FOTOS
1.) OS IRRECONCILIÁVEIS SE UNEM, MAS COMO?Isso que acontece neste momento em Pederneiras é o algo a mais para explicar dessas discordâncias irreconciliáveis, que com o passar do tempo acabam por se juntar e deixando todos os que lutaram por uma causa mais do que perplexos. Ivana Camarinha foi prefeita de Pederneiras e num mandato dito e visto como bom, trabalho com a vertente popular e combatendo de frente o que representava o tucano, também ex-prefeito, Rubens Cury, médico e desde então atuando nas hostes do staff dos governos tucanos. Mantiveram uma disputa de décadas, cada qual tentando ao seu modo e jeito manter seu jeito de governar e atuar, diferentes como a água e o vinho. O inacreditável acontece na política e não espanta ninguém e aqui está a prova. Nessa eleição estão juntos, ela, Ivana como candidata a prefeita e ele na retaguarda, não como candidato mas na linha de frente da candidatura. Mas como isso é possível? Ouço dizer que tudo não passa de acordos a envolver a religião onde atuam, a maçonaria. Inimigos até então, foram aproximados pela conveniência maçonica e hoje sentam juntos, lado a lado na mesma mesa, algo até pouco tempo impensável. Por essa eu não esperava e quando constato ser possível, pois ocorre de fato, chego na conclusão de que não existe isso de continuar votando em quem é o menos pior, está do lado de lá mas com características populares ou ficar comprando brigas a defender eternos inimigos, pois um dia eles sentam e se acertam e dane-se o resto. Posto a foto de evento para comprovar minha indignação e revolta, aqui manifestada. Não vejo isso como novidade, mas em alguns casos, confesso, ainda estranho. Por essa não esperava, mas como vejo, acontece e pelo visto, serão imbatíveis este ano na vizinha cidade. Fiquei prostrado, sem palavras para externar o que sinto. 2.) O QUE GOSTO DE VER NO TAL DO FUTEBOLO Noroeste fez das tripas coração para voltar e conseguir ter um time para disputar o que resta de campeonato AIII. Não fosse a participação de torcedores, abnegados em produzir campanhas de arrecadação, creio nem conseguiria. Com essas campanhas pagam salários atrasados de funcionários, os que mais necessitam. Não que os jogadores também não precisem, pois ao assistir matério com Fidel, um jogador oriundo do Nordeste, contando sua saga, diz ter passado poucas e boas em tempos de pandemia, tendo que recorrer a trabalhar na construção civil e hoje, voltando aos gramados, faz o possível e o impossível para mostrar futebol, ser visto, reconhecido e seguir carreira. Deve estar ganhando uma merreca, como a maioria dos jogadores da AIII, mas em muitos casos melhor do que o que fizeram parados, sem instrução para fazer outra coisa e quando param, se submetem ao que aparecer. Nem todos são assim, o craque do time, Richarlyson vive momento diferente, jogou em grandes times, tem nome firmado, soube amealhar o que ganhou e leva uma vida ao sdeu modo e jeito, do que jeito que acha melhor, sem se importar com o que falam dele. Melhor que isso é vê-lo como exemplo e ao final dos jogos os jogadores dos outros times o rodeando para fotos. O craque pode não ser um exemplo de virtude, mas é do tipo que gosto, chama minha atenção e sabe não ser arrogante, prepotente e nem esnobe. Me parece ser um sujeito aproximável, destes que a pessoa pode se aproximar e até se espelhar, se for o caso. Quando até o futebol se torna algo distante, algo cheio de pompa, gosto de ações pé no chão, futebol de séries inferiores, pois mostra quem somos de fato, remendos de times, vivos pela abnegação de alguns e sobrevivendo sem se sabe como. Quando alguns como Richarlyson se juntam a isso, não esperando ganhar mais, mas para continuar fazendo o que gosta, incentivar outros e permanecer na vitrine, esse é o futebol que me envolve, daí prefito sempre assistir a um jogo, por exemplo, do Juventus na rua Javari ou do Santacruzense naquele estádio que a bilheteria dá de frente para um botequim, do que entrar nestes estádios todos reformulados e travestidos de pompa, arenas invioláveis e intransponíveis. o que ainda me atrai no futebol é poder presenciar Richarlysons esbanjando categoria e finesse nesses campinhos rastaqueras pelo que resta de interior, entranhas do futebol.
