NÓIS NA FITAHoje não vai ter Lado B, mas saindo do forno a gravação do samba rancho do Bloco Bauru Sem Tomate é MiXto para o Carnaval 2022. Gravado na garagem da casa da Tatiana Calmon Karnaval , com a minha presença e gravação e Maurinho Santos, o letrista com a cara e coragem do Bloco e a ilustre presença de Nascimento Adilio . Aguardem só mais um pouco para assistir em primeira mão, o enredo TIRANDO A MÁSCARA, dando mais do que um tapa na reinante hipocrisia destas placas. O Tomate resiste, insiste e persistirá, DEZ anos pegando no pé e rasgando em público a fantasia. Viva o Carnaval!
HOJE NÃO TEM "LADO B", MAS NO LUGAR, VAI COMEÇAR A PEGAÇÃO DE PÉ PRA CIMA DOS NEGACIONISTAS
O bloco farsesco, burlesco e algumas vezes carnavalesco Bauru Sem Tomate é MiXto mostra sua cara e a que veio, apresentando sua marcha rancho para o Carnaval 2022, "TIRANDO AS MÁSCARAS", cria da verve do Maurinho Santos, aqui apresentado por mim, o mafuento HPA e vcantado nas vozes de Tatiana Calmon, Maurtinho Santos e Adílio Nascimento.
A gravação que deveria ocorrer um no máximo uma hora, se estendeu até por voltas 13h, com uma pegada das mais atuais, bem sintonizada com os percalços desta insólita Bauru, acometida do mal do momento, o ódio reinante e propagandeado pelos genocidas e fundamentalistas, todos com ligação umbilical ao bolsonarismo. Na letra o algo mais sobre estes que se dizem os Santos, mas todos o sabem, o são do Pau Oco. Este ano a cantoria vai para todos estes, os que durante o agravamento da pandemia, não só desdisseram como trabalharam contra. Em Bauru muitos destes e daí, a carapuça com certeza vai servir para muita gente. Abaixo e letra da marcha rancho para todos irem decorando, pois se o bloco não vai pras ruas neste momento, abdicando de desfilar na data aprazada para o Carnaval 2020, deverá fazê-lo na mesma data que as escolas de samba desfilarão em SP e RJ, noi feriado de 21 de abril.
Nós reunimos hoje, pra fazer finalizar detalhes do enredo e do samba do bloco Bauru sem tomate é mixto.
Completamos 10 anos de alegria, irreverência e mantendo nossos princípios de fundação.
Um bloco sem cordão de isolamento e sem o rabo preso... Uhuhu.
O bloco farsesco, burlesco e algumas vezes carnavalesco Bauru Sem Tomate é MiXto mostra sua cara e a que veio, apresentando sua marcha rancho para o Carnaval 2022, "TIRANDO AS MÁSCARAS", cria da verve do Maurinho Santos, aqui apresentado por mim, o mafuento HPA e vcantado nas vozes de Tatiana Calmon, Maurtinho Santos e Adílio Nascimento.
A gravação que deveria ocorrer um no máximo uma hora, se estendeu até por voltas 13h, com uma pegada das mais atuais, bem sintonizada com os percalços desta insólita Bauru, acometida do mal do momento, o ódio reinante e propagandeado pelos genocidas e fundamentalistas, todos com ligação umbilical ao bolsonarismo. Na letra o algo mais sobre estes que se dizem os Santos, mas todos o sabem, o são do Pau Oco. Este ano a cantoria vai para todos estes, os que durante o agravamento da pandemia, não só desdisseram como trabalharam contra. Em Bauru muitos destes e daí, a carapuça com certeza vai servir para muita gente. Abaixo e letra da marcha rancho para todos irem decorando, pois se o bloco não vai pras ruas neste momento, abdicando de desfilar na data aprazada para o Carnaval 2020, deverá fazê-lo na mesma data que as escolas de samba desfilarão em SP e RJ, noi feriado de 21 de abril.
Nós reunimos hoje, pra fazer finalizar detalhes do enredo e do samba do bloco Bauru sem tomate é mixto.
Completamos 10 anos de alegria, irreverência e mantendo nossos princípios de fundação.
Um bloco sem cordão de isolamento e sem o rabo preso... Uhuhu.
Eis o link da gravação: https://www.facebook.com/henrique.perazzideaquino/videos/568101474976821
TIRANDO AS MÁSCARAS
ôôôô, sul é alí...
ví daquí, tá tudo bem...
prá zona leste, zona norte
prá zona oeste, o desdém
boa viagem de Latam,
ou de Azul,
com a prefeita zona-sul...
:::::
numa manobra do bolsonarismo
surfou... na onda do negacionismo
no carna-havan...
de gripezinha foi a maioral
e na saúde abraçou o cáos
virou prefake-digital...
a água na promessa-de-campanha
ficou mais rara, e bem mais cara
racionamento mascarado de rodízio
tortura, sofrimento que não pára...
::::::;
tanto fizeram que fechou...
a Estação Ferroviária
tirou espaço da cultura popular,
é o descaso com a história do lugar,
é total!.. é sim!..
a negligência governamental..
enfim!..
qué conferí?.. qué-passá-mál?..
dá rolezinho lá na Praça Portugal!..
qué conferí?.. qué-passá-mál?..
dá rolezinho lá na Praça Portugal!.
