TREZE REGISTRADAS PELO MAFUENTO HPA E NA ÚLTIMA ALGUMA OBSERVAÇÃO COMPLEMENTAR
01. Em 27.01.2022 publiquei: "Na descida da Araújo Leite, dentro do Bosque da Comunidade, protegida por um alambrado, estacionada há anos no mesmo lugar, a imponente Locomotiva 404, muito requisitada para fazer parte de projetos de turismo férreo país afora, segue sua sina, hoje mais abandonada que antes. Assim como o Projeto Ferrovia para Todos, contra a vontade de seus membros, hoje encontra-se num triste momento de juntar pó e criar teia de aranha".
02. Em 02.02.2022 publiquei: "Eu moro na região, Vila Cidade Universitária, toda rodeada de prédios, casarões e casas luxuosas, mas a que mais me chama a atenção é exatamente essa, esquina da rua Olímpio de Macedo, construção das antigas, permanecendo ao longo do tempo sem retoques, com as marcas dos anos bem expostas em suas paredes e no muro".
03. Em 07.02.2022 publiquei: "Enquanto o país padece para encontrar alguém batendo um bolão, verdeiro camisa 10, lá na banca do Délio, ponto camisetas na feira dominical da Gustavo, o que mais tem e vende são os tais camisas DEZ".
04. Em 10.02.2022 publiquei: "Curtam bastante a ainda bonita fachada da Loja do Hippie, no cruzamento das ruas Rio Branco com Joaquim da Silva Martha, Altos da Cidade, pois a loja fechou e em breve novo comerciante no local e, consequentemente nova fachada. Aproveitem enquanto durar".
05. Em 14.02.2022 publiquei: "Pode até ter sido por uma causa nobre a retirada dos eucaliptos do campo do Noroeste, pois diziam estavam condenados, com cupim e o time precisando de grana para refazer alambrado e conseguir liberação para disputar partidas em Bauru, mas anteontem, quando presenciei depois de décadas me beneficiando daquela sombra, tudo pelado, foi pra chorar. Foi-se mais um símbolo do meu time do coração".
06. Em 17.02.2022 publiquei: "Lugar saboroso para afogar o ganso (beber, viu gente), deve ser o Bar do Nenê, sede do time de futebol amador, Cruzeiro FC, na rua José Ranieri, na Vila Monlevade, duas quadras da Rodrigues Alves, altura do novo ginásio do SESI. Final de tarde, sombra tomando conta de tudo, mesas debaixo das árvores, rua sem saída e conversas sem começo, meio e fim, enfim, tudo o que precisamos neste momento. Beber na Zona Norte é infinitamente mais prazeroso que na dita Zona Sul. Boteco é vida".
07. Em 18.02.2022 publiquei: "Na placa fixada ainda em 2021 na porta principal da Pinacoteca, a Casa Ponce Paz, a confirmação do fechamento do espaço cultural, sem data para reabertura. Do texto, algo a pedido da administração da Cultura, sobre provável reforma, só que, desde quando fixada, nenhuma outra providência, ou como sugerido, "ajustes", ou seja, nada existe de concreto ocorrendo. O tempo passa, o tempo voa e à espera somente de providências divinas, aquelas caindo do céu".
08. Em 20.02.2022 publiquei: "Causa imensa tristeza passar pela rua Presidente Kennedy, três quadras acima das Nações Unidas e ver o estado de abandono da Sociedade Esportiva Arapongas, antes tão altiva e altaneira, com intensa movimentação, não só entre os praticantes da bocha, mas depois do passamento do seu Amilton Alves Teixeira e os problemas de saúde do Mineiro, causando seu afastamento, juntamente com o do seu Zezinho, o José de Oliveira do bar, tudo foi se perdendo e hoje, resta pouco da antiga alegria e movimentação. Buscar forças para renascer e não se deixar levar, muito menos fechar as portas e se vergar para o gigante do quarteirão, que ameaça a cada dia comprar tudo e ir ocupando todos os espaços restantes. O Arapongas tem história e precisa resistir e se renovar".
09. Em 21.02.2022 publiquei: "Minúscula banca defronte a Paróquia São Benedito, vila Falcão, explícita como se dá a vida de muitos pequenos comerciantes espalhados cidade afora, fazendo de tudo e mais um pouco para amealhar algum no final do dia".
10. Em 23.02.2022 publiquei: "A pandemia não terminou e assim sendo, nem Rui Barbosa, o da praça mais central desta aldeia escapa de ali permanecer no meio da balbúrdia, porém, mascarado".
11. Em 24.02.2022 publiquei: "Casa de noivas na rua Antônio Alves e uma provável e futura cliente aguardando o seu momento e dia".
12. Em 25.02.2022 publiquei: "O Carnaval de rua brasileiro não ocorrerá novamente em 2022, ainda reflexos da pandemia, porém o algo mais rola solto e com efervescência nos bastidores, como numa das mais movimentadas lojas, quadra 1 do Calçadão da Batista, a Encanto Fantasias. A festa acontece em seu interior, quer queiram ou não os contrário".
13. Em 27.02.2022 publiquei: "Tudo lindo, tudo para Zona Sul, cara da atual administração, porém hoje, ao visitar a belezura instalada na Praça Portugal, gostei, mesmo achando-a muito Romero Brito. Isso não é tudo. Tem mais, pois pelo que vejo mundo afora, quando fazem algo assim, o material é duradouro, resistente não só à chuva, mas urina de cães, curiosos e suas fotos, aproximações quase inevitáveis. Na nossa não, pois tem cerca elétrica (será?), com aviso policialesco: "Favor não encostar, material frágil - Sujeito à multa! Ambiente monitorado por câmeras". Perdi a vontade...
O ALGO MAISA danada gerou polêmica. Fopi instalada na hoje indefectível Praça Portugal, com foto pomposa de divuilgação no jornal e no dia seguinte amanhece cercada e com placa indicativa pela não aproximação, com retaliações para quem o fizesse. Sim, até entendo, o cercadinho é até secar (será mesmo?) o cimentado que a sustenta, mas algo foi notado por uma atenta frequentadora do lugar, Cláudia Guaraldo: "Meu filho pediu para ir lá ver de perto e vi a plaquinha, não deixei ele mexer nas letras. Eu já tinha visto um vídeo da instalação e já tinha estranhado o povo carregando com facilidade as letras, qdo vi a placa entendi. Maaaaaassss material frágil para um ambiente externo, numa das praças mais movimentadas da cidade que recebe eventos e TD não poder relar?". Respondi a ela da seguinte forma: "creio eu que o problema que terão pela frente resida exatamente aí, a fragilidade. Mesmo tirando o cercadinho, difere de outros existentes pela aí, pela leveza/fragilidade. Terá que ter ad eternum ação policialesca para impedir aproximações? Daí, como ocorreu com o Baurizinho, acabarão instalando num local seguro (sic) e se possível, coberto e vigiado". Já o professor Geraldo Bergamo foi mais incisivo: "Calma gente, estamos evoluindo. Começou com aquela Torre Eiffel na ITE. Foi pra escultura do sanduíche orgulho da cidade no Vitória Régia. Depois a estátua da Liberdade do véio da Havan, daí pra cápsula espacial orgulho nacional no Aeroporto. Agora chegou a BAURU com limites na Pç Portugal. Tudo muito lógico". Por fim, o jornaleiro Gustavo Magili, reporta texto com foto da edição de ontem do JC, ele questionando: "Achei que estaria assim". Posto abaixo a foto que me enviou, com reprodução matéria do JC:
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