior chacrilongo do cerrado. Na qualidade de resenhista de programa de rádio, se especializou em ser boca de aluguel dos interesses dos patrões da cidade, utilizando para isso uma concessão publica de rádio e também artigos em jornais e revistas locais. Economista que uma hora diz algo, depois desdiz, mas se o questionarem, afirma sem pestanejar: “Eu não te disse”. Não o coloquem frente a frente com movimentos sociais, pois dizem possuir alergia. Por causa de sua voz empoada, ao bom estilo “sabe tudo”, mas nunca tendo acertado os 13 pontos da loteria, quando eleito, mereceu aplausos efusivos por aproximadamente dez ininterruptos minutos.
GASPARINI JUNIOR: O Mumm Rá, o de vida eterna do cerrado. Está aferrado (dizem alguns estar atado a cadeado de boa procedência) a cadeira de presidente da COHAB desde 03/01/2005. Entra governo sai governo e o homem está lá, firme na presidência. Nem o fato de a companhia não levantar mais casas desde o século passado o tira do altar, digo, trono, ops, cadeira presidencial. Segundo fontes seria bancado por integrantes do grupo CIDADE, que lhe dão o aval para continuar ad eternum comandando o órgão que não habita mais ninguém. Por ser pessoa das sombras, vivendo mais nos bastidores, sem aparecer muito (para não dar o que falar), foi muito bem votado e ovacionado quando eleito.
MARKINHO, O EX-DA DIVERSIDADE: O mais novo cerca lourenço do cerrado. Foi eleito desfraldando a bandeira da diversidade e a luta contra as opressões. No exercício do mandato, votou de forma sistemática projetos contra os interesses da maioria dos oprimidos. Como é empresário da noite elaborou Projeto de Lei para proibir a realização de festas na cidade, onde tiver uma mera radiola ligada. Festa só em lugar com CNPJ atualizado em vigor. Patrocinou rodeios, festas variadas, shows e baladas, mas tudo com CNPJ. Por se propor a retirar a alegria das ruas, principalmente da periferia, obteve expressiva votação dos festeiros de plantão.
Orientação aos premiados: Calma. O traje para receber o prêmio é Esporte Tropical do Cerrado. A data para a entrega será na próxima festa do bloco no início de fevereiro (antes dos festejos de Momo e do desfile do bloco no sábado de Carnaval, 25/02). O troféu é algo ainda a esquentar a moringa dos organizadores (nada organizados). Um sugeriu um Corvo ao estilo Ave de Mau Agouro, outro um caminhãozinho com esterco e até algo com um estilizado tomate. Em estudo. Provavelmente amanhã divulgaremos a letra da Marchinha para ao furdunço de 2017, o “A CASA DA ENY AINDA É AQUI” e com ela a continuidade do trabalho de pegação no pé dos que, de uma forma ou de outra, se acham os tais, mas na verdade não passam de uns atravancadores do real e necessário progresso e avanços sociais em Bauru.
OBS.: Texto coletivo, escrito por múltiplas e variadas mãos. Crítica também se faz com picardia, humor e alguma dose de maledicência. Sem esses ingredientes, a vida passa e ninguém faz nada para impedir o baú de maldades despejado sob nossas cabeças a cada novo raiar de dia. Levem sim tudo muito a sério, mas assim como disse certa vez Barão do Itararé numa placa em sua porta, com humor sem violência: “Entre sem bater”. Nos critiquem a vontade, mas sem “bater”, por favor...
ASSINADO: BLOCO BAURU SEM TOMATE É MIXTO
Com a música do Kananga do Alemão irradiando pelo quintal do mafuá, foi feita a apuração e hoje, após mais de dez consultores reconhecidamente gabaritados terem referendado o resultado, eis que será divulgado.