3.) EIS OS MOTIVOS PELOS QUAIS GOSTO MUITO DE LER O URUGUAIO EDUARDO GALEANO...Galeano em todos os seus livros faz exatamente isso. Ele pesca causos, ocorrências do dia a dia, algo da massacrante rotina latina, o percalço, as agruras deste povo sofrido, vilimpediado, esquartejado e traça em poucas palavra um diagnóstico com um sentimento de atordoar. Suas palavras me servem de consolo e também me mantém aceso, vivo e em ponto de bala, pronto para agir. Não existe uma só escrita dele que não me faça permanecer atento, em posição de resistência, combate, pois seus toques são todos nesse sentido, um chute no saco dos conformistas, dos que se entregaram ou estão em vias de. Quem lê Galeano não se deixa levar, não se entrega e mantém a chama mais que acesa. Nestes tempos de reclusão, eu já com 60 nos costados, não estou lendo nada de teorias, pois fiz isso em boa parte de minha vida. Hoje me reservo a crônicas do cotidiano, algo mais leve, mas todos com a pegada social, possuidores de um lado. São leituras mais amenas, não necessitam reflexões de grande monta. Não que gente como Galeano não me propicie isso, mas busco ler algo não tão difícil, interpretação mais demorada, os teóricos disso e daquilo. Nem por causa dessa atual opção me sinto apartado, pois o que estão aqui em cima de minha mesa de leitura são todos da pá virada, como a releitura que fiz de três livros do Galeano por estes dias e o Querô, do Plinio Marcos, uma crônica lida de uma só golfada, sobre as agruras dos marginalizados na beira do cais santista. Esses todos me mantêm vivos e assim prossigo até quando der.
3.) EIS OS MOTIVOS PELOS QUAIS GOSTO MUITO DE LER O URUGUAIO EDUARDO GALEANO...Galeano em todos os seus livros faz exatamente isso. Ele pesca causos, ocorrências do dia a dia, algo da massacrante rotina latina, o percalço, as agruras deste povo sofrido, vilimpediado, esquartejado e traça em poucas palavra um diagnóstico com um sentimento de atordoar. Suas palavras me servem de consolo e também me mantém aceso, vivo e em ponto de bala, pronto para agir. Não existe uma só escrita dele que não me faça permanecer atento, em posição de resistência, combate, pois seus toques são todos nesse sentido, um chute no saco dos conformistas, dos que se entregaram ou estão em vias de. Quem lê Galeano não se deixa levar, não se entrega e mantém a chama mais que acesa. Nestes tempos de reclusão, eu já com 60 nos costados, não estou lendo nada de teorias, pois fiz isso em boa parte de minha vida. Hoje me reservo a crônicas do cotidiano, algo mais leve, mas todos com a pegada social, possuidores de um lado. São leituras mais amenas, não necessitam reflexões de grande monta. Não que gente como Galeano não me propicie isso, mas busco ler algo não tão difícil, interpretação mais demorada, os teóricos disso e daquilo. Nem por causa dessa atual opção me sinto apartado, pois o que estão aqui em cima de minha mesa de leitura são todos da pá virada, como a releitura que fiz de três livros do Galeano por estes dias e o Querô, do Plinio Marcos, uma crônica lida de uma só golfada, sobre as agruras dos marginalizados na beira do cais santista. Esses todos me mantêm vivos e assim prossigo até quando der.
4.) CANSEI, OU SEJA, CONTINUO CANSADO O facebook relembra algo que anos atrás, em outra eleição, deixei demarcando o portão do território livre mafuendo do HPA. O reacdo ali pregado evitou a aproximação de muita coisa indesejável. Queria postar o mesmo aqui noi meu facebook, tendo como princípio, começo de conversa algo bem simples: se tu em algum momento ousou ou ainda defende algo próximo de ideias bolsonaristas, nem se aproxime pois não terá chance nenhuma. Pra começo de conversa, toda e qualquer pessoa professando ideias próximas do Senhor Inominável não tem como ser boa pessoa, quanto mais merecedor de meu voto e consideração. E depois tem tantas outras coisas a serem adicionadas junto dessa primeira avaliação, que destes mais de 400 candidatos a vereador hoje se apresentando em Bauru, a imensa maioria não passa no crivo de ser pessoa de luta, fibra, resistência, desses que posso contar até debaixo d'água. Ah, como esse país, estado e cidade seriam bem melhores sem esse pensamento bolsonarista a vigorar!!!
Eis me texto de 28/09/2016: "Folhetos de candidatos que não tenho nenhuma coragem e disposição para crer, quanto menos votar, esses borbulham, pipocam, chafurdam no meu portão. Daí, fixo nas grades do portão de casa, porta de entrada do Mafuá do HPA, esse recado aos incautos e distribuidores do mau agouro".
Anos atrás, aluno da Unesp, Vitor Camilo, no seu TCC em Design produziu trabalho de pesquisa sobre as grafias que viu em três regiões de Bauru, o Giesel, Centro e Altos, apresentada em fotos de variados lugares e seu trabalho hoje acaba de ser transformado num site, o http://tipografiasemlimites.com.br/, onde expõe o que fez, como essa foto tirada no centro da cidade, reveladora de perfil de parte significativa dos pequenso comerciantes, todos buscando letreiros e identificações simples, porém de bons resultados para o que almejam com seus negócios.
OBS: Hoje me reservo a isto, fotos encontradas em diferentes fontes e lugares, aqui pelos meios internéticos, redes sociais e os pitacos deste mafuento, todos ao seu modo e jeito.
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