(Maurinho Santos)
OUTRA COISA:
SEU GUILHERME AGUARDA PACIENTEMENTE O RECONHECIMENTO POR SERVIÇOS PRESTADOSEu o revejo toda vez que vou ao campo do Noroeste. Fiquei dois anos sem ir ao estádio e estava preocupado com ele, enfim, pelas minhas contas ele já estaria com mais de já passou dos 85 anos. O que teria acontecido com seu Guilherme, o vendedor de amendoim do campo do Noroeste? Não estava em Bauru no dia do primeiro jogo no Alfredão e no segundo, contra a Votuporanguense fui e não o vendo perguntei para seu filho, funcionários dos Correios e alguém pelo qual seu Guilherme possui o maior orgulho, pois conseguiu custear seus estudos vendendo amendoim nos estádios bauruenses. Questiono sobre o “velho” e ele me tranquiliza: “Está tudo bem, saúde em dia, mas pela idade, tem dias que dá para vir e outros não. Hoje preferimos que ele ficasse em casa, mas todo o material que trazemos aqui para vender passa pelo seu crivo. Ele acompanha tudo, desde o processo de torrar o amendoim ao de moer para fazer a paçoca. Ele nos ensinou tudo e hoje acompanha tudo com seu olhar clínico”.
SEU GUILHERME AGUARDA PACIENTEMENTE O RECONHECIMENTO POR SERVIÇOS PRESTADOSEu o revejo toda vez que vou ao campo do Noroeste. Fiquei dois anos sem ir ao estádio e estava preocupado com ele, enfim, pelas minhas contas ele já estaria com mais de já passou dos 85 anos. O que teria acontecido com seu Guilherme, o vendedor de amendoim do campo do Noroeste? Não estava em Bauru no dia do primeiro jogo no Alfredão e no segundo, contra a Votuporanguense fui e não o vendo perguntei para seu filho, funcionários dos Correios e alguém pelo qual seu Guilherme possui o maior orgulho, pois conseguiu custear seus estudos vendendo amendoim nos estádios bauruenses. Questiono sobre o “velho” e ele me tranquiliza: “Está tudo bem, saúde em dia, mas pela idade, tem dias que dá para vir e outros não. Hoje preferimos que ele ficasse em casa, mas todo o material que trazemos aqui para vender passa pelo seu crivo. Ele acompanha tudo, desde o processo de torrar o amendoim ao de moer para fazer a paçoca. Ele nos ensinou tudo e hoje acompanha tudo com seu olhar clínico”.
Em 04/03/2008 publiquei no blog: “Quem frequenta o estádio do Noroeste como eu, conhece seu Guilherme, o vendedor de amendoim, pois ele está lá, no mesmo lugar, todo jogo, de dia ou de noite, com sol ou chuva, há mais de vinte anos. Vem com a família toda, para seu carrinho de amendoim atrás da arquibancada coberta, vendendo o produto já empacotado, no formato de um tubinho, como paçoquinha ou amendoim salgado sem casca. Não tem quem não frequente o campo e não o conheça. Hoje, são oito embalagens por R$ 2,00. Circula por tudo quanto é canto, com sua cestinha, protegida por um plástico. Figura das mais simpáticas, caladão e no alto dos seus 72 anos, um personagem marcante do Alfredo de Castilho”.
Na tarde de ontem, sábado, 12/2, quando o Noroeste voltou a jogar em Bauru, desta feita contra o Comercial de Ribeirão Preto, vencendo por 2 x 1, o vi no intervalo e fui logo puxar conversa. Hoje ele vende seis pacotes, três de paçoca e três salgados em grãos por R$ 10 reais. Comprei e distribuiu para quem comigo estava no campo, o Gilberto Truijo e a professora Silvia Carla Lopes. Ele está mais magro, enfim, o tempo urge e deixa inexoráveis marcas. Ele é desses senhores que fica na dele, reservado, quieto e só fala quando instigado. Diz estar no campo do Noroeste há mais de 35 anos e não pensa em parar. “Tenho orgulho pelo que o Noroeste fez por mim e aos meus. Retribuo vendendo um produto de qualidade, feito com amor e carinho e preço justo, honesto. Sou muito conhecido nos campos de Bauru, aqui no Noroeste e no amador. Conheci gente que veio ao campo só para buscar o amendoim e nem ficou para o jogo, mas sei que a maioria, principalmente os que já me conhecem, levam por que gostam, enfim, vi muito torcedor crescer”.
É verdade, muitos o acompanham no Noroeste desde os cueiros, se transformando numa espécie de marca registrada do estádio, desses a merecer o tombamento, ou seja o reconhecimento da cidade por serviços prestados. Eu me inquieto quando vejo a quantidade de pastores evangélicos indicados par receber Título de Cidadão ou mesmo Moção de Aplauso. Ambas são honrarias distribuídas pelos vereadores a quem se destaca por algo realizado ou mesmo pelo conjunto da obra. Creio que já passamos da hora de começar a valorizar estes tantos que lutam tanto para dar dignidade as suas famílias. Eu sei que outros já o fizeram, mas quero ainda contar bocadinho mais da história do seu Guilherme, um cara possuidor da cara do estádio do Noroeste, pois dificilmente se apresenta pela aé sem máscara protetiva. Vou preparar um currículo contando algo de sua trajetória, pois gente como este seu Guilherme são destes mais do que merecedores de receber honrarias por serviços muito bem prestados para Bauru.
Tenho uma relação de gente como ele, tantos que fazem e acontecem nesta cidade e todos, bravos guerreiros. Queria vê-los todos sendo homenageados na Câmara, pois para mim, o que faz é tão ou até mais importante do que o serviço de muitos empresários e pastores já homenageados. Seu Guilherme e a história do Noroeste já se confundem. Assim sendo, ele destes bauruenses merecedores de ser glorificado e em vida.
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