São quatro os agraciados com a Desatenção 2016, por tudo o que deixaram de fazer por Bauru no ano que nunca acaba e num texto escrito a 40 mãos, pois todos quiseram dar pitacos, recomendações, avaliações outras e aquele algo mais. Por fim saiu isso:
RODRIGO AGOSTINHO: Foi a irmã Dulce do cerrado. Permitiu que grandes devedores de IPTU, Água, Esgoto não pagassem e não fossem acionados. Também privilegiou os especuladores imobiliários, pois não regulamento o Plano Diretor Participativo, para implantar o EIV/RIV, o que fez com que entre 2009 e 2014 a cidade deixasse de receber em torno de R$ 500 milhões em contrapartida. Foi o prefeito de todos nós nesses últimos oito anos, desses que se o convidarem para vir receber o Prêmio, não só e capaz de vir, como justificar e embasar dos motivos de ter sido agraciado. Ciente dessa possibilidade, os tomateiros lhe tascaram expressiva votação.
REINALDO CAFEO: O maior chacrilongo do cerrado. Na qualidade de resenhista de programa de rádio, se especializou em ser boca de aluguel dos interesses dos patrões da cidade, utilizando para isso uma concessão publica de rádio e também artigos em jornais e revistas locais. Economista que uma hora diz algo, depois desdiz, mas se o questionarem, afirma sem pestanejar: “Eu não te disse”. Não o coloquem frente a frente com movimentos sociais, pois dizem possuir alergia. Por causa de sua voz empoada, ao bom estilo “sabe tudo”, mas nunca tendo acertado os 13 pontos da loteria, quando eleito, mereceu aplausos efusivos por aproximadamente dez ininterruptos minutos.
GASPARINI JUNIOR: O Mumm Rá, o de vida eterna do cerrado. Está aferrado (dizem alguns estar atado a cadeado de boa procedência) a cadeira de presidente da COHAB desde 03/01/2005. Entra governo sai governo e o homem está lá, firme na presidência. Nem o fato de a companhia não levantar mais casas desde o século passado o tira do altar, digo, trono, ops, cadeira presidencial. Segundo fontes seria bancado por integrantes do grupo CIDADE, que lhe dão o aval para continuar ad eternum comandando o órgão que não habita mais ninguém. Por ser pessoa das sombras, vivendo mais nos bastidores, sem aparecer muito (para não dar o que falar), foi muito bem votado e ovacionado quando eleito.
MARKINHO, O EX-DA DIVERSIDADE: O mais novo cerca lourenço do cerrado. Foi eleito desfraldando a bandeira da diversidade e a luta contra as opressões. No exercício do mandato, votou de forma sistemática projetos contra os interesses da maioria dos oprimidos. Como é empresário da noite elaborou Projeto de Lei para proibir a realização de festas na cidade, onde tiver uma mera radiola ligada. Festa só em lugar com CNPJ atualizado em vigor. Patrocinou rodeios, festas variadas, shows e baladas, mas tudo com CNPJ. Por se propor a retirar a alegria das ruas, principalmente da periferia, obteve expressiva votação dos festeiros de plantão.
Orientação aos premiados: Calma. O traje para receber o prêmio é Esporte Tropical do Cerrado. A data para a entrega será na próxima festa do bloco no início de fevereiro (antes dos festejos de Momo e do desfile do bloco no sábado de Carnaval, 25/02). O troféu é algo ainda a esquentar a moringa dos organizadores (nada organizados). Um sugeriu um Corvo ao estilo Ave de Mau Agouro, outro um caminhãozinho com esterco e até algo com um estilizado tomate. Em estudo. Provavelmente amanhã divulgaremos a letra da Marchinha para ao furdunço de 2017, o “A CASA DA ENY AINDA É AQUI” e com ela a continuidade do trabalho de pegação no pé dos que, de uma forma ou de outra, se acham os tais, mas na verdade não passam de uns atravancadores do real e necessário progresso e avanços sociais em Bauru.
OBS.: Texto coletivo, escrito por múltiplas e variadas mãos. Crítica também se faz com picardia, humor e alguma dose de maledicência. Sem esses ingredientes, a vida passa e ninguém faz nada para impedir o baú de maldades despejado sob nossas cabeças a cada novo raiar de dia. Levem sim tudo muito a sério, mas assim como disse certa vez Barão do Itararé numa placa em sua porta, com humor sem violência: “Entre sem bater”. Nos critiquem a vontade, mas sem “bater”, por favor...
ASSINADO: BLOCO BAURU SEM TOMATE É MIXTO
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